RELATOS DE QUARTA-FEIRA
Começar o dia tendo que prestar contas a Receita Federal é foda!
Mesmo acostumado com o perrengue é um porre, pois conforme relatei inúmeras vezes, sou freguês de carteirinha do Posto de Ipanema, conhecendo várias funcionárias mais antigas que me atendem muito bem.
Respondendo a gozação de um velho amigo e ex-vizinho, Heleno, pernambucano porreta que levou muitas surras no tênis, sou bamba no trato com a Receita. Enchem burramente meu saco, mas sempre levo a melhor, pois sigo corretamente as regras.
O burrice da Receita é a seleção indiscriminada dos que atingem um limite estipulado com despesas médicas, intimando repetidamente quem já comprovou os mesmos tipos de gastos, inclusive com relação a dependentes. Deve acontecer com um monte de velhotes.
Texto de ontem, redigido e terminado as pressas, pois ainda tinha compromisso com o supermercado, para comprar umas carnes para um churrasquinho da nossa turma do tênis.
A tarde, entre capítulos da série que estou vendo na Netflix, acompanhei parte do depoimento de Pazzuelo na CPI da Covid.
Gostei da postura do general, que ao contrário de todas as previsões não “se borrou”, respondendo tranquilamente a perguntas capciosas do velhaco Cachaço Renan e demais calhordas da oposição.
Pazzuelo foi realmente bem treinado, ou tranquilizado com uma boa dose de rivotril, pois aguentou com galhardia as provocações de um corrupto safado e mal intencionado como o Renan, bem assessorado por Randolfinho Rodrigues, coisinha nervosa e histriônica que caiu de paraquedas no Amapá, se elegendo com “meia dúzia de votos”, e que cisma de cantar de galo garnizé em terreiro alheio.
Esse bostinha do Randolfinho é um dos responsáveis diretos por dar asas ao STF, sendo o campeão da judicialização de processos junto ao Tribunal, transferindo para o judiciário assuntos de competência exclusiva do legislativo.
O calhordinha tem a quem puxar, pois é de Garanhuns, terra do apedeuta ladrão nove dedos Mula. Deve ter sido expulso da cidade, sobrando infelizmente a desgraça para Macapá.
Consta, que num intervalo da tentativa frustrada de assédio, Pazzuelo teve um mal estar repentino, o que não é de estranhar, após aguentar horas e horas de provocações, insultos e mentiras dos pilantras já mencionados.
Espero que hoje continue firme, na mesma toada.
No começo da noite, finalmente, após um estafante dia, o prazeroso encontro com os amigos, Marcelo, Juarez, Miguelito, Paulo Borges, Zé Carlos, David, Peter e Carlos K(passou rápido) degustando whiskys fodidos, que só tomo quando patrocinados por Marcelinho e Zé Carlos; assando um file mignon, entremeando com cervas artesanais IPA e APA, e jogando conversa fora. Ótimos momentos.
Quando se toma bebida de qualidade, mesmo passando do ponto, acordamos inteiros.
Deu até para escrever o texto sem esquentar muito a “moringa”.
José Roberto- 20/05/21
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