sexta-feira, 30 de novembro de 2012

A LISTA


A LISTA

 

Recebi com o coração apertado, a lista dos participantes do memorável encontro, ao qual lamentavelmente não pude comparecer e algumas fotos, publicadas na Gazeta de Piracicaba, gentilmente enviadas pelo velho amigo Volne.

Reconheci uns poucos, pois a maioria não vejo a quarenta e cinco anos.

Lendo os nomes nas legendas, me vem a lembrança rostos que gravei nos bons tempos em que éramos simples alunos, em busca de conhecimento e de um futuro promissor.

Com a dor da saudade batendo no peito, ontem, revirei meus arquivos extremamente desorganizados, conseguindo finalmente achar as fotos que procurava.

Algumas já esmaecidas, amareladas, mostravam jovens sorridentes, recebendo o sonhado “canudo” em sessão solene, realizada no finado e então chique Cine Palácio.

Outras, retratavam o inesquecível baile de gala, realizado nas elegantes dependências do Clube Coronel Barbosa.

O baile foi abrilhantado por “Pocho e sua orquestra”, famosíssimo na ocasião  nos custou uma nota preta, obtida a duras penas através de muitas rifas, bailinhos e generosas doações.

Noutras fotos, em nosso jantar de confraternização realizado no Restaurante Mirante, as margens do rio Piracicaba, defronte ao famoso “Salto”, me vejo aberto em sorrisos, brindando com o Norberto, o Noedir, o Wanderley e com o também saudoso Sadão Mori.

Impossível não ser tocado por uma tremenda nostalgia, por aquela saudade gostosa que dói no peito, num misto de alegria e tristeza , que se mesclam e confundem nossos sentimentos.

De um jeito simples, posso afirmar sem receio de errar, que éramos felizes e sabíamos!

Olhando mais uma vez para as fotos recentes no jornal, encaro senhoras e senhores provectos, também sorridentes, felizes por estarem novamente desfrutando da agradável companhia de antigos colegas.

Observo que embora o tempo seja inclemente, para alguns foi mais generoso. Opinião pessoal e questionável, fácil de ser emitida, principalmente pelo fato de constar das fotos.

Qual seria a opinião desses velhos amigos se me vissem depois de tanto tempo?

Eu até que me considero em bom estado, principalmente a “cuca” que permanece jovem, embora seja impossível conhecer a verdadeira e sincera  opinião de terceiros, que sempre tendem ser generosos.

O importante é que cada um esteja bem consigo próprio, encarando a idade e o tempo com bom humor, aceitando o inevitável.

O fato inquestionável, é que chegamos a quarenta e cinco anos de formados, cada um com sua história, sua vida, suas realizações.

Fomos os pioneiros, a primeira turma da ECA(hoje Unimep), economistas e administradores que partiram de Piracicaba para ganhar o mundo.

Com nossas vitórias e derrotas vamos levando, batendo no peito orgulhosos, pois apesar de tudo ainda estamos vivos!

E bem vivos, a espera de um novo encontro, ao qual, se Deus quiser, prometo comparecer.

 

José Roberto- 29/11/12

 

 

 

 

 

 

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

MULHERES DE PODER


MULHERES DE PODER

 

Fico cismado, tentando entender como uma dona qualquer, sem qualificações, pode amealhar tanto poder.

Tudo é uma questão de ponto de vista, pois essa “respeitável senhora” tinha um poderoso handicap, pertencer as hostes petistas, mesmo que no singelo cargo de auxiliar de serviços gerais.

Alem do mais, era amiga do peito do ex-melhor Presidente, que durante seu reinado, tinha requisitado os préstimos da zelosa Sra. Rosemary para servir como sua secretária particular.

O Batráquio manhoso foi tão bem servido, que preocupado com o bem estar de sua pupila, tratou de inventar um posto a altura da tão prestimosa senhora, criando em São Paulo(capital), um escritório da Presidência da Republica, concedendo-lhe a chefia do “importante cargo”.

Não podemos negar que Lula sabe amparar os amigos fiéis, a exemplo de DiasToffolli, um advogadozinho sem qualquer qualificação, guindado a um dos mais elevados postos da nossa justiça, o STF.

Essa Rosermary estava realmente “por cima da carne seca”, influindo em indicações de agencias reguladoras e estatais, empregando marido e filha em empresas do governo, mandando e desmandando, e como relés mortal, sucumbindo a tentação do vil metal(com rima pobre).

Pelo divulgado, parece que Rosemary se contentava com pouco, uma graninha para uma lipoaspiração, outra para a reforma da cozinha, mais um pouco para um botóx, alem de algumas viagens de recreio para o merecido descanso.

Essa senhora atuava no varejo, deixando o grosso das negociatas para um de seus protegidos, Paulo Vieira, que como diretor da Agência Nacional de Transportes Aquaviários- Antac, navegava em águas turbulentas, saqueando tudo que lhe aparecesse pela frente, tal  como um destemido pirata.

Toda essa camarilha envolvida no último capítulo da novela “Herança Maldita”, recebeu da Policia Federal o oportuno codinome de “Operação Porto Seguro, sendo composta quase que exclusivamente de petistas, provando a tese sobejamente conhecida, que o PT cuida dos seus.

Dizem as más línguas e fofoqueiras, que Dona Mariza odeia essa tal de Rosemary(Rose, para os íntimos), pois a danada era useira e vezeira em acompanhar nosso ex-Guia, em suas viagens pelo mundo a fora.

Segundo levantamentos feitos por uma dessas Ongs “dedo-duro”, Rose acompanhou o Ex em viagens por 24(vinte e quatro) países entre 2004 e 2012, desfrutando alem das mordomias do”aerolula” e hotéis de primeiríssima, de polpudas diárias.

Não é a toa, que a ex-primeira dama se corroia em ciúmes por conta dessa tal de Rosemary, que alem de tudo, gostava de alardear que falava Lula diariamente.

Esse nome repetido em excesso me deixa “encucado”, trazendo a lembrança um filme que marcou época e que os coroas com certeza lembram muito bem: “O bebê de Rosemary”.

Torcemos para que não haja nenhum bebê.

Outra dúvida que me atormenta, é quanto ao título do texto.

Não sei se foi grafado corretamente.

Será que o mais correto seria com “PH”?

 

José Roberto- 29/11/12

 

 

 

terça-feira, 27 de novembro de 2012

A QUESTÃO DOS ROYALTIES


A QUESTÃO DOS ROYALTIES

 

Ontem tivemos aqui no Rio, a passeata contra o projeto aprovado pelo Congresso, alterando as regras de distribuição dos royalties do petróleo, a propalada ‘VETA DILMA”.

Mesmo com o tempo ruim, estima-se que 200 mil atenderam a convocação estóica do governador Cabral, que desde o escândalo Delta/Cavendish e das fotos das farras nababescas em Paris, havia se fechado em copas, recolhendo-se a um retiro forçado.

Esse projeto temerário deu forças ao governador recluso, aproveitando a deixa para demonstrar sua pretensa garra na luta pelos interesses do Rio, quando sabemos, que o dito cujo, gosta mesmo de transitar pelas capitais européias, desfrutando dos luxos, restaurantes, hotéis e mordomias do primeiro mundo.

Como não podia deixar de ser, artistas manjados, políticos de todos os naipes, capitães da industria, do comércio, oportunistas e demais interessados em manter azeitados os oleodutos de grana que irrigam o estado e municípios, cerraram fileiras e desfilaram garbosos pela Avenida Rio Branco, bradando aos sete ventos: “VETA DILMA”.

Como especialista de “porra nenhuma”, também tenho o direito de dar meus “pitacos” nesse assunto delicado e de interesse nacional.

Concordo com os chorões que lutam pela manutenção integral dos contratos já assinados, pois devemos mostrar ao mundo, que ao contrário do que afirmou De Gaulle, estamos nos tornando um país sério, respeitando compromissos firmados.

Quanto as novas descobertas e exploração do pré-sal, entendo que o assunto exige reflexões mais profundas(ou rasas) , pois tratam-se de reservas localizadas entre 100 e 200 km de nossas costas e dar tratamento preferencial a um município ou estado, que por condições geográficas, ficam em linha reta, mais próximos dessas jazidas é uma premissa questionável.

Defendo a tese, que os estados não produtores(a maioria), também tem direito a uma parcela desses royalties, pois essa riqueza encontra-se em nossa plataforma continental, devendo beneficiar  toda a federação, porem de forma justa e eqüitativa, ressaltando o respeito e compromisso aos contratos existentes.

Deixando de lado a gritaria dos estados produtores, principalmente Rio e Espírito Santo, é mais que evidente, que tanto os estados como as cidades costeiras, escolhidas para base do pré-sal, recebem benefícios e investimentos significativos da Petrobras e outras companhias petrolíferas, incrementando o comércio, aumentando significativamente a arrecadação de tributos e principalmente, valorizando os imóveis locais e circunvizinhos.

Posso testemunhar esse fato em Itanhaem, litoral de São Paulo, terra da minha mulher, onde possuímos uma casa de veraneio.

Com a chegada da Petrobras há uns dois anos, o comércio local sofreu uma injeção de ânimo, as pousadas, hotéis e restaurantes vivem lotados, os imóveis valorizaram de forma significativa, enfim, a cidade que dependia dos feriadões e temporada de férias, ganhou novo alento.

É óbvio, que com a chegada repentina de um surto de progresso, surgem os problemas inerentes, tais como aumentos dos alugueis, falta de moradias, piora no trânsito e o mais grave, aumento da criminalidade.

Problemas que poderão ser administrados e minimizados com o acréscimo de arrecadação, desde que esses recursos sejam bem aplicados(o que não é fácil).

Portando, sou a favor do VETA DILMA, com apresentação de um novo projeto , atendendo de forma razoável os anseios de todos os estados da federação, logicamente priorizando as áreas produtoras com um quinhão maior, pois haverá grana suficiente para todos.

 

José Roberto- 27/11/12

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

ELE TAMBÉM NÃO SABIA


ELE TAMBÉM NÃO SABIA.

 

Quero pedir desculpas aos meus minguados leitores por estar falhando repetidamente, deixando de escrever as baboseiras diárias, para alegria de alguns e contrariedade de outras tantos, que discordam de minhas colocações.

Mais uma vez quero me desculpar com os velhos e saudosos colegas de turma, por não ter comparecido ao memorável encontro de quarenta e cinco anos de formados, devido a sérios problemas particulares.

Ao contrário de Lula, eu sabia, mas não compareci, assumindo o ônus e a perda desses momentos inesquecíveis que deixei de compartilhar.

Torço para que o “repeteco” não tarde, pois tempo é um bem muito raro nessa etapa de minha vida.

Voltando ao ex- “melhor Presidente da história deste país”, que pelo jeito sofre de cegueira ou catarata galopante, tendo a cara de pau de afirmar novamente, jurando de pés juntos, que não sabia de nada, arrotando a velha desculpa esfarrapada, “Eu me senti apunhalado pelas costas”.

O Ex, que ao invés de Lula deveria ser chamado de Mula, de tanta punhalada das costas já deveria ter virado peneira, tal o número de corruptos e ladrões de carteirinha, que indicou e aprovou para importantes cargos na administração pública federal.

Depois dos Mensaleiros, surge esse novo escândalo, também de grosso calibre, envolvendo uma sua protegida, Rosemary Noronha, que  junto com o trio dos Vieiras, encastelados nas agências reguladoras, faturavam alto, quebrando galhos e prestando favores a empresários com problemas.

O esquema corria a mil maravilhas, até que um corrupto arrependido(ou insatisfeito com sua parte no butim) deu com a língua nos dentes, dedurando essa fábrica de grana fácil.

Dona Dilma, rápida no gatilho, tratou de escorraçar com a urgência requerida, essa nova quadrilha, sentindo na carne o peso de manter nos quadros do governo, a herança maldita da gestão anterior.

Já foram tantos chutados para fora por conta de “maus feitos”, que a Chefona deve estar até com a mão cansada de tanto assinar atos despachando a canalhada. 

Ficamos abismados com a competência do Ex-torneiro, de convocar para auxiliares diretos, na melhor das boas intenções, uma gangue com tamanha competência e sede de assaltar os cofres públicos.

Mesmo percebendo um movimento anormal entre as salas de seus subordinados, de portadores de malas pretas, pacotes, meias estufadas e cuecas recheadas , jamais chegou a suspeitar de seus fiéis auxiliares, pois representavam o que havia de melhor em seu partido.

Estamos a duras penas, tomando ciência do jeito petista de cuidar da máquina pública, que tanto dano tem causado ao nosso país.

Pelo jeito da coisa, Dona Dilma ainda vai ter muito trabalho na tentativa de despoluir o mar de lama, instalado nos ministérios, agências e arredores.

A cada novo escândalo, o Ex continuará afirmando que não sabia de nada, que foi traído, apunhalado, por obra e graça de um bando de aloprados, que Ele, “por descuido”,  alojou em seu staff.

E eu, continuarei acreditando(eh, eh, eh)!!!

 

José Roberto- 26/11/12

 

 

terça-feira, 13 de novembro de 2012

ENCONTRO DESMARCADO


ENCONTRO DESMARCADO

 

Sabia da data com antecedência, fiz planos, mas as contingências inesperadas da vida alteraram meus caminhos.

Ao invés de Piracicaba, no próximo dia 17/11 estarei no interior de Mato Grosso, tratando de assuntos pessoais inadiáveis e de máxima urgência.

Estarei perdendo uma oportunidade única, de rever velhos amigos e companheiros, remanescentes da nossa turma pioneira de 1967.

Já se foram quarenta e cinco anos, numa demonstração que o tempo correu ligeiro, passando por nós feito um ciclone, deixando em todos suas marcas indeléveis, algumas rugas, cabelos grisalhos e até mesmo dores generalizadas.

A curiosidade é grande.

Rever colegas cujos rostos em nossa memória permanecem jovens, meninas bonitas, para as quais destinava um olhar enviesado, sem no entanto, receber qualquer contrapartida.

Como estarão todos depois de tanto tempo?

E os ausentes por força maior, subtraídos de nosso convívio pelos desígnios de Deus e que tanta falta nos fazem?

Saudades doídas do Wanderlei Braidotti, do Noedir Turrer e em especial do grande amigo e companheiro Norberto Caproni, meu irmão de fé, de tantas e boas lembranças.

Apenas o fato de escrever esses nomes, me faz sentir um aperto no coração, espanando a poeira e trazendo a memória momentos inesquecíveis que passamos juntos.

Impossível não recordar que foi o Norberto que me levou optar por Economia, argumentando ser a carreira do futuro, num Brasil que crescia a passos largos, necessitando urgente de cabeças arejadas para enfrentar novos desafios.

Os vaticínios do amigo foram corretos, pois formados, não tivemos dificuldades em conseguir bons empregos e tocar a vinda pelo mundo a fora.

Eis que surge a oportunidade de rever os cúmplices da primeira turma, os que acreditaram na empreitada pioneira da antiga ECA, (hoje UNIMEP), apostando suas fichas em busca de um futuro mais promissor.

O tempo provou que a escolha foi acertada.

A absoluta maioria dos que aceitaram o desafio de encarar essas novas profissões, economistas ou administradores souberam ocupar seus espaços, respondendo com brio e eficácia, as atribuições que lhes foram destinadas.

Somos todos vencedores, não importando o tamanho e importância das batalhas que enfrentamos.

O importante é ter a certeza que cumprimos nosso papel, dentro do script programado pelo destino.

Pena que não estarei junto com a turma, no dia dezessete!

Ficarei na curiosidade, lamentando essa perda, que espero seja compensada num futuro próximo, pois não temos tempo para desperdiçar.

É difícil acreditar, mas não é mesmo que já se passaram quarenta e cinco anos?

 

José Roberto- 13/11/12

 

 

 

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

OS BRAÇOS CURTOS E LENTOS DA JUSTIÇA


OS BRAÇOS CURTOS E LENTOS DA JUSTIÇA

 

O renascimento da credibilidade do STF periga desandar, pois as notícias que temos lido e ouvido não são nada alvissareiras.

Esse desencanto no faz lembrar do passado recente, em que os políticos faziam o diabo para manter o “foro privilegiado”, pois tinham certeza da impunidade de seus crimes.

Os processos que dormitavam no STF contra crimes de colarinho branco, raramente eram julgados, relegados as calendas, acabavam por prescrever e perder sua validade.

Quem se lembra do nome de ao menos dois políticos cassados por corrupção, por nossa Suprema Corte nos últimos dez anos?

Tarefa inglória. Forçamos a memória, esquentamos a “cuca” e nada.

A quadrilha de mensaleiros comandada por José Dirceu, Genoino e Delúbio, mesmo após denunciada, tinha esse mesmo sentimento, de que tudo acabaria em nada.

Não contavam com a tenacidade e a fibra do Ministro Joaquim Barbosa, que sacudiu a poeira, induzindo os demais membros do egrégio tribunal a se empenhar nessa cruzada moralizadora.

 Bem, nem todos, pois dois em especial, Rolando Lero Lewandowiski e o inexpressivo Toffoli, deram mostras de não ter entendido o anseio popular, dando a impressão de seguir orientações partidárias, ao invés de se preocupar em punir exemplarmente corruptos contumazes.

Intencionalmente ou não, esses dois ministros foram os melhores advogados de defesa desses famigerados réus, contribuindo para amenização de suas condenações e conseqüentes penas.

Mesmo com esses percalços estávamos nos sentindo aliviados, pois “pela primeira vez na história desse país”, peixes graúdos, corruptos de alto coturno, iriam finalmente pagar, ao menos parcialmente por seus crimes, pois os danos que causaram ao país são irreparáveis.

Porem, eis que surge a surpresa desagradável, prevalecendo o velho e surrado ditado: “alegria de pobre dura pouco”, pois pelos frigir dos ovos, esses sátrapas, somente terão que cumprir suas penas lá pelos idos de 2013/2014, após a publicação da sentença transitar em julgado e se esgotarem os recursos protelatórios.

Rezamos para que o STF seja ágil, publicando de imediato a sentença após essa lenta e sofrida dosimetria das penas, pois houve casos, em que a publicação levou mais de seis meses.

Não sou especialista em leis, mas não dá para entender, como uma decisão de um tribunal superior de ultima instância, o mais importante, poderá ser contestada por advogados que apenas visam ganhar tempo, protelando a prisão de seus clientes.

É mais uma grave distorção do nosso sistema legal, que deverá ser superada e corrigida, prevalecendo a lógica, ou seja, cadeia imediata para esses corruptos nojentos.

É o mínimo que ensejamos, nós, brasileiros, pagadores de impostos!

José Roberto- 01/11/12