quarta-feira, 23 de novembro de 2016

OS BEM AVENTURADOS

OS BEM AVENTURADOS

A Veja dessa semana traz um excelente artigo de J.R.Guzzo, abordando a imensa aberração no tratamento dos juizes e procuradores, por seus confrades encarregados de julgá-los.
Mesmo pegos em flagrante, juizes e desembargadores que vendem sentenças e cometem outros crimes, quando muito, ao final da apuração e constatado os delitos, são aposentados com direito integral aos proventos.
No texto, Guzzo menciona dois fatos reais, o primeiro de uma juíza da Bahia, que vendeu sentenças a um traficante colombiano, ficando seu crime provado com cópias de depósitos bancários e outras evidências.
Depois de quase dez anos, o Conselho Nacional de Justiça-CNJ, órgão encarregado de zelar pela lisura e eficácia do judiciário, finalmente “condenou” a juiza baiana.
A criminosa foi aposentada contra sua vontade, sendo obrigada a ‘receber até sua passagem para o inferno, salários integrais inclusive os penduricalhos’.
O outro caso citado, refere-se a juíza do Pará, que manteve encarcerada numa cela repleta de criminosos, uma adolescente de 15 anos, que durante sua curta estada nesse antro, foi agredida e abusada de todas as formas e maneiras.
Essa juíza negou a transferência da adolescente para outra prisão, sendo afastada do caso quando o assunto veio a público.
Punida “severamente com a aposentadoria compulsória”, não se conformou em ficar recebendo sem fazer nada, nem mesmo outra de suas cagadas, recorrendo ao CNJ, que resolveu a questão “suspendendo-a por dois anos, obviamente com a garantia dos proventos integrais e vantagens”.
Depois desses descanso sabático, a juiza poderá vestir novamente sua toga.
Essas aberrações são típicas de um país de merda como o nosso, impensáveis de ocorrer em qualquer outro civilizado, onde todos são iguais perante a lei e a justiça.
Justamente quem deveria dar o exemplo, punindo severamente juizes, desembargadores e ministros que apresentassem desvios de conduta, premia esses canalhas com aposentadoria precoce e todas suas regalias.
O corporativismo do judiciário é espantoso, a ponto de seus membros se julgarem “especiais”, os bem aventurados, que podem tudo e fazem tudo, pois mesmo errando feio, quando muito são condenados a gozar férias perpétuas.
Com esses atos nefastos que ofendem a população lúcida de nosso sofrido país, o CNJ não justifica sua razão de ser, tornando-se inócuo e faccioso.
Diante desses fatos e de todos os outros semelhantes a esse acinte, sou forçado a concordar com o Cachaço corrupto Renan Calheiros, que pretende votar com urgência, um projeto de lei impondo limites ao judiciário.
Mesmo que por razões tortas, Renan está metendo o dedo na ferida desses intocáveis.
Esses senhores têm que entender, que são iguaizinhos a todos os demais brasileiros, devendo receber o mesmo tratamento quando pisarem na bola.
A partir dessa impreterível correção de rumo, é que o pais poderá começar a pensar num futuro melhor para seus cidadãos.

José Roberto- 23/11/16


terça-feira, 22 de novembro de 2016

TEMER, O CAGÃO

TEMER, O CAGÃO

Faço uma força danada para gostar desse nosso Presidente tampão, mas não é fácil.
Desde os tempos em que era estepe de Dona Dilma,  Temer agia de forma estranha, sempre em cima do muro, ficando ainda mais ridículo com aquela carta dizendo que não servia para nada, que era apenas um “vaso decorativo” no  trágico governo que caminhava para o fim.
Com o apoio da grande maioria dos brasileiros, cansados de tanta corrupção e roubalheira, conseguiu dar uma rasteira na Presidanta, assentando a bunda magra no Palácio do Planalto.
Acertou nas escolhas dos ministros para a área econômica, mas errou feio nas demais pastas, persistindo na mesmice anterior, indicando figuras manjadas com passado e presente pouco recomendável.
Nomeou para os cargos mais chegados, políticos com passado nebuloso, alguns com extensa folha corrida e processos pendentes no STJ, dentre eles seu braço direito, o gaúcho de fala macia Eliseu Padilha, que deixou um ranço fétido quando ocupou o Ministério dos Transportes no governo FHC. Liso como quiabo, conseguiu escapar ileso e sepultar seus indiciamentos.
Outra escolha infeliz foi Romero Jucá, corrupto que sempre esteve por cima da carne seca, participou de todos os governos pós militares, com uma dezena de processos nas costas sempre foi levando, até ser bombardeado pelas denuncias do Lava-Jato e ser gravado pelo delator e amigo Sérgio Machado. Durou pouco como ministro, mas continua influente para caralho.
Completando o trio de maus elementos que habitam a sala e cozinha do Presidente Temer, o bonachão corrupto Geddel Vieira Lima, foi uma escolha do mesmo naipe dos citados anteriormente, mantendo a homogeneidade do grupo.
Esse Geddel já tentou de tudo para ser governador da Bahia sem nunca ter tido a menor chance, com uma passagem memorável no inesquecível escândalo dos “Anões do Orçamento”, no inicio dos anos 90. Deu a volta por cima, conseguindo se eleger deputado federal inúmeras vezes.
Baiano arretado e safado, que sempre gostou de levar vantagem, deu azar ao topar com um carioca honesto, que expôs mais uma de suas trambicagens.
Temer, ao invés de escafeder de imediato com esse emplastro, preferiu maneirar e manter tudo na mesma pisando na bola, pois uma vez que se mexa na merda, impossível impedir que o fedor se espalhe.
Temer demonstra a fraqueza e timidez típica dos inseguros, sintomas  de que ainda não assimilou a importância do cargo a que foi guindado, por força das circunstâncias.
Detestei sua fala no Roda Viva, quando disse que a prisão do corrupto chefe, Mula, o grande larápio semi-analfabeto de nove dedos, poderia gerar insegurança social, demonstrando cagaço e falta de atitude positiva, dando a entender, que o melhor seria continuar prendendo os subordinados, enquanto o chefão permaneceria inatingível.
Realmente Temer não tem carisma, mas ao menos deveria ter coragem.
Fico pensando como uma pessoa tão insípida, conseguiu se eleger deputado federal por São Paulo diversas vezes?
Alem de medroso deve ter uma boa estrela para chegar onde chegou, ainda por cima acompanhado de uma bela e jovem primeira dama.
Temer precisa se libertar de seus medos, das más companhias e fazer o país andar.

José Roberto- 22/11/16



segunda-feira, 21 de novembro de 2016

PRIVADA POLONESA


PRIVADA POLONESA

Com todo o respeito, da Polônia conhecia duas coisas: a Vyborowa, uma ótima vodka e o famoso “Corredor Polonês”, castigo físico medieval, onde o sujeito tinha que passar correndo entre duas fileiras de marmanjos, armados com paus e assemelhados, levando trancos, porradas e catiripapos.
Não sabia que a Polônia tinha muito mais, e peço desculpas pela minha ignorância.
Embora saiba que “a inveja é uma merda”, fiquei mordido ao ver a magnífica  foto da privada de “alto luxo”, da ex-primeira dama do estado do Rio de Janeiro.
Desconhecia a capacidade tecnológica do país, que alem de Papa e vodka, produz um artefato de tamanha complexidade.
Invejo portanto o fino gosta da Sra. Adriana Ancelmo, que pelo jeito, cuida com extremo cuidado de sua “derrière”.
Ahhhh se eu tivesse uma privada dessas em minha casa!!!!
Ao invés das três cagadas diárias daria no mínimo umas seis!
Passo várias horas sentado no trono, lendo e fazendo força, terminando minha obra com as pernas dormentes, suado no verão e gelado no inverno.
Com uma apetrecho desses, onde se pode regular a temperatura do assento(que deve ser extra-macio), cagar torna-se um prazer ainda maior.
Talvez, o miraculoso artefato tenha até comando de voz, onde o cagão poderá ordenar o funcionamento da duchinha e da mãozinha mecânica que enxuga suavemente o fiofó enrrugado.
Ahhhm, que inveja!!!
Vou juntar uma grana para ver se consigo importar um exemplar.
Muita gente deve ter ficado com inveja dos ternos do senhor Cabral, da grife Ermenegildo Zegna, feitos sob medida e com etiquetas em nome do safado.
Eu não, pois alem de não ligar para essas frescuras de roupas de grife, tenho uma camisa dessa marca, que ganhei de um amigo que não era empreiteiro, há mais de dez anos.
A camisa ainda está novinha, pois coisa boa realmente dura muito mais.
Durante minha vida, consegui realizar alguns sonhos, poucos a bem da verdade, mais nunca deixei de perseguí-los.
Gostaria, antes da minha passagem a contra-gosto para o alem, de ter o imensurável prazer de assentar minha bunda numa dessas privadas polonesas.
Aos que se compadecerem de minha confissão explicita, informo que aceito doações, desde que do caixa 1.

José Roberto-  21/11/16








sexta-feira, 18 de novembro de 2016

SURPRESAS DE UMA SEXTA-FEIRA

SURPRESAS DE UMA SEXTA-FEIRA     

Já estava meio acordado, naquela “madorna” preguiçosa por volta das quatro da matina, quando despertei de vez com um gemido longo do meu fiel escudeiro, que como sempre dormia no chão, no meu lado da cama.
Estendi o braço e o acariciei de leve, pois o velhote devia estar tendo um pesadelo, provavelmente com medo do cão australiano da cobertura que vive em seu encalço, doidão para abocanhá-lo, o que me obriga a cuidados especiais evitando que cruzem nos elevadores ou no corredor.
Depois de sossegá-lo com alguns afagos tentei dormir mais um pouco, tarefa impossível, pois Vick roncava desbragadamente.
Não restando alternativa, levantei e fui ao banheiro ocupando de imediato meu lugar no trono, como faço todos os dias, onde passo um bom tempo lendo e fazendo uma forcinha, tentando dar a primeira cagada do dia.
As vezes tenho sucesso, outras vezes não, hoje fiquei num meio termo, talvez porque o livro que estou quase terminando não tenha me entusiasmado.
Trata-se de um livro escrito por mulher e tenho que reconhecer, com raras exceções, que em leitura sou meio machista, noto a sutileza e a diferença de estilos entre o homem e a mulher. Admiro apenas uma meia dúzia se escritoras, se tanto.
Não me entendam mal, pois sou um velho espada empedernido e adoro as mulheres, porem sinto que são um pouco mais delicadas quando escrevem, e gosto e gosto, não se discute.
Depois de quase uma hora no trono, com as pernas dormentes fiz a barba e tomei o banho matinal, que leva para o ralo toda a murrinha noturna restaurando meu vigor e dando forças para enfrentar um novo dia.
Curioso e apreensivo, antes mesmo do café, por volta das 6,00 horas liguei a TV na Globo News, para ver se mais algum ex-governador do Rio havia sido preso, pois estamos em plena “safra” de apreensão desses corruptos.
Tinha alguma esperança que talvez a Benedita da Silva, governadora tampão do mandato de Garotinho, ou até mesmo o bebê chorão Moreira Franco, outro que arrasou o estado estivessem sendo convocados a alguns pernoites na Policia Federal.
Todavia me lembrei que Benedita é atualmente deputada federal e Moreira ministro de Temer, portando ambos tem direito ao escroto fórum privilegiado, ou seja, por enquanto estão livres leves e soltos. Por esses vamos ter que esperar mais um pouco.
Lembrei também do Pezão, mas como governador em exercício, para ser julgado necessita de autorização da Assembléia Legislativa, como ocorre com o corrupto governador mineiro cara de fuinha Fernando Pimentel, que apesar de diversas solicitações do Procurador Geral, continua fintando a justiça.
Quando é que os deputados estaduais mineiros vão ter vergonha na cara e escorraçar esse petista safado?
Dando mais tratos a bola, lembrei também do prefeitinho piadista Eduardinho Paes, que está em final de mandato.
Esse deve estar bem enrolado, pois era unha e carne com o corrupto Cabral.
Acredito que o ano novo trará surpresas desagradáveis para esse almofadinha.
Merece destaque o retumbante sucesso da prisão de Cabral em todos os setores, pobres, ricos e maltrapilhos, todos festejaram a prisão dessa calhorda corrupto,
Até sua chegada em Bangu foi comemorada com rojões e foguetes, com a população vestida a caráter, com o lenço festivo amarrado na cabeça.
Garotinho chegou um pouco mais tarde, esbravejando, querendo ser transferido a um hospital particular, mas o juiz não engoliu sua farsa.
Terá a chance de cumprir sua promessa, pois havia dito que “levaria uma caixa de bombons Garoto, ao Cabral, quando o visitasse na prisão”.
A Sexta-feira não terminou e pode ser que ainda haja tempo para alguma novidade.

José Roberto- 18/11/16




quinta-feira, 17 de novembro de 2016

GAROTINHO E CABRAL- ENFIM JUNTOS

GAROTINHO E CABRAL-ENFIM JUNTOS

O feriadão de 15 de Novembro não foi bom para ex-governadores do Rio de Janeiro.
Ontem, para a alegria de muitos, encaçaparam o corrupto baby face Garotinho, escroto de Campos que conseguiu instalar sua gangue no Rio, trazendo a tiracolo a insípida Rosinha, mulher e sócia do marginal em suas estrepulias.
Garotinho, menino sapeca, foi preso com base nas denúncias da “Operação Chequinho”, onde o safadinho negociou milhares de votos em troca de uma ajudazinha mensal de 200 pratas(dinheiro público), tentando garantir a eleição de um pau mandado para a Prefeitura de Campos, onde pretendia continuar mandando, pois Rosinha era a prefeitinha de faz de conta, enquanto o maridinho dava as cartas.
Alem de seu funesto plano ter ido por água abaixo, pois seu candidato nem foi para o segundo turno, Garotinho deixou muitas evidências de seu crime. Como a Policia Federal já estava de olho em suas maracutaias, essa distribuição de verba pública foi a gota d’água que ensejou sua prisão.
Para não ir direto ao xilindró, o Garotinho levado simulou uma ameaça de infarto, dormindo no hospital, protelando seu encarceramento nas celas frias da Policia Federal.
Garotinho era desafeto do corrupto festeiro Cabral e são atribuídas a ele, a divulgação de vídeos e fotos da troupe cabralina nos afamados hotéis e restaurantes de Paris.
Por pouco não se encontraram nas “suites” da Polícia Federal.
Se ontem foi dia do Garotinho acordar de madrugada, hoje foi dia do senhor Cabral, que provavelmente curtia uma ressaca, sentindo que a situação estava “fedendo” e que o buraco era mais embaixo.
Demorou, mas minha praga surtiu efeito.
Cabral foi engaiolado com dois mandados, um expedido por um juiz carioca,  que comanda a operação Calicut, levantando os maus feitos do ex-governador em parceira com a Delta e o ex-amigo Cavendish.
O outro mandado de prisão foi expedido pelo justiceiro de Curitiba, por conta da Operação Lava-Jato, com base nas delações do pessoal da Andrade Gutierrez, com relatos que emissários do ex-governador e seus comparsas, recebiam malas de dinheiro em praças e avenidas do Rio de Janeiro.
O sorridente, festeiro e corrupto Cabral, exigia nada menos que 5% de comissão em todas as obras tocadas em âmbito estadual.
O safadão e sua quadrilha roubaram milhões, não é a toa que todos eles possuem mansões cinematográficas nas praias de Mangaratiba e Angra dos Reis.
Esse Cabral é um danado. Roubava com gosto e desfrutava descaradamente de seu butim.
Cabral e Garotinho poderão agora acertar os ponteiros, pois tempo não lhes faltará nas celas da PF.
Talvez Garotinho consiga até converter Cabral para sua igreja, pois está na moda que todo grande corrupto se intitule como evangélico carola.
Garotinho foi um safado, um corrupto bonachão, mas perto de Cabral foi um  aprendiz.
Cabral, como seu grande amigo Mula, roubou e roubou muito.
Terá muito que confessar aos dois juizes que estão em seu encalço.
Aproveitando a deixa, quando chegará a vez do Batráquio apedeuta?
Temer anda dizendo que não seria oportuno prender esse molusco safado que arruinou o país.
Será que ele também está com medo?

José Roberto- 17/11/16



quarta-feira, 16 de novembro de 2016

CHUPINS DO DINHEIRO PÚBLICO

CHUPINS DO DINHEIRO PÚBLICO

O chupim é um pássaro preto-azulado pouco maior que um pardal, preguiçoso e malandro bota seus ovos no ninho do tico-tico, que apesar de maiores são bem semelhantes, brancos salpicados de pintas marrons.
Os filhotes são maiores e mais esfomeados e o casal tico-tico “premiado”,  se desdobra para alimentar essa super família.
Por ser oportunista e preguiçoso, chupim é o apelido que a cultura popular estendeu para o tipo de pessoa que se enquadra nas malandragens “cupinianas”.
Inegavelmente o político é o chupim-mor de nosso corrupto país, mas existem outras classes, que na surdina, metem a mão no dinheiro público sem pudor, travestindo seus atos e procedimentos de um arcabouço legal fajuto, inventado e validado pelos próprios beneficiários dessa gatunagem sub-reptícia.
É o caso do pessoal do judiciário, juizes, desembargadores, procuradores, promotores, inclusive os encostados dos tribunais de contas, que legislam em causa própria, turbinando seus salários que ultrapassam com folga os tetos legais estabelecidos pela Constituição.
Esses espertalhões de toga, vêm mamando há muito tempo, sempre achando uma maneira de contornar o teto constitucional através de artifícios imorais, com trocas de liminares e acórdãos, se auto-favorecendo, criando e inventando penduricalhos, que segundo os próprios não são aditivos salariais, mas complementos indispensáveis ao exercício da função.
Dessa forma, esses senhores que deveriam dar exemplo, seguir e cumprir as leis com rigor, chafurdam nessas mamatas, pouco ligando se o país está numa crise danada.
Não satisfeitos em se lixar para o teto legal, de tempos em tempos, como a mamata é boa e segura, se auto concedem retroativos, que matariam de vergonha qualquer juiz de um país civilizado.
Resolvem de sopetão, cobrar retroativos referente a horas extras “trabalhadas”, chegando em alguns casos como São Paulo, a retroagir até 1994. Milhões, parcelados e distribuídos a quase todos para não haver chiadeira, encorpando o contra-cheque mensal sem o mínimo pudor.
Outra jogada esperta,  é cobrar retroativos do auxílio-moradia, regredindo em alguns casos até 2004 como Mato Grosso), ou Goiás 2008, ou ainda Paraná e Rio Grande do Sul a 2009.
O pessoal de Brasília, alem das horas extras e auxílio moradia, conseguiram um adicional por “Exercício Cumulativo de Jurísdição”, seja lá o que venha a ser isso, a não ser mais uma forma de sangrar os cofres da viúva.
É uma farra generalizada entre esses bem aventurados, enquanto o povo e os contribuintes arcam com as desventuras.
Muito dessas mordomias e penduricalhos se estendem aos funcionários dos tribunais, que em menor escala, sugam o que podem, contando com a cumplicidade de seus chefes e mentores.
Mesmo com o país e os estados em frangalhos, essa classe privilegiada de servidores públicos  segue nadando de braçadas a favor da correnteza.
Não querendo ser injusto, é importante frisar que esses disparates também ocorrem no seio da Policia Militar, com coronéis reformados faturando fortunas, nas Universidades públicas, com reitores e catedráticos se lixando para os limites legais de remuneração.
Passando um pente fino, difícil achar uma instituição pública onde não exista essa classe de privilegiados.
Com a necessidade do país adotar duras medidas para conter os gastos e sair do atoleiro, em paralelo ao sacrifício que será exigido de todos, seria imprescindível  e moralizador, cortar de forma definitiva essa sangria desatada, obrigando a todos indistintamente, a respeitar o teto constitucional de salários, eliminando de vez todo e qualquer penduricalho.
Esses chupins do dinheiro público têm que ser contidos, para que aprendam a chocar seus próprios ovos.

José Roberto- 16/11/16


segunda-feira, 14 de novembro de 2016

JUSTIÇA PARA TODOS, INDISCRIMINADAMENTE.

JUSTIÇA PARA TODOS, INDISCRIMINADAMENTE.

Como a delação premiada dos principais executivos da Odebrecht, inclusive de seu presidente que dizia desprezar dedos duros, políticos do país estão se borrando, sujando as calças, lamentando que a Anvisa tenha proibido a comercialização do IMOSEC, um tapa rabo de primeira.
Quando a relação de “mamadores” envolvidos vier a tona, vai sobrar pouco do Congresso,  o estrago vai ser grande.
Todavia o alcance da merda atirada no ventilador será imenso, vai espargir sobre ministros, ex-ministros, governadores, ex-governadores, prefeitos, ex-prefeitos e até alguns vereadores, todos que acreditavam estar acima da lei, certos da impunidade, contando com a morosidade da justiça, a leniência dos juizes e com a aberração do foro privilegiado.
Se o Mensalão foi um “forte ressaca”, o Lava-Jato foi um “tsumani” com ondas imensas, engolfando políticos e empresários poderosos, fato inusitado em nossa história.
Sentindo que a hora “H” está chegando, políticos tramam nos bastidores, procurando inventar leis e decretos que aliviem suas gatunagens, criar dispositivos que os impeçam de serem julgados por crimes cometidos no passado.
Simulam propor uma legislação dura, criminalizando caixa dois e assemelhados com penas mais elevadas, porem, impedindo-a de ter efeito retroativo, aplicando uma lógica maliciosa prevista para caso de tributos e outros dispositivos, totalmente diferente dos delitos cometidos por esses malandros.
Um time de corruptos de primeira linha, capitaneados pelo Cachaço Renan Calheiros, pelo líder do governo na Câmara, André Moura, por Romero Jucá e outros, que já respondem a dezenas de processos que dormitam no STF, buscam artifícios legais para blindar seus mandatos, mantendo os privilégios que manterão suas impunidades, pois o Supremo é um cemitério de processos que caducam por decurso de prazo.
Mesmo assim, no afã de se proteger , chegam a propor algumas providências oportunas, como a instalação da Comissão para averiguar super-salários nos três poderes, pois sabidamente, tanto no Legislativo como no Judiciário, a lista de marajás que recebem acima do teto legal e imensa e secreta, disfarçada com nomenclatura diversionista, tais como férias indenizadas, auxílios moradia em atraso, etecetera e tal.
Até mesmo a Comissão que elabora a reforma do código penal, acatando sugestão dos Procuradores e Juizes da Lava-Jato, explicitando e tornando mais duras a penas pelos delitos que induzem ou favorecem a corrupção, houve por bem incluir dentre esses dispositivos, um adendo. permitindo esse mesmo rigor aos membros do judiciário, evitando que juizes e procuradores se considerem super-homens, excedendo os limites de sua competência.
Houve uma gritaria geral do judiciário, porem é bom refrescar a memória, lembrando do caso recente de um grupo de jornalistas do Paraná, revelando em seus artigos salários de procuradores muito acima do teto, que em represália, entraram com processos em inúmeras cidades espalhadas pelo estado, infernizando a vida dos jornalistas, até serem barrados por decisão do STF.
É obvio que o procedimento desses procuradores do Paraná, denigrem a categoria, demonstrando um procedimento abusivo e desrespeito ao direito a liberdade de imprensa, tentando amordaçar jornalistas na base da intimidação e do desgaste físico e financeiro.
Portanto, com o devido cuidado, a revisão dos procedimentos anti-corrupção deve ser efetiva e forte, inibindo tentativas futuras, porem deve ser estendida a todos, sem exceção.


José Roberto- 14/11/16

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

A PENÚRIA DO RIO DE JANEIRO

A PENÚRIA DO RIO DE JANEIRO

Moro no Rio a trinta e oito anos, a maior parte de minha vida.
Sou um carioca caipira honorário, adoro a cidade, as brisas das praias da zona sul , o leve cheiro de maresia e a descontração do povo.
Como sempre digo aos amigos, “não fazer nada, coçar o saco, nada melhor que o Rio de Janeiro”.
Todavia nos últimos anos a situação está mudando.
No rosto alegre dos cariocas notam-se rugas de preocupação.
As praias já não são mais locais seguros de relaxamento, prazer, deleite para os olhos, mirando as incontáveis “garotas de Ipanema”.
Os banhistas, saboreando o tradicional mate gelado e roendo biscoitos Globo, não escondem uma leve ansiedade, temendo os horripilantes “arrastões”, que nossa frágil polícia não consegue evitar.
Até mesmo eu, que graças a Deus, ao meu poderoso Anjo da Guarda e ao inseparável Agnus Dei nunca fui assaltado, pois caipira esperto em cidade grande sempre é ressabiado, ando preocupado, pois a situação está se deteriorando a passos largos.
O número de furtos e assaltos aumentou significativamente.
Arriscar uma ida ao centro da cidade e voltar ileso, equivale a ganhar na loteria.
Mesmo na zona sul, antigamente bem policiada, os trombadinhas e assaltantes fazem a festa.
Sem mencionar os crimes estúpidos, bárbaros e injustificados, cometidos por traficantes que ceifam vidas inocentes em suas disputas territoriais.
O Estado falido não tem recursos para equipar a policia, faltando dinheiro até para manutenção e gasolina dos veículos.
Escutei ontem uma estatística vergonhosa, confirmando que na cidade e em seus arredores, a cada hora um caminhão de carga e assaltado, preferencialmente os que transportam eletrônicos e até mesmo caminhões frigoríficos.
Como chegamos a esse deplorável estado de insegurança total?
Começou nos governos Brizola, que proibiu a PM de subir os morros, entregando o controle dos mesmos aos traficantes,
Piorou com Garotinho e Rosinha, que fecharam os olhos e deixaram os bandidos a vontade, gerenciando seus redutos.
Com Cabral, quando a situação parecia que iria melhorar, graças ao destemor de um ótimo Secretário de Segurança,  que bolou e implantou o sistema de ocupação e pacificação das favelas(UPP), o que era bom durou pouco, novamente por falta de grana, equipamentos e policiais treinados.
Sérgio Cabral em seus quase oito anos de governo quebrou o estado do Rio de Janeiro, com desonerações e benefícios fiscais suspeitíssimos, com o superfaturamento de obras e com empréstimos lastreados com garantia de royalties futuros do petróleo, comprometendo de forma praticamente irrecuperável a arrecadação e a saúde financeira do estado.
Quem realmente governou durante seu mandato foi o vice Pezão, uma toupeira, um burro de carga e pau mandado, curto de inteligência, que apenas cumpria ordens, enquanto o chefe se esbaldava nos circuito Elizabeth Arden(Paris, Londres e Roma), com o bom amigo Cavendish, dono da empreiteira Delta, ganhando anéis e “otras cositas mas” de 800 mil mangos para cima.
Não dá para entender como esse crápula do Cabral continua flanando por aí, livre, leve e solto, usufruindo de sua mansão em Angra dos Reis e outras mordomias, vantagens e patrimônio adquirido com grana suja da corrupção.
Quando é que um juiz peitudo aqui mesmo do Rio, irá decretar a prisão preventiva desse safado, pois já foi dedado por muitos delatores, inclusive o ex-amigo Cavendish?
O que estão esperando?
Funcionários públicos de todas as classes, com salários atrasados e parcelados, sendo ainda ameaçados de descontos adicionais para cobrir o déficit gerado por esse canalha e seu comparsa Pezão, anseiam por esse desfecho.
Eu e muitos outros também!!!


José Roberto- 10/11/16



quarta-feira, 9 de novembro de 2016

ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE

ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE

Vivemos uma época de deslumbramento e incertezas.
Deslumbramento com o desenvolvimento da tecnologia que atinge as raias da ficção, pois inteligência artificial, viagens interplanetárias, destrinchamento do DNA, cura de doenças, são objetivos mensuráveis a médio e longo prazo.
Incertezas pela exploração abusiva dos recursos naturais, da agressão ao solo e aos mares, do efeito estufa, do derretimento das calotas polares, do aumento do nível dos oceanos, dos terremotos, tsumanis, tempestades e furacões.
O espetacular avanço da Internet permitiu a integração entre povos distantes, mas também ressaltou as diferenças gigantescas, disseminando a rivalidade e o ódio.
O terrorismo internacional travestido em diversos nomes, seitas e siglas, abalou a paz mundial, ameaçando países pacíficos, impondo o alerta e o medo, através de atos bárbaros  não condizentes com a espécie humana.
O avanço, a penetração e a permeabilidade dos meios de comunicação, permitiu o acesso aos atos da administração pública, desnudando tramóias e roubalheiras, que grassaram impunemente durante décadas.
Políticos que sempre ousaram e abusaram, que por gerações depenaram o patrimônio publico, repassando os princípios da gatunagem para filhos e netos, de repente, se viram enredados num lampejo de justiça, que finalmente começou a dar mostras de ser igual para todos, perseguindo os barões da política e os ricos empresários, sócios na corrupção e no assalto aos cofres públicos.
Chegamos a essa situação desesperadora por não dar importância ao nosso voto, por escolher representes que representam apenas a si próprio, por cair no engodo das falsas promessas e favores.
Finalmente, no último pleito para o governo municipal, reagimos, demos mostra que ficamos cansados de ser otários, de permitir que sempre os mesmos se reelegessem e se locupletassem, a si e aos partidos.
Descaso, preguiça, omissão, que custou caro ao país e ao povo, que no final é quem sempre paga as contas.
O contribuinte através de impostos diretos e o povão, através dos indiretos, embutidos nos preços de todos os gêneros, inclusive em remédios e artigos de primeira necessidade.
Trilhamos o calvário que nós próprios construímos e a duras penas temos que transpô-lo, em busca de um cenário mais ameno.
Enquanto vivemos nossa própria turbulência, acompanhamos a distância o duro embate pela Presidência dos Estados Unidos.
Como estrangeiros, não é de bom alvitre metermos o bedelho na política interna de outro país, todavia, no caso, trata-se do país mais importante do mundo, a locomotiva que determina o ritmo do mercado financeiro mundial.
Se a locomotiva empaca, refuga, ou ameaça parar, o mundo todo sofre as conseqüências, sempre danosas, gerando crises e incertezas.
Na eleição de ontem no grande irmão do norte, ocorreu o inesperado, com falha gritante das pesquisas e previsões, pois venceu o azarão.
Essa bomba já causou estragos, ocasionando a queda imediata das bolsas de valores de todos os paises asiáticos, devendo repicar na Europa e no resto do mundo.
É obvio, que muitas promessas do vencedor são puras bravatas, fanfarronice, para conquistar eleitores descontentes com a política atual do país.
Mas a pergunta, ou melhor, a dúvida que fica no ar é a seguinte:
“Como será o amanhã,...”

José Roberto- 09/11/16


terça-feira, 8 de novembro de 2016

"IN MEMORIAN"

‘IN MEMORIAM”

Este texto deveria ter sido escrito no dia posterior a “Finados”, lembrando dos amigos queridos que se foram tão prematuramente.
Por motivos alheios a minha vontade e outras atribulações, fiquei enrolado e sem tempo, pois escrevo apenas pela manhã, quando a cuca ainda está fresca, sem o peso das responsabilidades do dia a dia.
Dedico esses rabiscos exclusivamente aos amigos, porque os pais e sogros que zelam por nós “lá de cima”, são relembrados quase diariamente, pois como já disse algumas vezes, basta me olhar no espelho para lembrar do meu velho e querido pai, com quem fico mais parecido a medida que envelheço.
Finados tem o poder de reavivar em nossos corações a saudade doída daqueles amigos que nos fazem uma bruta falta, daqueles que eram especiais, irmãos por afinidade e afeto.
Com a melancolia dos velhos que se apegam as antigas lembranças, sinto um aperto no coração ao lembrar do nosso inseparável quarteto, desde os tempos do Colégio Dom Bosco, na Faculdade de Economia e na CESP.
Éramos um grupinho unido de pessoas tão diferentes.
Eu, falante e metido a valente, Norberto irriquieto e sagaz, Vande tímido e risonho e Bastião, o mais falador e contador de causos, o mais escrachado pelo grupo, pois dizíamos que sonhava  ser policial ou motorista de caminhão.
Da turma, apenas Vande não trabalhou na CESP, assumindo depois de formado, a administração da fabrica de vassouras da família.
Dentre todos, Norberto foi o mais chegado e o mais intimo. Conheci e me dei bem com seus pais, que chegaram ao absurdo de algumas vezes, solicitarem que lhe desse alguns conselhos.
Me comprometia a executar essa responsável tarefa, transmitida na brincadeira ao amigo, cujos pais ingenuamente acreditavam que não falava palavrões.
Quem conheceu Norberto, sabe que o danado era o campeão dos palavrões, talvez, só perdendo para outro colega de CESP, o veterano Tácio.
Todos eles partiram na flor da idade, Vande e Bastião por volta dos quarenta e Norberto, logo após se aposentar talvez com uns cinqüenta anos.
A imagem que guardo de todos, é deles jovens e sorrindo, pois realmente partiram demasiadamente cedo, e como diz o título de um livro espírita que não cheguei a ler por completo em minha juventude, “O Mortos Permanecem Jovens”.
Essas lembranças ressurgem com mais impacto porque vem de longe, de uma época distante, quando os sonhos povoavam nossos corações.
Tempos da ingenuidade, quando discutíamos as opções que se apresentavam, os caminhos que nos propúnhamos a seguir, pois eram tempos de mudança, o país ensaiava os primeiros passos em busca do desenvolvimento e tínhamos que participar dessa caminhada.
E assim posso afirmar, que da maneira peculiar de cada um, tivemos relativo sucesso, casando e constituindo famílias, que levarão adiante nossos genes.
Como o derradeiro representante desses “Três Mosqueteiros” que eram quatro, registro neste texto enxuto a minha saudade imensa e dolorida dos queridos parceiros, que não tiveram muita paciência, preferindo curtir a camaradagem nos cantinhos tranqüilos e aconchegantes do céu.

José Roberto- 08/11/16



segunda-feira, 7 de novembro de 2016

EMBATES COM A RECEITA

EMBATES COM A RECEITA

Começo a escrever esse texto após regressar de mais uma visita ao Posto da Receita Federal de Ipanema.
Devo ser muito benquisto, pois é o terceiro convite que recebo esse ano.
Recebi a ultima notificação dia 24 de outubro, uma segunda feira a tardinha, apresentando uma multa de aproximadamente R$ 3.500,00, acenando com um desconto de 40% se quitasse esse débito até o final de novembro.
Para variar, despesas médicas de minha filha Maria Silvia, glosadas indevidamente.
Tentei agendar a entrega da impugnação a partir da manhã do dia 25/10, repetindo a tentativa a tarde e a noite, sem conseguir vaga.
Como temos prazo para contestar, macaco velho, tirei foto da tela do computador, nesse dia e nos subseqüentes até segunda feira dia 31/10.
Dia 01/11, terça-feira, fui até o Posto para tentar agendar a entrega do caralho da impugnação.
Cheguei as 8,30 horas e já havia uma fila imensa na frente do Posto.
As 9,00 a porta foi aberta, com o segurança permitindo a entrada apenas dos contribuintes que estavam agendados. Junto de muitos outros, tive que aguardar mais alguns minutos.
Porteira aberta, subimos a escada até o primeiro andar onde fica o salão de espera com um guichê de atendimento, que após verificar nossa intimação, solicitou que aguardássemos o funcionário responsável pela abertura de vagas adicionais, que só chegaria as 10,00 horas.
Como éramos muitos, tomei a frente e organizei uma fila, pois estava virando uma bagunça e tive que botar ordem no galinheiro.
Por sorte, o funcionário chegou um pouco antes das 10,00 e fui o segundo a ser atendido.
Atendido porra nenhuma, pois o zeloso funcionário afirmou que para o meu caso não havia vaga disponível, recomendando que esperasse a chegada do Chefe, prevista para as 11,00 horas.
O Chefe chegou por volta das 11,15 e nada de me chamar.
Nesse meio tempo, aproveitei para tirar mais uma foto no local, ostentando o jornal do dia, caso desse alguma zebra.
Fui ficando puto, pois pessoas que haviam chegado bem depois de mim, estavam recebendo senhas com datas agendadas.
Voltei a falar com o “caboclinho”, bem irritado, sendo informado que o Chefe estava dando prioridade aos contribuintes cujos prazos estavam mais próximos de vencer.
Argumentei que viajaria em meados do mês e que precisava voltar para casa para resolver problemas domésticos.
O fulaninho pediu que esperasse mais um pouco.
As 11,45 retornei ao cafofo do sujeito e um tanto alterado, pedi que ligasse para o Chefe pois já tinha esperado mais que o suficiente.
Notando minha cara de poucos amigos, sacou do telefone ligando para o tal Chefe, que após alguns segundos perguntou se estaria bom para dia 07/11, próxima segunda feira, as 10 horas e 2 minutos(precisão britânica).
Concordei aliviado recebendo a senha IMP-04 dando por encerrada essa etapa, pois com toda certeza, terei ainda que retornar uma ou duas vezes para liquidar de vez o assunto.
Hoje foi tranqüilo, pois fui atendido por uma velha funcionária já minha conhecida, que recebeu os documentos que apresentei sem qualquer frescura.
Na sala de espera, repetia-se a mesma cena da semana anterior.
Dezenas de velhos aguardando a chegada do rapaz abridor de vagas, que infelizmente estava atrasado.
Acredito que a Receita Federal tem uma tara em perseguir, tumultuar e foder a vida dos velhinhos.
Quando será que irão virar a alça de mira para os políticos e corruptos que freqüentam as manchetes das revistas e jornais?

José Roberto- 07/11/16