sexta-feira, 30 de maio de 2014

ANTECIPANDO O CAOS

ANTECIPANDO O CAOS

Quem disse que depois da tempestade vem a bonança?
Nesse período de turbulência pré-Copa que vivemos, como se já não bastassem as greves, as incontáveis e inconvenientes manifestações, a inflação mostrando sua cara, mais uma notícia bomba:
Nosso Pelé do STF, o Ministro(com M maiúsculo) Joaquim Barbosa, anuncia sua aposentadoria prematura para o final de junho.
Realmente, desgraça pouca é bobagem!
Justamente nosso patrono legal, nosso “cabeça de área” no Supremo, deixa o campo no final do primeiro tempo.
Podemos até nos esforçar para entender as razões do Ministro, que o levaram a tirar o time de campo, porem, é uma decisão que abre nossa defesa para os ataques letais dos inimigos.
Considerando a desgraça eminente, pois o pavão misterioso Lewandowisky está prestes a substituí-lo na presidência da nossa mais alta corte, Joaquim Barbosa seria a pedra no sapato, a voz potente e respeitada, que poderia fazer frente e “peitar” os arroubos verborrágicos e intempestivos desse insidioso ministro.
Talvez, forças nada ocultas tenham forçado o Ministro a tomar essa drástica e radical decisão.
Os jornais atribuem com uma das causas principais, as constantes ameaças de morte, que se intensificaram de forma velada e direta, após o julgamento do Mensalão.
Ao conseguir a condenação de bandidos perigosos, do naipe de José Dirceu, Genoino e Delúbio, o Ministro sabia que lutava contra uma poderosa quadrilha de corruptos, acoitada num partido que se dizia “dos trabalhadores” e encastelada em quase todos os órgãos da administração federal.
A retaliação era esperada, pois a “Máfia” não perdoa.
O espocar de fogos em locais distantes, inclusive nos enclaves sob domínio do tráfico, demonstram que a saída do nosso “Sherife” embalou a bandidagem, que antegoza bons tempos e boa rapinagem.
Sem Barbosa no STF e com a grande probabilidade do ministro(com m minúsculo, pois não perdôo seu voto decisivo no caso dos recursos infringentes) Celso Mello também requerer sua aposentadoria, teremos duas vagas a serem preenchidas por Dona Dilma.
Já pensaram na hipótese de serem indicados para o STF, mais dois ministros com a bagagem dos Tofolli e Lewandowisky?
Ambos conquistaram suas cadeiras por indicação, sem passar em concursos.
Tofolli, por acaso, foi reprovado em duas ou três tentativas.
Só para constar, li uma pequena nota informando que no site do Supremo, o maior currículo publicado é do ministro Lewandowisky, com “apenas” 181 paginas. Virgem Santíssima!
Esse futuro presidente do STF é mesmo a encarnação do “Rolando Lero”.
Nuvens escuras cobrem os céus do Brasil.
Pena que não sejam prenúncio de chuvas, das quais estamos tão carentes!
A sorte, ou melhor, o azar está lançado!
“Como será o amanhã, responda quem quiser.....”

José Roberto- 30/05/14




quinta-feira, 29 de maio de 2014

MINHAS CORRUPÇÕES PREDILETAS

MINHAS CORRUPÇÕES PREDILETAS

Recebi esse texto de um amigo por email.
Gostei tanto, que apesar de extenso, resolvi publicá-lo em meu Blog, pois descortina safadezas sub-reptícias que rolam nos bastidores, revelando que alem dos políticos, muita gente que se passa por bonzinhos, apesar de cheios da grana, não perdem a oportunidade, não desgrudam das tetas pródigas do governo.
O texto é do escritor e ensaísta gaúcho, Janer Cristaldo, escrito há dois anos atrás, mas atualíssimo.
Um primor, pelo estilo, clareza e abordagem.

José Roberto- 29/05/14



Leitores querem saber por que não escrevo sobre as grandes corrupções nacionais. Ora, isto está na primeira página de todos os jornais. A crônica é tão vasta que já existem extensas compilações on line, para orientar o leitor no organograma da corrupção. Prefiro falar sobre o que os jornais não trazem. Por exemplo, o Chico Buarque sendo traduzido na Coréia às custas do contribuinte. Não sei se o leitor notou, mas a dita grande imprensa não disse um pio sobre isto. O que sabemos vem da blogosfera.

Prefiro falar de corrupções mais sutis, quase imperceptíveis, mas corrupções. A imprensa denuncia com entusiasmo a corrupção no congresso, na política, nos tribunais. Não diz uma palavrinha sobre a corrupção no santo dos santos, a universidade. Corrupção esta mais difícil de ser detectada, já que em geral foi legalizada. Mordomias para encontros literários internacionais inúteis, concursos com cartas marcadas, endogamia universitária, tudo isto se tornou rotina no mundo acadêmico e não é visto como corrupção.

Tampouco se fala sobre a corrupção no mundo literário, que há muito se prostituiu. Jorge Amado, que passou boa parte de sua vida escrevendo a soldo de Moscou, está sendo homenageado nestes dias no país todo. Devo ter sido o único jornalista que o denuncia – e isto há décadas – como a prostituta-mor das letras tupiniquins.

Corrupção só existe quando em uma ponta está o Estado. Se o dono de meu boteco me cobra 50 reais por uma cerveja e eu pago com meu dinheiro, pode ter ocorrido um abuso, mas jamais corrupção. O dinheiro é meu e a ele dou a destinação que quiser, por estúpida que seja. Mas se um fornecedor de cervejas as vende por 50 reais ao governo, está caracterizada a corrupção. Porque governo não tem dinheiro. Governo paga com os meus, os teus, os nossos impostos. E obviamente alguém do governo vai levar algo nessa negociata.

Escritores, esses curiosos profissionais que querem transformar suas inefáveis dores-de-cotovelo em fonte de renda, adoram subsídios do Estado. Não falta quem pretenda a regulamentação da profissão. O que não seria de espantar, neste país onde até a profissão de benzedeira acaba de ser reconhecida no Paraná. (Voltarei ao assunto).

Em 2002, Mário Prata, medíocre cronista do Estadão, pedia a Fernando Henrique Cardoso o reconhecimento da profissão de escritor: "O que eu quero, meu presidente, é que antes de o senhor deixar o governo, me reconheça como escritor". Claro que não era apenas a oficialização de uma profissão que estava em jogo. Mas o financiamento público da guilda. Cabe observar como o cronista, subserviente, se habilita ao privilégio: “meu presidente”.

Esquecendo que existe um Congresso neste país, o cronista pedia ao presidente a elaboração de uma lei. Mais ainda. Citava a Inglaterra como exemplo de país onde o escritor é reconhecido. Lá, segundo o cronista, toda editora que publicar um livro, tinha que mandar um exemplar para cada biblioteca pública do país. "Claro que os 40 mil exemplares são comprados pelo governo. Quem ganha? Em primeiro lugar o público. Ganha a editora, ganha o escritor. Ganha o País. Ganha a profissão".

E quem perde? - seria de perguntar-se. A resposta é simples: como o governo não paga de seu bolso coisa alguma, perde o contribuinte, que com os impostos tem de sustentar autores até mesmo sem público. É o que chamo de indústria textil. Textil assim mesmo, sem acento: a indústria do texto. É uma indústria divina: você pode não ter nem um mísero leitor e vender 40 mil exemplares. O personagem mais venal que conheço é o escritor profissional. Ele segue os baixos instintos de sua clientela. O público quer medo? Ele oferece medo. O público quer lágrimas? Ele vende lágrimas. O público quer autoajuda? Ele a fornece. É preciso salvar o famoso leite das criancinhas.

No fundo, saudades da finada União Soviética, onde os escritores eram pagos pelo Estado comunista para louvar o Estado comunista. Seguidamente comento – e creio ser o único a comentar – o livro A Sombra do Kremlin, relato de viagem do jornalista gaúcho Orlando Loureiro, que viajou a Moscou em 1952, mais ou menos na mesma época que outro jornalista gaúcho, Josué Guimarães. Enquanto Josué, comunista de carteirinha, vê o paraíso na União Soviética em As Muralhas de Jericó, Loureiro vê uma rígida ditadura, que assume o controle de todo pensamento. Comentando a literatura na então gloriosa e triunfante URSS, escreve Loureiro:

- A União dos Escritores funciona como um Vaticano para a moderna literatura soviética. O julgamento das obras a serem lançadas obedece a um critério estreito e sectário de crítica literária. Esta função é exercida por um conselho reunido em assembléia, que discute os novos livros e sobre eles firma a opinião oficial da sociedade. A exegese não se restringe aos aspectos literários ou artísticos da obra julgada, senão que abrange com particular severidade seu conteúdo filosófico, que deve estar em harmonia absoluta com os conceitos de “realidade socialista” e guardar absoluta fidelidade aos princípios ideológicos da doutrina marxista. Se o livro apresentar méritos dentro do ponto de vista dessa moral convencionada, se resistir a esse teste de eliminatória, então passará por um rigoroso trabalho de equipe dentro dos órgãos técnicos da União, podendo vir a tornar-se num legítimo best-seller, com tiragens astronômicas de 2 a 3 milhões de exemplares. E o seu modesto e obscuro autor poderá ser um nouveau riche da literatura e será festejado e exaltado e terminará ganhando o cobiçado prêmio Stalin...

Foi o que aconteceu com a prostituta-mor das letras brasileiras. Em 1950, o ex-nazista e militante comunista Jorge Amado passou a residir no Castelo da União dos Escritores, em Dobris, na ex-Tchecoslováquia, onde escreveu O Mundo da Paz, uma ode a Lênin, Stalin e ao ditador albanês Envers Hodja. No ano seguinte, quando o livro foi publicado, recebeu em Moscou o Prêmio Stalin Internacional da Paz, atribuído ao conjunto de sua obra, condecoração geralmente omitida em suas biografias.

Não que hoje se peça profissão de fé marxista ou louvores a Stalin. No Brasil, para ter sucesso, o escritor hoje tem de aderir ao esquerdismo governamental. Não precisa louvar abertamente o PT. Mas se tiver dito uma única palavrinha contra, não é convidado nem para tertúlia nos salões literários de Não-me-toques. Você jamais ouvirá um Luís Fernando Verissimo, Mário Prata, Inácio de Loyola Brandão ou Cristóvão Tezza fazendo o mínimo reproche às corrupções do PT. Perderiam as recomendações oficiais como leituras escolares e acadêmicas... e uma considerável fatia de seus direitos de autor. O livro de Loureiro não mais existe, só pode ser encontrado em sebos. Os de Josué continuam nas livrarias. Et pour cause...

Escritor financiado pelo Estado é escritor que vendeu sua alma ao poder. É o que acontece quando literatura vira profissão. Alguns se rendem aos baixos instintos do grande público e fazem fortuna considerável. Uma minoria consegue exercer honestamente a literatura e manter a cabeça acima da linha d'água.

Uma imensa maioria, que não consegue ganhar a vida nem honesta nem desonestamente, apela à cornucópia mais ao alcance de suas mãos, o bolso do contribuinte. É o caso de Chico Buarque, o talentoso escritor cujo talento maior parece ser descolar financiamento para sua “obra” junto ao contribuinte. Mas Chico está longe de ser o único. Está cometendo algum crime? Nenhum, seus subsídios são perfeitamente legais. Mas por que cargas eu ou você temos de pagar pelas traduções e viagens a congressos internacionais de um escritor que se dá ao luxo de ter uma maison secondaire às margens do Sena?

Ainda há pouco, eu comentava o absurdo de o contribuinte financiar a tradução de Chico na Coréia. Leio agora que o programa de bolsas de tradução da Biblioteca Nacional vai apoiar mais autores best-sellers no Brasil. O Diário de um Mago, de Paulo Coelho, será lançado na China pela editora Thinkingdom Media Group. Já As Esganadas, de Jô Soares, estará nas livrarias francesas. Ora, Coelho tornou-se milionário graças a suas obras de auto-ajuda, já traduzidas em quase 60 idiomas. Jô, que deve ganhar salário milionário na televisão, tem seus livros entre os mais vendidos, graças ao fator Rede Globo. Será que estes senhores precisam enfiar a mão em nosso bolso para pagarem seus tradutores na China e na França?

É destas corrupções, perfeitamente legais, que prefiro falar. Porque delas ninguém fala. Em verdade, nem mesmo os leitores. Não há quem não chie contra a carga tributária imposta ao contribuinte no Brasil. Mas todos pagam sem chiar as mordomias destas prostitutas das Letras.

JANER CRISTALDO- 12/05/2012




quarta-feira, 28 de maio de 2014

SÓ FALTA UM

SÓ FALTA UM

Terminei ontem os exames relativos ao check-up anual, que faço a cada dezoito meses, sempre ganhando(ou perdendo) um a dois meses entre os intervalos.
Logo cedo,  o Ecocardiograma foi bem tranquilo, pois pelo som que ouvia as vezes, meu coração pulsava firme, em ritmo de batucada de bamba, acompanhado pelas imagens do monitor que ziguezagueavam freneticamente.
O médico adiantou, que as veias principais e o motor central estão em bom estado, mesmo considerando a elevada quilometragem do portador.
O inconveniente ficou por conta da Ultrasonografia do abdome e próstata, pois logo ao chegar, antes do primeiro exame, tomei logo de cara cinco copos d’água conforme recomendado, pois a bexiga precisava estar cheia para sair bem na foto.
Com o tempo passando, a vontade de “tirar água do joelho” ia aumentando e eu aguardando firme, de pernas cruzadas, sem mexer muito, na sala de espera.
Depois de reclamar com uma das atendentes que estava nas últimas, na eminência de desaguar, fui finalmente conduzido a sala gelada do exame.
Um médico magricela, besuntou minha barriga com um gel molhado, até os limites do baixo ventre, começando em seguida a apertar por toda a superfície, uma espécie de microfone, procurando captar sons ou imagens dos órgãos e tripas internas.
A cada aperto, uma fisgada e um esforço danado para não mijar.
Com muito sofrimento, concluí o exame sem maiores vexames, sendo também informado, que tudo estava nos conformes, considerando a idade.
Na saída do Laboratório, apanhei o resultados dos exames que havia feito anteriormente, aproveitando obviamente para dar uma olhada.
Colesterol baixo, triglicerídeos idem, e todos os demais itens da extensa lista razoavelmente dentro dos padrões.
Fui aprovado com louvor no exame de fezes, pois nas três latas de ricas amostras, não foi encontrado nada estranho, alem de merda em elevado grau de pureza.
Da mesma forma nos testes com a urina, dois litros de cor e pureza invejável.
Não gostei muito dos resultados da Tomografia do tórax, pois apesar de não entender muito bem a terminologia empregada, fiquei cismado com algumas colocações sobre o pulmão e a eventual conveniência de exames complementares.
Afirmo com toda convicção de quem não entende nada do assunto, tratar-se de frescura do analista que escreveu o relatório, pois estou ainda com ótimo fôlego, sem qualquer tipo de tosse persistente e fumando menos charutos(pelo menos é o que digo a todos).
Com certeza, meu ótimo clínico geral corroborará minhas primeiras impressões leigas.
Deixei para mencionar por último, que o PSA deu baixinho, normalíssimo, mas infelizmente, tenho que marcar o terrível último exame, a visita ao indigesto Dr.Kededo, o sádico urologista.
Não há mais justificativa para protelar.
Só falta um!
O pior!
Que seja o que Deus quiser!

José Roberto- 28/05/14


segunda-feira, 26 de maio de 2014

COM ESPERANÇAS NO MEU CORAÇÃO

COM ESPERANÇAS NO MEU CORAÇÃO

Retorno ao batente, ou melhor, a rotina diária de encher lingüiça, depois de alguns dias em Miami, para a consulta anual da minha filha Maria Silvia.
Essa visita sempre ocorre entre os meses de abril e maio, e sempre partimos com lampejos de esperança em nossos corações, acreditando que dessa vez, teremos boas notícias.
O interessante, é que apesar de todos da família nutrirem essa mesma sensação de fé, preferimos não trocar idéias sobre o assunto, cada um curtindo a sua maneira, esperanças sobre o incerto amanhã.
Sinto alguns sintomas de ansiedade em minha filha, nos dias que precedem a viagem.
Tento disfarçar a minha, até com certo êxito, apesar de perceber um aumento dos sintomas de rabugice, inerentes a idade e a outros problemas.
E lá fomos nós mais uma vez, como fazemos há mais de vinte anos.
A TAM teve o desprazer de criar impecilhos na reserva dos lugares, que deveriam ser prioritários para pessoas com necessidades especiais, preferindo cobrar 85 dólares adicionais por um pouco mais espaço para as pernas de quem se habilitar a tal.
Depois que se juntou com a LAN, os serviços caíram muito!
Aproveitamos na piscina do hotel, antes da consulta, o sol agradável de Miami, apesar de um vento forte e persistente.
Outra distração, receber a quantidade enorme de volumes entregues na portaria do hotel, referente a compras de roupas infantis, brinquedos e até de um carrinho que chegou num volume enorme.
Os preços desses artigos nos USA são imbatíveis e convidativos, porem minha filhota caçula exagerou, causando ao velho, uma preocupação adicional, sobre o volume e quantidade de malas extras.
Se bem que todos os perrengues tinham forte justificativa.
Adornos para a nossa querida  e maravilhosas netinha Letícia.
A consulta ocorreu em 19/05, com o Dr. Verma Archoq, professor catedrático da Universidade de Miami e membro da MDA(Muscular Dystrophy Association), que acompanha minha filha nos últimos cinco anos.
Após testes e exames,  apesar de não haver novidades reais e avanços significativos, nas pesquisas que continuam a todo vapor, principalmente nas Universidades, Dr. Verma considerou boas as condições de Maria Silvia, que se mantiveram estáveis no ultimo ano.
Alertou sobre médicos e hospitais de alguns paises, dentre eles China, Rússia, Índia, que alegam desenvolver tratamentos alternativos, cobrando fortunas   por terapêuticas questionáveis e até mesmo perigosas.
Oportunistas, charlatões, que se aproveitam do desespero dos pais, para se locupletarem.
O fato das condições físicas de minha filha terem se mantido estáveis, já é em si, uma vitória, pois ganhamos tempo, a espera de um milagre da medicina.
Retornamos ao nosso dia a dia,  se não  satisfeitos, mas jamais abatidos, mantendo sempre acesa a chama da esperança, que rezamos para não tardar e não falhar.
Vem a mente, palavras da linda canção do mestre Cartola: “Bate outra vez, com esperanças o meu coração...”

José Roberto- 26/05/14





terça-feira, 13 de maio de 2014

SUBINDO A LADEIRA

SUBINDO A LADEIRA

Dona Dilma começa a “escorregar na maionese”, perdendo a pose de gerentona e de saneadora, dando mostras evidentes que nunca foi uma coisa, nem a outra.
Como gerentona, mãe do PAC e tocadora de obras,  provou ser um grande blefe. Nem mesmo a propaganda intensiva conseguiu manter essa falsa imagem.
Como dedetizadora dos ratos do governo, começou dando pinta que não tolerava “malfeitos”, porem tal valentia durou pouco.
As ratazanas, expulsas com fingida fúria, aos pouquinhos foram retornando para suas bases, através dos ralos, conchavos e acordos espúrios, ocupando exatamente os mesmos “ninhos” de outrora.
Dilma, que ameaçou refugar a herança maldita do Batráquio apedeuta, preferiu deixar tudo na mesma, mantendo o “status quo”, “tudo como dantes no quartel de Abrantes”.
Não há mentira que perdure para sempre e até mesmo o povo humilde, dá mostras de estar saturada da ladainha petista, cansado de ver o país sendo pilhado pela gangue incrustada em todos os níveis da administração federal.
Os ventos da mudança começam a soprar a favor dos candidatos da oposição, que paulatinamente, vão agregando pontos percentuais nas pesquisas de intenção de voto.
Aécio Neves ameaça uma disparada, ainda longe da reta final, guardando fôlego para o arranque decisivo em três de outubro.
Aécio, um boa praça, político profissional desde sempre. Deputado Federal, governador duas vezes, mineiro de berço, mas carioca de coração.
Convem salientar, que alem de ter sido um bom governador, com ótima aprovação no final dos mandatos, tem muito bom gosto, sempre rodeado de belas mulheres, casando-se recentemente com uma delas.
Justamente o contrario de outro boa praça e também bom governador, Eduardo Campos, que termina o segundo governo com grande apoio do povo pernambucano.
Eduardo, pouco conhecido no sudeste, para aumentar seu cacife, escolheu como vice, a tribufu Marina Silva, uma crente travestida de aiatolá ecológica, que se julga a maioral em conhecimentos da mãe natureza, que fala o que pensa e não gosta de ouvir o que não quer.
Tem causado sérios constrangimentos a Eduardo, refutando alianças, dando declarações indigestas contra prováveis parceiros, botando as manguinhas de fora, esquecendo, que no Brasil, vice não apita porra nenhuma.
Ser vice de alguma coisa, a exemplo do futebol, é não ser nada.
O estranho é que respeitam demais essa acreana raivosa, que ataca a todos recebendo relativamente pouco chumbo de volta. A imprensa tende a ser condescendente com essa “Antonio Conselheiro” de saias.
Tenho profundas restrições contra Marina Silva, que prefere salvar a saúva de bunda vermelha, impedindo a construção de uma usina, que trará inegáveis benefícios em cascata ao país.
É obvio, que se num pouco provável cenário, com uma vitória de Eduardo Campos, o pernambucano porreta, daria um chega pra lá na ativista, destacando-a para cuidar de um orquidário, bem longe, “onde Judas perdeu as botas”.
Tenho vários amigos e conhecidos, que são simpáticos a escolha de Marina como vice, porem não tenho dúvida alguma, dessa acreana quero distância.
O sonho de Marina, é ver o país retornar com sua paisagem, a época do descobrimento.

José Roberto- 13/05/14





segunda-feira, 12 de maio de 2014

DESCENDO A LADEIRA

DESCENDO A LADEIRA

Aos poucos, os brasileiros vão percebendo que não da mais para agüentar esse governo ineficaz e corrupto, até mesmo aqueles pobres coitados que vivem atrelado a suas tetas, os viciados no “bolsa esmola”, tetinhas no caso, pois os tetões gordos e leitosos, são reservados para as raposas de alto quilate, que habitam salões do palácio e o Congresso Nacional.
Esses milhões de dependentes do governo, já perceberam que a inflação real chegou de mansinho, corroendo seu poder de compra, obrigando-os a aumentar a quantidade de água adicionada ao feijão. O problema é que nem sempre é possível dispor da água, que também anda em falta.
Quem vai semanalmente ao supermercado, sente na carne o peso real da inflação, bem diferente dos números maquiados do governo.
Sou testemunha física e ocular desse desajuste da economia, pois sinto mesmo na carne, principalmente em sua falta, a brutal elevação dos preços, pois a picanha está cotada a preços de ouro.
Picanha e filé mignon tornaram-se produtos nobres, só adquiridos por indicação médica.
Nem mesmo a farta e mentirosa propagando oficial está, conseguindo mascarar a evidência efetiva, de que o “dragão inflacionário” voltou a vomitar fogo por sua goela, assombrando preços e assustando o povo.
O resultado dessa insatisfação geral, já começa a ser percebido pelos resultados das últimas pesquisas de opinião.
Dona Dilma, que até então desfilava de salto alto,  apresenta os primeiros sintomas de que começa a descer a ladeira.
O oposição festeja, soltando foguetes, embora ainda de forma prematura, pois até três de outubro “muita água vai rolar por baixo da ponte”, obviamente no sentido figurado, pois São Pedro está de marcação com o Brasil(exceto Região Norte).
Com a inflação mostrando sua cara, aliada ao somatório quase infinito de escândalos que emergem todos os dias, A Presidente Dilmona sente-se acossada e tenta se virar da forma que pode, imitando seu predecessor, viajando pra cacete, inaugurando lançamento de pedra fundamental, projetos que não saíram das pranchetas e assistindo até a corrida de jegues.
Terá que rebolar para inverter a tendência de queda nas pesquisas, pois o povo é burro, mas até certo ponto, justamente no ponto em que está sentindo o calo apertar.
De minha parte, desejo que continue na descendente, e se pudesse, trataria de ensaboar a ladeira para que a velocidade da descida aumentasse rapidamente, até a derrapagem final.
Gostaria ao menos dar uma cuspidinha!

José Roberto- 12/05/14




sexta-feira, 9 de maio de 2014

MÃES

MÃES

Impossível deixar passar em branco uma data tão importante, mesmo levando-se em conta o apelo exacerbado da mídia, mas o lado emocional ganha com imensa vantagem.
A doce profissão de “mãe” não é tarefa de apenas um dia, simbolicamente festejado, mas de meses, anos, de toda uma vida de luta renhida, acompanhando seus rebentos nas alegrias e tristezas, nas vitórias e percalços, até a convocação Suprema, a partir de onde e quando, a vigília materna passa a ser exercida de outro nível, outra dimensão.
Como filho, senti na pele e na alma os cuidados de uma mãe dedicada e vigilante, uma leoa cuidando de sua prole.
Já escrevi diversos textos sobre minha mãe, que nesse exato momento me abençoando lá do céu, sorrindo ao ser constantemente lembrada por um filho muito grato, que deu tanto trabalho, mas encontrou seu caminho de paz.
Sobre minha querida mulher, minha Rê,  mãe exemplar, também já escrevi alguns textos, não na quantidade e sensibilidade merecida, talvez por vivermos na mesma conjuntura, como parceiros e amantes.
Meus filhos assumem com carinho e desvelo essa nobre tarefa, numa reciprocidade de trocas de amor, porem, nesse balanço afetivo, Regina é uma credora imbatível, dando com certeza, muito mais do que recebe.
Na perspectiva de pai e avô, estou tendo a grata oportunidade de ver e conviver, com o sagrado dom da maternidade, exercido com uma doçura incomensurável.
Fico extremamente tocado e comovido, com a forma carinhosa com que minha filha cuida da nossa pequena e querida Letícia, que já completou nove maravilhosos meses.
Como avô, espectador privilegiado, pude constatar a força do instinto maternal, que se manifesta no resultado positivo do teste, se intensifica proporcionalmente ao crescimento da barriga e desabrocha com todo o vigor, como uma benção divina, a partir do nascimento.
Acompanhei de um ângulo mais favorável, a aplicação amorosa de minha filha para com aquela “coizinha” que exigia dedicação exclusiva, a perfeita sincronia de gestos, movimentos e sentimentos, que com certeza, foram treinados mentalmente durante os meses de gestação na doce berço uterino.
Impressiona a naturalidade e a evolução do entendimento mãe e filha, que se identificam e se reconhecem no escuro, a distancia, pelo cheiro, pelo amor invisível, mas imenso.
Como avô, pude perceber a intensidade dessa relação, pois mesmo quando estamos abraçados e as gargalhadas com nossa netinha, basta escutar a voz ou o surgimento da mãe em seu campo visual, para aqueles olhinhos escuros relampejarem, soltarem chispas, emanarem uma luz especial, captada e correspondida em código Morse pelo coração transbordante de uma jovem mãe.
Acompanhar Fernanda e Letícia, mãe e filha, é presenciar duas crianças brincando. A mais velha, apresentado o mundo a pequenina.
Cena comum e freqüente  e tocante, que faz trepidar o coração do velho pai e avô.
Injusto não mencionar o papel importante, desempenhado por meu querido genro, Bruno, nessa prazerosa trama familiar, revelando-se um pai carinhoso e companheiro incansável na labuta familiar.
Mas, o dia é das mães e a elas nossas homenagens e nosso carinho.
A minhas mães especiais, Hercilia(lá no céu), Regina e Fernanda, mil beijos e todo carinho, do filho, marido e pai.
Vocês foram, são e sempre serão especiais!

José Roberto- 09/05/14


quinta-feira, 8 de maio de 2014

ABAIXO A SELEÇÃO

ABAIXO A SELEÇÃO

Não me julguem um vira casacas, mas comunico aos meus minguados leitores que torcerei contra nossa seleção.
Embora contrariando as tendências do coração, a força da lógica e da racionalidade me induzem a ser do contra.
Imaginem, se por uma obra do acaso, nossa seleção vença essa Copa bilionária, que construiu “arenas” maravilhosas, privando nossa infra-estrutura de investimentos indispensáveis, cujo ônus já começamos a pagar, pois o espectro da inflação já voltou a nos atormentar.
No caso de uma improvável vitória, as mazelas do governo, o corrupção desenfreada, o empreguismo companheiro e até mesmo a rasteira na Petrobras cairiam para segundo plano, varridas para debaixo do tapete pela propaganda maciça e ufanista, enganando o povão com essas migalhas de pão e circo.
Com a derrota, até mesmo os 50 milhões dependentes e viciados no “bolsa esmola” seriam tocados de alguma forma, por mais simplista que seja, comparando o fracasso canarinho com a diminuição do poder de compra, pois já está muito mais difícil encher as cumbucas de feijão e farinha.
O fracasso nessa Copa calamitosa seria um importante fato político, impedindo o governo de se locupletar com o sucesso alheio, dando um novo alento aos candidatos da oposição, que terão mais combustível para bombardear os gastos abusivos, que custarão muito caro ao país.
A oposição terá mais combustível para mostrar ao povo as conseqüências desse desperdício inútil, dos custos superfaturados, da má utilização do dinheiro público, e principalmente, da servilidade do nosso governo, que se dobrou despudoradamente as exigências da Fifa.
Essa entidade espertíssima, que ano passado distribuiu 38 milhões de euros, como gratificação, a seus diretores, lucrará bilhões, enquanto os brasileiros chuparão o “bagaço da laranja”.
Portanto, pensando com a razão e não com o coração, torcerei para que o Brasil caia logo no começo, não passando da fase de grupo, o que é bem provável.
Temos que admitir que nossa seleção não é lá essas coisas, bem inferior a da Alemanha, Espanha, Inglaterra e até da Argentina(essa e duro de admitir).
Com “cabeças de bagre” como o enganador Paulinho, o bichado Fred, ambos titulares absolutos, nossos adversários não terão muito trabalho.
Quem é esse tal de Henrique e outros bagulhos, como Vitor(frangueiro), Luiz Gustavo, Fernandinho e até Ramirez, que desaprendeu a jogar nos últimos tempos.
Neymar, nossa grande esperança, tem provado que é muito melhor na telinha que em campo.
Mesmo levando em conta que normalmente erro minhas previsões, dessa vez estou esperançoso.
Tomara que perca!!!!

José Roberto- 08/05/14


quarta-feira, 7 de maio de 2014

MENS SANA IN CORPORE SANO- PROBLEMAS DE MANUTENÇÃO

MENS SANA IN CORPORE SANO- PROBLEMAS DE MANUTENÇÃO

Como está muito difícil manter a mente sã, ao menos tenho tentado manter o corpo em relativa forma.
Tanto assim, que mesmo contrariando meus rígidos princípios de “cabra macho do interior”, por força da idade, me submeto a exames vexatórios, sobre os quais deveria fazer segredo, ao invés de expô-los descaradamente em meu Blog.
Há uma semana atrás comecei a via sacra, visitando o clínico geral, para uma vistoria e início do périplo.
O médico, um dos bambas do Rio, mediu minha pressão,(12-7), pulsação, me apalpou, examinou minha língua, garganta, ouvidos, tateou pelo pescoço e regiões próximas, apalpou aqui e ali, martelou meus joelhos que custaram a reagir(reflexos preguiçosos), gastando bom tempo ascultando meus pulmões.
Rodou com o estetoscópio por uns vinte pontos no peito e outros trinta nas costas, me encarando com seriedade.
Perguntou se havia diminuído com os charutos conforme havia recomendado.
Obviamente, menti com muita firmeza, que tinha reduzido, talvez, uns 30% em média.
Não sei se acreditou, pois desviei o olhar e tentei mudar rapidamente o rumo da conversa.
No geral, disse que eu estava muito bem, que tinha perdido 1,5 kg desde a ultima consulta(escondi esse quilo e meio na leve barriguinha), partindo para a requisição dos exames.
Destacou uma folha de um bloco tamanho A3, com três colunas de exames pré-relacionados, começando a fazer uma cruz nos que me eram indicados.
Depois de alguns segundos, a folha parecia um cemitério, pelo grande números de cruzes espalhados por toda sua extensão.
Quarenta e quatro exames, alem de urina e fezes.
Ontem iniciei o calvário, com uma tomografia do tórax e os exames de sangue.
Pelo número de tubos, devem ter extraídos um 2 litros, pois passei o resto do dia bem fraquinho.
Fiquei mesmo assustado ao solicitar os frascos para os exames de urina e fezes.
A enfermeira atenciosa, olhando o pedido do médico, me entregou 2 recipientes para urina e 3 para fezes.
Perguntei assustado, se não seria melhor “obrar” logo num balde, pois com relação a urina, até que é fácil acertar nos recipientes, porem quando as fezes, acertar no alvo requer um ajuste e calibração especial do fiofó. Tenho que caprichar na mira.
Começarei um treino intensivo neste resto de semana, para entregar a “encomenda” na segunda, logo cedo.
Lembrar que esse foi o primeiro passo da minha odisséia, não me deixa muito animado, pois sei que o pior, muito pior, está por vir.
Por ironia do destino ou por solidariedade, Vick, meu fiel escudeiro, também teve que se submeter a um exame de sangue, pois anda padecendo de alergia que lhe causa uma impertinente coceira.
De quebra, tomou uma injeção de antibióticos, para tentar amenizar os
sintomas.
Fiquei até emocionado com a solidariedade do fiel amigo, mas manter o danado em forma tem custado uma nota preta.
Estou pensando seriamente em mudar seu nome para “Prejuízo”.
Passamos a tarde amuados, fumando, cochilando e assistindo ao Torneio de Tênis de Madri.

José Roberto- 07/05/14




segunda-feira, 5 de maio de 2014

VINTE E SETE VEZES

VINTE E SETE VEZES 

O pecado mortal cometido pelas universidades mais famosas do mundo, só pode ser um castigo, para acabar de vez com essa conversa fiada , de que “Deus é brasileiro”.
Se realmente fosse, não deixaria o país ser abatido por essa dolorosa praga petista que nos aflige, muito pior que as “Sete Pragas” que assolaram o Egito antigo”.
Vamos as reflexões:
Como um assassino da língua pátria, um apedeuta que se orgulha de nunca ter lido um livro, um engolidor de m(emes) s(esses) e r(erres), pode merecer a honraria de ser homenageado com o título de “Doutor Honoris Causa”?
Doutor em que? A não ser na esperteza matreira e instintiva, pois mesmo sem estudar e trabalhar conseguiu se enraizar no sindicalismo, com um pelego bonachão, atraindo a atenção de artistas ricos e famosos, e pseudos intelectuais,  que por modismo, cultivavam tendências esquerdopatas,  adotando-o como protegido, o queridinho da classe operária.
Como diria anos mais tarde Brizola, “Um Sapo Barbudo” orgulhoso, que chegando ao cargo mais importante da nação, multiplicou os ministérios e cargos comissionados, aconchegando nas tetas do governo toda sua imensa prole, amigos, companheiros, sindicalistas, políticos rejeitados e até uma famosa teuda, fiel companheira em viagens internacionais.
Lembrar que essa perfídia, esse ato insano, foi cometido pela prestigiosa Universidade de Coimbra, berço de nossa língua e de nossa história, é uma clara e inequívoca demonstração, que o juízo de valores anda invertido, talvez efeito da poluição ou da “vaca louca”.
Constatar ainda, que semana passada, que o Dr. Mula, recebeu essa honraria pela 27.a (vigésima sétima vez), agraciado pela Universidade de Salamanca, é um despautério.
Como não poderia deixar de ser, aproveitou a ocasião para mais um de seus indigestos improvisos, afirmando que o Mensalão não existiu, foi invenção da mídia e da direita reacionária, que o julgamento foi 80% político, e o pior, que não tinha afinidade com as personagens envolvidas.
Cacete!!! O Cara esquece que o núcleo político dos mensaleiros, alem de amigos do peito, assessores diretos, eram freqüentadores assíduos de suas churrascadas na Granja do Torto.
Nosso “ex-melhor Presidente desde Cabral, entra para a história, como o “rei dos bagres ensaboados”, pois nunca viu e nunca soube dos malfeitos que eram tramados em suas barbas, escapando liso e incólume, de toda a corrupção que tomou conta da inflada maquina administrativa federal.
Para o ilustre detentor de tantos títulos, só falta o Prêmio Nobel, que pelo andar da carruagem, não deverá tardar.
Sinal dos tempos.
Aconselho meus amigos e minguados leitores a se preparar, pois essas loucuras e aberrações só pode ser um prenúncio do fim do mundo.

José Roberto- 05/05/14



sexta-feira, 2 de maio de 2014

MEUS HEROICOS LEITORES

MEUS HEROICOS LEITORES

Reconheço que meu Blog é bem insosso, com raras fotos, ilustrações, “pobre de marré marre”.(estou até pensando em pleitear para meu blog, uma dessas “bolsas esmolas” que Dilmona vai aumentar em 10%).
Tento compensar essa aridez visual com um texto mais gaiato, expressando o sentimento do brasileiro razoavelmente informado, que está puto com a situação do país, enojado com a corrupção e roubalheira, que adubada pela ganância petista, prolifera a olhos vistos, como um câncer, corroendo as entranhas do Brasil.
Meus leitores são os velhos e novos amigos, parentes e algumas centenas de desconhecidos, que encontraram nas “minhas mal traçadas linhas” alguma familiaridade, o mesmo asco pelos políticos e outros pontos de vista em comum.
Óbvio que a absoluta maioria desses leitores são brasileiros, mas por incrível que pareça, tenho ao menos uma centena de seguidores pelos quatro cantos do mundo.
Depois do Brasil, USA, Alemanha, Espanha, Reino Unido, Rússia, Ucrânia, Canadá, Portugal, Israel e China, são países que me acessam diariamente, por ordem e quantidade.
Eventualmente, aventureiros de outros trinta e três países buscam minhas opiniões na Internet, talvez por curiosidade ou falta do que fazer. De qualquer forma, sinto uma pontada de satisfação, ao ver que fui acionado, mesmo sem querer, num fim de mundo qualquer.
Nesses últimos tempos, tive dois acessos dignos de nota, o primeiro da Arábia Saudita e o mais recente do Irã.
Com certeza esses dois aitolás malucos já foram fuzilados, por acessarem secretamente, textos impuros e pornográficos.
O conflito fronteiriço entre Ucrânia e Rússia tem interferido em meu Ibope, pois desde que começaram as hostilidades entre os dois países, meus cinco fieis leitores ucranianos nunca mais deram o ar da graça.
Acredito que eram membros de nossa embaixada, que vendo a coisa ficar preta, tiraram o time de campo, regressando as bases.
Por falar em time, na Ucrânia temos muitos jogadores brasileiros, porem tenho certeza, que nenhum deles é meu leitor, pois esses milionários semi-analfabetos, se entrarem na Internet, não será para ler a opinião do Zé.
Encerrei a semana basicamente sem falar de política, pois nesse início de maio, após o dia do trabalho, tenho que tomar fôlego, botar a mão na massa, arregaçar as mangas e me preparar um mês intensivo de coçação de saco.
Renovo meu agradecimento pela paciência e pelo tempo perdido por meus leitores, que leem meus textos e o complementam, com esclarecimentos e comentários, sempre muito oportunos.

José Roberto- 02/05/14