sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

CONFUSÕES DO CLÃ BOLSONARO


CONFUSÔES DO CLÃ BOLSONARO

Os filhos de Bolsonaro só lhe arranjam mais confusões, alem das que ele mesmo cria com suas declarações impensadas, toscas, feitas de improviso.
Esse cômico episódio do tira/põe/tira o secretário executivo da Casa Civil, Vicente Santini, é uma trapalhada típica da prole presidencial, que mordida pela mosca azul, se acha no direito de dar pitacos na administração do país.
Os filhos descabeçados não aprendem, vão aprontando uma atrás da outra.
Santini, segundo consta indicado por Flavio Bolsonaro, era um especialista em segurança, sem qualquer traquejo para ocupar o cargo, que requer jogo de cintura para tratar com os congressistas, atender políticos regionais e auxiliar em outros assuntos dos quais não entendia porra nenhuma, a exemplo das PPIs.
Esse estranho no ninho, vendo o mau exemplo dos presidentes da Câmara e do Senado que usam jatos da FAB até para desfrutar de uma churrascada na casa do papai ou da mamãe, no cu do Judas, ao invés de tomar um avião de carreira para uma viagem a Suiça, com o chefe de férias, julgando-se o maioral, requisitou um aviãozinho para sua cômoda viagem em direção ao Alpes.
A mídia, que fiscaliza com lupa até os flatos da equipe do Presidente, anotou e divulgou o fato, que chegando ao conhecimento do esquentado Bolsonaro, não deu outra.
De longe, demitiu o folgado, pensando ter eliminado o imbróglio de imediato.
Contudo, seu filhote deu ordens no mesmo dia do bota fora, para que Santini fosse readmitido em outro posto, com salário praticamente idêntico, em outro órgão da mesma Casa Civil.
Ao tomar ciência desse novo episódio, Bolsonaro pretendendo encerrar os capítulos dessa malfadada novela, comunicou novamente a demissão daquele que já tinha demitido. Esperamos que pela derradeira vez.
Não é implicância, mas esses filhos de Bolsonaro não sabem escolher as amizades, sempre associadas a elementos de caráter duvidosos, sem entrar em mais detalhes.
Esperamos que “o chega pra lá” do Papai sirva como lição para os filhos que pensam que podem, mas não podem; e que as indicações dos rebentos, quando recebidas, sejam encaminhadas diretamente para o lixo, pois os danados tem dedo podre.
Se com o Congresso atrapalhando, STF metendo o bedelho em seara alheia, já está difícil para Bolsonaro governar, não precisa que os filhos contribuam ainda mais para o acréscimo de dificuldades.
Será que nunca vão criar juízo?

José Roberto- 31/01/20

quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

O ASQUEROSO JOSÉ DE ABREU


O ASQUEROSO JOSÉ DE ABREU

Sobre esse tipo abjeto não vale a pena escrever uma palavra sequer, todavia não consigo conter minha raiva, sendo forçado a dizer o que penso desse tipo nojento e grande filho da puta.
Recebi ontem mensagem em que o canalha ofendia Regina Duarte de forma extremamente baixa e grosseira, bem condizente com o  seu caráter, todavia não dei muito crédito pois poderia ser uma “fake news”.
Lendo agora de manhã a confirmação e até as criticas sobre essa baixaria na Coluna do Ancelmo, fiquei pasmo, pois o canalha se expõe sem qualquer receio, demonstrando a baixeza de que o caracteriza com um ser vil e ignóbil.
Esse energúmeno pelo que demonstra, não deve ter mãe. Acredito que tenha sido parido por uma jumenta, parente de seu grande ídolo, o corrupto nove dedos Mula. Ambos são bem parecidos.
Fico pensando como, até hoje, ninguém tenha quebrado seus dentes podres, pois o filho da jumenta tem ofendido  muitos, escapando sempre ileso.
Costuma cuspir em seus detratores, sem que lhe quebrem as fuças. Talvez o canalha seja protegido por algum demônio, o que justificaria o fato de ainda estar caminhando sem muletas.
Torço para que tope com algum bolsonarista ferrenho, taludo, que lhe dê o que tem procurado, sem modéstia, em doses reforçadas, arrancando o riso cínico da face nojenta do asqueroso.
O asqueroso, lambe cu de petistas e mamador da Lei Rouanet, não se conforma pelo fato das tetas terem secado, pois terá que devolver inclusive uma boa grana, que nos bons tempos dos companheiros, era tomada como incentivo as artes e incentivava apenas os vícios do filho da jumenta.
Prometo, ao herói que arrebentar o canalha, na rua, num restaurante, no aeroporto, que escreverei ao menos uns três textos exaltando e glorificando a façanha, feita com denodo para alegrar as pessoas honestas desse país.
Embora ser herói no meu blog não seja grande coisa, é o que posso prometer. Premio em dinheiro não dá, pois a grana anda curta.
Quem vai se habilitar?

José Roberto- 30/01/20


quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

SÍNDROME DE MINISTROS DA ECONOMIA


SÍNDROME DE MINISTROS DA ECONOMIA

Compartilho com as ideias de Paulo Guedes desde há muito, quando escrevia uma coluna quinzenal ou mensal na revista Veja.
Pregava a redução da carga tributária, diminuição do tamanho do Estado, melhoria dos serviços públicos, desburocratização, dentre outras coisas que só atrapalham e sugam o sangue dos brasileiros.
Mas, porem, todavia, contudo, entretanto e o caralho; basta o sujeito ser nomeado Ministro da Economia para ser engolfado pela  Síndrome do aumento de impostos”, esquecendo o que costumava pregar e criticar no passado.
Óbvio que Paulo Guedes é muito melhor que os bostas que o anteacederam nos governos Mula e anta Dilma, porem, deve ser um estigma, pois basta o cara assentar a bunda na cadeira ministerial para “pisar na bola”.
Começou a engrossar o caldo quando lançou um balão de ensaio, tentando ressuscitar um genérico da CPMF, imposto repudiado por todo o povo brasileiro, inclusive pelos corruptos congressistas que não deixaram a péssima ideia vingar.
Poucos meses depois, tentou nos impingir um tal de “Imposto digital”, que incidiria sobre mensagens, whats app e similares, causando enorme confusão que graças a Deus resultou em nada.
Não é que o Ministro vem agora com outra novidade, sugerindo a criação do “Imposto do Pecado”, uma taxação extra sobre cigarros, bebidas que já recebem carga tributaria imensa, estimulando o contrabando e falsificação dos itens que fazem parte desse “cardápio”.
Ministro, com todo desrespeito “vá tomar no cu”.
Instale um contador de fodas na “xana” de todas as prostitutas, teudas, amantes e similares e aí sim poderá instituir e cobrar o “imposto do pecado”.
Ao invés de perder tempo e encher nosso saco com essas besteiras, trate de achar uma forma de reduzir as mordomias dos políticos, dos juízes de todas as instancias e também de o aperto que prometeu no Sistema S, que recebe milhões sem prestar contas ao governo.
Livre-se dessa Síndrome imbecil e trate de reduzir a carga tributária, para que o povo respire e o país possa começar a tirar o pé do lodo(ou da merda).

José Roberto- 29/01/20

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

CARAVELAS 2020- PARTE 2



CARAVELAS 2020- PARTE 2

Encerrei o texto de ontem mencionando a radical transformação dos meninos tarados, Lucas e Gabriel Pinguelo, que devidamente catequizados retornarão a Itanhaém como exemplos sadios de nossa juventude, pensando inclusive em tornarem-se coroinhas.
Caso optem por esse caminho, repeti o conselho de meu velho pai que vem sendo transmitido de geração em geração: “Para traseira de burro e frente de padre nunca se deve dar as costas”.
Ao final de nossa estada, os galalaus já estavam tão bonzinhos, que brincaram e conviveram socialmente com “El Pentilhito” numa boa, independente da diferença de idade.
Dá boca suja de Gabriel Pinguelo deixaram de sair palavrões, apenas orações, pois o endiabrado foi realmente convertido com os sábios conselhos do titio Beto.
Tenho que mencionar a tradicional visita que fizemos ao “grande” mercado municipal de Caravelas, exemplo de higiene e limpeza, onde pode-se adquirir carnes de primeira, alem de uma grande variedade de produtos locais.
Meus sobrinhos, para experimentar, compraram uns 100 kg de farinha de mandioca, alegando como sempre a qualidade inigualável do produto, que eu particularmente jamais percebi a diferença.
Yellow como sempre, fez questão de comprar dúzias de caranguejos destinados a Mario Moreno que depois de limpos e congelados, serão degustados com a família em Piracicaba; comprou ainda com sádico prazer, algumas dúzias de guaiamuns, que os leva vivo para Itanhaém, onde após um período de engorda são consumidos pela família Barbi.
Acredito que tem o prazer de comprar os guaiamuns para encher o saco do tio, pois várias vezes os danados escapam e ficam andando pela camionete durante a viagem. Esclareço que não meu dou bem com caranguejos, siris e guaiamuns.
Já ressaltei os dotes culinários de Lucas Trator , que nos surpreendeu com sobremesas apetitosas; de Gabriel o genro n. 1, churrasqueiro de primeira e um corisco na arte de cortar legumes, bacon e outros acompanhamentos, me deixando com uma bruta inveja, pois apesar de tentar ser um cozinheiro razoável desde longa data, não chego aos pés do danado na aptidão dos cortes.
Todavia, relato com prazer um macarrão que fiz para deleite de todos.
A ideia inicial era fazer um fetuccini a gorgonzola, mas como não foi possível encontrar o queijo em Caravelas, optei por uma mistura de tudo que tínhamos em casa, a saber: bacon, presunto(o pouco que sobrou), ervilha, ovos, pimenta do reino, creme de leite e não lembro o que mais.
Posso afirmar que ficou uma delícia, pois até houve uma disputa para raspar a panela. O acepipe foi batizado de “Macarrão a Caravelas”. Tentarei repetir o grande feito no Rio.
De Ricardo não preciso falar ou escrever, pois o “Amarelo” é foda na cozinha, no mergulho, em limpar peixes, filetando como os mestres japoneses. Teve uns dias de folga, cedendo o espaço para metidos como eu e outros que já mencionei.
Mas ao invés de moquecas memoráveis, Yellow nos brindou com um feijão inigualável, manjar dos deuses, feito com ingredientes secretos que rejubilaram nosso paladar.
Infelizmente tudo que é bom dura pouco, chegando finalmente o dia da partida, antecipada devido as chuvas que vieram do sul e estacionaram na acolhedora cidade.
Marcelo e Digão, partiram na quarta, antecipando-se as chuvas e atendendo ao chamamento do dever(dentes a arrancar e futucar).
Mario Moreno, Renê El canadiano e Pentelhito partiram logo após o almoço, carregados de peixes e camarões comprados do atravessador Julio.
Logo após, a dupla de genros resolveu pegar a estrada, pois pelo que consta, Lucas Trator tem o pé pesado e não gosta de andar em comboios. Saiu zunindo.
Restaram apenas eu e Ricardo, e Renato Dada, Carlinhos Peba com sua barriga de baiacu ovado, e os convertidos Lucas e Gabriel Pinguelo.
Nossa saída estava prevista para as 15,00 horas.
Escaldado com os problemas intestinais e com a contaminação do banheiro do restaurante em Ibiraçu, tomei os cuidados necessários para evitar nova tragédia.
Azeitado pelo consumo elevado de pimenta, dei logo cedo duas belas cagadas, daquelas de mais de quilo. Antes da partida dei a terceira, que nada deixou a desejar as anteriores.
Tripas limpas e zeradas, após Ricardo fazer as últimas compras, camarão seco e catado de siri, finalmente partimos, para a viagem que viria a ser uma verdadeira odisséia.
Saímos por volta das 15,30 horas, com chuva mediana que iria nos acompanhar durante toda a viagem. Devo frisar que Ricardo, com sua tara por arrastar rabichos, resolveu de última hora a levar uma das lanchas de volta para Itanhaém. Esse Amarelo não tem jeito!
Puxando a fila, pusemos o pé na estrada, com a pista escura, molhada e com um bom movimento.
Depois de algumas horas Ricardo notou no celular, diversas chamadas não atendidas feitas por Renato. Conseguimos contato com dificuldade, pois a recepção no local era ruim. Peba ao telefone, pregou-nos um grande susto informando que tinham batido a camioneta.
Restabelecendo a ligação parados no acostamento, para nosso alívio ficamos sabendo que foi apenas um pequeno raspão, dado por um “barbeiro” que tentou uma ultrapassagem em local inadequado, fechando meu sobrinho para evitar o pior.
Aguardamos sua chegada, verificamos a insignificância dos danos e continuamos a viagem.
Alguns minutos depois cruzamos lentamente um posto da Polícia Federal que parou o carro do Renato vindo logo atrás do nosso, para inspeção.
Estacionamos um pouco a frente e ficamos acompanhando os eventos, pois o teimoso Dadá sempre carrega algo que não deveria, mas graças a presença dos meninos o guarda foi boa praça, olhando de leve as bugigangas e apetrechos de pesca na caçamba da camioneta.
Dadá confessou que ficou com as pernas bambas, quase se borrando de medo. Talvez agora aprenda e não persista nessa costumeira cagada.
Como desgraça pouca e bobagem, algum tempo depois Ricardo percebeu que um pneu da carreta havia furado, pois são inúmeras as lombadas ao longo do caminho. Por sorte estávamos próximos de um posto, onde chegamos com o pneu total estraçalhado.
Trocamos o pneu da carreta com alguma dificuldade, com Ricardo dando duro e eu solidário, apenas olhando.
Fomos ultrapassados por Renato que seguiu viagem, nos reencontrando na parada em Ibiraçu.
Temendo ser reconhecido, entrei de boné e cabeça abaixada evitando as câmeras de segurança. Tive sorte, pois a equipe de plantão devido ao horário, deveria ser outra e pude utilizar o mictório normal sem problemas, dando apenas uma grande mijada.
Seguindo viagem com chuva incessante, cansado, Ricardo, com algum receio, me passou o volante ao atingirmos trecho com pista dupla.
Dirigi apenas uns 5 minutos, pois com a chuva, asfalto escuro, centenas de olhos de gato, mesmo a 60 por hora era difícil. Quando notei estava dirigindo pelo acostamento e no mesmo instante, Ricardo completamente desperto e assustado, assumiu a direção do veículo.
Constatei, que com ou sem rabeta, a noite, com chuva, não dá mais para o velho lobo do mar.
Seguindo em frente após tantos imprevistos, chegamos ao Rio por Volta das 06,30 horas, pois dessa vez haveria entrega em domicilio.
Estacionando, Ricardo notou que a carreta estava inclinada, pois a mola do lado em que trocamos o pneu estava quebrada, gerando atrito do pneu com a madeira da carreta, só não estourando devido a chuva, que provavelmente evitava que o pneu superaquecesse.
Se não tivesse entregado “o pacote “ no Rio, Yellow teria tido sérios problemas, pois certamente ocorreria a pane na Dutra, sem estepe e sozinho.
Após acionar o pessoal do prédio para conseguir um soldador, saímos em busca de uma borracharia aberta, localizada a duras penas no Leme.
Com tudo finalmente nos conformes, Ricardo partiu com a obrigação de ir mantendo contato ao longo da viagem(540 Km).
Graças a Deus tudo correu bem nessa etapa derradeira.
Aos poucos fui monitorando e recebendo informações que todos chegaram bem.
Apesar dos contratempos foi uma boa semana, onde desopilamos nossos fígados, nossas mentes, recarregando as baterias para cada um enfrentar sua jornada.
Eu, para continuar coçando o saco.
Já ansioso, aguardo a próxima viagem à nossa querida Caravelas.

José Roberto- 28/01/19






segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

CARAVELAS 2020- PARTE 1



CARAVELAS 2020- PARTE 1

Ricardo Yellow(sobrinho e chefe da expedição) me apanhou por volta das 22,00 horas da quinta feira, 16/01/20, no primeiro posto BR da Niteroi-Manilha.
Devido alguns desencontros, após abastecer o utilitário, metemos o pé na estrada, pois Caravelas nos aguardava.
Meu sobrinho parece ter uma tara em arrastar reboques, pois pela enésima vez rebocávamos uma nova lancha, fato que dificultaria o revezamento na direção, pois alem da vista ruim não tenho a menor prática em dirigir veículos enrabichados.
Minha cooperação durante a viagem limitou-se a falar o máximo possível, coisa que faço sem qualquer dificuldade, tentando espantar o sono e o cansaço de meu sobrinho, que até nosso encontro já havia dirigido por mais de 600 km, faltando ainda pouco mais de 1.000 até chegarmos a nosso almejado destino.
Apesar de pequenos sustos, pois apesar do rabo, Ricardo provou que está com a vista tinindo e continua dirigindo muito bem, apenas um pouco ligeirinho para meu gosto.
Fomos os primeiros a chegar, por volta das 10,00 horas na bela e confortável casa que meu sobrinho construiu tão longe de Itanhaém, mas local de nossas agradáveis lembranças nos quase últimos 40 anos.
Nesse meu relato, quase deixei passar um detalhe importante durante a ida. Planejávamos fazer apenas uma escala em Ibiraçu, a 70 km de Vitória, para encher o bucho, reabastecer e se seguir rapidamente até Caravelas.
O problema começou quando passamos por Campos, onde comecei a sentir calafrios e pontadas na barriga, dando alguns sinais que o “bagrão queria sair da toca”.
Comentei o fato com Ricardo e continuamos viagem até Vitória, onde quase paramos, pois o nó na tripa ficava cada vez mais apertado. Achei que aguentava.
Teimosamente resolvemos seguir até o local de nossa parada programada(Ibiraçu), onde cheguei com o fiofó apertado, nas últimas, mal estacionando e correndo para o cagatório.
Para minha desgraça o banheiro masculino estava sendo limpo, sendo orientado para procurar o pequeno banheiro no interior do restaurante,
Rezando, notei que havia apenas dois locais para necessidades fecais, ambos ocupados e um para cadeirante, livre, onde já com as calças na mão recusei fazer meu “deposito” sobre um monte mal cheiroso, equivalente a três ou quatro cagadas que já havia na privada, que provavelmente estava com a descarga quebrada.
Sofrendo, esperei alguns segundos até uma das privadas normais ser desocupada onde adentrei a carreiras, não tendo tempo de sentar no vaso, pois a prega rainha sobrecarregada com as cabeçadas do bagrão não resistiu, deixando escapar um  grande jato de merda que atingiu a tampa da bacia espalhando-se pela caixa de descarga e com estilhaços em minha cueca, que apesar da reclamação de um certo cheiro suspeito no carro, só constatei o desastre após trocar de roupa em Caravelas.
Tentei limpar e amenizar os danos no banheiro, sem bons resultados, pois um sujeito que aguardava, vendo minha lida apenas comentou, “situação brava”, desistindo de usar o local contaminado.
Fiquei pensando se não seria barrado na volta, pois faríamos outra escala no mesmo local.
Dessa vez a turma era grande, chegando em seguida outros sobrinhos, Marcelo e se seu filhotão Rodrigo, logos após Renato, seu filho Lucas, um amigo levado, Gabriel e Carlinhos Peba, membro honorário de nossa família.
Pouco depois chegaram Mario Moreno ex-campeão de mergulho de El Salvador, seu mano Renê e o filhote cujo nome não recordo nesse momento que escrevo, diretamente do Canadá(Montreal), alcunhado de “pentelhito” pelos outros dois galalaus.
Os dois retardatários, Lucas e Gabriel genros de Ricardo, chegaram algumas horas depois.
Fomos recebidos por Ditinho, o quebra galhos responsável pela manutenção e vigilância da casa e por Mari, sua simpática e prestativa ajudante, que nos aguardavam com despensa abastecida e geladeiras repletas de cervejas.
Fiquei espantado com a manguaceira dos primeiros dois dias, quando consumimos diversas caixas de cervas alem de 3 litros de uísque. Turma barra pesada, cachaceiros de primeira, inclusive Renê, que não mergulhou, mas parceiro de todas as horas para degustar as geladíssimas cervejas.
Após essa faina inicial, houve uma pequena moderação, mas o consumo etílico continuou altíssimo.
Talvez devido aos ventos desfavoráveis, a pescaria de rede de espera(200 metros), de arrastão (400 metros), das tentativas com caniços, o resultado foi próximo a zero. Apenas uma meia dúzia de infelizes e pequenas pescadas brancas.
Os mergulhos também foram bem fora da curva, com poucos peixes abatidos, salvos apenas com o bom desempenho de Renato, secundado por Digão e Marcelo.
Os incansáveis Lucas trator e Mario Moreno tentaram, tentaram, mas mataram o mínimo para não passar vergonha. Eu pelo contrário, veterano matei apenas 4 míseros e pequenos budiões, que depuseram negativamente em meu antigo e grandioso cartel.
Está mesmo na hora de requerer minha aposentadoria no tocante a mergulhos, restringindo-me ao papel de orientador, palpiteiro e devorador das maravilhosas moquecas preparadas a bordo.
Lucas, genro numero 2, demonstrou ser um verdadeiro pé de boi, sempre pronto para as mais chatas e duras tarefas, me auxiliando na lavagem dos pratos, caprichando nas batidas especiais e demonstrando um vigor considerável, compatível com a idade. De quebra, lavou e pulverizou as duas lanchas, o bugue e o pequeno carro. Foi um trator.
O genro numero 1, Gabriel mais comedido em relação a esforços extras, mas um ótimo copo e companheiro, demonstrou seus dotes de mestre cuca preparando o melhor churrasco que já comi em minha vida, apesar de não ser um exímio apreciador de carnes, mas esse foi de lamber os beiços.
Quanto aos dois galalaus tarados, Lucas e Gabriel, em especial o Gabriel, alcunhado de Zé Pinguelo, os endiabrados tinham o sádico prazer de infernizar a vida do pequeno “Pentelhito”, pois a diferença de idade, 6 para 12/13 anos era um obstáculo para que o trio engrenasse, embora o pequeno insistisse em brincar com os maiores levando sempre a pior,  principalmente por não falar e entender nossa língua.
Com a paciência de um velho tio, ensinei aos meninos assanhados a não pensar apenas nas nativas gostosinhas as quais endereçavam olhares compridos e maliciosos nas praias.
Ensinei aos meninos orações, rezas, acompanhados de vídeos ilustrativos, orientadores e vocacionais, que recebo normalmente de meus amigos do watts app, que deliciaram os olhinhos famintos dos galalaus.
Devem ter aprendido muito com as orientações e conselhos religiosos do velho tio, retornando quase santos para o convívio familiar.

CONTINUA ...

José Roberto- 27/01/20




quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

CARAVELAS A VISTA


CARAVELAS A VISTA

Como todos os anos, como há quase quarenta anos, escrevo esse breve texto antes de arrumar minhas tralhas para a épica e esperada viagem a Caravelas-BA.
Detalhes acertados com meu sobrinho Ricardo nesse início de semana em Itanhaém, onde estive rapidamente, retornando ao Rio a tempo de me recompor, para encarar novamente mais umas 13 ou 14 horas de viagem.
Os quase 75 pesam, mesmo com a “cuca” não reconhecendo, teimando com o milagre da eterna juventude, o corpo já está um tanto velho e desgastado.
O que não diminui é a ansiedade, a espera de finalmente por o pé na estrada, falando besteiras o tempo todo, recordando memoráveis mergulhos e peixes arpoados.
A viagem por si só já é uma diversão, pois são tantas coisas a serem relembradas com meus sobrinhos, ontem crianças, hoje homens feitos, acompanhados dos filhos que são os mergulhadores da nova geração e que no frigir dos ovos, garantem as moquecas e as peixadas.
Como dizem, atualmente sou “café com leite”, mergulho pouco, mato pouco, mas em contrapartida como muito, pois apesar da idade o “esganamento” continua em plena forma. Não resisto ao peixe frito e a moqueca feita no barco. Não tem igual.
A turma nesse ano vai ser das maiores, por volta de 13 pessoas, acomodadas com todo o conforto e mordomias na bela casa que meu sobrinho Ricardo construiu, bem perto da sua, “a apenas 1.600 km de Itanhaém”.
Na volta, com certeza terei muito a contar e aí sim, o texto será longo e detalhado relatando e enfeitando as aventuras da turma, obviamente apenas a parte confessável(eheheh).
Encerro cheio de expectativas, pois tenho que dar mais uma verificada no check-list,  ficar roendo as unhas e contando as horas, que preguiçosas custam a passar.

José Roberto- 16/01/20



sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

PRA FRENTE BRAZIL


PRA FRENTE BRAZIL

Ninguem segura nosso Brazil com Z, pois na área de gênero, sexo e derivados, estamos definitivamente no primeiro mundo.
Somos mesmo fodões, inovando, incentivando e inventando siglas intermináveis e impossíveis de serem decoradas, apenas para demonstrar que somos um povo evoluído, com mente aberta, pronto para inovações e outras coisas do gênero referente a “gênero”.
O que antes era GLS, hoje é LGBTQQICAPF2K+, falta pouco para a sigla cobrir todas as letras do alfabeto. Ainda chegaremos lá.
Quero deixar bem claro que nada tenho contra gays, lésbicas, travestis e assemelhados, pois em meu circulo de amizades tenho ótimos amigos que fizeram opção sexual diferente da minha, que até intimamente posso não concordar, mas respeito e aceito.
Nosso problema é o destaque que se dá, principalmente a mídia, para essas questões de gênero, que deveriam ser tratadas com discrição, cada um na sua desde que não pise no calo do outro.
Essa besteira do politicamente correto já passou dos limites, forçando a barra e causando atritos, pois não podemos esquecer que, embora respeitando direito das minorias, o Brasil com S deve buscar o bem estar comum da maioria, se possível, de todos.
As coisas devem ser feitas de forma equilibrada, possibilitando convivência harmônica entre “diferentes”, sem os exageros que acontecem atualmente.
Num país com um sistema público de saúde precário, com centenas de pessoas morrendo nas portas dos hospitais por falta de vagas, médicos e recursos, surge como grande novidade, autorização concedida pelo Conselho Federal de Medicina, que cirurgias para mudança de sexo serão permitidas a partir de 18 anos, ao invés dos 21 como previa a norma anterior.
Também, a partir dos 16 anos, os candidatos a essa cirurgia poderão ser tratados com hormônios que inibem o sexo que pretendem alterar.
Os porta-vozes dessa novidade declararam ainda, que o SUS- Sistema Único de Saúde, possui 5 hospitais bem equipados e aparelhados para realização dessas cirurgias.
Em nosso paíz com Z, quem quiser cortar o pau, provavelmente será muito melhor atendido, por médicos especializados, que doentes comuns terminais, já acostumados a agonizar nos corredores dos hospitais públicos.
E assim, marchamos firmes para o primeiro mundo.

José Roberto- 10/01/20


quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

O MALANDRÃO DO NOROESTE PAULISTA


O MALANDRÃO DO NOROESTE PAULISTA

Notícias que juízes, desembargadores, promotores, recebem muito acima no limite legal são corriqueiras, pois esses danados que deveriam cumprir rigorosamente as leis, dão um jeitinho de criar brechas e meter a mão no bolso da viúva(no nosso).
Ainda outro dia recebi uma mensagem, onde um jornalista de Natal, comentava puto da vida, que mais da metade dos juízes do Rio Grande de Norte, num determinado mês, haviam recebido valores entre 200 e 50 mil reais, tudo dentro da lei, segundo o desembargador porta voz dos velhacos.
Com essa turma do judiciário e difícil mexer, pois quem poderia fazer alguma coisa(os senadores) tem rabo preso, preferindo ficar bem quietinhos, continuando também a fazer trampolinagens na surdina.
Eventualmente surgem noticias de funcionários públicos que recebem sem trabalhar, de médicos que quase nunca comparecem aos postos de trabalho, mas o caso em questão da turma do noroeste paulista é “bem fora da curva”.
Araçatuba é a principal cidade da região e no geral sede de diversos órgãos estaduais e federais,
O Ministério Público, passando um pente fino na área da saúde, descobriu que uma “quadrilha” de 60 médicos, tinham de 2 a 4 empregos públicos em cidades da região, inclusive em Birigui, minha cidade natal.
Cinquenta e Nove(59)desses médicos trambiqueiros, pegos no contrapé, renunciaram a seus cargos e fizeram acordos com a justiça devolvendo parte do que receberam indevidamente.
Menos um, José Ursan Júnior, que considerava normal ter quatro empregos simultâneos; em Araçatuba onde recebia R$ 9.800,00 mensais, R$ 4.500,00 em Guararapes, R$ 8.500,00 em Bilac e R$ 8.500,00 em Birigui.
Nada mal para o grande médico Dr. Ursan, que recebia do poder publico a bagatela de R$ 31.300,00 mensais, conseguindo a proeza de “dar expediente integral” em todas as unidades que “trabalhava”.
O miraculoso Dr. Ursan, alem de trabalhar em quatro cidades diferentes, também prestava serviço em duas clinicas particulares em Araçatuba. Cara foda!!!
Inconformado com a suspensão dos vencimentos pelo Ministério Público, recorreu a justiça, pois estava ciente de seus direitos, querendo manter seus pródigos empregos.
O ganancioso cretino, após diversas apelações, tomou com gosto na tarraqueta, perdendo seus direitos políticos, sendo impedido de trabalhar em qualquer órgão público e recebendo uma multa de 2,3 milhões, referente aos salários recebidos indevidamente, juros e correção monetária.
Ao menos essa história teve um final feliz(não para o médico pilantra). Pena que não possamos ter essa mesma satisfação nos casos que envolvem políticos e membros do sistema judiciário.
De vez em quando nossa justiça acerta uma.

José Roberto- 08/01/20

terça-feira, 7 de janeiro de 2020

JUIZ DE GARANTIA COMPROVADA


JUIZ DE GARANTIA COMPROVADA

Enquanto se discute a necessidade ou não do “juiz de garantia”, nossos legisladores caso prestassem para alguma coisa, deveriam como prioridade, alterar itens da Constituição relativos ao Poder Judiciário como um todo, acabando com as aberrações existentes.
Iniciando uma análise rápida e superficial de nossa mais alta instância, o STF(me recuso a chamar esse órgão de supremo), temos um claro exemplo da distorção e da péssima composição do quadro de ministros, vários sem a menor qualificação e experiência.
Nomeados por competência exclusiva do Presidente da República, o único parâmetro respeitado é o da idade mínima, pois os demais, como comprovada experiência e inquestionável idoneidade, deixaram há muito de serem condições essenciais para preenchimento do importante cargo.
Na composição atual apenas dois ministros são juízes concursados e com experiência anterior; Luiz Fux um dos bons componentes e Rosa Webber, mediana, pois sua experiência limitava-se a área trabalhista. De qualquer forma, ambos no cargo por alguma meritocracia.
Quanto aos demais, conforme já dito, alguns sem nenhuma qualificação a não ser o apadrinhamento de seus patronos e gurus, aos quais devem ter feito juras secretas de servilidade, facilmente observadas através das votos e decisões monocráticas questionáveis.
Dentre os piores, destacamos Dias Toffoli, atual presidente do órgão máximo da justiça, uma aberração ou piada de mau gosto, pois o “emérito juiz” nunca conseguiu passar num concurso público.
Seguindo a linha da ruindade, Ricardo Lewandoviski é outro expoente, fruto do malfadado “Quinto Constitucional”, brecha infame que possibilita acesso a cargos ao qual advogados mambembes jamais deveriam ocupar.
Gilmar Mendes, outro indicado que funcionava razoavelmente, até destrambelhar-se, dedicando-se com muito mais afinco a suas atividades extra-curriculares, como sua faculdade, palestras, viagens, e abrindo a válvula de escape de habeas corpus para corruptos e bandidos em geral;
Celso de Mello o decano enganador. Fala demais, enrola e sempre vota a favor dos corruptos, pois foi indicado pelo grande mestre das mutretas, o ex-Presidente Sarney;
Marco Aurélio Mello, porra louca, ninguém sabe como vai votar, a eterna surpresa. Indicado pelo primo, o inesquecível Fernando(Cheirando) Collor de Mello;
Alexandre de Moraes, o último dos indicados, enganador, guindado ao posto para tentar blindar o ex-Presidente Temer, ministro fracote com posições indefinidas.
Carmem Lucia, mineira boazinha que também não é grande coisa. Indicada por Itamar Franco, ao menos procura votar ou acompanhar votos da minoria que tenta mostrar imparcialidade e correção no STF.
Edson Fachin, petista fervoroso indicado por Mula.  Advogado do MST era favorável as invasões. Está sendo uma boa surpresa, pois ao menos aparenta ter-se libertado de seus cacuetes petistas votando com boa racionalidade.
Luiz Roberto Barroso, apesar de não ser concursado é talvez o mais gabaritado da turma, devido a sua larga experiência como advogado, jurista e professor. Indicado por Mula que deve estar amargamente arrependido.
No retrato simplista que tracei do STF, nota-se perfeitamente que nossa Constituição precisa ser modificada com urgência, estabelecendo regras claras e rigorosas para a indicação de ministros, tais como ser juiz concursado, experiência de no mínimo 10 anos em julgamentos e ser ficha “bem limpa”.
Ainda bem que o papel aceita qualquer opinião e sugestão, pois quem alem de você que perde tempo lendo meus textos e eu que escrevo, gostaria que a situação atual revertesse seu curso equivocado?
Podem estar certos que apenas nós, pois os políticos de nosso país querem mesmo que continue assim, se puder piorando ainda mais.
Não queremos apenas juiz de garantia, queremos juízes garantidos por seus méritos e proficiência.

José Roberto- 08/01/20



segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

VETA BOLSONARO


VETA BOLSONARO

Os canalhas do Congresso, que não tem um pingo de vergonha na cara, aprovaram a verba de 2 bilhões para ser dividida entre partidos e candidatos nas eleição de outubro.
Esses malandros não se contentam, pois já mamam na verba partidária anual de quase 1 bilhão, que sustenta dirigentes profissionais e políticos sem votos de partidecos de aluguel, suas famílias e agregados, vivendo no bem bom sem fazer porra nenhuma, graças ao dinheiro dos contribuintes.
Essa afirmativa vale também para os grandes partidos, que usufruem dessas mesmas vantagens e regalias abjetas, acoitando milhares de parasitas.
Pelas regras embutidas nessa senvergonhice de 2 bilhões, está previsto, que até nos casos de mau uso desse dinheiro, o político corrupto poderá utilizá-lo para se defender das próprias fraudes.
Ora bolas, o cúmulo dos cúmulos, pois esse dinheiro, de partida já é uma grana espúria, desviada da saúde, educação, etc. Tungado por candidatos a prefeitos e vereadores objeto da próxima eleição, não fará a mínima diferença para o contribuinte, que já foi roubado quando de sua aprovação.
Se para exercer qualquer profissão, o indivíduo tem que arcar com o ônus de sua escolha, bancando estudos, aperfeiçoamentos, com auxilio dos pais e parentes, porque o político, que escolhe livremente essa carreira não assume também o ônus decorrente de suas candidaturas?
São espertalhões que jamais pensam no interesse público, mas nas mordomias, vantagens e aposentadorias gordas e precoces que auferem em curto prazo.
Nosso Presidente, que tem o prazer em criar confusão com atos e atitudes impensadas, nesse caso, pleno de razão e com apoio total da população brasileira, deveria VETAR essa excrescência, esse assalto explícito ao dinheiro público.
Quem quiser ser candidato, que use sua própria grana, da família,  faça rifas, “vaquinhas” com os que acreditarem em suas lorotas, que exercitem sua mente capciosa para tomar dinheiro de otários
Mas meu dinheiro não!
Dinheiro público não!
Veta Bolsonaro.
Nessa briga estamos todos do seu lado.

José Roberto- 06/01/20


sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

OS BENEFICIÁRIOS DO DPVAT


OS BENEFICIÁRIOS DO DPVAT

Acabar com negociatas de políticos e autoridades que tem fortes laços com a corrupção não é tarefa fácil, nem mesmo para nosso tosco e honesto Presidente.
Em 11/11/19, Bolsonaro assinou Medida Provisória acabando com o pagamento obrigatório do DPVAT, um seguro compulsório em favor de uma empresa cujos principais acionistas são dirigentes partidários e políticos do “baixo clero”.
Esse seguro impingido a todos os proprietários de veículos automotivos, de 2, 4, ou mais rodas, inclusive máquinas agrícolas, sempre foi objeto de trampolinagens que beneficiavam apenas os dirigentes da seguradora, isenta de inspeção de órgãos governamentais, deitando e rolando na grana que lhe era carreada sem qualquer esforço.
O valor desse imposto travestido de seguro e com destino certo ao bolso dos espertalhões, vinha num crescendo até 2016, com valor de R$ 105,65.
Temer, percebendo a mutreta e talvez magoado por não ser um dos participantes dessa loteria da felicidade, baixou o valor para R$ 68,10 em 2017 e reduzindo ainda mais em 2018, para R$ 45,72, menos da metade dos valores de 2016.
Bolsonaro, numa primeira tacada baixou ainda mais o valor desse seguro forçado, para R$ 16,21 em 2019, culminando por eliminá-lo em novembro/19, acabando com a velha mamata dos corruptos safados.
Mexer nos bolsos do congressistas é brincar com fogo e Bolsonaro acabou se queimando, pois nossos “ilustres e probos” políticos de Brasília derrubaram a MP,  dando uma sobrevida ao falacioso DPVAT.
O Congresso interferiu em seara alheia, avançando em competência do Executivo. O Presidente que não é flor que se cheire deu outra caneta, reduzindo sensivelmente o valor desse seguro maroto, passando para R$ 5,23, em 2020.
Os magnos mamadores sentindo que a divisão do butim seria bem menor, recorreram ao STF, que em recesso, ficava exclusivamente nas mãos sujas do ex-office-boy Toffoli.
O esperto e incompetente ministro, na calada do dia ou da noite de 31 de dezembro, metendo o bedelho onde não deveria, cancelou os valores definidos pelo Executivo, restabelecendo a tabela do ano anterior, ficando assim os valores a serem cobrados: carros R$ 16,81, motos R$ 84,58.
Esse ministreco de merda não tem vergonha na cara nem medo do público, pois sua decisão prejudica obviamente os pobres, que alem do licenciamento anual ficam gravados com esse “imposto” adicional.
Agindo como advogado dessa seguradora, Toffoli deve ter assegurado bons ganhos para 2020, através de palestras e conferencias regiamente remuneradas pelo vilões mamadores, que terão seus lucros espúrios multiplicados por três.
Começamos muito bem 2020.

José Roberto- 03/01/20


quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

ANO NOVO, VELHAS PROMESSAS


ANO NOVO, VELHAS PROMESSAS

Para a maioria dos cariocas o ano só começa para valer na segunda-feira, dia 6, se bem que muitos, só arregaçam as mangas após o carnaval, marcado para meados de fevereiro.
Eu continuo na mesma, exercendo a sindicatura no prédio onde resido, coçando o saco e escrevendo textos nos dias úteis, pois respeito religiosamente sábados, domingos e feriados.
Não fazer nada, cansa!
Se tem uma coisa que aprendi ao longo de minha vida, foi eliminar a mania de fazer promessas no início de cada ano, pois raramente as cumpri, nem mesmo algumas que tentei fazer por escrito, procurando mantê-las em destaque na minha velha cuca.
Chego até a pensar em fazer mais exercícios, que o tênis no final de semana e muito pouco, que a barriga antigamente incipiente começa a dar sinais de progresso, que a vista prejudicada e a velha agilidade em vertiginosa queda necessitam de estímulos adicionais, que isso, mais aquilo, blá, blá, bla, etecetera e tal.
Penso, penso, logo existo e fica por isso mesmo.
O pensamento voa. Escrevo mentalmente as promessas pensadas nas nuvens, que infeliz ou felizmente se espalham com o vento, levando assim minhas eventuais boas intenções.
Descubro portanto, a principal razão de minha limitação em atingir novos objetivos, a falta de persistência e obstinação em praticar atividades salutares. Sou um inocente inútil,  a culpa é do pensamento, das nuvens e do vento.
Admiro os que “levantam, sacodem a poeira e dão a volta por cima”, pois se cair, prefiro dar uma estirada na sombra, tomar algumas “talagadas”, degustar um bom charuto(que está caro pra caralho) e esquecer que no exato momento, baixo mais um “risquinho” na régua de minha vida(longa e operante, se Deus quiser).
“A vida é luta renhida, viver é lutar”. Assim começam os maravilhosos versos da “Canção dos Tamoios”, de Gonçalves Dias, grande poeta praticamente esquecido pelas novas gerações e por nosso péssimo ensino.
Aos 74 e tantos, já travei minhas batalhas, acredito que vencendo a maioria delas, exaurindo todavia parte significativa de minhas forças físicas e mentais.
Assim, no começo de cada ano, ao invés de fazer promessas que não cumprirei, penso apenas em aproveitar melhor o tempo que Deus colocará a meu dispor, junto de minha mulher, meus filhos, genro, netos e obviamente dos queridos amigos.
Que venha 2020!!!

José Roberto- 02/01/20