quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

O ANO QUE NÃO TERMINA

O ANO QUE NÃO TERMINA

No último texto deste ano, com um alívio ilusório, penso que finalmente o ano da “graça” de 2016 está chegando ao fim.
Realmente uma doce e enganosa ilusão, pois esse trágico ano terminará apenas no calendário, enquanto suas danosas conseqüências se arrastarão por muitos e muitos anos.
O Brasil foi levado a lona por mais de uma década de roubalheira e desatinos, por uma administração criminosa que inflou a máquina pública estimulando sua voracidade por verbas crescentes, facilitando desvios de conduta e a corrupção que atingiu níveis “nunca antes constatados na história desse país”.
Nossos filhos e netos sofrerão as consequencias de nossa irresponsabilidade, pois foi nossa geração que permitiu que esses canalhas fossem guindados ao poder, onde assentados, orquestraram planos mirabolantes de perenização.
Desfazer os “maus feitos” será uma árdua tarefa, que felizmente já teve início através de um lampejo de sorte surgida num Lava-Jato.
Graças a ombridade e espírito cívico do Grupo de Curitiba, a pequena chama transformou-se num grande maçarico que começa a chamuscar grandes empresários e políticos que se julgavam intocáveis.
Nossa claudicante justiça,  inalmente dá mostras que é igual para todos, todavia enfrenta resistência oculta e sorrateira de um Congresso corrompido, alem de um Supremo nada confiável.
Esse difícil cenário será ainda mais agravado com as revelações bombásticas dos 77 da Odebrecht, sobrecarregando o STF que já é lento e trôpego pela “própria natureza”.
Assim 2017 bate em nossas portas como um ano de apreensões e dificuldades, com aumento de impostos, principalmente nos estados quebrados como Rio, Minas e Rio Grande do Sul, penalizando ainda mais o povo, já pressionado pela inflação e desemprego.
Todavia, não quero terminar o ano apenas como um arauto de más notícias ou de previsões desastrosas.
Apesar das lambadas e cacetadas que sofremos ao longo desses últimos anos, não podemos perder a fé e a esperança.
O país começa a  levantar de seu “berço esplêndido”, tentando sacudir a poeira e dar a volta por cima.
Como já disse será uma longa e difícil jornada.
Não podemos esmorecer, temos que exigir que os Três Poderes comecem a cumprir com suas finalidades, olhando para o povo ao invés de olhar para os próprios umbigos.
Toda grande jornada começa com o primeiro passo.
O primeiro passo já foi dado, temos apenas que ir seguindo em frente, com firmeza e persistência.
A todos meus queridos amigos e paciente leitores um forte abraço.
Que apesar dos pesares, 2017 nos traga o alento necessário para tocarmos nossa vida em frente, cuidando e amando nossos filhos e netos, nossas esposas e companheiras e que a saúde e a alegria nos acompanhe em nossa caminhada.
Que venha 2017!!!

José Roberto- 28/12/16






terça-feira, 27 de dezembro de 2016

LADRÃO, SEMPRE LADRÃO

LADRÃO, SEMPRE LADRÃO

Lendo a nota publicada na Coluna do Ancelmo dias atrás, ficamos boquiabertos pelo descaramento dos nossos políticos, que mesmo com o Lava-Jato a todo vapor não se intimidam, insistem em continuar roubando.
O PR- Partido da Republica, capitaneado pelo velhaco corrupto Alfredo Nascimento, demonstrou que não é apenas um partido, mas uma quadrilha que abriga e defende seus malfeitores, colocando-os em postos chaves para que possam continuar roubando a vontade.
Os chefes da quadrilha não titubearam, pois em troca de apoio a um presidente claudicante em situação desesperadora, exigem a indicação para uma diretoria da Antaq-Agência Nacional de Transportes Aquaviários, do “ilustre” Sr. André Aparecido Alves Murici, preso em 2010 por integrar uma outra quadrilha, especializada em assaltos a bancos em Brasília.
Não há informações do valor que o PR pagou pelo passe do Sr. André Aparecido, assaltante de alto gabarito, que apenas mudará de ramo dentro da mesma atividade, pois continuará roubando, só que ao invés de dinheiro privado, passará segundo orientação de seu partido, digo de sua nova quadrilha, a roubar dinheiro público.
Político é mesmo uma desgraça, só pensa naquilo?
Só pensa em se dar bem, conseguir um cargo importante com orçamento gordo, para um apaniguado gabaritado  meter a mão desbragadamente,  nunca se esquecendo da parte do leão, carreada a seu tutor.
Será que existe político honesto?
Talvez exista, mas fica difícil encontrá-los no meio dessa corrupção geral e irrestrita que tomou conta do nosso país, misturando todos dentro do mesmo saco.
Missão praticamente impossível separar o joio do trigo.
Brasileiros honestos, que acompanham o exemplar trabalho do pessoal do Lava-Jato, ficam se perguntando porque até a presente data, ainda não foi decreta da prisão do “Capo di tutti i capi”, do corrupto e insidioso Mula.
O juiz Moro entende de psicologia, desgastando o Batráquio “pelas beiradas”, vai pegando de leve, tirando o sono e o sossego do “homem mais honesto do mundo”, que não pode escutar o toque da campainha de seu apartamento pela  manhã, nem uma sirena da polícia, que quase tem um “tréco”.
Deixa o safado ir sofrendo, morrendo aos poucos, murchando como uma erva daninha exposta ao sol inclemente.
Tudo a sua hora e tempo!

José Roberto- 276/12/16




segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

GASOLINA OU ÁLCOOL?

GASOLINA OU ÁLCOOL?

Depois de passar a véspera e o dia de Natal quietinho, comendo coisas leves sem uma gota sequer de álcool, graças a uma violenta caganeira que me deixou de pernas bambas, motivada pelo consumo exagerado de queijo gorgonzola na sexta a tarde, eis que tomando um chazinho insosso com torradas, me deparo com a notícia:
“GASTO DE LULA COM GASOLINA É O MAIOR ENTRE EX-PRESIDENTES”
Em dois meses Mula queimou 11 vezes mais combustível que Dilmanta e 8 mais que FHC.
Pela quantidade de litros consumidos, tomando-se como média 7 km/l, o Apedeuta rodou nesses 2 meses(setembro e outubro) aproximadamente 15.000 quilometros.
Justificando esse consumo absurdo, o Molusco alega que por morar em São Bernardo e seu Instituto ficar em São Paulo, distante 20 km de sua residência, gasta muito combustível nesse trajeto que faz todos os dias.
Pelas minhas contas, o Cachaceiro deve ter feito esse trajeto umas 750 vezes em 60 dias, acredite se quiser!!!
Os que conhecem a fama do corrupto Nove Dedos, suspeitam que o safado para juntar mais alguns, deve ter pedido nota fiscal bem maior que os valores efetivamente pagos, pois sempre abastece no mesmo posto, que deve ser de algum petista com quem tem um acordo secreto(talvez tenha feito algumas palestras para os frentistas do posto).
Eu pelo contrário, tenho entendimento diferente sobre esse imbróglio, analisando a questão por outro ângulo: pressionado pelos cinco indiciamentos e pelos outros que estão a caminho tirando seu sono e tranquilidade, principalmente as bombas atômicas que serão desferidas pelo Pai e Filho Odebrecht, Mula alem de estar com caganeira continua “mesmo sem comer gorgonzola”,  está tomando todas e mais algumas, tendo acabado com o fabuloso estoque de sua adega, que deixou de ser renovado pelas empreiteiras após início do Lava-Jato.
Dessa forma, para se esquivar da mídia que segue seus passos, ao invés de comprar cachaça no boteco da esquina, anda comprando álcool nos postos de gasolina, alegando que seu carro é flex.
Na realidade quem deve ser flex é o próprio Mula, que na falta do bom Scotch que acabou há muito tempo e da saudosa 51 do bar da esquina, tem mesmo que se consolar com o álcool anidro do posto do amigo, pois precisa de algo bem forte para agüentar o tranco.
Não é a toa que o sacana tem aparecido nas reuniões com o pessoal da CUT e MST, onde blasfema contra o juiz Moro, descabelado e com cara de pregador maluco em pleno transe.
Mula caminha trôpego, pragueja, esbraveja, grita, peida e baba sob os efeitos etílicos do bom e energético álcool, só encerrando sua zoada quando o ponteiro bate no zero, com a reserva já consumida.
Não ouso estimar qual a performance do cachaceiro por litro de álcool anidro.

José Roberto- 26/12/16






sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

JÁ É NATAL

JÁ É NATAL

Minha neta mostrou sua mãozinha perfeita, levantando os dedinhos dizendo: Vovô, faltam dois dias.
Com três anos e meio, espertíssima, aguarda com ansiedade o Natal e a chegada do Papai Noel com o monte de presentes que constam de sua lista.
Precavendo-se contra qualquer eventual engano, deixou um sapatinho embaixo de sua árvore e outro na casa dos avós, pois neste ano, Papai Noel passara primeiro em sua casa.
Ficou decidido que meu filhotão Junior, fará o papel  do bom velhinho, vestido a caráter e no capricho.
Conversar sobre o Natal com Lelê é uma alegria, pois seus olhinhos negros brilham de expectativa e felicidade, com a danadinha falando sem parar.
Pena que pessoas importantes não estejam fisicamente presentes nessa festa, como o saudoso George, avô paterno, meus pais Tonico e Hercília,  Dona Benedita e Sr. Rosas, meus sogros que não puderam acompanhar a chegada da bisnetinha linda e esperta, mas que lá do céu, estarão compartilhando de nossas alegrias.
Tonico, conforme já tive oportunidade de esclarecer, um “bambambã” e maioral lá no céu, alem de acompanhar a tudo com seu costumeiro sorriso, talvez até organize um coro de arcanjos e querubins, pois todos seus desejos são prontamente atendidos por delegação do Pai Celestial, o que de certa forma, causa até uma leve pontinha de ciúmes e inveja entre os habitantes do paraíso, que não cansam de repetir: Tonico é mesmo especial.
O Natal é uma festa estritamente familiar, ocasião em que as pessoas tendem a oferecer o que há de melhor em seus corações, deixando de lado velhas picuinhas, buscando renovação e renascimento de seus propósitos.
Como as famílias crescem e frutificam, fica difícil juntar todos os componentes, pois vão surgindo novas células, com filhos, netos e bisnetos, alem das distâncias e obrigações particulares.
Impossibilitados de reunir pais, irmãos, tios, primos e sobrinhos, somos socorridos pelas lembranças agradáveis que permanecem vivas e fortes em nossos corações.
Mais um Natal que chega, agora com uma figurinha principal, a alegria dos avós corujas, todavia, mesmo nesses momentos de arrebatamento total,  surgem flashes dos nossos tempos de criança, dos presentes inesquecíveis, inclusive daqueles que Papai Noel não deixou.
Com o coração transbordante, estou pronto para mais esse Natal que está chegando e que como tantos outros, também será inesquecível.
Um feliz Natal a todos.

José Roberto- 13/12/16


quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

NATAL SEM A ÁRVORE

NATAL SEM A ÁRVORE

Depois de muitos anos teremos um Natal sem a tradicional Árvore da Lagoa, que inegavelmente já era considerada uma das importantes atrações turísticas do Rio de Janeiro.
Desacordo entre Bradesco Seguros e a Prefeitura que gastou mais do que devia e podia com as Olimpíadas, privou o carioca e visitantes do belo espetáculo de luzes e sons propiciados pela Árvore.
Em que pese o desconforto causado aos moradores das proximidades pelo excesso de movimento , o Parque da Lagoa sente falta da alegria trazida pelos “forasteiros”.
Bem antes do por do sol, famílias inteiras chegavam e escolhiam os melhores locais na orla para se instalar, aguardando o início do espetáculo de luzes e sons da portentosa Árvore.
Camelôs, vendedores de pipoca, milho verde, algodão doce e outras guloseimas, instalavam suas carrocinhas em locais promissores, com a certeza de uma boa féria.
Os espaços iam sendo ocupados sem distinção de classes sociais, todos irmanados pelo espírito natalino, transbordantes de alegria, deixando de lado as preocupações e aborrecimentos do dia a dia, pois com o Natal renovam-se as esperanças.
De repente, toda essa felicidade foi abortada pela incompetência do poder público, de um prefeito cretino que não conseguiu fazer seu sucessor.
Olhando ontem a noite para o centro da lagoa, vi apenas o silencio da   iluminação dos prédios, refletida nas águas escuras e serenas, madorramente calmas com ausência de vento e forte calor.
A falta do calor humano, do burburinho, das risadas das crianças, dos abraços e beijos dos casais de namorados, deixa incompleto um belo quadro de congraçamento e paz.
Quem sabe, tudo voltará no próximo Natal.


José Roberto- 22/12/16




quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

A EDUCAÇÃO NO TÚNEL DO TEMPO

A EDUCAÇÃO NO TÚNEL DO TEMPO

Ontem a tarde eu e Regina papeávamos sobre nossos tempos de escola, sobre como as coisas funcionavam e funcionavam muito bem.
Até o quarto ano primário os pequenos freqüentavam escolas separadas, os Grupos Escolares, prédios normalmente bem edificados, limpos e o mais importante, com ótimas professoras(no primário, a maioria absoluta eram professoras), que tinham prazer e amor em transferir conhecimentos para seus alunos.
O maiores, que cursavam o ginásio, cientifico, clássico ou curso normal(formação de professoras), freqüentavam prédios separados, também limpos e com ótimos professores, que sabiam ensinar e manter um elevado nível da educação e conhecimentos(nesses cursos, a maioria dos mestres eram homens).
Não recordo se no Grupo Escolar Barão do Rio Branco, em Piracicaba, era servido algum tipo de lanche para os alunos. Acredito que não, ao contrário de Regina que lembra, que em Itanhaém, para os alunos do curso primário era fornecido no recreio, leite e eventualmente algum complemento.
Do ginásio em diante nada era fornecido pelo estado. Quem quisesse fazer seu lanche que o trouxesse de casa ou o comprasse na cantina, que normalmente existia em cada colégio.
Enfoco o aspecto da merenda escolar, porque hoje infelizmente, ao invés de focar na qualidade do ensino público, os pais se preocupam em primeiro lugar com a merenda.
É comum assistirmos nos noticiários pais reclamando da qualidade dos lanches oferecidos pelo poder público, alegando que falta isso, aquilo, que a sobremesa deixa a desejar.
Reclamam do sustento do corpo sem se preocupar com a ruína do sustento da mente e do intelecto, pois seus filhos saem da escola totalmente despreparados, sem saber escrever corretamente ou interpretar um texto. Saem com um diploma que não significa nada, pois em sua maioria são analfabetos funcionais.
E óbvio que nos meus tempos de menino(long time ago), havia menos pobreza no país, principalmente nas cidades do interior, onde tudo funcionava a contento.
Mas existiam pobres, porem corajosos e orgulhosos que se esforçavam para propiciar uma vida melhor a seus filhos, principalmente através do conhecimento e da educação recebida nas escolas públicas.
Mesmo nas cidades grandes onde já existia algumas favelas e “cabeças de porco”, o pobre tinha orgulho, lutava por uma condição melhor, era mais instruído e educado, tanto assim que nossos primeiros grandes compositores, verdadeiros poetas, surgiram das favelas.
A falta de atualização dos currículos escolares, a desmerecimento da nobre profissão, os baixos salários, banalizou o ensino, carreando para suas fileiras pessoas desestimuladas que não conseguiram vagas em profissões mais concorridas.
Em paralelo, o assistencialismo desenfreado mirando muito mais na caça aos votos que no bem estar na população, deixou o pobre mal acostumado, viciado, dependente de favores e de bolsas para todos os fins, sem necessidade de oferecer contrapartida real.
Tudo que se ganha sem produzir tem um viés equivocado, levando os beneficiários a indolência, a fraqueza de caráter, a preguiça.
Entendo que esse é um dos males atuais de nosso sistema educacional, pois alem de escolas sujas e mal conservadas, prédios inadequados, professores mal remunerados e com baixa qualificação, os pais e responsáveis, preocupam-se muito mais com a qualidade da merenda, que com a qualidade da educação.
No momento em que se tenta fazer uma modernização dos currículos, mestres e alunos despreparados se revoltam, pois de forma geral, os incapazes são refratários a qualquer mudança, preferindo o marasmo atual e a tutela estatal, desde que a “merenda seja gorda”.
Lembro com saudade dos velhos tempos, das boas escolas e dos maravilhosos mestres.
Podem dizer que é saudosismo piegas de um velho, mas não tenho dúvida que as escolas, os professores e o mundo era bem melhor.

José Roberto- 21/12/16




terça-feira, 20 de dezembro de 2016

DIVAGAÇÕES E LEMBRANÇAS NATALINAS

DIVAGAÇÕES E LEMBRANÇAS NATALINAS

Quando vai chegando o Natal uma inquietação toma conta do meu peito, reavivando antigas lembranças que voltam fortes.
Lembranças boas, de fatos e acontecimentos vivenciados com a família, com amigos inesquecíveis, com parentes, tios, sobrinhos, cunhados.
Na época tudo pareceu corriqueiro, mas hoje, amadurecidas pelo tempo, as imagens em nossa mente e as fotos esmaecidas pelo tempo, revelam o verdadeiro e importante significado de atitudes e demonstrações singelas de afeto.
Quando voltamos nossos olhos ao passado, tendemos a acreditar que as pessoas eram melhores, que havia mais paz e harmonia no seio das famílias, que o relacionamento era mais natural, despido de concorrência e da terrível inveja.
Mesmo com o dinheiro curto, as programações para o final do ano, nos enchiam de expectativas, pois o pouco que conseguíamos realizar, era suficiente para nos deixar transbordantes de alegria.
Os filhos pequenos e a família grande e unida eram suficientes, preenchendo qualquer eventual lacuna material nesses eventos festivos e fraternos.
O período natalino sempre exerceu essa estranha magia, fazendo aflorar os sentimentos positivos, deixando pouco espaço para picuinhas e rancores.
Com esses sentimentos e lembranças pulsando dentro do peito, somos tocados pela melancolia, pois os tempos são outros e as coisas mudaram.
O avanço tecnológico que revolucionou o mundo pelo contato virtual, e que também abriu e pavimentou estradas encurtando os caminhos, ao invés de integrar as pessoas afins, criou os pedágios dos problemas e interesses particulares, distanciando ao invés de unir.
Cada um de nós tem suas justificativas próprias e válidas, pois a situação dentro de cada célula familiar se modificou, cresceu, enfrentando a necessidade de adaptação e subsistência diante dos novos desafios, que consomem parte substancial do nosso tempo e das nossas energias.
Um pouquinho de acomodação e preguiça completam esse quadro de exigências. 
Enquanto isso, a vida segue seu curso incerto, fazendo com que posterguemos atos ou ações prazerosas, em prol de outras obrigações ou até mesmo do trabalho.
Diante desse quadro praticamente imutável, embora ensaiemos atitudes que vão sendo continuamente postergadas, só nos resta o consolo das antigas vivencias.
As doces lembranças do passado são o elixir para os males da alma e o consolo para irmos seguindo adiante.


José Roberto- 21/12/11

NOTA= TEXTO ESCRITO HÁ EXATAMENTE CINCO ANOS, RECUPERADO DO BLOG TERRA OPINIAODOZE.
REESCRITO POR SE ADEQUAR AO ESPÍRITO NATALINO, DEIXANDO DE LADO O CANSATIVO E REPETITIVO ASSUNTO POLÍTICO.
OBS: NÃO TIVE TEMPO DE ENCONTRAR UMA FOTO BEM MAIS ANTIGA.

José Roberto- 20/12/16


segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

UM DOMINGO ESPECIAL

UM DOMINGO ESPECIAL

Depois de uma noite mal dormida tentando equilibrar na borda, usufruindo do imenso prazer de ter a netinha no meio de nossa cama, me preparo para mais uma saborosa tarefa de avô.
Levar a neta para dar um passeio num dos pedalinhos da Lagoa, o rosa, preferência da pequenina.
Fiquei impressionado com o “cisne rosa”, um trambolho velho e desconfortável, ruim de pedalar, cujo leme não virava a direita.
Só consegui dar umas voltas e retornar após uns 15 minutos porque sou um velho lobo do mar, acostumado a manobrar barcos e canoas.
Para Lelê, os 15 minutos foram mais que suficientes para satisfazer sua ânsia de navegadora.
Em terra firme, comprei algodão doce para a pequenina, dois por sinal, um rosa e um azul, porque a vendedora não tinha troco.
Após uma leve mordiscada, recebo de volta os presentes e os repasso para uma família com algumas crianças que passava pelo local.
O algodão doce realmente não agradou minha doce Lelê.
Retornando ao prédio com as tarefas desencumbidas a contento, me paramento para os embates de logo mais.
Finalmente, boa parte da turma atual do tênis estaria reunida para alguns tira-teimas e obviamente para o mais importante, tomar muitas e falar mal do país e de seus políticos corruptos e nojentos.
As partidas jogadas em duplas devido ao sol causticante, transcorreram conforme esperado, sem novidades, com a vitória dos que normalmente vencem, eu, não por acaso.
Após as duras pelejas, já alojados na área coberta da churrasqueira e irrigando a goela ressecada, apareceu o retardatário Bjorn, sueco boa praça do Comitê Olímpico, que morava no prédio há uns três anos, e que a noite nos deixaria, assentando praça em Madri, para coordenar trabalhos da próxima competição.
Na sexta a noite já havíamos feito um churrasco de despedida do sueco, um grande apreciador dos prazeres etílicos, toma todas e de tudo sem baixar a guarda.
Foi realmente um ótimo domingo, colocando a conversa em dia e lembrando dos ausentes, alguns por motivos particulares ou preguiça, outros que nos acompanham lá do céu.
Eu, Miguel, Paulinho, Fernando, Edmar e Bjorn, aproveitamos ao máximo essa derradeira reunião do grupo, talvez a última do ano, pois os compromissos individuais dificultará novo meeting .
Encerrei minha participação ao receber uma mensagem da “madame”, deixando claro, que meu alvará já havia expirado.
Como bom entendedor, despedi-me dos velhos camaradas retornando rapidamente ao seio familiar.
Após um almoço com a família completa, genro, filha e neta, degustando um belo charuto, passeando pelos canais após assistir uma partida de futebol do campeonato inglês, tive a infelicidade de dar uma espiada no programa do Faustão.
No exato momento estava sendo exibida e cantada uma das três musicas concorrentes a “melhor musica do ano”, com o sugestivo titulo “Cinqüenta Reais”.
Mundo cão! Tristeza de letra, de rima e conteúdo.
E segundo o gordo chato, e sua audiência, uma das melhores musicas do ano.
Realmente estamos fodidos, pois até na área musical somos emprenhados com esse tipo de merda.
Santa ignorância de um povo inculto, tapado e de péssimo gosto.
Bem que poderia ter encerrado o agradável domingo sem ouvir essa porcaria, mas valeu como alerta, para evitar as tardes de domingo da Globo.

José Roberto- 19/12/16


sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

A BOCA CORPORATIVA DO QUINTO CONSTITUCIONAL

A BOCA CORPORATIVA DO QUINTO CONSTITUCIONAL

Aproveitando a seqüência de textos sobre as formas pouco ortodoxas de turbinar salários do judiciário e assemelhados, se faz oportuno destacar uma das portas de entrada para o seleto time de desembargadores e ministros, o famoso “Quinto Constitucional”.
Essa abjeta forma de ingresso nas altas cortes sem necessidade de concurso e capacitação comprovada, é um ranço antigo dos idos de 1934, inventada por Getulio Vargas, atendendo interesses corporativistas dos advogados e do Ministério Publico.
A justificativa para essa arbitrariedade, era a pretensa necessidade de “oxigenação”, que ocorreria com a indicação de pessoas externas ao judiciário, escolhidas por suas classes representativas.
Desde então, 20%(vinte por cento) dos desembargadores e ministros dos Tribunais, exceto STF, são indicados por uma lista tríplice encaminhada pela OAB e pelo Ministério Público, ou ao governador, se a vaga for na justiça estadual, ou ao presidente da republica, se for na federal.
Esse engodo da “oxigenação”, na realidade esconde o pretexto de contar com um juiz amigo em pendengas futuras, pois os agraciados sempre encontram uma maneira de demonstrar o agradecimento a seus patronos.
Obvio que os escolhido nas listas tríplices são sempre aqueles que tem os melhores padrinhos.
O QI(quem indicou) é o handicap para um incapaz, sem qualquer experiência, ocupar logo de cara o importante cargo de Desembargador ou Ministro.
A guisa de ilustração, duas escolhas inusitadas ocorreram no TJ do Rio de Janeiro, sendo indicadas e empossadas como Desembargadoras a filha do Ministro do STF Luiz Fux,  Mariana Fux de 34 anos e também a filha de outro ministro, Marco Aurélio Mello, Letícia de Santis, de 37 anos.
Mariana Fux, danada de esperta, com apenas sete meses de magistratura já faturou nos meses de junho, julho e agosto, a bagatela de R$ 46.830,00(bem acima do teto constitucional), talvez referente a alguma indenização futura. Mágica que ocorre nos contracheques dos sortudos de nossa justiça.
Essa trampolinagem safada e descarada acontece em todos os Tribunais, onde classes privilegiadas se utilizam de um corporativismo nojento e descabido para ludibriar o povo, com a complacência do estado.
Especialmente a OAB, pretensa defensora dos direitos humanos, dos mais fracos, dos desassistidos, deveria se envergonhar por utilizar esse expediente fajuto e nocivo, baixando a qualidade de nosso sistema judiciário.
No STF, a situação é até pior, pois seus membros são indicados pelo Presidente da República e referendados pelo Senado, num jogo de interesses, expectativas e compromissos futuros.
Esses fatos e procedimentos nocivos e arbitrários, explicam o porque da nossa justiça ser lenta e claudicante.
Essa aberração do “Quinto Constitucional” deveria ser urgentemente banida para o “Quinto dos Infernos”.
Uma nação séria não pode se sujeitar a expedientes espúrios desse naipe.

José Roberto- 16/12/16


quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

TRAMBIQUE PARA TURBINAR SALÁRIOS-II

TRAMBIQUE PARA TURBINAR SALÁRIOS- II

Embora sejamos um país abundante em leis, com uma Constituição imensa, complementada por outra infinidade de decretos e leis, no frigir dos ovos o que prevalece mesmo é o famoso jeitinho brasileiro.
No texto de ontem, citei um exemplo clássico de como turbinar o salário de uma simples recepcionista, que acumula vantagens absurdas e se aposenta com quase 30 mil mensais.
Um escárnio aos trabalhadores da iniciativa privada, que sustentam essa cambada e depois de trabalhar por muitos anos, se aposentam com uma ninharia.
Se uma simples recepcionista de um Tribunal da Justiça se aposenta com essa grana toda, nem é bom pensar nos salários e aposentadoria do pessoal instalado “no andar de cima”, juizes, promotores, procuradores, etecetera e tal.
Levantamento recente publicado em “O Globo”, revela que 75% dos magistrados brasileiros recebem acima do teto constitucional, e no Rio, essa percentagem chega aos incríveis 98%.
Justamente aqueles que deveriam dar exemplo de retidão e moralidade, se auto premiam através de artifícios espúrios, moldando a lei de acordo com seus próprios interesses.
Talvez, por se considerarem membros de uma classe especial, acima das pessoas comuns, conseguiram através de liminares e decisões de tribunais superiores legislando e criando normas que atendem aos próprios interesses corporativos, vantagens absurdas, que suas excelências consideram  absolutamente normais, conforme mencionadas a seguir:
1-     Auxílio-Moradia- mesmo que resida na cidade
2-     Ajuda de Custo- para quando é transferido de localidade
3-     Auxílio Pré-Escola- para compra de material escolar para filhos e enteados
4-     Salário-Família-
5-     Diárias- para viagens a trabalho
6-     Verbas de Representação- para representar o Tribunal em eventos
7-     Gratificação- para prestar serviço a justiça eleitoral, dar cursos e trabalhar em locais distantes
8-     Auxílio-Saúde- para pagar plano de saúde
9-     Indenização- para compensar dias de férias não tirados
10-Abono- para continuar a trabalhar mesmo depois de atingir idade ou tempo de aposentadoria.                    
     Todos esses penduricalhos maravilhosos inflam os salários de suas excelências, que chegam a faturar mais de 200 mil por mês.
E não fica apenas nisso, pois caso um juiz, desembargador, ou similar, seja pego com a boca na botija, vendendo sentenças ou fazendo outras estrepolias, como “penalidade máxima”, recebe de brinde a aposentadoria precoce, com todas a vantagens.    
Todas essas gambiarras e penduricalhos, são extensivas aos promotores, defensoria pública, advocacia geral da união, e juizes dos tribunais de contas.
Esse grupo de privilegiados fica puto quando divulgam seus gordos salários, perseguindo jornalistas e representantes da mídia que tiveram essa ousadia, como aconteceu recentemente no Paraná, com os promotores abrindo processos em cidades distantes contra jornalistas abelhudos que noticiaram seus ganhos extras.
A situação é tão esdrúxula, a ponto do Presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região,conceder uma indenização para…ele mesmo, referente a 60 dias de férias não tiradas(parece piada de mau gosto).
Se considerarmos férias e recesso, juizes e desembargadores ficam quase três meses por ano na maciota. Bem... pertencem a uma classe especial.
Tomando conhecimento dessas mordomias, do tratamento diferenciado, das vantagens absurdas concedidas a determinados segmentos da sociedade, fica praticamente impossível engolir reformas e aumento de impostos.


José Roberto- 15/12/16

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

TRAMBIQUE PARA TURBINAR SALÁRIOS- I

 TRAMBIQUE PARA TURBINAR SALÁRIOS- I

Com a aprovação da PEC do teto de gastos, urge ao Congresso aprovar também a Reforma da Previdência, para tentar tirar o país do buraco em que nos encontramos.
Todavia, como grande parte do peso e custo dessas mudanças recaem sobre o povão, conforme mencionei no texto de ontem, se faz necessário que o STF e o Governo Central adotem em paralelo, medidas drásticas para eliminar definitivamente o vergonhoso abuso cometido por algumas classes privilegiadas, que turbinam seus salários e aposentadorias sem se importar com o teto constitucional.
Para ilustrar essa vergonhosa safadeza, mencionarei o caso de uma funcionária do Tribunal de Justiça da Bahia.
Essa senhora, atendente de recepção, se aposentou com salário de R$ 27,9 mil. Nada mal para uma simples recepcionista!!!
Vejam como ocorre a safadeza:
O salário base da recepcionista era de R$ 5.092,95(beleza), mas como no exercício do “difícil cargo” onde entrou por concurso público fez duas  graduações, talvez por correspondência, fez jus a um adicional de R$ 18.193,69, recebendo também R$ 1.021,89 por eficiência, R$ 98,91 de abono permanência, R$ 2.058,62 de estabilidade e finalmente R$ 1.465,36 a título de ATS(o que será essa porra?).
Tudo completamente normal e de acordo com as normas internas, segundo declaração da ilustre presidente do orgão,  desembargadora Maria do Socorro.
Tudo dentro dos conformes, nos trinques, nada de mais uma atendente de portaria aposentar com quase 30 mil.
Gostaria de saber qual foi o valor mensal de sua contribuição ao fundo de aposentadoria ao qual está ligada e por quanto tempo contribuiu?
Há algum tempo, o STF  proibiu a mudança de categoria funcional nos orgãos públicos, para acabar com a safadeza que ocorria nos Tribunais, nas corporações como PM e Bombeiros, mas especialmente na Câmara e no Senado, onde o sujeito entrava por concurso para exercer o cargo de faxineiro e seis meses depois era promovido a Assessor Especial, com salário 4 ou 5 vezes maior, se bem que até mesmo salário de faxineiro do Congresso é de fazer inveja a qualquer executivo da iniciativa privada.
Pela determinação do Supremo, o funcionário só poderá mudar de categoria se aprovado em novo concurso, o que convenhamos, para quem já está dentro do antro de maracutaias, receber o gabarito das provas com antecedência não será nada de anormal.
Portanto, de um jeito ou de outro, funcionários desses órgãos se ajeitam, ganhando e aposentando com salários invejáveis, mesmo que ainda qualificados como “atendentes”.
São os bem afortunados, pertencentes a casta dos “desiguais”.
O exemplo citado pode ser considerado um caso simples, pois existem milhares de outros que recebem aposentadorias astronômicas, superiores a 50 e 100 mil reais.
Enquanto isso, o cidadão comum para se aposentar pelas novas regras, terá que contribuir “apenas 49 anos”, para conseguir receber a fortuna de 5 mil e pouco, porcamente corrigidos.
Esse e o nosso país, que ferra com os pobres para beneficiar os ricos r privilegiados, e assim vamos levando na tarraqueta.
A tática para inflar salários adotada pelo andar de cima(juizes e promotores) é assunto delicado, que será abordada em outro texto.

José Roberto- 14/12/16






terça-feira, 13 de dezembro de 2016

REFORMAS MORALIZANTES JÁ!!!

REFORMAS MORALIZANTES JÁ!!!

Atravessamos um momento terrível, com a economia estagnada, desemprego, políticos sendo denunciados por suas roubalheiras onde poucos se salvam.
Apesar desse merecido castigo imposto por nossa exclusiva culpa, pois escolhemos para nos representar o que de pior, acreditando em falsas promessas e basófias de semi-analfabetos e sua gangue, é imprescindível que se façam algumas reformas, para que nossas gerações futuras tenham alguma chance num país menos caótico.
Importante a PEC do teto de despesas a ser aprovado hoje ou amanhã, complementado pela reforma da Previdência, responsável pela maior parcela do nosso desequilíbrio orçamentário.
Todavia, a reforma da Previdência já começa desfigurada, insistindo nos mesmos erros, pois todos deveriam ter tratamento idêntico , funcionalismo publico e privado, incluindo as forças armadas, policia militar e bombeiros, justamente os que causam maior desequilíbrio e que continuarão a ter tratamento diferenciado.
O mesmo deveria ocorrer com os políticos, que se aposentam com um ou dois mandatos, desfrutando ainda de benesses inimagináveis pelos aposentados normais, sem limites de despesas para tratamento médico alem de poderem escolher os melhores hospitais.
Todos, sem exceção deveriam ser submetidos a mesmas regras, tanto em tempo de contribuição quanto idade.
Em paralelo a essas reformas tão necessárias, para moralizar o sistema urge capar mordomias concedidas a diversas classes, políticos como já mencionado, mas também judiciário, policia militar, tribunais de contas e outras que no momento me fogem a memória. O STF deveria baixar uma determinação exigindo que a Constituição seja cumprida, cassando e reduzindo todas as aposentadorias com valor acima do teto constitucional.
Também nesse mesmo ato, ficaria expressamente proibido a quem quer que seja, juizes, promotores, ministros, receber acima do teto constitucional, penalizando de imediato quem descumprisse essa determinação.
Ao invés de apenas sacrificar o povo e os menos favorecidos com as medidas de contenção anunciadas, o governo central e o Supremo têm o dever moral de eliminar definitivamente esses “marajás”, que recebem salários ou aposentadorias elevadíssimas, através de benefícios cumulativos auto-concedidos em troca de favores e liminares, pois não existe direito adquirido gerado por um fato espúrio.
Sabemos que a implantação dessas medidas tão necessárias para tornar o país mais justo, evitando distorções e existência de castas especiais, com vantagens e mordomias ilegais já mencionadas como acontece atualmente, requer desprendimento, coragem e patriotismo , atributos pouco usuais em nossos representantes assentados nos três poderes.
Temos que botar a boca no trombone, para que nosso clamor chegue aos ouvidos moucos do pessoal de Brasília.

José Roberto- 13/12/16




segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

DECLARO QUE TODAS AS DOAÇÕES...

DECLARO QUE TODAS AS DOAÇÕES...

Juro de pés juntos, que tudo que recebi(pena que não foram doações de uma boa alma, nem das empreiteiras) foi corretamente por mim declarado, embora a Receita Federal não de a mínima, pois como todos os anos, já estou na malha fina.
Ao contrário dos políticos, não tenho nenhum crédito com o fisco, que perde um tempão examinando os caraminguás que recebo anualmente, certos de encontrarão alguma gambiarra, loucos para me tascar uma multa.
Como não encontram nada, pois não sou besta e procuro andar na linha, mesmo assim, me “presenteiam” com uma autuação, só para encher o meu saco, exigindo diversas idas as agências do órgão para provar o que já sabiam.
Os sacanas da Receita só não enxergam o crescimento meteórico da fortuna dos políticos, do pessoal do judiciário e até mesmo da turma da casa que fazia conchavos nos Conselhos de Recursos, reduzindo multa de bancos e multinacionais, gerando prejuízos enormes ao país, mas enchendo os bolsos, dando carona até ao corrupto Mula e um de seus rebentos(um do Ronaldinhos).
As delações da Odebrecht, que mesmo em estágio inicial já está causando um estrago entre as hordas de corruptos de todo o país, vai jogar no esgoto aproximadamente uns 300 canalhas, larápios do dinheiro público, filhos da puta sem vergonha, que ainda tem a cara de pau de dizer que não conheciam o diretor da empreiteira e que todas as “doações” recebidas foram dentro da lei, devidamente declaradas a justiça eleitoral.
Gostaria que algum bom matemático ou estatístico calculasse o prejuízo causado ao país, por cada real “doado” a um desses corruptos.
Eu que não sou grande coisa em matemática, calculo que essa relação seja de 1 para 1 milhão, se não for ainda para muito mais.
Os corruptos levaram um vidão durante muito tempo. Roubavam, gargalhavam e aproveitavam, queimando nossa grana com viagens, restaurantes de luxo, jóias, iates, obras de arte e otras cositas mas...
Certos da impunidade, não contavam com “uma pedra no meio do caminho” chamada Sérgio Moro.
Desde então, acabou-se o que era doce e os corruptos começaram a sentir na boca, o gosto amargo do fel, da justiça tardia que vinha chegando.
Os corruptos nojentos estão tentando ganhar tempo, pois como são maioria absoluta do Congresso, querem criar mecanismos “legais” de auto-defesa, inventando uma legislação fajuta que abone e os isente da roubalheira passada.
Com a mídia desmascarando as sacanagens, o povo toma coragem e inicia uma onda de protestos.
Atualmente a coisa mais penosa para um político é aparecer num local público, sendo vaiados e ofendidos por justa causa, em aeroportos, restaurantes, shopings e onde quer que estejam.
A primeira delação da Odebrecht já espalhou merda por uns 50 figurões, inclusive no Presidente e todo seu staff.
Lembrando que ainda faltam mais de 70, imaginem só a merdalhada que está por vir?
Termino afirmando “que todos os meus rendimentos e doações não recebidas(que pena), foram corretamente declaradas”.

José Roberto- 12/12/16



sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

JÁ FOI TARDE COMANDANTE

JÁ FOI TARDE COMANDANTE

Tanta gente boa partindo, fazendo falta e deixando muita saudade e o traste o traste sanguinário, mesmo debilitado ainda durou um bocado.
Custou, mas passou dessa para pior.
Tenho nojo desses cantores e artistas que eram fãs de Fidel Castro e do maravilhoso regime cubano, onde o povo passa fome e as cidades caem aos pedaços, carcomidas pelos cupins e pelo vento.
Os políticos nem preciso mencionar, em especial os do PT, capitaneados por Luladrão, Dirceu corrupto presidiário e muitos outros, que deviam ter uma inveja danada do caudilho assassino, que transformou a Ilha num condomínio particular, onde vivia com mordomias plenas de primeiríssimo mundo, deixando o resto do país no atraso e na miséria.
Esses safados, canalhas e fingidos, dizem apenas da boca para fora que adoram Cuba, ficando por lá quando muito uma semana, mas adoram mesmo se esbaldar em Londres, Paris e cercanias.
Raiva mesmo tenho desse tal de Frei Beto, um arremedo de padre excomungado, que ainda tem a petulância de se jactar e escrever um artigo enaltecendo a vida e a morte de um ditador sanguinário, responsável pela fuzilamento de milhares de inocentes.
Esse bosta que ainda se intitula frei, afirma ter muito orgulho da amizade mantida com Fidel e sua família.
Esse frei de araque só pode ser “cego”, por nunca ter visto ou percebido a miséria que se abateu sobre a ilha, principalmente após a Rússia ter desmamado esse filhote indigesto.
Esse merda de frade não via nada, pois ficava hospedado nos palácios e casas de campo do Barbudo nojento, sem tempo para percorrer as cidades e seus subúrbios, onde graça a pobreza e mendicância.
Como uma pessoa que se diz religiosa pode ser tão insensível aos fatos terríveis que ocorriam no pequeno país, como não ter conhecimento do inesquecível “Paredon” onde tantos inocentes foram sacrificados apenas por discordarem do “status quo”?
Como esse fradeco de bosta nunca notou a sanha com que Fidel perseguia opositores, dentro e fora do país, caçando escritores e atletas que ousaram denunciar as atrocidades e desmandos cometidos pelo regime castrista?
O sanguinário bode velho, que depôs Fulgência Batista, um ditador permissivo, prometendo livrar o país do jogo e da prostituição, alem de não cumprir suas promessas tornando-se um tirano pior que seu antecessor, transformou a ilha num imenso bordel e num depósito de ferro velho, onde circulam aos trancos, cacarecos da década de cinqüenta.
Os defensores do déspota barbudo alegam como handicap, a melhoria na educação e saúde, com médicos sobrando até para serem exportados para paises amigos do pacto bolivariano.
Cabe esclarecer, que os milhares de médicos formados em Cuba estudaram em livros russos da década de cinqüenta e jamais tiveram contato com aparelhos de tecnologia moderna, como os de ressonância magnética, tomografia computadorizada e assemelhados.
Os médicos cubanos, quando muito, poderão ser equiparados a enfermeiros, pois a maioria deles exercem profissões em seu país de origem que nada tem a ver com sua formação, sendo motoristas, cozinheiros, empregados do governo, ganhando em média menos de 50 dólares mensais.
Tudo isso o cretino do frei Beto não enxerga!
Escreveu em seu texto necrológico, a satisfação se encontrar em Cuba, dois dias após o Comandante bater as botas, com “eminentes presidentes da América Latina, como o Evo Morales, Nicolas Maduro, Daniel Ortega e Rafael Correa, a fina flor do atraso e do autoritarismo socialista.
(Quando escreveu o texto, outros dois expoentes dessa corja ainda não haviam chegado, Mula e Dona Dilma Anta)
Esse freizéco anda mesmo em péssimas companhias!!!
Frei Beto, antes que me esqueça, “va pra puta que o pariu”!!!
Fique certo seu padreco de merda, que seu amigão, o bode velho assassino e sanguinário, estará esperando por você “nos quintos dos infernos”.

José Roberto-09/12/16



quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

O CACHAÇO É O MAIORAL

O CACHAÇO É O MAIORAL

Realmente não acerto uma!
Pensei que dessa vez o Cachaço estava estrepado, mas o danado mostrou que tem a força.
Afrontou uma decisão judicial de nossa mais alta corte, exigindo manifestação do plenário, sabendo de antemão que tudo se resolveria conforme sua cartilha.
A maioria absoluta dos ministros votou exatamente como queria o Cachaço, pois tinha certeza que sua vontade é superior a qualquer lei, pois a maior parte do colegiado atual do Supremo só está no cargo porque teve o beneplácito do dono do Senado.
Como sabemos, a indicação para ocupar uma cobiçada vaga no STF é de competência exclusiva do Presidente da República, que escolhe os candidatos não pelos méritos, mas pela servilidade e utilidade no futuro.
Todavia, a palavra final e o “de acordo” é dada pelo Senado, que numa Sabina informal faz de conta que entrevista o candidato, porem quem decide mesmo e o dono da Casa.
A maioria absoluta dos componentes do egrégio tribunal que votou a favor do Cachaço, ou foi aprovada nos mandatos do Marimbondo de Fogo Sarney, seu amigão e comparsa de trambiques, ou pelo próprio, e a retribuição pelas mordomias que o cargo oferece não se fez demorar.
Nada a estranhar do voto de Toffoli, um complexado que nunca conseguiu passar num exame para o magistério, sendo guindado escrotamente ao posto por interferência de seu patrono, amo e senhor, o corrupto apedeuta Mula, que sempre confiou na lealdade de seu garoto de recados.
O mesmo se pode inferir de Lewandoviski, outro que só chegou a magistratura graças a aberração do “quinto constitucional”, pois de um advogadozinho inexpressivo do ABC, foi também levado as alturas pelas mãos do Molusco Nove dedos, ao qual não deixa de demonstrar servilidade e gratidão.
Teori Zavaski e outro que se encaixa no figurino, embora tenha alguns méritos pois segundo consta era juiz concursado, apesar de inexpressivo, também abonado pelo Mula.
Até que tinha boa impressão do Luiz Fux, mas talvez pelos favores recebidos e pela indicação de sua filha de 34 anos sem qualquer experiência, também através do “quinto constitucional” para desembargadora do Estado do Rio de Janeiro, deve ter aperto as pernas para o Cachaço, que provavelmente lhe deu uma mãozinha no presente concedido a filhota.
Desapontamento mesmo com tal “decano”, que mais uma vez nos deu o cano, como já havia feito no Processo do Mensalão, dando o voto decisivo que reduziu as penas dos petistas corruptos que estavam sendo julgados.
Fala bonito, gasto o verbo, mas é uma canastrão comprovado.
Decepção ainda maior com a presidente atual do Supremo, a mineirinha caipira Carmem Lúcia, que demonstrando toda sua mineirice e não querendo problemas, optou por ficar em cima do muro apoiando o pleito do Cachaço.
Perdeu todo seu encanto, solapando nossas esperanças de que teria um gestão profícua e moralizante.
Renan mostrou e provou que é o tal, derrubando a máxima de que “Decisão judicial não se discute, cumpre-se”.
Criou um perigoso precedente, que poderá ser igualmente utilizado por outros corruptos.
Talvez toda essa patacoada tenha sido boa para o país, pois deixar votações importantes ser conduzidas por um petista seria mesmo um risco inaceitável.
Contudo, a atuação covarde de nossa mais alta corte mostrou ao mundo que somos mesmo uma republiqueta de bananas;
E o Cachaço, bufando, estufando o peito, continua dando as cartas e fazendo suas estrepolias.


José Roberto- 08/12/16

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

CACHAÇO ENSABOADO

CACHAÇO ENSABOADO

O Cachaço Renan provou que alem de peitudo, cagando e andando para o STF,  que é mais liso que “bagre ensaboado”, dando um jeito de disfarçar sua petulância com aval da mesa diretora da casa de leniência,  na qual manda e desmanda.
Não deu a mínima confiança ao oficial de justiça que tentou lhe entregar a comunicação da decisão oficial, tanto em sua residência quanto no Senado, deixando o pobre coitado com cara de quem chegou atrasado para pegar o bonde.
Só que no caso, o bonde em questão era nada mais nada menos que o portentoso e liso Cachaço das Alagoas, o corrupto, esperto e manhoso que vem fodendo o país há mais de 40 anos.
O caboclo começou de leve, na moita, em Alagoas, mas maneiroso, matreiro e acima de tudo corrupto sem o menor pudor, se deu as mil maravilhas no antro de permissividade localizado no planalto central.
Pela quarta vez, responde pela presidência da Casa, onde amasiado com colegas do mesmo naipe, sempre deu as cartas, espalhando sua influência perniciosa por todos os cantos e órgãos da administração pública.
Petulante, com o cabelo das ventas e da testa arrepiado(o cabelo do cocuruto foi implantado há pouco tempo, é está indo muito bem, crescendo adubado com nossa grana), não se deixou intimidar como mesmo disse, “por uma decisão mocrática de um juiz”, pois para derrubá-lo, um juizinho só não é suficiente.
(Observação extemporânea: tenho um amigo, meu guru nessas questões filosóficas de alto nível que sempre menciono nos textos, que com sua extrema e singela sabedoria costuma dizer: “Se cabelo fosse importante não nasceria no cu”.)
Voltando ao assunto original, Renan não quer deixar o cargo de forma alguma, antes de concluir seu régio mandato, pois nesses nove dias úteis que alega faltar, deve ter planos mirabolantes para se dar bem e nos estrepar ainda mais,
sem contar o que ainda poderá aprontar no recesso, em janeiro de 2017, pois a eleição para novo mandatário e déspota, só ocorrerá no início de fevereiro.
A situação atual do Cachaço me faz lembrar daquelas competições que costumam acontecer em festas do interior, da “caça ao leitão enlameado”, onde um destemido qualquer, tenta agarrar com as mãos desnudas um porquinho assustado, num ringue de lama.
Vale frisar, que qualquer semelhança entre o lamaçal onde chafurdam o leitão e seu algoz, não é uma mera coincidência com a Casa que já mencionamos no texto.
Enquanto o Cachaço ensaboado corre tentando escapar do oficial de justiça, descumprindo de forma grosseira um princípio basilar de nosso sistema jurídico, o plenário do STF se reunirá hoje para colocar um ponto final nesse impasse.
Ou enquadra de vez o Cachaço, baixando seu topete e acabando com sua valentia, ou o Supremo se diminuirá ainda mais aos olhos da nação.

José Roberto- 07/12/16



terça-feira, 6 de dezembro de 2016

A HORA E VEZ DO CACHAÇO DAS ALAGOAS

A HORA E VEZ DO CACHAÇO DAS ALAGOAS

Que o safado é peitudo não há como negar.
Vinha manobrando o Senado a seu bel prazer, distribuindo favores, cargos, viagens de representação ao exterior e até mesmo fazendo alguns rateios dos ganhos escusos obtidos com suas rapinagens.
Apesar dos 11 processos que mofavam no STF, contando com a preguiça ou apoio de alguns membros da egrégia corte, em especial do ministro Toffoli, office-boy do PT, Renan cantava de galo, ostentando a fama de valente e de Cachaço fodão das Alagoas.
Tanto fez, tentou enquadrar juizes e procuradores, intimidando-os com uma proposta de legislação facciosa que atendia muito mais seus interesses que os do país e da população, pisando em calos indevidos, até que se deu mal.
O primeiro passo ladeira abaixo, ocorreu com o julgamento de um de seus processos que jazia embolorado nas gavetas do Supremo.
O famoso caso da teuda Mônica Veloso e seu rebento, filhote do garboso Cachaço, que fodeu a moça, fez um filho e deixou a conta a ser paga por uma empreiteira.
Obvio que essa empreiteira, para cada real que pagava a teuda, recebia em contrapartida favores do Cachaço que rendiam milhões, fodendo também por tabela o povo brasileiro, que pagava impostos para sustentar essa alta sacanagem.
Tentando provar que tinha cacife para sustentar os luxos da teuda que recebia uma grana preta da empreiteira e tentando também justificar a meteórica elevação de seu patrimônio, o Cachaço apresentou notas frias referente a venda de milhares de bois a dois pequenos açougues de Maceió, um deles desativado.
Para justificar a origem dos bois e a evolução mágica do seu rebanho, Renan apresentou dados mirabolantes, demonstrando que suas vacas davam duas crias por ano, ao contrario das vacas normais que levam onze meses para parir.
O segredo das técnicas reprodutivas do Cachaço, apesar de investigadas por cientistas do país e do mundo até hoje não foram desvendadas.
Cansado da petulância do dono do Senado, o Ministro Fachin,  responsável pelo processo da teuda, espanou a poeira e o apresentou a seus pares que não tiveram como livrar a cara do malandro.
Como réu em processo investigativo, Renan não poderia estar na linha sucessória presidencial, nem mesmo com a boa vontade de Toffoli, que pediu vistas de um processo com desfecho já conclusivo.
A enrabada inicial partiu justamente de um Ministro meio tresloucado, Marco Aurélio Mello, que hora dá uma dentro, para logo em seguida dar outra fora, tendo posições dúbias e conflitantes na interpretação dos nossos complicados dispositivos legais.
Finalmente, Renan levou a primeira rasteira, sendo alijado da presidência do Senado.
Nesse caso poderíamos até bater palmas considerando que o Ministro acertou, porem pesa o detalhe do sucessor tampão, um petista do acre, que assume justamente no momento em que será votada em segundo turno, a lei do limite de gastos.
Vamos ver o que acontecerá e qual será a postura desse “estepe”, tendo em vista que o PT é frontalmente contrário a essa proposta, tão importante aos destinos do país.
Assim como a situação do país está uma merda, o Cachaço entrou definitivamente em baixo astral, pois como se diz, após o primeiro vão pipocar os outros processos.
Concluo citando filosofia de primeira: “onde passa um boi, passa uma boiada”, “após a cabecinha, o resto vai fácil”.

José Roberto- 06/12/16







segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

REBOSTEIRO GERAL

REBOSTEIO GERAL

Passei alguns dias fora e retornando sou recebido com péssimas noticias.
O Brasil é o exemplo vivo da Lei de Murphy, sempre dando um jeito de piorar, sem nunca encontrar o fundo do poço.
Alem da trágica notícia da queda do avião com o time da Chapecoense e pessoal da imprensa, comovendo o mundo todo menos nossos congressistas, que mais uma vez provaram que não valem o que o gato enterra.
Esses trastes que deveriam nos representar cuidando dos interesses da população, se borrando de medo, desvirtuaram um projeto de lei que deveria combater a corrupção, tornando-o um escudo contra seus maus feitos.
Os mais de trezentos larápios que sancionaram o texto sacritapanta, tentaram defender seus próprios buzanfãs, pois roubaram, corromperam e tentam ainda escapar de fininho dos braços da lei.
Os canalhas da Câmara Federal aprovam na madrugada um texto espúrio e  remetem o texto imoral para o Senado, onde de plantão, o Cachaço Corrupto Renan Calheiros aguardava ansioso, para tentar sua aprovação de imediato, preocupado com dezena de processos que dormitam no STF, com a cumplicidade de Tofolli, Gilmar e outros, mas que cedo ou tarde poderão dar chabú.
Felizmente, alguns membros dessa casa da mãe Joana, talvez até para não se envergonhar diante dos filhos, conseguiram brecar essa insanidade moral, que passaria recibo que somos mesmo um país de merda.
Já mencionei em diversos textos, que sou favorável a um controle mais rigoroso do judiciário, do ministério público e dos procuradores, que se auto protegem e trocam vantagens, não dando a mínima ao teto salarial.
Todavia, pela fase delicada de lavagem de roupa que atravessamos com o “Lava-Jato”, esse não seria o momento adequado para minar forças das áreas que cuidam da aplicação da justiça em nosso corrupto país, ainda mais se levarmos em consideração a delação premiada da turma da Odebrecht, que colocará de quatro mais da metade de nosso espúrio congresso, incluindo um número significativo de governadores e prefeitos.
Essa tentativa de chamuscar o Lava-Jato e criar um cinturão protetor aos que se locupletaram, reverteu contra seus patrocinadores, pois o povo enojado e expropriado não tolera mais essas sacanagens explicitas.
O bochechudinho, filhote do César Maia,  presidente tampão da Câmara, demonstrou ser do mesmo quilate do Cachaço que manda no Senado.
Tentaram fazer merda na madrugada, mas a cagada reverteu e caiu no ventilador moral de alguns poucos congressistas, que acelerando a rotação, espargiu fezes fétidas por todos os lados.
Indignado, o povo saiu as ruas nas principais cidades do país, demonstrando seu repúdio ao nosso imprestável Congresso, em especial ao Cachaço Renan, ao Bochechudinho Maia, sempre lembrando do maioral, o corrupto apedeuta nove dedos Mula.
Um verdadeiro rebosteio geral, que dever marcar a ferro a imagem e o coração putrefato desses canalhas, para que jamais sejam reeleitos a qualquer cargo público.
Sei que é uma utopia, mas “desejar não ofende”.


José Roberto-05/12/16

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

OS BEM AVENTURADOS

OS BEM AVENTURADOS

A Veja dessa semana traz um excelente artigo de J.R.Guzzo, abordando a imensa aberração no tratamento dos juizes e procuradores, por seus confrades encarregados de julgá-los.
Mesmo pegos em flagrante, juizes e desembargadores que vendem sentenças e cometem outros crimes, quando muito, ao final da apuração e constatado os delitos, são aposentados com direito integral aos proventos.
No texto, Guzzo menciona dois fatos reais, o primeiro de uma juíza da Bahia, que vendeu sentenças a um traficante colombiano, ficando seu crime provado com cópias de depósitos bancários e outras evidências.
Depois de quase dez anos, o Conselho Nacional de Justiça-CNJ, órgão encarregado de zelar pela lisura e eficácia do judiciário, finalmente “condenou” a juiza baiana.
A criminosa foi aposentada contra sua vontade, sendo obrigada a ‘receber até sua passagem para o inferno, salários integrais inclusive os penduricalhos’.
O outro caso citado, refere-se a juíza do Pará, que manteve encarcerada numa cela repleta de criminosos, uma adolescente de 15 anos, que durante sua curta estada nesse antro, foi agredida e abusada de todas as formas e maneiras.
Essa juíza negou a transferência da adolescente para outra prisão, sendo afastada do caso quando o assunto veio a público.
Punida “severamente com a aposentadoria compulsória”, não se conformou em ficar recebendo sem fazer nada, nem mesmo outra de suas cagadas, recorrendo ao CNJ, que resolveu a questão “suspendendo-a por dois anos, obviamente com a garantia dos proventos integrais e vantagens”.
Depois desses descanso sabático, a juiza poderá vestir novamente sua toga.
Essas aberrações são típicas de um país de merda como o nosso, impensáveis de ocorrer em qualquer outro civilizado, onde todos são iguais perante a lei e a justiça.
Justamente quem deveria dar o exemplo, punindo severamente juizes, desembargadores e ministros que apresentassem desvios de conduta, premia esses canalhas com aposentadoria precoce e todas suas regalias.
O corporativismo do judiciário é espantoso, a ponto de seus membros se julgarem “especiais”, os bem aventurados, que podem tudo e fazem tudo, pois mesmo errando feio, quando muito são condenados a gozar férias perpétuas.
Com esses atos nefastos que ofendem a população lúcida de nosso sofrido país, o CNJ não justifica sua razão de ser, tornando-se inócuo e faccioso.
Diante desses fatos e de todos os outros semelhantes a esse acinte, sou forçado a concordar com o Cachaço corrupto Renan Calheiros, que pretende votar com urgência, um projeto de lei impondo limites ao judiciário.
Mesmo que por razões tortas, Renan está metendo o dedo na ferida desses intocáveis.
Esses senhores têm que entender, que são iguaizinhos a todos os demais brasileiros, devendo receber o mesmo tratamento quando pisarem na bola.
A partir dessa impreterível correção de rumo, é que o pais poderá começar a pensar num futuro melhor para seus cidadãos.

José Roberto- 23/11/16


terça-feira, 22 de novembro de 2016

TEMER, O CAGÃO

TEMER, O CAGÃO

Faço uma força danada para gostar desse nosso Presidente tampão, mas não é fácil.
Desde os tempos em que era estepe de Dona Dilma,  Temer agia de forma estranha, sempre em cima do muro, ficando ainda mais ridículo com aquela carta dizendo que não servia para nada, que era apenas um “vaso decorativo” no  trágico governo que caminhava para o fim.
Com o apoio da grande maioria dos brasileiros, cansados de tanta corrupção e roubalheira, conseguiu dar uma rasteira na Presidanta, assentando a bunda magra no Palácio do Planalto.
Acertou nas escolhas dos ministros para a área econômica, mas errou feio nas demais pastas, persistindo na mesmice anterior, indicando figuras manjadas com passado e presente pouco recomendável.
Nomeou para os cargos mais chegados, políticos com passado nebuloso, alguns com extensa folha corrida e processos pendentes no STJ, dentre eles seu braço direito, o gaúcho de fala macia Eliseu Padilha, que deixou um ranço fétido quando ocupou o Ministério dos Transportes no governo FHC. Liso como quiabo, conseguiu escapar ileso e sepultar seus indiciamentos.
Outra escolha infeliz foi Romero Jucá, corrupto que sempre esteve por cima da carne seca, participou de todos os governos pós militares, com uma dezena de processos nas costas sempre foi levando, até ser bombardeado pelas denuncias do Lava-Jato e ser gravado pelo delator e amigo Sérgio Machado. Durou pouco como ministro, mas continua influente para caralho.
Completando o trio de maus elementos que habitam a sala e cozinha do Presidente Temer, o bonachão corrupto Geddel Vieira Lima, foi uma escolha do mesmo naipe dos citados anteriormente, mantendo a homogeneidade do grupo.
Esse Geddel já tentou de tudo para ser governador da Bahia sem nunca ter tido a menor chance, com uma passagem memorável no inesquecível escândalo dos “Anões do Orçamento”, no inicio dos anos 90. Deu a volta por cima, conseguindo se eleger deputado federal inúmeras vezes.
Baiano arretado e safado, que sempre gostou de levar vantagem, deu azar ao topar com um carioca honesto, que expôs mais uma de suas trambicagens.
Temer, ao invés de escafeder de imediato com esse emplastro, preferiu maneirar e manter tudo na mesma pisando na bola, pois uma vez que se mexa na merda, impossível impedir que o fedor se espalhe.
Temer demonstra a fraqueza e timidez típica dos inseguros, sintomas  de que ainda não assimilou a importância do cargo a que foi guindado, por força das circunstâncias.
Detestei sua fala no Roda Viva, quando disse que a prisão do corrupto chefe, Mula, o grande larápio semi-analfabeto de nove dedos, poderia gerar insegurança social, demonstrando cagaço e falta de atitude positiva, dando a entender, que o melhor seria continuar prendendo os subordinados, enquanto o chefão permaneceria inatingível.
Realmente Temer não tem carisma, mas ao menos deveria ter coragem.
Fico pensando como uma pessoa tão insípida, conseguiu se eleger deputado federal por São Paulo diversas vezes?
Alem de medroso deve ter uma boa estrela para chegar onde chegou, ainda por cima acompanhado de uma bela e jovem primeira dama.
Temer precisa se libertar de seus medos, das más companhias e fazer o país andar.

José Roberto- 22/11/16



segunda-feira, 21 de novembro de 2016

PRIVADA POLONESA


PRIVADA POLONESA

Com todo o respeito, da Polônia conhecia duas coisas: a Vyborowa, uma ótima vodka e o famoso “Corredor Polonês”, castigo físico medieval, onde o sujeito tinha que passar correndo entre duas fileiras de marmanjos, armados com paus e assemelhados, levando trancos, porradas e catiripapos.
Não sabia que a Polônia tinha muito mais, e peço desculpas pela minha ignorância.
Embora saiba que “a inveja é uma merda”, fiquei mordido ao ver a magnífica  foto da privada de “alto luxo”, da ex-primeira dama do estado do Rio de Janeiro.
Desconhecia a capacidade tecnológica do país, que alem de Papa e vodka, produz um artefato de tamanha complexidade.
Invejo portanto o fino gosta da Sra. Adriana Ancelmo, que pelo jeito, cuida com extremo cuidado de sua “derrière”.
Ahhhh se eu tivesse uma privada dessas em minha casa!!!!
Ao invés das três cagadas diárias daria no mínimo umas seis!
Passo várias horas sentado no trono, lendo e fazendo força, terminando minha obra com as pernas dormentes, suado no verão e gelado no inverno.
Com uma apetrecho desses, onde se pode regular a temperatura do assento(que deve ser extra-macio), cagar torna-se um prazer ainda maior.
Talvez, o miraculoso artefato tenha até comando de voz, onde o cagão poderá ordenar o funcionamento da duchinha e da mãozinha mecânica que enxuga suavemente o fiofó enrrugado.
Ahhhm, que inveja!!!
Vou juntar uma grana para ver se consigo importar um exemplar.
Muita gente deve ter ficado com inveja dos ternos do senhor Cabral, da grife Ermenegildo Zegna, feitos sob medida e com etiquetas em nome do safado.
Eu não, pois alem de não ligar para essas frescuras de roupas de grife, tenho uma camisa dessa marca, que ganhei de um amigo que não era empreiteiro, há mais de dez anos.
A camisa ainda está novinha, pois coisa boa realmente dura muito mais.
Durante minha vida, consegui realizar alguns sonhos, poucos a bem da verdade, mais nunca deixei de perseguí-los.
Gostaria, antes da minha passagem a contra-gosto para o alem, de ter o imensurável prazer de assentar minha bunda numa dessas privadas polonesas.
Aos que se compadecerem de minha confissão explicita, informo que aceito doações, desde que do caixa 1.

José Roberto-  21/11/16








sexta-feira, 18 de novembro de 2016

SURPRESAS DE UMA SEXTA-FEIRA

SURPRESAS DE UMA SEXTA-FEIRA     

Já estava meio acordado, naquela “madorna” preguiçosa por volta das quatro da matina, quando despertei de vez com um gemido longo do meu fiel escudeiro, que como sempre dormia no chão, no meu lado da cama.
Estendi o braço e o acariciei de leve, pois o velhote devia estar tendo um pesadelo, provavelmente com medo do cão australiano da cobertura que vive em seu encalço, doidão para abocanhá-lo, o que me obriga a cuidados especiais evitando que cruzem nos elevadores ou no corredor.
Depois de sossegá-lo com alguns afagos tentei dormir mais um pouco, tarefa impossível, pois Vick roncava desbragadamente.
Não restando alternativa, levantei e fui ao banheiro ocupando de imediato meu lugar no trono, como faço todos os dias, onde passo um bom tempo lendo e fazendo uma forcinha, tentando dar a primeira cagada do dia.
As vezes tenho sucesso, outras vezes não, hoje fiquei num meio termo, talvez porque o livro que estou quase terminando não tenha me entusiasmado.
Trata-se de um livro escrito por mulher e tenho que reconhecer, com raras exceções, que em leitura sou meio machista, noto a sutileza e a diferença de estilos entre o homem e a mulher. Admiro apenas uma meia dúzia se escritoras, se tanto.
Não me entendam mal, pois sou um velho espada empedernido e adoro as mulheres, porem sinto que são um pouco mais delicadas quando escrevem, e gosto e gosto, não se discute.
Depois de quase uma hora no trono, com as pernas dormentes fiz a barba e tomei o banho matinal, que leva para o ralo toda a murrinha noturna restaurando meu vigor e dando forças para enfrentar um novo dia.
Curioso e apreensivo, antes mesmo do café, por volta das 6,00 horas liguei a TV na Globo News, para ver se mais algum ex-governador do Rio havia sido preso, pois estamos em plena “safra” de apreensão desses corruptos.
Tinha alguma esperança que talvez a Benedita da Silva, governadora tampão do mandato de Garotinho, ou até mesmo o bebê chorão Moreira Franco, outro que arrasou o estado estivessem sendo convocados a alguns pernoites na Policia Federal.
Todavia me lembrei que Benedita é atualmente deputada federal e Moreira ministro de Temer, portando ambos tem direito ao escroto fórum privilegiado, ou seja, por enquanto estão livres leves e soltos. Por esses vamos ter que esperar mais um pouco.
Lembrei também do Pezão, mas como governador em exercício, para ser julgado necessita de autorização da Assembléia Legislativa, como ocorre com o corrupto governador mineiro cara de fuinha Fernando Pimentel, que apesar de diversas solicitações do Procurador Geral, continua fintando a justiça.
Quando é que os deputados estaduais mineiros vão ter vergonha na cara e escorraçar esse petista safado?
Dando mais tratos a bola, lembrei também do prefeitinho piadista Eduardinho Paes, que está em final de mandato.
Esse deve estar bem enrolado, pois era unha e carne com o corrupto Cabral.
Acredito que o ano novo trará surpresas desagradáveis para esse almofadinha.
Merece destaque o retumbante sucesso da prisão de Cabral em todos os setores, pobres, ricos e maltrapilhos, todos festejaram a prisão dessa calhorda corrupto,
Até sua chegada em Bangu foi comemorada com rojões e foguetes, com a população vestida a caráter, com o lenço festivo amarrado na cabeça.
Garotinho chegou um pouco mais tarde, esbravejando, querendo ser transferido a um hospital particular, mas o juiz não engoliu sua farsa.
Terá a chance de cumprir sua promessa, pois havia dito que “levaria uma caixa de bombons Garoto, ao Cabral, quando o visitasse na prisão”.
A Sexta-feira não terminou e pode ser que ainda haja tempo para alguma novidade.

José Roberto- 18/11/16