A FORÇA DE UMA FOTO

 

 A FORÇA DE UMA FOTO

 

Ao invés de abordar um assunto indigesto como a droga da CPI da Covid, inicio o “papo de hoje”, relatando as “repercussões” do escrito postado ontem, demonstrando a fidelidade de velhos e queridos amigos.

Ninguem deve ter ligado para o texto, talvez pouco inspirado, pois o ponto forte do “post” foi minha foto, tirada de forma canhestra, com uma câmera do celular, fraquinha, cujo resultado até em minha “modesta opinião”, deixou a desejar.

A primeira a reclamar foi minha mulher, fiel leitora e censora de meus textos, só que no caso, recriminando por ter postado uma foto tão mal tirada, onde apareço com um velho(como se não fosse), com farol esquerdo baixo, olho prejudicado pelos efeitos de uma bolada traiçoeira numa ferrenha partida de tênis(assunto já relatado no Blog).

Enviou-me de pronto três fotos tiradas por ela, onde estou bem melhor, exigindo que substitui-se a que constava no Blog. Mesmo temendo represálias, preferi deixar como estava, pois a “sorte já havia sido lançada” e ficaria esquisito fazer qualquer alteração.

Aproveitei a melhorzinha, para trocar a foto que consta do meu perfil, que consta no Blog e que posto hoje, capeando o texto.

Recebi também um áudio de minha querida cunhada Cecília, a melhor educadora de todos os tempos, de Itanhaém, que entre alguns palavrões achou minha foto horrível, não correspondendo a realidade, exigindo mudança imediata(adora o cunhadão).

Essas demonstrações de afeto e principalmente de generosidade, levantam o astral de qualquer um, ainda mais seguidas de muitas outras, de amigos e amigas condescendentes.

Heleno, ex-parceiro de tênis dos tempos do Sonata, de Recife, aproveitou para espicaçar, dizendo que pela foto, a pandemia não está me fazendo bem, mas tem certeza que não corresponde a realidade;

Vandeco(S.Paulo), fiel e velho amigo, leitor que sempre aprimora meus textos com comentários oportunos, filosofando que as rugas são fruto de nossas lutas e vitórias;

Ana, ex-vizinha e amiga papos agradáveis nos tempos inesquecíveis do Vick( meu fiel escudeiro) e Nina, que apesar de não me ver há algum tempo, tem certeza que continuo alegre e charmoso(rsrs),

Alice, outra velha amiga morando na Alemanha, que também não me vê há tempos, afirma ter certeza que a foto não me faz justiça(eu concordo, eheheh);

Pessoas generosas que ainda me veem com olhos de outrora.

A surpresa foi justamente dos “críticos” da turma do tênis, razão direta de ter alterado a foto. No jogo de ontem a noite todos se manifestaram, dizendo que a foto foi mesmo ruinzinha, que sou velho mas não tão acabado como mostra o retrato.

Jujuarez, fotógrafo de mão cheia, se prontificou a tirar um instantâneo do velho, no capricho, dando alguns retoques para realçar os dotes consumidos pelo tempo. Fiquei de pensar e consultar Dona Regina.

Impressionante o efeito e repercussão de uma foto, pois do texto ninguém falou absolutamente nada.

Fica evidente a prevalência e força do ditado: “uma foto vale mais que mil palavras”.

 

José Roberto- 05/05/21