sexta-feira, 26 de junho de 2009

MAIS ABOBRINHAS

MAIS ABOBRINHAS

Vocês podem pensar que tenho alguma implicância ou birra com Nosso Guia.
Aproveito para esclarecer.
Não fiquem na dúvida. Tenho mesmo!
Apesar de quase dois mandatos, não consigo deglutir a ignorância do “melhor Presidente...”, aliada a uma soberba vazia e boquirrota, coisa própria dos incultos, ou como dizem alguns, dos apedeutas.
Mas como numa democracia o que vale é a opinião da maioria, sou obrigado a enfiar a viola no saco e curtir a minhas azias(engulhos).
A alternativa que resta, é berrar em meu blog feito um bezerro desmamado(quem já presenciou uma desmama, sabe que os bichos berram mesmo).
O que me deixa puto é constatar a rapidez com que o ex-Sindicalista renega os temas pelos quais lutava antigamente. Ou pelo menos fingia que lutava.
Afirmou recentemente que a carga tributária têm mesmo que ser elevada, para que o país possa fazer a distribuição de renda, através do incremento dos programas sociais.
Ninguém é contra os programas sociais, embora não concorde com a forma, tipo esmola, que vicia e desestimula iniciativas para livrar-se do cordão umbilical.
Duro é pagar impostos para sustentar vagabundos, milhares de funcionários públicos e assessores admitidos só para receberem. Se comparecessem nos locais onde estão lotados, seria o verdadeiro caos. Não chegariam nem perto do elevador.
Sem falar nos políticos, suas mordomias e nos cargos de confiança, ocupados por parentes e agregados, que custam bilhões ao país, gerando em contrapartida apenas vergonha e escândalos( vide Sarney e companhia).
Até outro dia, lutava ferrenhamente contra os impostos, dizendo diabos dos governantes.
Agora acha normal elevar a carga tributária.
Ontem, defendendo novamente o velho marimbondo bigodudo, cujas mazelas estão sendo desvendadas aos poucos, em capítulos, como uma novela interminável, afirmou no improviso da hora : “ O país não pode ficar o mês inteiro discutindo coisas menores”.
Pô “melhor Presidente...', coisas menores!
Milhares de atos secretos, bilhões desviados para favorecer a turma do Agaciel, Zobgi e senadores que os acobertavam, beneficiando-se com as mutretas na surdina , as quais somente agora, por picuinhas internas, vem sendo reveladas ao público, ou para ser mais exato, aos pobres coitados que pagam impostos
Todas essas roubalheiras são na realidade coisas maiores. Bem maiores.
Se Nosso Guia ficasse uma semana sem deixar escapar um improviso, o noticiário ficaria mais leve e país agradeceria,
Eu, em especial!!!
Abobrinhas só na hora do almoço, preferencialmente grelhadas.

José Roberto- 26/06/09

quinta-feira, 25 de junho de 2009

EMBROMAÇÃO ADMINISTRATIVA

EMBROMAÇÃO ADMINISTRATIVA

Há alguns minutos atrás, enquanto dirigia para o escritório, pensava sobre o assunto que abordaria hoje em meu blog.
Julguei de bom alvitre(essa Nosso Guia vai pedir tradução e utilizar na sua coluna semanal) dar uma folga para os escândalos do Senado, pois a cada dia são descobertas novas mutretas e o tema vai ficando cada vez mais amplo.
Por acaso me lembrei de algumas palavras que odeio, utilizadas alternativamente em vários períodos da minha vida profissional(não por mim), modismos imbecis, a maioria copiados dos “Esteites”.
Pouco antes de me transferir para o Rio, quando ainda trabalhava na antiga CESP, devido a mudança do governo e da diretoria, pintou um sujeito que adorava a palavra “cenário”.
Era um cara prolixo, viciado a falar em público, que havia assumido a gerência do recém criado Departamento de Novos Mercados.
Não me lembro de onde veio o tipo, mas com certeza não era oriundo do setor elétrico.
Adorava uma reunião, organizar grupos de trabalho, mas como não havia muito a fazer aproveitava para falar adoidado.
Começava sempre analisando o “cenário” atual e fazendo previsões com mais um ou dois “cenários” diferentes. Essa palavra cabia em todas as situações, por mais implausíveis que fossem.
Abordava temas do setor sobre os quais não tinha o menor conhecimento, com um ar doutoral de fazer inveja. E tome cenário, para cá e para lá.
Se não me engano, o sobrenome do tipo era Lemza. O nome, graças a Deus esqueci definitivamente.
Talvez tenha sido o principal motivo de minha transferência para o Rio, pois agüentar a “punhetação” do cara, era dose.
Indiretamente me prestou um grande favor, pois tive bons “auspícios” em terras cariocas.
Mas aquela palavra, continuo odiando.
Aqui na Eletrobrás, a moda era “Folow Up”, alem do velho “Feed back” já bastante disseminado.
A novidade mesmo era o Folow Up, FU para os íntimos.
A mania, ou melhor, frescura, era usar expressões americanas para situações que poderiam ser expressas de maneira clara e correta em nossa língua.
A porra do FU, nada mais é que deixar em pendência.
A moda era despachar um processo observando: FU para dia tal.
A palavra ficou tão comum, que até boy, faxineiro e o pessoal do cafezinho a utilizava em suas conversas.
Bem mais recente apareceu a maldita “REENGENHARIA”, que fez a festa dos consultores e escritórios de assessoria. E logicamente dos diretores que contratavam esses embromadores, mediante gordas comissões por fora, para fazerem e discutirem o óbvio.
Na grande maioria das vezes, apenas fingiam que faziam.
Entrevistavam todos os funcionários, geravam espectativas e ansiedades, saiam com os bolsos cheios de grana e tudo ficava como dantes. Algumas vezes até pior.
Essa expressão ainda não caiu totalmente em desuso. Acidentalmente tropeçamos nela, cuspida pela boca de um demagogo qualquer.
É lógico que existem muitas outras palavras que me causam alergia e uma reação, principalmente a vontade louca de dar um cascudo na cabeça do pronunciante.
Mas o resto, fica para uma outra oportunidade.

José Roberto- 25/06/09

quarta-feira, 24 de junho de 2009

SANTA IGNORÂNCIA

SANTA IGNORÂNCIA

Todas as vezes que Nosso Guia abre sua goela roufenha para despachar seus improvisos, sinto arrepios e engulhos.
Fico envergonhado por escutar tantas agressões à língua pátria, partindo daquele que ocupa o mais alto cargo da nação.
Agora que andam falando muito na reforma política, poderiam estabelecer como condição “sine qua non” para candidatos à Presidência da República, a exigência de um diploma universitário.
Não se trata de elitismo, mas o cargo por sua magnitude e importância, requer pessoas que cultivem o intelecto, que tenham capacidade de julgamento e discernimento, que possuam algum conhecimento de línguas, história e geografia.
Ao justapormos essas pretensões com o atual ocupante do cargo, chegamos a uma triste conclusão: coincidências zero!
Alem de adorar viagens(duvido que exista um país ainda não visitado por Nosso Guia), “o melhor Presidente” não pode ver um microfone. Agarra o “bicho” e solta sua peroração, abusando de clichês e filosofia de botequim..
Acredito que essa atitude seja fruto de alguma doença contraída nos tempos de líder sindical, quando fazia piquete nas portas das fábricas, munido de um simples megafone.
O caso é grave, mas o problema é que todos os quarenta ministros, os milhares de assessores, os capitães de indústrias que mamam no BNDES e demais lambe cus, acham uma “gracinha” essa espontaneidade e derrapadas do grande líder, incentivando-o a continuar firme em suas costumeiras gafes.
Só para clarear, vamos relembrar algumas das mais recentes.
Julgou normal o resultado das eleições no Irã, onde quarenta mil eleitores votaram manualmente e o vencedor foi proclamado algumas horas depois. O milagre da apuração a jato.
Referendou a vitória do doidão Ahmadinejad, afirmando que é praxe, a reclamação dos perdedores.
Após os primeiros protestos, caso raro num país governado com mãos de ferro, com o povo saindo às ruas e contestando o resultado do pleito, Nosso Guia comparou o fato a um Flamengo versus Vasco, em mais um de seus bordões futebolísticos. Deixou de mencionar as mortes de inocentes e a dura repressão, num país que simula eleições democráticas para engambelar a comunidade internacional.
E o Sarney, seu antigo desafeto hoje não é um homem comum. Está acima do bem e do mal, é um intocável, por seus grandes sacrifícios em prol do país(me tira o tubo!).
Com relação a grave crise que emporcalha ainda mais a pocilga do Senado, opina que os atos secretos devem ser esclarecidos e normalizados, corrigindo-se os erros sem punir os culpados, numa sábia decisão salomônica.
“A culpada é a imprensa, que tem predileção pela desgraça. Somente divulga notícias ruins, quando existe tanta coisa boa para se destacar”
Ainda bem que posso escrever e falar mal a vontade, pois alem de não entender o significado de muitas palavras do texto, Nosso Guia jamais vai se dar ao “luxo” de ler um blog, nem mesmo aquele que pretende escrever com mãos alheias.
Santa ignorância!!!

José Roberto- 24/06/09

terça-feira, 23 de junho de 2009

A CANÇÃO DA MULHER

A CANÇÃO DA MULHER

Lembrando o dia dos namorados, aproveitei para reler um pps enviado por minha mulher, contendo uma bela crônica extraída de um livro de Lya Luft.
Como sou avesso a livros de auto ajuda e pelo que me consta, essa escritora transita por essa área, nunca havia lido nada de sua autoria.
Mas há sempre uma primeira vez.
Pelo menos nesse texto, ela exprime de forma gentil e suave o verdadeiro sentimento das mulheres, suas necessidades íntimas, a forma de como querem ser entendidas e amadas ao longo de uma vida a dois(mesmo depois dos frutos).
Sei, que quando minha mulher me encaminhou o email com alguns comentários, esperava um retorno.
Como de costume, li, achei interessante e fiquei na minha.
Por preguiça, inibição, ou outro motivo qualquer, deixamos de dizer algumas frases que poderiam trazer um pouco de ânimo e alegria para aquela pessoa especial que nos atura há tanto tempo.
Refletindo melhor, percebemos que nosso machismo nos impede muitas vezes de sermos mais ternos, mais suaves.
Uma grande estupidez, puro egoísmo.
Voltando ao texto, denominado “ A Canção da Mulher”, que se enquadra perfeitamente no meu caso, ou seja, de casais que já têm um bom tempo de estrada, percebemos que em seu desabafo, a escritora nos dá um puxão de orelhas, pois deixamos de enxergar o óbvio, sob o pretexto da nossa pretensa racionalidade.
É lógico que as coisas hoje são bem diferentes, mas para aqueles de minha época o casamento era um marco importante, um divisor de águas, alem de ser para toda a vida.
Nos primeiros anos, ainda na fase de descobrimentos, sempre ansiávamos por mais. Era difícil aceitar que as mulheres no geral, são mais recatadas que os homens.
Não conseguíamos penetrar no universo feminino para entender o motivos de lágrimas extemporâneas, de sorrisos enviesados e humores que julgávamos inadequados para o momento.
Faltava maturidade para entender o porque das perguntas constantes, das dúvidas, do medo, da insegurança, naturais da personalidade da mulher, muito mais sensível e com uma acuidade exacerbada que vai alem da flor da pele.
Com a passagem dos anos muitos apenas envelhecem, sem conseguir aproveitar as lições e exemplos que a vida oferece, continuando firmes em sua obtusidade.
Porem, enquanto nosso cérebro ainda estiver funcionando, sempre haverá tempo para um exame de consciência, para revermos posições e posturas fundamentadas em tradições arcaicas que há muito perderam a razão de ser.
Chegou a hora de nos tornarmos mais sensíveis, mais dóceis, mais humanos.
Sortudos aqueles que conseguiram lapidar seus corações, pulverizando a casca grossa do machismo para que pudesse aflorar sentimentos mais puros, nobres e verdadeiros, como a compreensão, o entendimento e a sensibilidade, vigas mestras do verdadeiro amor.
Então poderíamos reler e entender plenamente o belo conteúdo da “Canção da Mulher”.

José Roberto- 23/06/09

segunda-feira, 22 de junho de 2009

UM HOMEM COMUM

UM HOMEM COMUM

O bode velho Sarney não é um homem comum!
Palavras textuais ditas com toda sapiência por Nosso Guia. Só faltou dizer que algum dia, ainda irá ler um livro do marimbondo bigodudo.
Político é mesmo uma espécie sem vergonha, esquecem dos insultos e ofensas com a maior rapidez, desde que seja conveniente para seus próprios interesses.
É o caso dessa grande amizade entre Lula e Sarney, que inclusive era um dos confidentes do ex-sindicalista, antes de assumir a presidência do Senado.
Sarney passou uma borracha nos carinhosos palavrões e outras qualificações depreciativas que lhe foram endereçadas pelo então sindicalista Lula, na época em que a foca velha conduzia o país para o buraco.
Dentre os mais suaves, destaca-se “ Sarney é o maior ladrão do Brasil”.
Hoje, tudo esquecido entre tapas e beijos, Nosso Guia improvisa lá nos cafundó do Casaquistão, arrotando que Sir Ney deve ser visto com outros olhos, mais complacentes, tendo em vista os esforços despendidos em prol do país.
Melou tudo, porque eu concordava plenamente com a antiga afirmação do sindicalista, que agora enxerga o “grande escritor” como um verdadeiro santo.
Sarney realmente fez de tudo por seu país, ou melhor por seus pais, ou ainda, por sua família.
O bode velho na realidade é um “bagre ensaboado”, liso como quiabo, seu deu bem em todas.
Se esbaldou com os militares onde começou a amealhar sua fortuna, dividindo o Maranhão em capitanias, doadas para seus familiares e agregados.
Por ironia do destino, tornou-se Presidente do Brasil, quase nos levando a bancarrota, com total descrédito junto a comunidade internacional e com uma hiper-inflação de dar inveja à alguns países africanos.
Depois de sugar o Maranhão, transferiu-se para o pobre Amapá, onde com mil votos conseguiu se eleger senador.
Nesse meio tempo não descuidou da família.
Arranjou uma boquinha otimamente remunerada para todos, filhos, netos, sobrinhos, genros, motoristas, babás e demais membros da currióla, mesmo que não residissem no Brasil.
O emprego era só para receber. Fisicamente, na cabe tantos vagabundos assim no Senado.
Garantiu até mordomo ganhando doze mil para sua filhota.
Para isso, existem os atos secretos do Senado, bolados por seu grande amigo e fiel cupincha, Agaciel Maia, que têm o prazer de usufrir, dar e distribuir o que é nosso.
Por essa síntese incompleta e mal feita, me digam se não somos forçados a concordar com a afirmação do Nosso Guia?
Sarney não é mesmo um homem comum!
Termino transcrevendo o que foi dito há tempos atrás: “´É o maior ladrão do Brasil”.
PS= Maluf está se remoendo de inveja.

José Roberto- 22/06/09

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Como postar no blog


NOTICIAS DO PRESIDENTE

NOTÍCIAS DO PRESIDENTE

Depois de noticiar que pretendia criar um blog, Nosso Guia tomou gosto e através de seu capacho Franklin Martins, está oferecendo à todos os jornais, gratuitamente, uma coluna semanal, contendo as opiniões e pensamentos do grande líder.
Para escrever o blog, foram contratados cinco jornalistas(sem concorrência), perfeitamente indentificados ou melhor, conectados a “moringa” do “melhor Presidente...”, os textos semanais, provavelmente serão escritos pela turma do Franklin.
Depois desse grande desastre aéreo, Lula deve estar arrependido de ter gasto os tubos comprando um airbus, ao invés de um dos nossos embraer.
Sempre que cruzar o Atlântico vai sentir aquele friozinho na espinha, situação muito chata, para quem viaja quase toda semana.
Ainda ontem, em plena Rússia, deixou escapar mais uma, ao comentar o resultados das eleições “democráticas” no Irã.
Reconhecendo a vitória do aloprado Amadhinejad, soltou a pérola: “ Quem perde sempre chia”.
Detalhes: numa eleição manua com as tradicionais cédulas, com quase quarenta milhões de votantes em milhares de urnas espalhadas pelo país, quatro horas depois já começaram a sair os primeiros resultados. Com doze horas já se tinha o resultado final.
Esses apuradores iranianos são mesmo porretas!
Vá contar rápido assim na casa do caralho!
Foi a eleição do faz de conta, pois quem manda mesmo no Irã são os aitolas doidões, que fazem o que bem entendem.
Só que boa parte da população parece estar cansada de tanta insanidade e esperava uma mudança.
Como nada aconteceu saíram as ruas protestando, coisa que não faziam desde os tempos do Xá. Parece que as coisas por lá começam a mudar, os fundamentalistas não esperam por essa.
Nosso Guia, como é o cara e tem sempre que dar o primeiro “pitaco”, já homologou a vitória do maluco Amadhinejad.
Talvez esse seja um dos assuntos do blog ou da coluna, demonstrando a agilidade mental e o raciocínio rápido do Presidente.
Só quero ver como vão ser assinados os textos. Se por extenso, ou apenas com digital do Nosso Guia.
Haja tinta de carimbo!!!!

José Roberto- 17/06/09

terça-feira, 16 de junho de 2009

ECOLOGISTAS DE ARAQUE

ECOLOGISTAS DE ARAQUE

Volto a falar sobre ecologia e sobre a postura de alguns imbecis, que ao invés de contribuir para minorar os graves problemas da área, só complicam com seu jeito burro de encarar os fatos.
O ministério público do Pará, vestiu a carapuça dos ecologistas babacas dessas Ongs fajutas, proibindo a comercialização da carne distribuída pelos frigoríficos do estado, que abateram gato criado em áreas devastadas.
Como já havia afirmado no texto de ontem, depois da porta arrombada não há mais jeito, o negócio e usufruir da melhor forma possível, minorando os estragos e fazendo a terra produzir.
As penalidades devem ser implacáveis e aplicadas no ato, no momento do flagrante e não contemporizadas com multas que ninguém paga, que ficam sendo discutidas na justiça até caducarem.
Um promotorzinho de Belém,ainda cheirando a óleo Johnson, para aparecer, entra com um recurso proibindo a comercialização de quase toda a produção de carne do estado, alegando que dessa forma estará punindo os agressores da natureza.
Esse debilóide, munido dos super poderes que lhe foi conferido pela Constituição de 1988, não tem acuidade mental para aquilatar o alcance de sua estupidez, pois na realidade está punindo os trabalhadores das fazendas, dos frigoríficos , as transportadoras, os municípios e o próprio estado, que deixam de auferir importantes receitas.
Quem sofre mais são os municípios, pois na maioria das vezes o frigorífico é o único grande empregador da região. Imobilizando o frigorífico a cidade paralisa seus negócios, ficando sem dinheiro para giro.
O Pará é um estado sem lei, onde mais se desmata, com uma governadora petista omissa e incentivadora de invasões.
Um caso típico e a Agro Santa Bárbara, do banqueiro safado Daniel Dantas.
Não vou com a cara desse Daniel Dantas. Acho mesmo que já deveria estar preso pelo seu envolvimento em tantos rolos, mas no caso dessa fazenda, esse filho da mãe está nos conformes.
Num grande área desmatada a tempos, arrematada pelo banqueiro, foram montadas fazendas modelo espalhadas por quinze municípios, com um total de 523.000 cabeças, propiciando um abate anual da ordem de 100.000 bois.
Nessas fazendas já foram investidos mais de 1,5 bilhão , mantendo 1.600 funcionários com carteira assinada, alem de gerar outros milhares de empregos indiretos.
Algumas dessas propriedades já foram invadidas mais de três vezes pelo MST, que deixa grandes prejuízos após sua maldita passagem.
Roubam bens, queimam tratores, abatem o gado sem receber qualquer punição.
No caso, o bandido Daniel Dantas torna-se o mocinho, pois têm que enfrentar a gang de assaltantes, bandoleiros e arruaceiros do MST, apoiados com recursos da pestista Ana Julia.
O MST é uma verdadeira horda de bárbaros, semelhantes aos hunos, godos e visigodos, que por onde passavam, deixavam para trás mortes, desgraças e a terra arrasada.
A chave da questão é impedir o desmatamento e fazer produzir o que já foi degradado.
Esses ambientalistas precisam descer das nuvens e entrar na real, pois não plantam, não criam gado, não fazem nada, alem de criar dificuldades para aqueles que buscam seu sustento explorando os recursos da terra.
Será que eles não comem, não precisam desses produtos para sobreviver?

José Roberto- 16/06/09

segunda-feira, 15 de junho de 2009

ECOLOGIA BURRA

ECOLOGIA BURRA

Temos assistido diversas reportagens mostrando a derrubada clandestina da floresta amazônica, com caminhões caindo aos pedaços transportando toras nas barbas da polícia estadual e federal, que fecham os olhos para esse grave crime ecológico.
Esse fato ocorre principalmente no Pará, governado pela petista Ana Júlia Carepa que estimula o desrespeito a lei e a ilegalidade.
Essa governadora, alem dos fatos administrativos que já notabilizaram seu governo, como nomear a manicure como assessora, protege e incentiva as invasões do MST, os campeões da motosserra, não cumpre as decisões judiciais que determinam reintegrações de posse, enfim, é a bandoleira do norte.
O governo federal passa batido, com o debilóide Minc chiando e falando besteiras, sem adotar qualquer medida prática que coíba essa agressão bestial a natureza.
As Ongs, que de não governamentais só têm o nome, pois vivem as custas das verbas públicas, cismaram de pressionar os grandes supermercados para não comercializarem carne, soja e outros produtos cultivados nas áreas desmatadas da Amazônia.
Uma imensa cretinice, pois já que o mal está feito, a única maneira de amenizá-lo é fazer com que essas terras sejam as mais produtivas possíveis, pois o Brasil e o mundo carecem dos produtos da agricultura e pecuária.
Temos que proibir de forma incisiva o desmatamento, com punições duras, imediatas e sem burocracia.
Aquele que for pego derrubando uma árvore não autorizada, deveria ser preso no ato . Idem para quem a transportasse.
Por último, o dono da terra deveria também ver “o sol nascer quadrado”, independente de ser primário, secundário ou inocente. É culpado a priori por não proteger sua propriedade.
As investigações e apuração real dos fatos correria com todos os envolvidos curtindo uma “cana”, tendo tempo suficiente para refletir sobre a magnitude dos crimes cometidos.
No caso da madeira, para que possa ser comercializada, necessita de guias frias que são fornecidas pelos órgãos estaduais ou escritórios regionais do Ministério do Meio Ambiente, repletos de funcionários corruptos que se locupletam vendendo esse importante salvo conduto.
Cercear a produção das áreas já degradas é uma burrice descomunal, pois os maiores prejudicados serão o povo que vive e trabalha nessas regiões e o país, que deixa de produzir bens importantes para o mercado interno e externo, que geram riquezas e divisas.
Com a ajuda dos satélites que singram nosso espaço, é possível detetarmos em tempo real os assaltos a floresta.
Alegar que não temos recursos e mão de obra suficientes para fiscalizar é balela.
Se for necessário, que se usem os efetivos do exercito que passa boa parte do tempo coçando o saco nos quartéis, a espera de uma guerra que nunca virá.
O que falta mesmo é vontade e comando, pois se as medidas fossem duras e para valer, com certeza não estaríamos assistindo essa terrível devastação que não tem fim.
O tempo urge, chega de discursos, marchas, passeatas.
O governo têm que arregaçar as mangas e botar para quebrar, sem demagogia.
O problema são os políticos, interessados em manter o caos reinante.

José Roberto- 15/06/09

sexta-feira, 12 de junho de 2009

OS SUBTERRÂNEOS DO SENADO

OS SUBTERRÂNEOS DO SENADO
A exposição dos intestinos do Senado daria um ótimo filme de intrigas, roubos, corrupção, sexo e muitas outras sacanagens, daquelas de deixar velhinhos como eu, corados de vergonha.
Seria uma versão moderna de Calígula, proibida para menores de vinte e um anos.
Cada vez mais constamos que sacanagens grossas, inimagináveis(salvo pelos senadores e funcionários da casa que sabem todas a mil e uma formas de "phoder" o contribuinte), rolam soltas naquele antro de safadeza, que mais se assemelha a Sodoma e Gomorra.
Dizem que tudo começou com Agaciel Maia, conduzido ao cargo de diretor geral na primeira gestão do bode velho Sarney.
Ao longo dos anos, Agaciel e sua quadrilha, alem de inventar cargos para abrigar parentes, amigos e amantes de senadores, não descuidou do seu, amealhando uma fortuna sem precedentes, escondida em nome de laranjas, inclusive a casinha onde mora, as margens do lago, valendo mais de cinco milhões.
E a Receita Federal fica correndo atrás de arraia miúda, ao invés de investigar Agaciel, Zoghbi e todos os 181 diretores daquele buraco negro.
Os jornais dessa semana, estamparam fotos do casamento da filha do larápio Agaciel, mostrando o grupo seleto de convidados, dentre eles Sarney, o cachaço Renan Calheiros, José Agripino Maia(o moralista de araque), o ministro Edison Lobão e o atual diretor geral da pocilga, Alexandre Gazineo.
Todos compareceram ao beija-mão do seboso e risonho contraventor, que permanece inatingível, graças aos favores prestados aos políticos e autoridades.
Com seus atos secretos, Agaciel e companhia, inventaram centenas de cargos, logicamente sem a mínima necessidade de qualquer contrapartida, nem mesmo assinar o livro ponto, pois caso tal fato ocorresse, haveriam sérios congestionamentos nos corredores do Senado.
Agaciel, em reconhecimento a família do imperador do Maranhão, arranjou um importante cargo para o neto do bodão, com salário superior a oito mil reais, fora os por fora. Na época esse jovem gênio maranhense, tinha menos de vinte anos.
Agora que a bomba estourou e a merda aflora por todos os cantos e recantos do antro, Sarney, a exemplo da historia do auxílio-moradia, alega que não sabia de nada.
Esse bode velho deve ser mesmo muito distraído, pois recebeu em seu contracheque, três mil e oitocentas pratas por quase dois anos, a título de auxílio moradia e nem se deu conta.
Talvez seja praticamente impossível se ater a essa pequena importância, num contracheque de duas páginas, com dezenas de lançamentos. Logicamente, todos a crédito.
Gostaria de ver a cópia de um contracheque original de um senador. Iria matar muita gente de inveja.
Quando vejo o ingênuo Garibaldi Alves afirmando que os culpados por essas irregularidades devem ser punidos, fico até consternado. Será que ele acredita no que fala?
Já foram descobertos mais de trezentos atos sigilosos que aos poucos vão sendo divulgados. O total deve passar de mil.
A novela porno-erótica-corrupta apenas começou.
José Roberto- 12/06/09

quarta-feira, 10 de junho de 2009

O MINISTRO ACIMA DA LEI

O MINISTRO ACIMA DA LEI
Pasmem meus amigos!
O que podemos esperar de um ministro do STF, respondendo atualmente pela presidência da nossa corte suprema, que não respeita as mais comezinhas noções de civilidade, ordem e amor ao próximo.
Foto publicada no jornal-laboratório da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília e reproduzida na coluna "Panorama Político", do Globo, flagra o carro do ministro Gilmar Mendes e o de sua segurança, ilegalmente estacionados nas vagas reservadas para deficientes físicos.
Segundo o jornal universitário, o ministro que dá aulas na UNB é recorrente nesse procedimento absurdo e desrespeitoso, demonstrando total falta de ética e sensibilidade.
Alguns que como eu, já não topavam com a fachada desse sujeito, percebem que a implicância não era gratuita. O ministro não se cansa de dar maus exemplos e motivos para nos deixar ainda mais preocupados.
Se uma pessoa que ocupa cargo tão elevado, cujas decisões podem influir de forma acentuada no funcionamento interno do país, é useira e vezeira em pisotear normas que protegem os cidadãos com necessidades especiais, ficamos em duvida quando recebemos informações via internet, levantando dados e situações que colocam o citado ministro sob suspeição.
Que ele adora aparecer na mídia e dar declarações e entrevistas já é fato notório, ao contrário do recato exigido pelo cargo.
O homem tem tendências a super-star. Provavelmente escolheu a profissão errada.
Errou ainda mais, quem o indicou para tão importante cargo.
Ainda outro dia, o sábio ministro declarou "que o forum especial concedido aos políticos e autoridades era uma lenda urbana", pois fato não impedia o desenvolvimentos dos processos, nem garantia a impunidade.
Corta essa ministro, pois sabemos que o STF é o cemitério dos processos, onde político algum jamais respondeu por seus crimes.
Tudo transcorre as mil maravilhas até o encerramento das pendências, por "decurso de prazo".
Como cidadão comum, acredito que os demais componentes do STF, para resgatar a credibilidade do órgão, deveriam exigir a renúncia sumária do ministro Gilmar Mendes, por seu ato afrontoso, ilegal e desumano, pois se passa por cima de uma norma tão primária, dá asas à nossa imaginação para nos questionarmos sobre posicionamentos que envolvam situações mais graves e onerosas ao país.
Seria ótimo para o país se o ministro "botasse a viola no saco" e fosse cantar noutra freguesia.
José Roberto- 10/06/09

terça-feira, 9 de junho de 2009

ACIDENTES AÉREOS

ACIDENTES AÉREOS
As estatísticas comprovam que o avião é o meio mais seguro de locomoção, todavia, qualquer acidente, mesmo que seja com um aviãozinho qualquer, causa grande impacto sobre a mídia e a população.
A queda de um teco-teco que nunca recebeu manutenção, lá nos cafundó do Judas, merece destaque nos jornais, enquanto carros, ônibus, caminhões, que matam centenas de pessoas por dia em nossas estradas esburacadas, são notícias corriqueiras.
O recente acidente com o jato da Air France foi uma dessas tragédias que abalou Brasil e França, pois muitas vidas foram ceifadas de forma prematura, conforme os desígnios de Deus, ou como preferem alguns, pela ironia do destino.
As causas dessa terrível catástrofe em alto mar, em profundidades abissais, levará muito tempo para ser desvendada.
Respeitando a dor das famílias enlutadas, percebemos que a imprensa e as redes de televisão abusam da nossa paciência, batendo na mesma tecla, apesar da falta de notícias consistentes.
Repetem a exaustão entrevistas com experts, que elocubram a mais estapafúrdias teorias. Nos saturam com flashes dos familiares, desesperados com a dor estampada nas faces, pelas perdas irreparáveis.
Em busca de audiência e aumento das vendas, a mídia é impiedosa, explorando sem piedade as fraquezas humanas.
Um comentário que escutei dias atrás chamou minha atenção para o drama dos passageiros nos momentos cruciais, em especial de um menino de onze anos que viajava desacompanhado.
Viajar nessa idade sem pais ou parentes próximos é muito desagradável, ainda mais numa viajem internacional de longa duração.
Com uma identificação pendurada no pescoço, esse menino entregue aos cuidados da tripulação, deve ter ocupado uma das primeiras filas da classe em que viajava.
Será que nos minutos e segundos que precederam a tragédia, teve alguém a seu lado para ao menos lhe segurar as mãos?
Será que alguma aeromoça ou comissário de bordo, chegou a perceber a terrível aflição desse menino indefeso e desacompanhado?
Essas questões deve angustiar o coração despedaçado dos pais, que distantes, receberam a pior e mais trágica notícia.
Mas cá entre nós, tenho certeza absoluta do que ocorreu nos momentos finais.
Jesus, que há muito tempo disse: "vinde à mim as criancinhas" não permitiria que no difícil momento da passagem, esse jovenzinho ficasse apavorado.
Antecipando-se ao ocorrido, deve ter destacado um anjo da guarda de sua inteira confiança, para cobrir os olhos do menino, aconchegá-lo em seus braços, acalentá-lo até que conseguisse dormir.
Após alguns dias, o oceano começa a devolver os corpos mutilados que vão sendo recolhidos aos poucos e a duras penas, com grande empenho de nossa marinha e aeronáutica.
Caso o franzino corpo seja resgatado, sua indentificação será a mais fácil, graças ao sorriso sereno e tranquílo estampado em sua face.
José Roberto- 11/06/09.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

DIA MUNDIAL SEM TABACO

Só faltava essa.
Os boiolas ecologicamente corretos e os enrustidos que cultuam academias, preocupadíssimos com o físico(raspam pelos do peito, das pernas, do fiofó), deram para implicar com aqueles que gostam de dar uma “pitadinha”.
Inventaram a frescura mor, que no próximo dia trinta e um, domingo, será comemorado o dia mundial sem tabaco.
Sem tabaco uma ova.
De pirraça vou fumar em dobro.
Ao invés dos três charutos diários vou queimar no mínimo seis. E dos grandes!
Estamos cansados de saber que o fumo é prejudicial a saúde, em especial os cigarros, que contem um bocado de química, tanto no papel como no próprio fumo, que recebe tratamento especial.
Os charutos são mais inofensivos, pois os bons são feitos exclusivamente da folha de tabaco, sem misturas ou outras adições.
Como a fumaça aspirada do charuto não deve ser tragada, causa menos males, quando muito, câncer na língua ou no estômago, a longo prazo.
No meu caso, alem do prazer proporcionado, os charutos têm grande valor terapêutico, pois a nicotina e o alcatrão que desprendem, inibem o aparecimento das indesejáveis e frequentes aftas, um mal de família, somente eliminado com esse agradável vício.
Adquiri o hábito por orientação médica(do mano, especialista em gado) há mais de trinta anos, vício que melhorou de forma significativa minha qualidade de vida, pois o desconforto das contínuas aftas desapareceu, permitindo a aposentadoria do estoque de remédios e bochechos, que pouco amenizavam meu sofrimento.
Nos check-up que faço anualmente, tanto o pulmão com minhas partes internas estão nos trinques, tudo dentro da mais perfeita normalidade.
Ao longo dos anos, esse hábito “saudável” só têm trazido alegrias, menos para o bolso, pois os charutos estão custando uma nota preta.
Atualmente os fumantes tem sido marginalizados, olhados de viés como verdadeiros párias.
Estamos proibidos de fumar nos bares e restaurantes, apenas em áreas abertas, com muitas restrições.
Seguindo essa tendência equivocada, diversas empresas estão eliminando os fumódromos, impedindo o pleno desempenho e reduzindo a capacidade criativa de seus funcionários, que necessitam da nicotina para estimular os neurônios e saciar os desejos.
Isso sim é discriminação!
Ao invés da imbecilidade de criar quotas para negros, índios e derivados, cujo efeito será justamente o inverso do desejado, gerando um grave problema numa situação que hoje é de normalidade, deveriam ser criadas quotas para fumantes, em especial para os charuteiros, esses sim os perseguidos pela nossa obtusa sociedade.
O Rio que sempre primou por ser uma cidade liberal, alegre, permitindo a harmoniosa convivência entre “nativos” e aqueles que aqui procuram o aconchegante abrigo, jamais deveria pensar em copiar medidas paulistas, implantadas na marra pelo “azedo” e mal humorado José Serra, perseguindo os fumantes.
Na terra que acolheu Gabeira como filho amado e muitos outros que adoram uma fumacê, restringir o uso do tabaco seria o mesmo que tolher as liberdades individuais e o direito de livre escolha.
Aqui vai o meu grito de protesto.
Fumo porque quero, porque gosto, porque me dá prazer, porque me propicia uma vida melhor.
Um grande abraço a todos os fumantes, renegados por essa sociedade diet.
Aquele que não têm pequenos vícios é um chato.
José Roberto- 29/05/09