sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

PROMESSAS PARA 2013


PROMESSAS PARA 2013

 

Mais um ano que passou rápido demais.

2012 agoniza, num calor escaldante de um verão que inicia, prometendo temperaturas “nunca antes atingidas na história desse país”.

Alem das preocupações, de chamar o técnico para revisar os aparelhos de ar condicionado, do que preparar para a ceia de ano novo, somos levados a fazer um balanço do ano que se encerra, batendo na mesma e repetitiva tecla, “passou voando”.

Para variar, a contabilidade está no vermelho, tanto nas finanças como nas resoluções, que em sua maioria foram postergadas para ocasião mais oportuna, que sabemos de antemão, nunca irá chegar.

Num rápido exame de consciência, constatamos, que na maioria das vezes fizemos exatamente o contrário do que havíamos prometido a nós mesmos, sendo mais impacientes, mal humorados, caprichando nas críticas e  economizando nos elogios, parcimonioso nas demonstrações de carinho e afeto.

Essas dificuldades em reconhecer nossas deficiências e principalmente em mudar a forma de ser e agir, passam desapercebidas, aflorando apenas nos momentos de reflexão mais profunda, quando premidos pelo falta de tempo, lamentamos nosso procedimento e as oportunidades perdidas.

Com o coração apertado recordamos da nossa avareza em distribuir sorrisos, palavras de conforto e estímulo, em ser mais gentil com os familiares, em ser mais amigo dos amigos.

A desculpa canhestra de que retribuímos aquilo que recebemos, não serve de justificativa, pois via de regra, somos mesquinhos em nossas avaliações, pois o amor não deve ser dosado em conta gotas, mas sim despejado aos borbotões.

Esse sentimento de culpa nos impulsiona, reacende nossas esperanças de que ainda a tempo para melhorar, induzindo-nos a novas promessas e resoluções.

Procurarei ser mais realista, minimizando a lista de boas intenções, de modo que ao menos dessa vez, possa cumpri-la integralmente, sem fugas ou desculpas, tentando ser uma pessoa melhor do que fui.

Dizem, que o inferno está cheio de pessoas bem intencionadas, mas dessa vez, juro que é pra valer!

Temos que confiar e ter fé em nossos instintos, pois somente assim teremos força para superar as dificuldades do dia a dia, aceitando com altivez os dissabores e desfrutando das coisas agradáveis que a vida nos proporciona.

Essas são minhas resoluções para 2012 e quem sabe, para o resto de minha vida.

Espero no próximo ano, estar aqui para escrever que fui bem sucedido em meus propósitos. Em pelo menos alguns deles.

A todos que acompanham pacientemente minhas criticas, meus lamentos, minha descrença nos políticos, minhas duvidas sobre nossa justiça, minhas desesperanças sobre o destino desse nosso imenso país, desejo, com a fé que resta em meu coração, que os ventos do ano que se aproxima sejam amenos, soprado sobre nossas costas, facilitando nossa caminhada para um futuro mais promissor.

 

José Roberto- 28/12/12

 

 

 

 

 

 

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

O PRESENTE QUE FALTOU


O PRESENTE QUE FALTOU

 

Como já tive oportunidade de dizer, esse Natal foi gordo em todos os sentidos.

Fartura de comida, bebidas e presentes.

Ganhei bem mais que esperava e merecia.

Livros, camisas, bermudas e outros artigos pessoais.

Tirando os livros, que quanto mais melhor, todo o restante são excedentes e poderiam ter sido dispensados, pois um coroa como eu, já tem o suficiente.

Porem, o prazer de dar e bem maior que o de receber e não podemos restringir essa alegria de nossos familiares.

Pena que tenha faltado um, aquele pelo qual tanto ansiava.

O Papai Noel do Supremo, aquele escurinho, não atendeu meu pedido, e com certeza, o pedido de milhões de brasileiros honestos e pagadores de impostos.

Não foi dessa vez, que José Dirceu e seu bando de canalhas, curtiram o Natal atrás das grades.

Muitos poderão estranhar esses sentimentos raivosos e justiceiros em época natalina, quando deveriam prevalecer o amor e a fraternidade.

Ora, esses corruptos matreiros não merecem contemplação, nem mesmo um ínfimo ato de boa vontade, pois surrupiaram do erário fortunas incalculáveis, que poderiam ter sido utilizadas em favor da população.

Com seus trejeitos cínicos e zombeteiros, acreditavam estar acima da lei, contando com a morosidade da nossa justiça e com preguiça do foro privilegiado, famoso por deixar o barco correr e os processos caducarem por decurso de prazo.

Não contavam com perspicácia de nosso Dom Quixote negro, que mesmo lutando contra moinhos de ventos, representados pelos Lewandowiski e Toffolis do Supremo, conseguiu espetar com a espada da justiça, a quadrilha de malfeitores petistas, que havia se articulado, para tomar de assalto o estado brasileiro.

Condenados, faltava apenas que fosse decretada a prisão imediata desses perigosos facínoras, tarefa que caberia única e exclusivamente ao valente ministro relator, o principal artífice desse julgamento histórico.

Eis que o nobre ministro, seguindo os ditames dessa nossa justiça esquisita e esdrúxula, que privilegia criminosos endinheirados, com uma canetada, relaxa a prisão dos malfeitores, concedendo-lhes prazos para recursos e chicanas jurídicas, que irá postergar ainda mais a aplicação das justas e merecidas penas.

Dizem, que o ministro, demonstrou equilíbrio e bom senso ao contrariar seus instintos e sua gana, concedendo a liberdade provisória a José Dirceu e sua gangue.

Eu tenho cá, as minhas dúvidas!!!

Só mesmo no Brasil, país que não é serio, condenados pela instância máxima da justiça, ao invés de serem imediatamente presos, conseguem o direito de recorrer e questionar essa decisão.

Difícil entender.

Somos mesmo um paízinho de....

Não tenho a fleugma, o desprendimento, nem a razoabilidade do ministro, que por essa, ficou me devendo!!!

 

José Roberto- 27/12/12

 

 

 

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

SOBRE O NATAL


 SOBRE O NATAL

 

Ontem quebrei minha rotina.

Acordei tarde, as sete da matina, com a boca seca ansiando por um copo d’água, fruto das muitas cervas degustadas durante a ceia, ou talvez, devido ao excesso de ar condicionado.

Vick, meu fiel escudeiro, já havia dado mostras de sua insatisfação, fungando inúmeras vezes ao pé da cama, sabendo da hora perdida e aguardando sem muita paciência pela caminhada matinal.

A ceia, na casa de minha filha foi maravilhosa, farta em excesso, com acepipes dignos de um sultão, regada a Belini(um proseco rosa metido a besta, com sabor de pêssego, que dizem estar no auge da moda) e  cervejas importadas, belgas e alemãs, numa cortesia do genro para o grande sogro, apreciador dessas “biéres”  encorpadas.

Para variar, por culpa exclusiva do meu olho grande, comi e bebi alem da conta(paga por meu genro), aumentando significativamente o volume de minha “pequena” barriga, que não chega nem aos pés da invejável protuberância do meu amigo Luiz, o bicão.

Apesar de algumas ausências significativas, em especial do Jorge, pai do anfitrião, acometido por uma intempestiva pneumonia, a reunião familiar transcorreu em alto astral, transbordante de alegria e de comes e bebes, acompanhada com um fundo musical inusitado, os latidos e ganidos do irriquieto Bahuan.

Bahuan, um buldogue francês muito mimado, nessas ocasiões festivas e com a casa cheia, fica impossível, exigindo a atenção de todos.

Desfrutando de toda essa mordomia, ficamos até tarde, trocando presentes e alegrias, retornando numa madrugada quente e festiva, ao espocar de fogos no entorno da lagoa.

Ontem, mais moderados, nos contentamos com uma salada especial difícil de ser descrita e com o tradicional bacalhau, regado com um azeite de primeira, obviamente na casa deste escriba, retribuindo a gentileza da Fê e do Bruno.

É impossível descrever com palavras, o sentimento prazeroso de passar o Natal com os filhos e agregados, reforçando os laços dessa união familiar que transcende a tudo e a todos, perenizando laços indissolúveis de amor e amizade.

Foi realmente um “Feliz Natal”, vivido com intensidade e muito bom para ser lembrado em ocasiões futuras.

Ficamos aguardando os próximos, tão festivos e alvissareiros, com a alegria marcante da nossa família. Se Deus quiser!

 

José Roberto- 26/12/12

 

 

 

 

 

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

NATAL PÓS FIM DO MUNDO


NATAL PÓS FIM DO MUNDO

 

O mundo não acabou, o Natal vem chegando e como de costume, mesmo que muitos considerem uma data festiva manjada, com forte apelo comercial, para mim é uma ocasião importante, trazendo muitas recordações, alegrias e também tristezas.

Apesar de ser um rematado velho boca suja e pornográfico, mantenho um canto do meu coração intocado, onde guardo com cuidado e ternura, as boas lembranças dessa minha vida que transcorreu tão rápida, a reboque do modernismo e do desenvolvimento tecnológico.

Eu e meus amigos somos de uma geração que conviveu com as grandes transformações, partilhando assombrado a emoção da chegada do homem a lua, do primeiro fax recebido e dessa Internet que a cada momento nos surpreende ainda mais.

Apesar de tudo, o velho coração pulsante deixa fluir nessa ocasião especial, um pouco daquilo de bom que existe em cada um de nós, aumentando o sentimento de solidariedade, atenuando nossas angustias, mágoas e rancores.

O Natal é uma época de congraçamento, reconciliação, de estreitamento dos laços familiares.

A cada ano, essa data festiva nos toca de um modo diferente.

Ainda ontem éramos um grupo grande, com pais, avós, filhos e netos, reunidos na grande sala, aos pés da árvore com suas luzes cintilantes, aguardando a chega do bom velhinho com sua sacola de presentes.

Nos alternávamos na tarefa de assumir esse alegre personagem, fantasiados no capricho, aumentando a crença e a expectativa da criançada.

Impossível não se deleitar e comover com a expressão daqueles rostinhos, dos nossos filhos, boquiabertos, recebendo o tão esperado visitante, sempre a meia luz, mantendo a aura de mistério e incerteza.

Nos maiores, uma pergunta martelava insistente em suas cabecinhas virgens: Será que Papai Noel existe mesmo?

Esse encanto foi maravilhoso enquanto durou, dissipando-se aos poucos com o passar dos anos, mas deixando lembranças maravilhosas, momentos inesquecíveis, que trazem lagrimas aos nossos velhos e ressequidos olhos.

Hoje já não somos tantos.

Os avós de nossos filhos, nossos pais, já não mais compartilham fisicamente desse agradável encontro.

Mudaram-se para o céu, de onde saudosos nos acompanham, participando espiritualmente desses eventos, pois são parte inseparáveis daquilo que somos.

Em cada um de nós, enxergamos um pedacinho daqueles que já se foram.  Um gesto, o jeito de andar, a cor dos olhos, os cabelos, a voz e até mesmo as inevitáveis rugas.

Dia vinte e quatro, a meia noite, minha mãe Hercília, sentada em seu lugar especial ao lado de Tonico, afagando os cabelos do mano Bento, como nos velhos tempos, estará lendo um belo conto de Natal com sua voz firme e serena, acompanhando com “um rabo de olho”, nossa comemoração terrena, na casa de sua neta carioca, minha querida filha Fernanda.

A todos, amigos próximos e distantes, tocado por esse puro sentimento que aflora da parte rosada e intocada do meu coração, desejo um ótimo Natal,

Que sejam muito felizes junto dos que amam!

 

José Roberto- 21/12/12

 

 

 

  

 

 

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

O FIM DO MUNDO


O FIM DO MUNDO

 

Talvez este seja meu derradeiro texto( um alívio para meus raros leitores), dependendo da hora em que o mundo irá acabar amanhã, dia 21/12/2012, conforme previsões do fatídico Calendário Maia.

Talvez seja a zero hora, as doze, ou mais provavelmente as vinte e uma.

Será que vai acabar aos poucos, respeitando o fuso horário, pois hoje no Japão já é amanha?

Os sinais da hecatombe são evidentes, com a terra tremendo em Minas Gerais, vulcões explodindo na Rússia e o mais grave, nossos congressistas, vagabundos e relapsos por natureza, tentando aprovar numa única sessão, mais de 3.000 mil vetos que mofavam nos porões daquela “casa de mãe Joana”, onde prevalecem os interesses pessoais de nossos representantes, que representam a si mesmos, sua família, amantes, compadres e cupinchas.

O povo que acreditou em suas falsas promessas é um mero detalhe. Que fique com as migalhas.

Até que seria bom mesmo que o mundo acabasse, pois somente assim poderia ser extinta essa espécie nauseabunda, que encontrou em terras brasileiras seu habitat ideal, contra a qual não existe remédio, antídoto ou solução: “o político corrupto”.

Por outro lado, também ficaria livre das visitas compulsórias ao posto da Receita Federal de Ipanema, que todos os anos, me intima duas ou três vezes, para comprovar gastos com médicos e dentistas, e que minha filha é minha dependente.

Porem, antes do meu ultimo suspiro, gostaria de ver o intrépido ministro Joaquim Barbosa, acatar o pedido do valente Procurador Geral da Republica, Roberto Gurgel, nosso “Obelix”, encanando o crápula José Dirceu e sua quadrilha de delinqüentes,  nas prisões de Brasília.

Num último regalo aos pobres e oprimidos, Deus em sua suprema bondade, permitiria que o fim do mundo em nossa terra, começasse pela capital federal, focando os presos e congressistas, inclusive o velho “Marimbondo de Fogo” Sarney, sendo engolfados pelo “Armagedon”, para que todos os demais pudessem passar dessa para a melhor, em paz.

Como diz um refrão da música que fez sucesso num carnaval passado, “sonhar não custa nada”, temos que nos agarrar nessa alternativa.

Sonhar, sonhar e sonhar...

Falando sério, sou cético e não acredito nessas baboseiras, pois já foram previstos pelo menos, uns cinqüenta finais do mundo e continuamos por aqui,  firmes, tentando destruir o planeta.

Quem sabe um dia, conseguiremos esse feito!

Por vias das dúvidas(“no creo en brujas, pero que las hay, las hay”), hoje a noite, vou abrir o melhor de vinho da minha imensa adega(meia dúzia de garrafas), e degustá-lo calmamente ao lado de minha mulher, juntamente com um queijo francês que ganhei de um amigo, que estava reservado para uma ocasião especial.

Se conseguir despontar com uma nova aurora, ao menos como lembrança do fim do mundo, terei uma boa dorzinha de cabeça.

Talvez ainda tenha pique para durar até a próxima profecia.

 

José Roberto- 20/12/12

 

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

QUINHENTOS TONS DE BOA SACANAGEM


QUINHENTOS TONS DE BOA SACANAGEM

 

Já escrevi um texto sobre essa dona de casa inglesa, que escreveu uma trilogia sobre sacanagens para adolescentes, caindo no gosto da mulherada, inclusive das brasileiras, vendendo pra caralho, acabando por ficar milionária.

Milionária o cacete, a danada ficou bilionária, pois somente no Brasil, em quatro meses, vendeu 2,4 milhões de exemplares, um recorde que dificilmente será batido.

Escritor brasileiro que se preze, quando vende muito, mal chega aos 50 mil exemplares.

Essa inglesa insossa e gordinha, com seus “Cinqüenta Tons de Cinza”, “Cinqüenta tons mais Escuros” e “Cinqüenta Tons de Liberdade”, que no abecedário de sacanagens não deve nem ter chegado a letra F, conseguiu um feito memorável, conquistando o libido das mulheres e segunda consta, até de alguns homens(provavelmente boiolas, com todo o respeito).

Não li e nem lerei essas porcarias, que para mim não passam de água com açúcar, a começar pelo nome dos personagens, o garanhão Christian Gray, marca de água de colônia de procedência duvidosa, e a heroína tesuda, Anastásia, nome quebra tesão.

Tentando entender como essa droga se espalhou pelo mundo como uma peste sem antídoto, sou forçado a concordar com a tese petista, que “tudo se deve a mídia elitista”, inglesa e mundial, que elegeu E.L. James como pitonisa das donas de casa recalcadas e insatisfeitas.

Se essa dona está faturando horrores, sem possuir 10% do meu cabedal “sacanalógico”, fico imaginando se também não conseguiria meu pé de meia, escapando de vez do maldito cheque especial, se resolvesse botar no papel, uma parcela dos meus conhecimentos dessa área especifica, na qual me graduei com méritos e honrarias.

Um caipira relativamente esperto, desconfiado, com um libido quilométrico, iniciado na literatura do ramo com os instrutivos livretos ilustrados de Carlos Zéfiro, desenvolvido e aprimorado em Monte Alegre, sob os auspícios de Eva da Lancha, Eva da Dita e da insuperável Lena Auto Escola, Filha de Maria exemplar(fita larga) que não perdia uma reunião, disputada inclusive com o mano mais velho para acompanhá-la nas idas e vindas a bela igreja no alto da colina.

Lena era uma exclusividade dos “jovens de leite”, com idade entre quinze e dezessete anos, descortinando-lhes o maravilhoso mundo da bolinação e dos toques nas partes pudentas, sem jamais chegar as vias de fato.

Foi a responsável pela “criação de calos” nas mãos de centenas de jovens montealegrinos.

Lembro da chegada de sua irmã mais nova, cujo nome me foge, vinda de São Paulo, que veio auxiliá-la em sua nobre tarefa instrutiva e sendo mais moderna, propiciava novos deleites aos jovens iniciantes nos prazeres da carne.

Eu era um dos alunos mais aplicados.

Minha graduação foi feita na Ripolândia, inesquecível bairro onde moças bondosas mediantes módicos pagamentos, prestavam inestimáveis serviços a rapazes e homens de todas as idades.

Como não recordar da Mazola, loira falsa e caridosa, que durante do dia, cobrava apenas um valor simbólico dos estudantes, duros em todos os sentidos.

Outra figura impagável desse centro de saber, era a cafetina Maria 39, que controlava suas quengas com mão de ferro.

Se o atendimento ao cliente ultrapassava o tempo combinado, metia os pés na porta expulsando o atrevido e repreendendo a moçoila com a costumeira frase:

“nesse tempo que você gastou eu já teria servido uma meia dúzia”.

A saudosa Ripolândia feneceu, quando um prefeito bicha(com respeito) de Piracicaba, tentou controlar a frequência dos fregueses desse alegre bairro.

Com a falta de fregueses a putada se dispersou pela cidade.

Por essas e outras façanhas incontáveis, nesse final de ano, época de renovação de promessas e propósitos, desde já, antecipo aos meus fiéis e raros leitores, que pretendo brindá-los com uma obra prima, um livro para espadas,  para aqueles que gostam da fruta, contendo sacanagem da grossa,  obviamente escrita sob pseudônimo.

Sei que vou levar “uns cascudos” de minha mulher, pois ela detesta quando escrevo sobre baixarias, mas infelizmente não consigo calar essa verve latente, que pulsa forte em minha velha e suja cabeça.

 

José Roberto- 19/12/12

 

 

 

 

 

 

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

CADEIA NELES


CADEIA NELES

 

Com quase oito anos de atraso, após cinqüenta e três longas sessões, finalmente terminou o julgamento do maior crime de lesa pátria de nossa história, comandado pelo crápula José Dirceu e sua quadrilha.

Parafraseando os arrotos do nosso “ex-melhor Presidente” em seus sofríveis improvisos, “nunca na história desse país se roubou tanto”, e ele jura que não sabia. Acredite quem quiser, ou melhor, quem for otário.

O elegante decano do STF, ministro Celso Mello, recuperado de uma mandinga encomendada por algum pai de santo petista, liquidou a fatura, caçando os mandatos dos três deputados mensaleiros, que para nossa vergonha, mesmo envoltos na lama da corrupção e de mil trambiques, haviam conseguido se reeleger.

Pretendia escrever sobre uma sacanagem mais leve, mas não consegui me conter, ao ver na primeira pagina de O Globo, foto do canalha José Dirceu, sorridente, com os braços estendidos e punho fechado numa típica saudação fascista, ladeado pelo parvo Jose de Abreu, ator senil em triste final de carreira e pelo biografo Fernando Morais, que também não anda bem da cuca.

Para completar essa cena deprimente, atrás desses três patetas, uma faixa, com os dizeres: “Mexeu com Lula, mexeu comigo”.

Querem blindar o esperto Batráquio de qualquer maneira, mesmo com a merda aflorando, após a imprensa revelar o poder(com ph) e as traquinagens da ex-segunda dama, a meiga Rosemary.

Quando menciono em meus textos, nomes repugnantes como os de José Dirceu, Genoino, Valdemar Costa Neto, Delúbio, e outros “irmãos metralhas” da gangue petista, suplico aos meus raros leitores que não deixem seus filhos correr nem de leve, os olhos pelo meu escrito, a fim de não se deparar com tamanha sujeira, nomes que são sinônimos das mais grossas sacanagem perpetradas em nossa terra.

Marco Maia, outro petista sem a menor qualificação, exceto sua militância sindical, guindado ao importante cargo de presidente da Câmara dos Deputados, coisas que só acontecem em nosso pobre país, tenta intimidar nossa Corte Suprema, arvorando-se como um legítimo interprete da  Constituição, afirmando que só a Câmara tem o direito de cassar o mandato dos políticos corruptos.

Ora, se esses bandidos foram condenados por corrupção, roubo, e mais uma dezena de crimes, por nossa mais alta instância jurídica, como não cassar o mandato e direitos políticos desses vermes repugnantes que se esbaldaram com o dinheiro público?

Só mesmo um débil mental e inculto como esse presidente da Câmara, para contestar o incontestável, a correta e esperada decisão da nossa justiça superior, banindo da vida pública esse bando de renegados.

Somente respirarei aliviado quando ver a foto dessa cambada de canalhas, algemados e marchando cabisbaixos para o calabouço.

Sei que ainda vai demorar, pois infelizmente nossa justiça é permissiva para com os ladrões que roubaram muito, tendo grana para contratar bons advogados e entrar com inúmeros recursos, postergando o cumprimento de suas merecidas penas.

Que esses safados aproveitem o tempo livre que lhes resta, pois a mamata vai acabar, e a “cana tarda, mas não faltará”.

Quero ver até quando, o canalha José Dirceu manterá esse sorriso cínico nos lábios!

 

José Roberto- 18/12/12

 

 

 

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

ASSÉDIO MORAL


ASSÉDIO MORAL

 

Desanimado, aguardando na sala de embarque de Cuiabá o vôo de retorno para o Rio, matutava comigo mesmo:

Será que é o excesso de preocupação ou reflexo da idade?

Na semana retrasada fiz a reserva com data errada, sofrendo horas no balcão da Azul, aguardando uma vaga, pois o vôo estava lotado.

Dessa vez o engano foi sobre a hora da partida, pois indevidamente, consultei a reserva do trecho Campinas/Rio, com saída prevista para as 16,43 horas.

Tomei ciência da burrada as 7,00 da matina em Lacerda. O vôo partiria as 13,30, me obrigando a voar na perigosa estrada, considerando que teria que parar em Cáceres, para uma conversa rápida e assinar uns papeis com meu advogado.

Felizmente, com a proteção do anjo da guarda, que jamais me deixou na mão, cheguei a tempo, sem sustos.

Cansado e com o firme propósito de ser mais cuidadoso, percebi numa cadeira ao lado, uma revista Isto É, esquecida ou deixada por algum passageiro.

Apanhando a revista, notei que era um exemplar velho, de setembro, porem para matar o tempo resolvi dar uma espiada, pois no geral, os principais artigos abordavam a eleição paulista em plena ebulição.

Eis que topo com uma nota que alem de despertar minha atenção, por ser hilária, melhora meu ânimo: “Assédio Moral- Ambev indenizará funcionário forçado a se reunir com prostitutas”.

No pequeno texto, estão relatadas a penúrias de Elcio Milczwzki, durante os anos que trabalhou na Ambev em Curitiba.

Segundo suas declarações, “Era obrigado a ver garotas de programa tirarem a roupa, a esfregar óleo bronzeador no corpo delas e assistir a filmes pornográficos em reuniões de motivação da equipe de vendas.”

Indignado continuava, “ninguém foi avisado de que isso iria acontecer e uma vez lá dentro, não podia sair da sala. Eles prometiam um vale programa para quem conseguisse atingir as metas”.

Condenada pelo Tribunal Superior do Trabalho, a companhia terá de pagar 50 mil por danos morais ao puritano trabalhador.

A Ambev limitou-se a declarar, que “Casos antigos e pontuais não refletem o dia a dia da empresa”.

Esse tal de Elcio, alem de ser um “pé no saco” deve ser um boiola enrustido(nada contra ou a favor, com todo o respeito), pois sua atitude intempestiva, deve ter acabado com a farra do pessoal do Paraná, que doravante, será obrigado a ouvir palestras motivacionais e outras xaropadas similares.

Faltou ao pessoal da Ambev de Curitiba, sensibilidade para dividir a turma, “espadas” numa sala e os mais sensíveis(a turma GLBT, também com respeito)em outra.

Loiras semi-nuas e apetitosas de um lado e rapagões sarados no outro. Cada um na sua.

Aproveitando a deixa, vou consultar meu advogado, mesmo considerando o tempo transcorrido, se não existe um brecha legal para entrar com ações reparatórias junto a CESP e ELETROBRAS,  por danos morais e psíquicos, pois fiquei morrendo de inveja dessa turma da Ambev.

Durante todo o tempo que labutei nessas empresas, fui privado desses incentivos que levantam a moral e outras coisas.

Em todas as reuniões que participei, principalmente nas motivacionais, tive sérios problemas para evitar que meu “saco” estourasse, dada a tentativa de ser emprenhado com baboseiras e conversas para boi dormir, repetidas incansavelmente por espertalhões bem remunerados, obviamente compartilhando seus lucros super-faturados, com o pessoal responsável por sua contratação.

Pô, e tem gente que ainda reclama de sujar as mãos passando óleo nas gostosas!!”!

Vade retro!!!

 

José Roberto- 17/12/12

 

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

TARIFAS DE ENERGIA ELÉTRICA


TARIFAS DE ENERGIA ELÉTRICA

 

Acompanhando essa discussão sobre o desconto nas tarifas residenciais, prometido ao povão pela Presidente, mesmo sem aprofundar no assunto, como trabalhei no setor por muitos anos, creio que posso também dar os meus pitacos.

Pelo que se depreende, existe um impasse entre os acionistas, exigindo indenizações maiores para aderir ao plano do governo, antecipando a renovação das concessões.

Desde a privatização, o setor elétrico brasileiro transformou-se numa grande bagunça.

A começar pela própria privatização, feita nas coxas na era FHC, com enorme financiamento público via BNDES e aceitando como pagamento moedas podres, pelo valor de face.

Grana viva e sonante, muito pouca.

Paira no ar a desconfiança de que muita gente ligada ao governo da época, conseguiu fazer o “pé de meia”(o pé, a perna, o saco e outras coisas).

Antes da privatização existia um ordenamento no setor. O planejamento era coordenado pela Eletrobrás, com a participação de todas as empresas, a fiscalização, era feita pelo DNAEE.

Existiam comitês nas regiões Sul /Sudeste/Centro-oeste, Nordeste e Norte, com a finalidade de trocar experiências e aprimorar os serviços nas áreas de operação, distribuição e comercialização de energia.

Havia uma nítida preocupação em aprimorar a prestação de serviços ao consumidor, sentimento praticamente abolido após a privatização.

A primeira providência das empresas privatizadas foi de extinguir esses comitês, retornando a situação ao passado, em que cada empresa funcionava de forma hermética, eliminando-se o sistema de vasos comunicantes, implantado a tanto custo e com ótimos resultados.

Para reduzir custos e aumentar os lucros, escritórios foram fechados nas cidades pequenas, e mesmo nas maiores, reduziram-se o numero de agências, obrigando os consumidores a utilizarem os mal fadados “Call Centers”, com atendentes sem experiência e conhecimento da legislação.

Cargos tradicionais de carreira dentro de uma concessionária foram praticamente abolidos, terceirizando-se a leitura, entrega de contas, fiscalização, manutenção, instalação de medidores, serviços básicos dentro da estrutura de uma empresa de energia elétrica.

A terceirização é o grande negócio para empresas e dirigentes desonestos, pois nas assinaturas dos contratos com as empreiteiras todos levam sua parte, recaindo esse ônus nas costas dos consumidores, tendo em vista que essas atividades entram direto na composição das tarifas, pois fazem parte do custo do serviço.

Ao longo do tempo, a tarifa classe residencial sempre subsidiou as das demais classes, principalmente a industrial.

Estudos realizados pela Eletrobrás demonstravam essa absurda transferência de encargos, que oneravam a população, sem qualquer contrapartida por parte das industrias beneficiadas.

Finalmente, Dona Dilma alertada por alguém que conviveu com essa situação esdrúxula e entende do riscado, está tentando dar “um refresco” para o povo, em especial a classe média, pois pagamos uma das tarifas mais altas do mundo.

Até a bem pouco tempo atrás(não sei como é hoje), todos os consumidores pagavam em suas contas, uma pequena parcela da tarifa, que correspondia a “quota de reversão”.

O total do dinheiro arrecadado referente a essa quota, deveria ser contabilizado numa conta específica, corrigida anualmente, com o objetivo de ressarcir os investimentos das concessionárias, caso o governo não tivesse intenção de renovar as concessões, após seu término(30 ou 50 anos).

É obvio que essa grana toda, arrecadada durante a vigência da quota de reversão, foi prontamente utilizada, entrando num só bolo, sob coordenação do DNAEE, notadamente no período em que vigorou as tarifas equalizadas, outra grande burrada do setor, que merece um texto especial.

Se essa quota fosse mantida até os dias atuais, seria fácil ao governo estimar o valor correto das compensações a serem pagas.

Outra bagunça advinda da privatização e abertura do setor, foi a proliferação de EMPRESAS ATRAVESSADORAS , que não geram, não transmitem, não distribuem, mas faturam uma nota preta intermediando a compra venda de energia, entre concessionárias e consumidores livres.

Dona Dilma está com um abacaxi nas mãos, pois prometeu descontos que estão difíceis de serem obtidos.

Para amansar essas concessionárias recalcitrantes, deveria aumentar o rigor das inspeções nessas empresas, checando com lupa os contratos de serviços terceirizados, aplicando multas pela baixa qualidade dos serviços prestados, pelas interrupções constantes, cobrando essas multas com rigor e evitando novos aumentos tarifários.

Mesmo não conseguindo o desconto almejado, evitando ou postergando aumentos de tarifa, já será um ganho efetivo para os consumidores.

Provamos mais uma vez que conseguimos piorar o que deu certo nos países civilizados.

Com a privatização, desvinculando o setor da custosa e paquidérmica maquina publica, as tarifas de energia elétrica subiram, ao invés de baixar.

Coisas que só ocorrem nesse nosso país que não é sério.

 

José Roberto- 05/12/12

 

 

 

 

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

HOSPITAIS PÚBLICOS


HOSPITAIS PÚBLICOS

 

Vi a cena degradante no noticiário matutino, repetida no jornal local do meio dia e finalmente exposta a todo o país, no Jornal Nacional.

Milhares de pacientes, muitos de muletas e em cadeiras de rodas, disputavam uma das quatrocentas senhas que seriam distribuídas para atendimento no INTO-Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia.

Essa multidão de desvalidos, ordenados numa imensa fila que serpenteava por diversos quarteirões, mais parecia um grupo de retirantes de zonas de guerra, trazendo nos rostos expressões de dor e sofrimento.

Os primeiros dessa fila de miseráveis, chegaram a mais de vinte e quatro horas, munidos de cadeiras dobráveis, água e alimentos, para suportarem horas de espera, enfrentando o frio da madrugada, em busca da tão almejada senha.

De imediato pensamos tratar-se de senha para consulta nos próximos dias, nas próximas semanas. Ledo engano.

As consultas serão agendadas ao longo de 2013, as cirurgias ainda carecem de um prazo mais longo.

Uma senhora de 57 anos, submeteu-se a triagem no final de 2010.

Constatando-se que sofria de caso grave de artrose, recebeu uma muleta sendo a cirurgia agendada para 2012, até hoje não realizada. Essa senhora tenta, nessa interminável fila,  reagendar sua internação para 2013.

Cenas dignas do filme “Mundo Cão”, que vez ou outra, é reapresentado nos canais a cabo.

Dezenas de pessoas chorando de dor ou de revolta, por retornarem após longas horas de espera, sem nenhuma esperança de atendimento num futuro próximo.

Terão que se submeter novamente a essa humilhação desgastante, por culpa exclusiva de nossos políticos e governantes, que investem mais em publicidade que na construção e manutenção de hospitais.

Até há alguns meses atrás, antes das eleições, no horário de propaganda política, cansamos de ver cenas fantasiosas de hospitais públicos tratando de forma correta seus internos , com sorrisos, bom atendimento, tapinha nas costas,  cenas de um país imaginário, somente existente nas cabeças corrompidas de nossos políticos.

Por acaso, esse hospital das filas intermináveis é federal. Porque Dona Dilma e seus ministros não se manifestam diante dessa ignomínia?

E o Sr. Cabral e o prefeitinho Paes, com suas UPAs  e outra unidades assistenciais que só funcionam nos filmes de propaganda e marketing?

São esses mesmos caras de pau, que ao menor sintoma de uma simples dor de barriga, a bordo de jatinhos do governo ou de empreiteiras, se bandeiam com urgência para o Sírio-Libanes ou Eistein.

Recordo, que numa das vindas do “ex-melhor Presidente” ao Rio, justamente para inaugurar uma dessas UPAs(Unidades de Pronto Atendimento), ao lado do nosso ausente governador, pronunciou a célebre frase: “Até dava vontade de ficar doente para ser atendido por uma unidade pública de saúde”.

Outro improviso infeliz, pois assim que teve diagnosticada sua doença, correu feito um foguete para o Sírio-Libanes.

Hospital público, pela péssima qualidade de atendimento, é para os pobres.

Bem aventurados os que tem grana e um bom plano de saúde, que podem dar-se ao luxo de escolher médicos e hospitais particulares, onde serão tratadas com espécies da raça humana.

 

José Roberto- 04/12/12

 

 

 

 

 

 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

LUIZ INÁCIO


LUIZ INÁCIO

 

Não sei se acontece com vocês, mas infelizmente tenho essa mania, agravada com o passar dos anos.

Existem alguns nomes que me desagradam e sem qualquer razão plausível, me levam a implicar “de cara” com as pessoas que os carregam.

Posso até mesmo num primeiro momento simpatizar com o sujeito, mas basta que pronunciem seu nome para que tudo se transforme.

Numa reviravolta completa passo imediatamente a cismar com o tipo, enxergando defeitos e vicissitudes em todas suas palavras e atos, num procedimento irracional e injustificável.

Essa mania agravou-se após a eleição do torneiro mecânico meia boca para a Presidência da Republica, situação que eu acreditava fielmente que jamais aconteceria.

Para meu desgosto o imponderável aconteceu, os brasileiros provaram realmente não ter um pingo de juízo, escolhendo um semi-analfabeto para dirigir os destinos do país.

Deu no que deu!

Dezenas de ministérios, milhares de cargos de confiança, petistas “saindo pelos ladrões” das empresas públicas, rematados ladrões sem qualquer finesse, desmascarados em cascata numa seqüência de escândalos que pulularam no reinado do apedeuta, persistindo até os tempos atuais, sob nova direção da ex-gerontona Dona Dilma, que pelo jeito, como gerente não era lá essas coisas.

Voltando ao tema da minha implicância, se já não gostava do nome Luiz Inácio, após essa hecatombe passei a detestá-lo com mais vigor.

 Uma simples menção já me causava urticária, uma irritação incontida, somente amenizada sabendo que não há mal que sempre dure e que o tempo se encarregaria de arrefecer meu mal estar.

Após cometer a insensatez de indicar para o STF o fiel serviçal petista, Dias Toffoli, Lula empossa como maioral da AGU um seu xará , Luiz Inácio Adams, que ainda por cima, tinha sobrenome de chicletes.

Tive imediatamente uma premonição, antevendo que essa somatória de Luis Inácio não poderia dar certo. Estavam plantando “abacaxis” para colher num futuro próximo.

Essa segundo Luiz Inácio, também barbudinho, cópia desbotada do “ex-melhor Presidente”, começou pisando na bola, escolhendo como “estepe”, José Weber de Holanda Alves, que já tinha aprontado “muitas e boas” como diretor do INSS, respondendo a inquérito por desvio de verbas, há mais de dez anos.

Luiz Inácio, o sósia da AGU, deve ter acreditado na regeneração de Weber de Holanda, esquecendo do manjado ditado popular “ pau que nasce torto, morre torto”.

Mais uma vez, deu no que deu!

Weber juntou-se a quadrilha da Srta. Rosemary, amiga do peito do Ex-Presidente, vendendo pareceres e favores, que expostos ao público, complicaram a vida do advogado geral da união.

Peço de coração, desculpas aos Luis Inácios nascidos antes de Lula, pois não podem ser responsabilizados por semelhanças que somente ocorreriam no futuro, porem, aos nascidos após o advento do Batráquio, caberá a seus país lhes pedir desculpas, por terem impingido aos filhos, um nome que atualmente reputo de péssimo gosto e sonoridade.

Todos nós temos nossas esquisitices.

Como podem perceber sou alérgico e esse nome e tudo o mais que se refere ao PT, um partido de trabalhadores que não trabalham, sindicalistas e oportunistas que se juntaram em busca de um sonho, se perpetuar mamando nas tetas do governo.

 

José Roberto- 03/12/12