SOS PERIMETRAL
Ultimamente o Rio tem convivido com congestionamentos
monumentais.
Nada que se compare aos paulistanos, porem imensos na visão
carioca, acostumado com um ir e vir mais tranqüilo.
Uma das justificativas para essa piora no trânsito, é a
facilidade para se comprar carros novos, com financiamentos intermináveis,
irresistíveis à classe média, aumentando significativamente o volume de
veículos em circulação.
Mas os dois motivos principais que geram esse tumulto em
nossas ruas e avenidas, são os recapeamentos tocadas no embalo eleitoral pela
Prefeitura e as milhares obras da CEG, espalhadas por todos os cantos e becos, tentando
desativar os bueiros explosivos.
O trabalho da CEG já é tardio, pois a empresa foi relapsa em
não tomar as devidas providências quando o gás liquefeito foi substituído pelo
gás natural, com pressão muito maior, causando danos a tubulação centenária da
companhia.
Só depois de muitas explosões, mortes e prejuízos a empresa
resolveu agilizar as providências, iniciando a substituição da tubulação podre
e corroída.
Quanto as obras da Prefeitura, essa bagunça ocorre a cada
quatro anos, coincidindo com as eleições municipais.
O prefeito deixa para fazer no ano da eleição, o que deveria
ter sido feito paulatinamente em quatro anos, numa tentativa estóica de mostrar
serviço à população, executando obras que deixam muito a desejar.
Se a somatória desses fatores indesejáveis, já tornam a vida
do tranqüilo carioca insuportável, imagem o caos que se instalará na cidade, se
realmente vingar essa idéia tresloucada e absurda de demolir a Perimetral.
A Perimetral, construída nos bons tempos da revolução, é o
principal acesso a ponte Rio-Niteroi(região dos Lagos, Campos, Macaé, Vitória),
ligação vital com a Avenida Brasil e rodovia Presidente Dutra, alem de ser uma
importante artéria de acesso ao Aterro do Flamengo e zona sul.
O atual prefeitinho, que é bastante trabalhador, deve ter
sido contagiado pelos fundilhos, por algum vírus que deteriorou a moleira do
“crasy” César Maia(construtor da Cidade da Musica e outros castelos de areia),
pois deve estar delirando ao cogitar destruir uma via de valor inestimável.
É obvio, que com a proximidade das eleições, essa idéia de
jerico vai ficar engavetada, esperando uma eventual reeleição para reincidir no
absurdo.
Derrubar a Perimetral por problemas estritamente estéticos,
para não atrapalhar a vista do projeto do Porto Maravilha, atendendo interesses
de grupos de investidores espertíssimos, que compraram terrenos a preço de
banana, apostando nas obras de infra-estrutura que serão realizadas pela
prefeitura com a nossa grana, para usufruírem de lucros astronômicos, é uma
aberração que não podemos permitir que aconteça.
Temos que cerrar fileiras, sobrecarregar a mídia
demonstrando nosso desacordo contra essa vil iniciativa, inundar as vias
digitais e eletrônicas de mensagens contrárias, numa tentativa de atingir até
aqueles que não lêem jornais, os mais pobres, o povo da periferia, pois serão
os mais prejudicados com essa iniciativa esdrúxula.
Sem mencionarmos o custo estimado do “bota-abaixo”,
calculado em 1,5 bilhão, não sei se incluído nesse valor o custo da construção
do túnel, numa área alagadiça de mangue aterrado.
Nossa longa experiência com obras públicas nos deixa com os
dois pés atrás, pois se previram 1,5, na realidade serão de 3 a 5 bilhões. Com
político e empreiteiro não se brinca. Grana pouca é bobagem,
Todas as semanas, nas colunas do leitor dos jornais locais,
tem sido publicadas criticas e manifestos contra essa tentativa de agressão ao
direito de ir e vir do carioca.
O deputado federal Otavio Leite, publicou no Globo, um ótimo
artigo focando o assunto de forma técnica e objetiva, “Prepotência
Administrativa”, provando estatisticamente o desacerto dessa invencionice
absurda do Prefeitinho, que se efetivada, alem de desrespeitar o cidadão que
aqui reside e paga impostos, condenará a cidade ao caos urbano, para lucro e
gáudio de poucos.
Todos unidos contra o bota-abaixo.
SOS Perimetral.
José Roberto- 29/02/12
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
POBRE PETROBRAS
POBRE PETROBRAS
Pobre povo brasileiro, isso sim.
Ao ler agora pela manhã, sentado no trono, uma noticia que
caga em todos os brasileiros, tive que respirar fundo, pois corria o risco de
despejar na latrina, alem de minhas delicadas fezes, partes do meu avantajado
saco, inflado por tantas más noticias.
O “bichão” estava na eminência de explodir.
Gracinha(bruxinha) Foster já começa com o pé esquerdo, pois
está previsto na convocação da assembléia de hoje, a criação de mais uma
diretoria na gigantesca Petrobras, a Diretoria de Corporação e de Serviços, a
ser presenteada ao ex-senador, ex-presidente do PT, ex-presidente da BR
Distribuidora, ex-Presidente da própria Petrobras e eterno companheiro, o
cabeça gorda José Eduardo Dutra.
Esse mesmo que você está lembrando, citado nas colunas dos
jornais por ter sido reembolsado pelo generoso plano vitalício do Senado, em
janeiro, em R$ 32.958,00, relativo a despesas médicas.
Quando lembro que agora em fevereiro, fazendo meus exames
periódicos pela Eletros, tive que pagar por fora 80 pratas, pois o exame de
fezes amebiano não é coberto para os aposentados.
Apesar de ainda pagar uma nota de mensalidade, a Eletros
castiga os velhinhos, só cobrindo o exame de merda simples.
Os ex-senadores, mesmo os de passagem meteórica, sem pagar
porra nenhuma, tem direito assegurado “ad infinitum”, ao reembolso de todas as
despesas médicas do dito cujo e de sua família.
Podem cagar a vontade, que o Senado banco os exames da
merdalhada e mais o que for necessário.
Voltando a Petrobras, duvido que qualquer brasileiro saiba
quantas diretorias, vice-presidências, comitês, diretorias em subsidiárias, e
outros penduricalhos de alto nível, existam nessa “Mãe” de sindicalistas e
políticos refugados nas ultimas eleições.
Uma a mais não vai fazer qualquer diferença, ainda mais para
um filho pródigo que já transitou por toda sua hierarquia, retornando sequioso
ao seio da generosa Mãe.
Depois ter sido derrotado duas vezes em suas pretensões ao
governo do estado e na ultima vez, para o Senado, levando inclusive uma
rasteira de seu partido que o afastou da presidência, o ensaboado Dutra se
apegará ao novo cargo como uma sanguessuga, onde pretende permanecer “per
ominia saecula saeculorum”.
Amem!
José Roberto- 28/02/12
Pobre povo brasileiro, isso sim.
Ao ler agora pela manhã, sentado no trono, uma noticia que
caga em todos os brasileiros, tive que respirar fundo, pois corria o risco de
despejar na latrina, alem de minhas delicadas fezes, partes do meu avantajado
saco, inflado por tantas más noticias.
O “bichão” estava na eminência de explodir.
Gracinha(bruxinha) Foster já começa com o pé esquerdo, pois
está previsto na convocação da assembléia de hoje, a criação de mais uma
diretoria na gigantesca Petrobras, a Diretoria de Corporação e de Serviços, a
ser presenteada ao ex-senador, ex-presidente do PT, ex-presidente da BR
Distribuidora, ex-Presidente da própria Petrobras e eterno companheiro, o
cabeça gorda José Eduardo Dutra.
Esse mesmo que você está lembrando, citado nas colunas dos
jornais por ter sido reembolsado pelo generoso plano vitalício do Senado, em
janeiro, em R$ 32.958,00, relativo a despesas médicas.
Quando lembro que agora em fevereiro, fazendo meus exames
periódicos pela Eletros, tive que pagar por fora 80 pratas, pois o exame de
fezes amebiano não é coberto para os aposentados.
Apesar de ainda pagar uma nota de mensalidade, a Eletros
castiga os velhinhos, só cobrindo o exame de merda simples.
Os ex-senadores, mesmo os de passagem meteórica, sem pagar
porra nenhuma, tem direito assegurado “ad infinitum”, ao reembolso de todas as
despesas médicas do dito cujo e de sua família.
Podem cagar a vontade, que o Senado banco os exames da
merdalhada e mais o que for necessário.
Voltando a Petrobras, duvido que qualquer brasileiro saiba
quantas diretorias, vice-presidências, comitês, diretorias em subsidiárias, e
outros penduricalhos de alto nível, existam nessa “Mãe” de sindicalistas e
políticos refugados nas ultimas eleições.
Uma a mais não vai fazer qualquer diferença, ainda mais para
um filho pródigo que já transitou por toda sua hierarquia, retornando sequioso
ao seio da generosa Mãe.
Depois ter sido derrotado duas vezes em suas pretensões ao
governo do estado e na ultima vez, para o Senado, levando inclusive uma
rasteira de seu partido que o afastou da presidência, o ensaboado Dutra se
apegará ao novo cargo como uma sanguessuga, onde pretende permanecer “per
ominia saecula saeculorum”.
Amem!
José Roberto- 28/02/12
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
ENFIM, 2012 VAI COMEÇAR
ENFIM, 2012 VAI COMEÇAR
Acabou a farra, fantasias rasgadas, ressacas curtidas,
cabeças latejantes domadas a custa de muita novalgina, consumo excessivo de
engovs e antiácidos, enfim descanso para os doloridos calos e joanetes.
A vida vai voltando ao normal na zona sul, pois até sábado,
blocos de foliões renitentes insistiam em tomar contas das ruas, condenando o
carioca residente na área, a reclusão forçada.
Encarnando o espírito da quaresma, temos que nos preparar
para os desafios que 2012 nos apresenta.
Considerando que o imposto de renda pessoa física foi o que
mais cresceu em 2011, com aumento de quase 20%, e em janeiro/12, já bateu novo
recorde, não temos qualquer dúvida que teremos que trabalhar muito mais para
sustentar a ganância arrecadatória do governo.
Pagar imposto quietinho, sem chiar, para sustentar milhões
de vagabundos encrustrados no Congresso, nos governos estaduais e municipais,
nas empresas estatais dominadas por petistas e sindicalistas que multiplicaram
diretorias para acomodar todos os integrantes das inúmeras quadrilhas e facções,
que se digladiam por cargos muito bem remunerados, enfim para sustentar um
carga imensa de canalhas e aproveitadores que como parasitas, chupam o sangue e
o suor dos brasileiros.
A receita federal, como uma gestapo impiedosa, sai a caça
dos pequeninos sem padrinhos, para cumprir exultante suas metas crescentes,
vitais para nutrir a sede insaciável de um governo intervencionista.
A miopia que toma conta dos responsáveis pelos destinos da
nação é incapaz de reconhecer os riscos que se avizinham, rebarbas da vigorosa
crise que assola a Europa e os Estados Unidos.
Ao invés de adotarmos medidas cautelatórias, aumentamos
desbragadamente nossas despesas, inchando a maquina administrativa,
sobrecarregando as despesas com o custeio em detrimento da aplicação de verbas
em investimento e manutenção da infra-estrutura.
Não custa lembrar, que a Grécia que enfrenta grave estado de
indigência financeira, desbancou após ousar bancar uma helênica Olimpíada, gastando
o que não tinha.
O Brasil, alem da Olimpíada, bancará daqui a dois anos, a
Copa do Mundo, outra aventura arriscada que esta exigindo investimentos
monumentais para atender as descabidas exigências da Fifa, que negou-se a
aproveitar nossos bons estádios, os quais, com pequenas reformas estariam perfeitamente
aptos à sediar os eventos futebolísticos e outros quaisquer.
Bilhões desviados para essas obras, enquanto se fazem cortes
nas verbas da Saúde, Educação e Segurança.
Não podemos esquecer, caso as estimativas de gastos para
acolher esses dois mega eventos seja da ordem de 50 bilhões, sem dúvida,
gastaremos o dobro ou o triplo, pois a “goela grande” dos políticos,
intermediários e empreiteiras, é um verdadeiro saco sem fundo.
E para culminar, pois desgraça pouca é bobagem, ainda
teremos que eleger a contra gosto, mais 7.000 vereadores, praga maligna que
infestará o país de norte a sul, pois o Congresso e o STF sempre dão um
jeitinho de pior aquilo que parecia impossível.
Mais 6.999 para tramar maracutaias, desvios, rolos e
trambicagens nas prefeituras e adjacências.
Como otimistas, precisamos acreditar que dessa cambada, ao
menos 1(hum) será honesto.
Será?
José Roberto- 27/02/12
Acabou a farra, fantasias rasgadas, ressacas curtidas,
cabeças latejantes domadas a custa de muita novalgina, consumo excessivo de
engovs e antiácidos, enfim descanso para os doloridos calos e joanetes.
A vida vai voltando ao normal na zona sul, pois até sábado,
blocos de foliões renitentes insistiam em tomar contas das ruas, condenando o
carioca residente na área, a reclusão forçada.
Encarnando o espírito da quaresma, temos que nos preparar
para os desafios que 2012 nos apresenta.
Considerando que o imposto de renda pessoa física foi o que
mais cresceu em 2011, com aumento de quase 20%, e em janeiro/12, já bateu novo
recorde, não temos qualquer dúvida que teremos que trabalhar muito mais para
sustentar a ganância arrecadatória do governo.
Pagar imposto quietinho, sem chiar, para sustentar milhões
de vagabundos encrustrados no Congresso, nos governos estaduais e municipais,
nas empresas estatais dominadas por petistas e sindicalistas que multiplicaram
diretorias para acomodar todos os integrantes das inúmeras quadrilhas e facções,
que se digladiam por cargos muito bem remunerados, enfim para sustentar um
carga imensa de canalhas e aproveitadores que como parasitas, chupam o sangue e
o suor dos brasileiros.
A receita federal, como uma gestapo impiedosa, sai a caça
dos pequeninos sem padrinhos, para cumprir exultante suas metas crescentes,
vitais para nutrir a sede insaciável de um governo intervencionista.
A miopia que toma conta dos responsáveis pelos destinos da
nação é incapaz de reconhecer os riscos que se avizinham, rebarbas da vigorosa
crise que assola a Europa e os Estados Unidos.
Ao invés de adotarmos medidas cautelatórias, aumentamos
desbragadamente nossas despesas, inchando a maquina administrativa,
sobrecarregando as despesas com o custeio em detrimento da aplicação de verbas
em investimento e manutenção da infra-estrutura.
Não custa lembrar, que a Grécia que enfrenta grave estado de
indigência financeira, desbancou após ousar bancar uma helênica Olimpíada, gastando
o que não tinha.
O Brasil, alem da Olimpíada, bancará daqui a dois anos, a
Copa do Mundo, outra aventura arriscada que esta exigindo investimentos
monumentais para atender as descabidas exigências da Fifa, que negou-se a
aproveitar nossos bons estádios, os quais, com pequenas reformas estariam perfeitamente
aptos à sediar os eventos futebolísticos e outros quaisquer.
Bilhões desviados para essas obras, enquanto se fazem cortes
nas verbas da Saúde, Educação e Segurança.
Não podemos esquecer, caso as estimativas de gastos para
acolher esses dois mega eventos seja da ordem de 50 bilhões, sem dúvida,
gastaremos o dobro ou o triplo, pois a “goela grande” dos políticos,
intermediários e empreiteiras, é um verdadeiro saco sem fundo.
E para culminar, pois desgraça pouca é bobagem, ainda
teremos que eleger a contra gosto, mais 7.000 vereadores, praga maligna que
infestará o país de norte a sul, pois o Congresso e o STF sempre dão um
jeitinho de pior aquilo que parecia impossível.
Mais 6.999 para tramar maracutaias, desvios, rolos e
trambicagens nas prefeituras e adjacências.
Como otimistas, precisamos acreditar que dessa cambada, ao
menos 1(hum) será honesto.
Será?
José Roberto- 27/02/12
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
BYE,BYE, HORÁRIO DE VERÃO
BYE, BYE, HORÁRIO DE VERÃO
Saí de casa hoje, as 6,40 da matina e ainda estava escuro.
Tenho pena dos que moram no subúrbio, longe do trabalho, que
madrugam e pegam seus ônibus lotados, em noite cerrada.
Ainda bem que essa merda de horário de verão termina amanhã,
com enorme atraso.
Todo ano repito a mesma cantilena, tendo o desprazer de
manifestar meu repúdio contra essa alteração da natureza, pois se Deus quis
assim, que seja assim.
Até que por um período menor esse desarranjo governamental
seria aceitável, porem encompridando-o até o final de fevereiro, torna-se um
incomodo intolerável.
Repetir as teses de grupos pelo mundo a fora, contra essa
alteração das leis da natureza é chover no molhado.
Já escrevi inúmeras vezes sobre esse desagradável assunto, citando
principalmente “A Associação Contra o Horário de Verão” existente na França, a
mais organizada e aguerrida, que luta ferrenhamente contra essa aberração.
Apesar de vivermos no apogeu da tecnologia, da informação e
da Internet, não podemos esquecer que somos humanos e que essas mudanças
alteram nosso ritmo biológico.
Ainda não nos tornamos máquinas reprogramáveis.
O mais espantoso será ver a partir de segunda, nos
noticiários, ministros e autoridades apregoando as vantagens e economias
propiciadas pelo horário de verão.
Provavelmente o ministro Lobão, demonstrando seu elevado
conhecimento do setor elétrico(já aprendeu manejar o interruptor de luz), com
seu cabelo “acaju” tingido de fazer inveja, despejará asneiras, alegando que a
energia elétrica economizada do período, equivale ao fornecimento mensal a
cinco ou dez capitais.
Quem entende um pouquinho do funcionamento do setor
elétrico, sabe que na realidade ocorre apenas um deslocamento no horário de
ponta do sistema, evitando que em épocas de chuvas abaixo da média, sejam
acionados sistemas termoelétricos alternativos.
O que poderá ocorrer é uma economia de combustíveis fosseis.
Todo essa lenga-lenga técnica que não interessa ao povão, já
foi aferida em pesquisa coordenada pela Eletrobrás, chegando a conclusão de
“economia zero”. Pesquisa jamais divulgada por razões que conhecemos.
O que interessa, é que amanhã termina essa invenção de algum
sacana perverso e que no domingo, já estaremos acertados com o horário da
natureza.
Essa porra já vai tarde!!!
José Roberto- 24/02/12
Saí de casa hoje, as 6,40 da matina e ainda estava escuro.
Tenho pena dos que moram no subúrbio, longe do trabalho, que
madrugam e pegam seus ônibus lotados, em noite cerrada.
Ainda bem que essa merda de horário de verão termina amanhã,
com enorme atraso.
Todo ano repito a mesma cantilena, tendo o desprazer de
manifestar meu repúdio contra essa alteração da natureza, pois se Deus quis
assim, que seja assim.
Até que por um período menor esse desarranjo governamental
seria aceitável, porem encompridando-o até o final de fevereiro, torna-se um
incomodo intolerável.
Repetir as teses de grupos pelo mundo a fora, contra essa
alteração das leis da natureza é chover no molhado.
Já escrevi inúmeras vezes sobre esse desagradável assunto, citando
principalmente “A Associação Contra o Horário de Verão” existente na França, a
mais organizada e aguerrida, que luta ferrenhamente contra essa aberração.
Apesar de vivermos no apogeu da tecnologia, da informação e
da Internet, não podemos esquecer que somos humanos e que essas mudanças
alteram nosso ritmo biológico.
Ainda não nos tornamos máquinas reprogramáveis.
O mais espantoso será ver a partir de segunda, nos
noticiários, ministros e autoridades apregoando as vantagens e economias
propiciadas pelo horário de verão.
Provavelmente o ministro Lobão, demonstrando seu elevado
conhecimento do setor elétrico(já aprendeu manejar o interruptor de luz), com
seu cabelo “acaju” tingido de fazer inveja, despejará asneiras, alegando que a
energia elétrica economizada do período, equivale ao fornecimento mensal a
cinco ou dez capitais.
Quem entende um pouquinho do funcionamento do setor
elétrico, sabe que na realidade ocorre apenas um deslocamento no horário de
ponta do sistema, evitando que em épocas de chuvas abaixo da média, sejam
acionados sistemas termoelétricos alternativos.
O que poderá ocorrer é uma economia de combustíveis fosseis.
Todo essa lenga-lenga técnica que não interessa ao povão, já
foi aferida em pesquisa coordenada pela Eletrobrás, chegando a conclusão de
“economia zero”. Pesquisa jamais divulgada por razões que conhecemos.
O que interessa, é que amanhã termina essa invenção de algum
sacana perverso e que no domingo, já estaremos acertados com o horário da
natureza.
Essa porra já vai tarde!!!
José Roberto- 24/02/12
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
RESOLUÇÕES PÓS CARNAVAL
RESOLUÇÕES PÓS CARNAVAL
Esse carnaval ensolarado serviu ao menos para reforçar uma
difícil tomada de posição, que vinha postergando desde há muito.
Como um bom cristão(médio???), deveria ter comparecido ontem
em um igreja, para receber a unção das cinzas, na testa, em forma de cruz, para
exorcizar o pouco que restava do “espírito corintiano” em minha alma.
Há bastante tempo me questiono sobre as razões que me
mantinham torcendo pelo Corinthians, um
time com um presidente safado( o último honesto foi o lendário Vicente Matheus),
com um torcida de maloqueiros mal educados e com uma escola de samba de péssimo
gosto.
Escolher o ensaboado Batráquio como tema da escola para o
desfile desse ano foi a dose final, que transbordou o fel que estufava meu
saco.
Mas o pior, demonstrando a baixaria que norteia esses
desajustados da Gaviões da Fiel, foi a participação acintosa no assalto a junta
de apuração e queima de carros alegóricos, procedimento típico de marginais que
não respeitam a decisão dos jurados e povo.
Portanto, a partir da quarta-feira, renunciei a todas as
lembranças corintianas, sendo a partir de hoje apenas um torcedor carioca,
escolhendo uma equipe a cada ano, de preferência a que estiver em melhor
situação.
Um paulista naturalizado carioca, expurgado da praga
corintiana, com um coração volúvel.
Não poderia continuar a torcer por um time, citado a todo
momento nos improvisos do Ex- “melhor Presidente...”, cuja escola de samba,
para puxar o saco do dito cujo, ainda o elege como samba enredo.
Não acredito que exista saco de pessoa lúcida e esclarecida,
que agüente tamanha infâmia.
Com essa bola fora, o Corinthians deve ter perdido centenas
de torcedores, que esperavam apenas uma deixa para abandonar esse “Titanic
desgovernado”.
Corinthians, nunca mais!!!
Outra escola que deve ter se arrependido “pra cacete” foi a
Beija Flor, que teve a infeliz idéia de escolher como tema para o carnaval de
2012, o sofrido Maranhão.
Maranhão, terra de muita gente boa, mas que infelizmente
nesse último século vende sendo espoliado pelo clã Sarney.
Falar do Maranhão sem mencionar as artes e artimanhas da
família do marimbondo de fogo bigode tingido Sarney, é mascarar a realidade, é
não enxergar o óbvio, é querer tapar o sol com a peneira.
A Beija Flor deveria ter a coragem de demonstrar a involução
sofrida pelo estado na era Sarney, ultimo lugar nos índices de avaliação
econômica e social, exemplo do atraso e do coronelismo nos sertões nordestinos.
A ótima escola tentou disfarçar, apelando para o Bumba meu
Boi, mas não colou.
O povo que não é bobo e os jurados, muito menos, reprovaram
a artificialidade do desfile, destinando àquela que sempre costuma beliscar o
campeonato, um amargo quarto lugar.
Que essa chinelada sirva de lição.
Todo cuidado é pouco ao escolher os temas do samba enredo.
Carnaval é coisa séria!
Com a alma renovada, estou torcendo para o Vasco, Botafogo
ou Fluminense.
No primeiro turno, o Mengão já e carta fora do baralho.
José Roberto- 23/02/12
Esse carnaval ensolarado serviu ao menos para reforçar uma
difícil tomada de posição, que vinha postergando desde há muito.
Como um bom cristão(médio???), deveria ter comparecido ontem
em um igreja, para receber a unção das cinzas, na testa, em forma de cruz, para
exorcizar o pouco que restava do “espírito corintiano” em minha alma.
Há bastante tempo me questiono sobre as razões que me
mantinham torcendo pelo Corinthians, um
time com um presidente safado( o último honesto foi o lendário Vicente Matheus),
com um torcida de maloqueiros mal educados e com uma escola de samba de péssimo
gosto.
Escolher o ensaboado Batráquio como tema da escola para o
desfile desse ano foi a dose final, que transbordou o fel que estufava meu
saco.
Mas o pior, demonstrando a baixaria que norteia esses
desajustados da Gaviões da Fiel, foi a participação acintosa no assalto a junta
de apuração e queima de carros alegóricos, procedimento típico de marginais que
não respeitam a decisão dos jurados e povo.
Portanto, a partir da quarta-feira, renunciei a todas as
lembranças corintianas, sendo a partir de hoje apenas um torcedor carioca,
escolhendo uma equipe a cada ano, de preferência a que estiver em melhor
situação.
Um paulista naturalizado carioca, expurgado da praga
corintiana, com um coração volúvel.
Não poderia continuar a torcer por um time, citado a todo
momento nos improvisos do Ex- “melhor Presidente...”, cuja escola de samba,
para puxar o saco do dito cujo, ainda o elege como samba enredo.
Não acredito que exista saco de pessoa lúcida e esclarecida,
que agüente tamanha infâmia.
Com essa bola fora, o Corinthians deve ter perdido centenas
de torcedores, que esperavam apenas uma deixa para abandonar esse “Titanic
desgovernado”.
Corinthians, nunca mais!!!
Outra escola que deve ter se arrependido “pra cacete” foi a
Beija Flor, que teve a infeliz idéia de escolher como tema para o carnaval de
2012, o sofrido Maranhão.
Maranhão, terra de muita gente boa, mas que infelizmente
nesse último século vende sendo espoliado pelo clã Sarney.
Falar do Maranhão sem mencionar as artes e artimanhas da
família do marimbondo de fogo bigode tingido Sarney, é mascarar a realidade, é
não enxergar o óbvio, é querer tapar o sol com a peneira.
A Beija Flor deveria ter a coragem de demonstrar a involução
sofrida pelo estado na era Sarney, ultimo lugar nos índices de avaliação
econômica e social, exemplo do atraso e do coronelismo nos sertões nordestinos.
A ótima escola tentou disfarçar, apelando para o Bumba meu
Boi, mas não colou.
O povo que não é bobo e os jurados, muito menos, reprovaram
a artificialidade do desfile, destinando àquela que sempre costuma beliscar o
campeonato, um amargo quarto lugar.
Que essa chinelada sirva de lição.
Todo cuidado é pouco ao escolher os temas do samba enredo.
Carnaval é coisa séria!
Com a alma renovada, estou torcendo para o Vasco, Botafogo
ou Fluminense.
No primeiro turno, o Mengão já e carta fora do baralho.
José Roberto- 23/02/12
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
AINDA RESTA UMA ESPERANÇA
AINDA RESTA UMA ESPERANÇA
Titulo de um dos bons livros do austríaco J.M. Simmel, que
sintetiza de forma correta a situação de todos os brasileiros ferrados,
pagadores de impostos, que sustentam essa corja de políticos nojentos que se
locupletam, inclusive juizes venais, que se aposentam prematuramente com
salários e vantagens asseguradas.
Noticia lá de Minas, informando sobre a condenação de Marcos
Valério, o numero 2 do Mensalão, nos dá um pequeno alento, pois embora
condenado a nove anos, o trambiqueiro responderá o processo em liberdade, com
direito a apelação e recursos.
Porra, essa nossa justiça é mesmo uma merda!
O cara não é primário, foi condenado por uma dúzia de crimes
e ainda transita por BH livre, leve e solto.
Se essa vergonha tivesse ocorrido nos USA, alem de uma cana
brava, todos os bens do “meliante” seriam seqüestrados para cobrir os prejuízos
que causou ao erário.
Vejam o belo exemplo do corrupto numero 1, o canalha José
Dirceu, chefe e mentor do Mensalão.
Alem de ganhar rios de dinheiro intermediando todo tipo de
negociatas com o governo federal, com estados e prefeituras na mão de petistas,
o facínora posa ao lado da Presidente em fotos(Dilma deveria ter mais pudor),
dá palpites na administração, indica dirigentes para estatais, deita e rola,
provando que é o tal, ou que conhece os podres de muita gente importante.
Esse facínora deveria estar preso, junto com bandidos de
alta periculosidade, transformado em donzela, sendo currado diariamente pelos
companheiros de cela, ou seja “tomando no olho do cu” , para nosso deleite e
satisfação.
Embora esse seja um sonho ainda não realizado, rezo para que
o “Pelé” do STF, ministro Joaquim Barbosa, tenha saúde e disposição, para
apresentar e colocar em votação ainda no primeiro semestre, o processo do Mensalão.
Quero ver se alem do Toffoli, algum outro ministro terá a
cara de pau de votar contra a condenação desses assaltantes da coisa pública.
Convem salientar, que esse Toffoli, ministro petista
bissexto do STF, foi até o momento, o único caradura a votar contra a aplicação
da Lei da Ficha Limpa, nas próximas eleições para prefeito.
É obvio e salutar, que a vontade popular manifestada
expressamente por milhões, irá prevalecer, mesmo contrariando as diretrizes
secretas do PT.
A aprovação dessa lei, que retrata o anseio popular por
políticos aparentemente honestos(porque honestos mesmo é praticamente
impossível), deverá emplacar, mesmo que seja a fórceps, varrendo para o lixo
essa escumalha nojenta que infesta o país.
Abre-se uma pequena fresta, por onde entrará uma mínima
réstia de luz, ou uma leve brisa de esperança.
José Roberto- 16/02/12
Titulo de um dos bons livros do austríaco J.M. Simmel, que
sintetiza de forma correta a situação de todos os brasileiros ferrados,
pagadores de impostos, que sustentam essa corja de políticos nojentos que se
locupletam, inclusive juizes venais, que se aposentam prematuramente com
salários e vantagens asseguradas.
Noticia lá de Minas, informando sobre a condenação de Marcos
Valério, o numero 2 do Mensalão, nos dá um pequeno alento, pois embora
condenado a nove anos, o trambiqueiro responderá o processo em liberdade, com
direito a apelação e recursos.
Porra, essa nossa justiça é mesmo uma merda!
O cara não é primário, foi condenado por uma dúzia de crimes
e ainda transita por BH livre, leve e solto.
Se essa vergonha tivesse ocorrido nos USA, alem de uma cana
brava, todos os bens do “meliante” seriam seqüestrados para cobrir os prejuízos
que causou ao erário.
Vejam o belo exemplo do corrupto numero 1, o canalha José
Dirceu, chefe e mentor do Mensalão.
Alem de ganhar rios de dinheiro intermediando todo tipo de
negociatas com o governo federal, com estados e prefeituras na mão de petistas,
o facínora posa ao lado da Presidente em fotos(Dilma deveria ter mais pudor),
dá palpites na administração, indica dirigentes para estatais, deita e rola,
provando que é o tal, ou que conhece os podres de muita gente importante.
Esse facínora deveria estar preso, junto com bandidos de
alta periculosidade, transformado em donzela, sendo currado diariamente pelos
companheiros de cela, ou seja “tomando no olho do cu” , para nosso deleite e
satisfação.
Embora esse seja um sonho ainda não realizado, rezo para que
o “Pelé” do STF, ministro Joaquim Barbosa, tenha saúde e disposição, para
apresentar e colocar em votação ainda no primeiro semestre, o processo do Mensalão.
Quero ver se alem do Toffoli, algum outro ministro terá a
cara de pau de votar contra a condenação desses assaltantes da coisa pública.
Convem salientar, que esse Toffoli, ministro petista
bissexto do STF, foi até o momento, o único caradura a votar contra a aplicação
da Lei da Ficha Limpa, nas próximas eleições para prefeito.
É obvio e salutar, que a vontade popular manifestada
expressamente por milhões, irá prevalecer, mesmo contrariando as diretrizes
secretas do PT.
A aprovação dessa lei, que retrata o anseio popular por
políticos aparentemente honestos(porque honestos mesmo é praticamente
impossível), deverá emplacar, mesmo que seja a fórceps, varrendo para o lixo
essa escumalha nojenta que infesta o país.
Abre-se uma pequena fresta, por onde entrará uma mínima
réstia de luz, ou uma leve brisa de esperança.
José Roberto- 16/02/12
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
JUIZ LADRÃO
JUIZ LADRÃO
Engraçado, como as vezes temos um espécie de intuição, que
nos faz ficar desconfiados de pessoas que posam com arautos da moral, da
retidão e dos bons costumes.
Sempre que via o desembargador Roberto Wider dando
entrevistas na TV(o cabra adorava aparecer), com cara de rico, pose de rico, ar
de rico, provavelmente com conta bancária de rico, pensava cá com meus botões:
“tem gato na tuba”.
Dr. Roberto Wider(Nagi Nahas carioca), ocupava o
importantíssimo cargo de Corregedor do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro,
justamente aquele que deveria zelar pela integridade dos juizes do estado,
afastando e punindo os que apresentassem desvios de conduta.
Talvez, pelos custos elevados para manter a pose de
milionário, os comparsas do eminente magistrado passaram a cobrar mais caro,
pela venda de proteção e de sentenças, desagradando interessados e
interesseiros.
O braço direito e esquerdo do corregedor era o lobista
Eduardo Raschkovsky, dono de um pequeno escritório, que cobrava e arrecadava as
propinas, chantageando cartórios que não contratassem seus serviços de
consultoria, coordenando um verdadeiro balcão de negócios, cujo principal
produto era a venda de sentenças judiciais.
O dono de um cartório que se negou a contratar o lobista,
sofrendo correições seguidas a mando do desembargador Wider, resolveu botar a
boca no trombone, denunciando a dupla aos jornais.
A posteriori, constatou-se que o “ilibado corregedor”,
nomeou sem concurso, dois empregados da firma do lobista, como oficiais de
cartórios, distribuindo favores e aumentando sua arrecadação.
O CNJ entrou em campo e não deu vexame como nossa esquálida
seleção.
Escarafunchou a fundo as tramóias do magistrado, afastando-o
de suas funções e finalmente aplicando-lhe a punição máxima prevista para
juizes ladrões: aposentadoria compulsória com vencimentos.
Não que o Dr. Wider estivesse precisando de uns vinte e
poucos mil por mês pelo resto da vida, pois já com as generosas vendas de
sentenças e outras miçangas, deveria ter assegurado um futuro tranqüilo para
si, família e comparsas.
Porem, sabem com é, uma graninha a mais não faz mal a
ninguém!
Não é atoa que as entidades classistas dos juizes queriam
impedir a atuação do CNJ, pois se não fosse pelo Conselho, o Dr. Wider, responsável pela conduta ética dos juizes do
estado do Rio de Janeiro, estaria por aí faturando alto, e sem duvida
aparecendo e dando declarações na TV, com pose de rico.
Os juizes são realmente uma categoria especial, uma casta
superior, ou como já disse o Batráquio Lula sobre o marimbondo Sarney, “não são
pessoas comuns”, pois se o fossem, os
desonestos, ao invés de curtir férias remuneradas, deveriam ver o “sol nascer
quadrado”, por longos e longos anos.
José Roberto- 15/02/12
Engraçado, como as vezes temos um espécie de intuição, que
nos faz ficar desconfiados de pessoas que posam com arautos da moral, da
retidão e dos bons costumes.
Sempre que via o desembargador Roberto Wider dando
entrevistas na TV(o cabra adorava aparecer), com cara de rico, pose de rico, ar
de rico, provavelmente com conta bancária de rico, pensava cá com meus botões:
“tem gato na tuba”.
Dr. Roberto Wider(Nagi Nahas carioca), ocupava o
importantíssimo cargo de Corregedor do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro,
justamente aquele que deveria zelar pela integridade dos juizes do estado,
afastando e punindo os que apresentassem desvios de conduta.
Talvez, pelos custos elevados para manter a pose de
milionário, os comparsas do eminente magistrado passaram a cobrar mais caro,
pela venda de proteção e de sentenças, desagradando interessados e
interesseiros.
O braço direito e esquerdo do corregedor era o lobista
Eduardo Raschkovsky, dono de um pequeno escritório, que cobrava e arrecadava as
propinas, chantageando cartórios que não contratassem seus serviços de
consultoria, coordenando um verdadeiro balcão de negócios, cujo principal
produto era a venda de sentenças judiciais.
O dono de um cartório que se negou a contratar o lobista,
sofrendo correições seguidas a mando do desembargador Wider, resolveu botar a
boca no trombone, denunciando a dupla aos jornais.
A posteriori, constatou-se que o “ilibado corregedor”,
nomeou sem concurso, dois empregados da firma do lobista, como oficiais de
cartórios, distribuindo favores e aumentando sua arrecadação.
O CNJ entrou em campo e não deu vexame como nossa esquálida
seleção.
Escarafunchou a fundo as tramóias do magistrado, afastando-o
de suas funções e finalmente aplicando-lhe a punição máxima prevista para
juizes ladrões: aposentadoria compulsória com vencimentos.
Não que o Dr. Wider estivesse precisando de uns vinte e
poucos mil por mês pelo resto da vida, pois já com as generosas vendas de
sentenças e outras miçangas, deveria ter assegurado um futuro tranqüilo para
si, família e comparsas.
Porem, sabem com é, uma graninha a mais não faz mal a
ninguém!
Não é atoa que as entidades classistas dos juizes queriam
impedir a atuação do CNJ, pois se não fosse pelo Conselho, o Dr. Wider, responsável pela conduta ética dos juizes do
estado do Rio de Janeiro, estaria por aí faturando alto, e sem duvida
aparecendo e dando declarações na TV, com pose de rico.
Os juizes são realmente uma categoria especial, uma casta
superior, ou como já disse o Batráquio Lula sobre o marimbondo Sarney, “não são
pessoas comuns”, pois se o fossem, os
desonestos, ao invés de curtir férias remuneradas, deveriam ver o “sol nascer
quadrado”, por longos e longos anos.
José Roberto- 15/02/12
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
CUTAS E RÁPIDAS
CURTAS E RÁPIDAS
1- Ontem, foi empossada como nova presidente da Petrobras, a
(Sem) Graça Foster, provando a tese, de que para se dar bem no governo Dilma,
tem que ser feia.
Acredito que a Sem Graça tenha toda a competência necessária
exigida pelo cargo e que agora, como presidente de uma das maiores empresas do
mundo possa contratar uma “personal stylist” para dar uma ajeitada em sua
fachada.
Para perder esse jeitão de “Madame Mim”, precisa urgente
cortar o cabelo, pois velha de cabelo comprido é a coisa mais ridícula de se
ver.
2- Noticia que escutei agora pela manhã: “Mano Menezes
divulgará relação de convocados para o jogo contra a Bósnia”.
Aposto cem pratas, que nenhum de meus minguados leitores
sabe o nome de um jogador da Bósnia. Duvido que qualquer brasileiro saiba!
Por essas e outras estamos lá em baixo no ranking da Fifa, e
nossa seleção, jogando contra esses timecos, vai mesmo adquirir muita
experiência.
Escutei também, que o sátrapa Ricardo Teixeira, está em vias
de pedir demissão, antes mesmo do Carnaval. Será que Deus resolveu provar que é
mesmo brasileiro?
Nosso futebol desde há muito necessita de uma faxina e de
uma grande dedetização.
3- Essa privatização petista dos aeroportos é mesmo coisa de
doidos. Fundos de pensões de empresas públicas, em especial o Funcef, entraram
firme no leilão, se associando a empresas nacionais e estrangeiras, pagando uma
ágio imenso, que segundo entendidos, dificilmente terá o retorno desejado,
podendo comprometer a estabilidade desses fundos.
Para completar, o BNDES poderá financiar(sempre a juros
irrisórios), até 80% do valor das arrematações.
Que porra de privatização é essa?
4- A ultima notícia, mais leve e interessante:
Justamente nessa época carnavalesca, Jorge Aragão trouxe
para o Rio, o rei do “kuduro”, Yuri da Cunha, ritmo da moda em Angola, que
segundo ele, faz grande sucesso na Europa.
Não sou expert em musica, porem jamais havia ouvido falar
desse novo ritmo, o kuduro.
Talvez seja mesmo interessante ver nossas deliciosas
mulatas, rebolando, na batida do kuduro.
Jorge Aragão deve saber em que cumbuca está metendo sua mão.
José Roberto- 14/02/12
1- Ontem, foi empossada como nova presidente da Petrobras, a
(Sem) Graça Foster, provando a tese, de que para se dar bem no governo Dilma,
tem que ser feia.
Acredito que a Sem Graça tenha toda a competência necessária
exigida pelo cargo e que agora, como presidente de uma das maiores empresas do
mundo possa contratar uma “personal stylist” para dar uma ajeitada em sua
fachada.
Para perder esse jeitão de “Madame Mim”, precisa urgente
cortar o cabelo, pois velha de cabelo comprido é a coisa mais ridícula de se
ver.
2- Noticia que escutei agora pela manhã: “Mano Menezes
divulgará relação de convocados para o jogo contra a Bósnia”.
Aposto cem pratas, que nenhum de meus minguados leitores
sabe o nome de um jogador da Bósnia. Duvido que qualquer brasileiro saiba!
Por essas e outras estamos lá em baixo no ranking da Fifa, e
nossa seleção, jogando contra esses timecos, vai mesmo adquirir muita
experiência.
Escutei também, que o sátrapa Ricardo Teixeira, está em vias
de pedir demissão, antes mesmo do Carnaval. Será que Deus resolveu provar que é
mesmo brasileiro?
Nosso futebol desde há muito necessita de uma faxina e de
uma grande dedetização.
3- Essa privatização petista dos aeroportos é mesmo coisa de
doidos. Fundos de pensões de empresas públicas, em especial o Funcef, entraram
firme no leilão, se associando a empresas nacionais e estrangeiras, pagando uma
ágio imenso, que segundo entendidos, dificilmente terá o retorno desejado,
podendo comprometer a estabilidade desses fundos.
Para completar, o BNDES poderá financiar(sempre a juros
irrisórios), até 80% do valor das arrematações.
Que porra de privatização é essa?
4- A ultima notícia, mais leve e interessante:
Justamente nessa época carnavalesca, Jorge Aragão trouxe
para o Rio, o rei do “kuduro”, Yuri da Cunha, ritmo da moda em Angola, que
segundo ele, faz grande sucesso na Europa.
Não sou expert em musica, porem jamais havia ouvido falar
desse novo ritmo, o kuduro.
Talvez seja mesmo interessante ver nossas deliciosas
mulatas, rebolando, na batida do kuduro.
Jorge Aragão deve saber em que cumbuca está metendo sua mão.
José Roberto- 14/02/12
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
SOLTANDO A FRANGA
SOLTANDO A FRANGA
Nessas duas semanas que antecedem o carnaval é tempo de
botar pra quebrar!
Isso logicamente para quem gosta e curte a folia,
engrossando as centenas de blocos que tomam conta das ruas do Rio.
Apesar de não ser um entusiasta, até que de vez em quando
gosto de dar uma espiada, principalmente nos blocos alegres da turma
GLS(atualmente GLSBT... UVXZ..., tanta letra que fica difícil saber a sigla
correta).
Quanta surpresa!
Fortões sarados e gostosonas bombadas requebrando ao som de
marchinhas, distribuindo sorrisos, beijos e abraços. Homem com homem, mulher
com mulher, mulher com homem, num vale tudo desinibido, sem falsos pudores,
pois são tempos de folia e diversão.
Lembrei agora de uma brincadeira antiga, mais comuns entre
as meninas, que dizia: “Homem com homem, mulher com mulher, faca sem ponta,
galinha sem pés”.
Até hoje não entendi a brincadeira e o sentido das palavras.
Se alguém souber, por favor, me explique.
Voltando aos blocos, firmo a vista cansada e vejo lá no meio
da turma, aquele caixa do banco, sério e recatado, fantasiado de Carmem
Miranda, imitando com destreza os trejeitos típicos da finada.
Um pouco mais a frente, vejo nos ombros de um parrudo, um
antigo colega de mergulhos que anda sumido. Coroa animado, ainda em boa forma.
Pelo jeito deu-se muito bem, arpoando um “sereio”.
Esse definitivamente rasgou a fantasia, saiu do armário,
mostrando a todos sua verdadeira sexualidade.
O carnaval tem essa peculiaridade, estimula os indecisos, os
que estão em cima do muro, a deixar as frescuras de lado e assumirem suas
verdadeiras opções sexuais.
Ora bolas, no mundo contemporâneo em que vivemos, cada um é
dono do próprio nariz, tendo que prestar contas apenas a si próprio por suas
escolhas, desde que respeite o direito de terceiros.
Vale mencionar a letra de um rap conhecido, com um pequeno
ajuste: “Eu só quero ser feliz, dançar tranqüilamente na cidade onde nasci...”
É isso aí minha
gente, é tempo de alegria, de muita manguaça e de rasgar a fantasia.
Meu amigo, você que ainda está na duvida, não tomou coragem,
estufe o peito e caia na gandaia.
Eu, como tem acontecido nesses últimos anos, vou para um
hotel em Angra, curtir a chuva e se Deus quiser, um ou dois dias de sol.
José Roberto- 13/02/12
Nessas duas semanas que antecedem o carnaval é tempo de
botar pra quebrar!
Isso logicamente para quem gosta e curte a folia,
engrossando as centenas de blocos que tomam conta das ruas do Rio.
Apesar de não ser um entusiasta, até que de vez em quando
gosto de dar uma espiada, principalmente nos blocos alegres da turma
GLS(atualmente GLSBT... UVXZ..., tanta letra que fica difícil saber a sigla
correta).
Quanta surpresa!
Fortões sarados e gostosonas bombadas requebrando ao som de
marchinhas, distribuindo sorrisos, beijos e abraços. Homem com homem, mulher
com mulher, mulher com homem, num vale tudo desinibido, sem falsos pudores,
pois são tempos de folia e diversão.
Lembrei agora de uma brincadeira antiga, mais comuns entre
as meninas, que dizia: “Homem com homem, mulher com mulher, faca sem ponta,
galinha sem pés”.
Até hoje não entendi a brincadeira e o sentido das palavras.
Se alguém souber, por favor, me explique.
Voltando aos blocos, firmo a vista cansada e vejo lá no meio
da turma, aquele caixa do banco, sério e recatado, fantasiado de Carmem
Miranda, imitando com destreza os trejeitos típicos da finada.
Um pouco mais a frente, vejo nos ombros de um parrudo, um
antigo colega de mergulhos que anda sumido. Coroa animado, ainda em boa forma.
Pelo jeito deu-se muito bem, arpoando um “sereio”.
Esse definitivamente rasgou a fantasia, saiu do armário,
mostrando a todos sua verdadeira sexualidade.
O carnaval tem essa peculiaridade, estimula os indecisos, os
que estão em cima do muro, a deixar as frescuras de lado e assumirem suas
verdadeiras opções sexuais.
Ora bolas, no mundo contemporâneo em que vivemos, cada um é
dono do próprio nariz, tendo que prestar contas apenas a si próprio por suas
escolhas, desde que respeite o direito de terceiros.
Vale mencionar a letra de um rap conhecido, com um pequeno
ajuste: “Eu só quero ser feliz, dançar tranqüilamente na cidade onde nasci...”
É isso aí minha
gente, é tempo de alegria, de muita manguaça e de rasgar a fantasia.
Meu amigo, você que ainda está na duvida, não tomou coragem,
estufe o peito e caia na gandaia.
Eu, como tem acontecido nesses últimos anos, vou para um
hotel em Angra, curtir a chuva e se Deus quiser, um ou dois dias de sol.
José Roberto- 13/02/12
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
O FILHO DO PADRE
O FILHO DO PADRE
Essa história do vendedor de motos mineiro, que descobriu
ser filho de um padre milionário que havia “batido a caçuleta” há pouco tempo,
ou como preferem as carolas, partido para prestar contas ao Senhor, não é
nenhuma novidade.
A única diferença dos demais casos que conhecemos, é que
esse padre libidinoso de Unaí, deixou de herança uma nota preta, disputada a
tapa por 2 irmãos e 37 sobrinhos(o sobrenome desses irmãos deveria ser coelho).
Um dos sobrinhos, contrariado com o tramitar do processo e a
antecipação da partilha, deu a dica ao bastardo, que há 30 anos procurava
descobrir o nome do pai.
Com um “pequeno atraso”, o vendedor de motos será
recompensado pela falta do amor paterno, recebendo uma gorda herança, acumulada
de forma estranha por um padre, que pelo jeito, alem de prevaricar era também
um ás nas finanças, aplicando sabiamente o dinheiro recolhido nas sacolinhas.
Como já disse, filho de padre não é novidade, principalmente
nas cidades do interior.
Quem não conhece o caso de um padre que vivia na casa
paroquial com uma respeitável senhora, afirmando ser sua irmã viúva, que por
acaso tinha um filho ou filha, que também por estranha coincidência genética,
era a cara do tio?
Normalmente esse respeitável irmã, se encarregava da administração
burocrática da paróquia e da casa do padre(alem de otras cositas mas), cuidando
para que nada faltasse ao operoso servo de Deus.
Sou testemunha ocular de pelo menos dois casos.
Um em Piracicaba, mais propriamente na Vila Rezende, onde um
conhecido e bondoso padre, amado pelos paroquianos, desfrutava de todas essas
regalias.
Outro, em Itanhaém, o padre que realizou meu casamento. Um
padre que apesar de nervoso e não tolerar choro de crianças durante as missas,
era um boa praça, inclusive colega de pescaria de robalinhos.
Nesses casos, sempre pairam leves sombras de dúvidas, principalmente para
os mais crentes e míopes, que atribuem os falatórios, a intrigas dessas novas
igrejas evangélicas.
Recordo que antigamente, havia uma brincadeira entre as inocentes
meninas, que no jogos, diziam que a perdedora era “a mulher do padre”, sem
realmente entender o significado dessa afirmativa.
Dizem também, que alguns meninos mais delicados, brincavam
de forma semelhante, dizendo que o perdedor era “filho do padre”.
Sei, de apenas ouvir dizer, pois na minha turma nunca
utilizamos essas brincadeiras de boiolas.
Mas uma coisa é certa.
Com padre, pastor, irmão leigo e similares não se brinca.
Eu que estudei em colégio salesiano, na minha época, só para
meninos e repleto de padres de todas as tendências, sempre fui extremamente
cuidadoso, seguindo a risca os sábios conselhos recebidos de meu pai,
transmitido na família de geração a geração:
“Para traseira de burro e frente de padre, nunca se deve dar
as costas”
José Roberto- 10/02/12
Essa história do vendedor de motos mineiro, que descobriu
ser filho de um padre milionário que havia “batido a caçuleta” há pouco tempo,
ou como preferem as carolas, partido para prestar contas ao Senhor, não é
nenhuma novidade.
A única diferença dos demais casos que conhecemos, é que
esse padre libidinoso de Unaí, deixou de herança uma nota preta, disputada a
tapa por 2 irmãos e 37 sobrinhos(o sobrenome desses irmãos deveria ser coelho).
Um dos sobrinhos, contrariado com o tramitar do processo e a
antecipação da partilha, deu a dica ao bastardo, que há 30 anos procurava
descobrir o nome do pai.
Com um “pequeno atraso”, o vendedor de motos será
recompensado pela falta do amor paterno, recebendo uma gorda herança, acumulada
de forma estranha por um padre, que pelo jeito, alem de prevaricar era também
um ás nas finanças, aplicando sabiamente o dinheiro recolhido nas sacolinhas.
Como já disse, filho de padre não é novidade, principalmente
nas cidades do interior.
Quem não conhece o caso de um padre que vivia na casa
paroquial com uma respeitável senhora, afirmando ser sua irmã viúva, que por
acaso tinha um filho ou filha, que também por estranha coincidência genética,
era a cara do tio?
Normalmente esse respeitável irmã, se encarregava da administração
burocrática da paróquia e da casa do padre(alem de otras cositas mas), cuidando
para que nada faltasse ao operoso servo de Deus.
Sou testemunha ocular de pelo menos dois casos.
Um em Piracicaba, mais propriamente na Vila Rezende, onde um
conhecido e bondoso padre, amado pelos paroquianos, desfrutava de todas essas
regalias.
Outro, em Itanhaém, o padre que realizou meu casamento. Um
padre que apesar de nervoso e não tolerar choro de crianças durante as missas,
era um boa praça, inclusive colega de pescaria de robalinhos.
Nesses casos, sempre pairam leves sombras de dúvidas, principalmente para
os mais crentes e míopes, que atribuem os falatórios, a intrigas dessas novas
igrejas evangélicas.
Recordo que antigamente, havia uma brincadeira entre as inocentes
meninas, que no jogos, diziam que a perdedora era “a mulher do padre”, sem
realmente entender o significado dessa afirmativa.
Dizem também, que alguns meninos mais delicados, brincavam
de forma semelhante, dizendo que o perdedor era “filho do padre”.
Sei, de apenas ouvir dizer, pois na minha turma nunca
utilizamos essas brincadeiras de boiolas.
Mas uma coisa é certa.
Com padre, pastor, irmão leigo e similares não se brinca.
Eu que estudei em colégio salesiano, na minha época, só para
meninos e repleto de padres de todas as tendências, sempre fui extremamente
cuidadoso, seguindo a risca os sábios conselhos recebidos de meu pai,
transmitido na família de geração a geração:
“Para traseira de burro e frente de padre, nunca se deve dar
as costas”
José Roberto- 10/02/12
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
BAIANADAS OU A PRIMAVERA BAIANA
BAIANADAS OU A PRIMAVERA BAIANA
Desde da morte do “Coronel ACM” a Bahia não é mais a mesma.
Já havia feito essa afirmação em crônica de 07/05/2008(http://opiniaodoze.blog.terra.com.br/2008/05/07/baianadas/),
comentando o resultado de pesquisa feita pelo escritor, poeta, antropólogo e
ensaísta baiano, Antonio Risério, na qual ficou constatada a decadência
cultural do estado, perdendo terreno para o eterno rival, Pernambuco.
Risério aponta inclusive a decadência do curso de medicina
da Universidade Federal, orgulho do estado e do país, celeiro de nomes
ilustres, tendo recebido péssima avaliação do Enade.
“Para piorar ainda mais essa constrangedora situação, o
coordenador do curso, Antônio Dantas, afirmou que a péssima avaliação “ se deve
ao baixo QI atual dos baianos que é hereditário...”.
Fechando com chave de ouro seu desastrado comentário,
conclui: “"O baiano toca berimbau porque só tem uma corda. Se tivesse mais
[cordas], não conseguiria", afirmou, ressalvando que há exceções a sua
regra.”
Pelo andar da carruagem, com o estado na mão dos petistas e
a prefeitura entregue à um incompetente camaleão do PP, as coisas somente
pioraram, como bem demonstra essa intolerável greve da PM, que tem trazido o
medo e o caos ao estado, afugentando turistas na época mais propicia.
Nada mais oportuno, para demonstrar o descalabro
administrativo que reina em terras baianas, que transcrever novo artigo do
ilustre baiano, Antonio Risério, chamando os patrícios para ordem unida, a fim de tentar reverter
essa humilhante situação.
“
Embora o meu sentimento seja
de urgência, quero conversar com calma, que o assunto é sério: Salvador. Numa
de suas peças de teatro, Shakespeare faz a pergunta fundamental: “O que é a
cidade, a não ser as pessoas?”. E me lembro disso porque nesta semana um amigo
me disse, em tom de quase desencanto: “Nosso maior problema, em Salvador, é que
não sabemos nos ver como cidadãos”. Está certo. E, neste sentido, o maior
problema atual de Salvador somos nós mesmos.
A cara de Salvador não pode ser a da “grand
vendeuse”, a da balconista-mor Ivete Sangalo, em pose autoritária, dizendo a
frase imbecil: “Quem tem força, tem preço”. Em Salvador, hoje, devemos dizer
coisa bem diferente: precisamos levantar a cabeça, recuperar a disposição,
buscar o entusiasmo, nos mobilizar para dizer, alto e bom som, que não
aceitamos o que estão fazendo com a nossa cidade. Chega de passividade. Se o
que está acontecendo com Salvador (avacalhação e destruição da cidade)
estivesse acontecendo em Porto Alegre, Curitiba ou São Paulo, não tenham
dúvida: gaúchos, curitibanos e paulistanos teriam subido nas tamancas e saltado
na goela da prefeitura.
E nós, não vamos fazer nada? Felizmente, parece
que sim, que é possível. As pessoas começam a protestar aqui e ali. Exemplo
disso, entre outros, foi o artigo que Fredie Didier Jr. publicou neste jornal,
no domingo passado. “Salvador não passa por um bom momento histórico”, escreveu
Didier. “Não falo da crise em sua monumentalidade: Pelourinho abandonado, metrô
inacabado, ruas sujas. Embora grave, este tipo de problema é de solução mais
fácil. Não me refiro, igualmente, à violência que nos assola. A violência
impressiona, mas não destoa do que acontece em outras metrópoles. Falo de outra
espécie de crise, mais profunda e de efeitos mais deletérios.Salvador está em
crise existencial”.
A cidade apequenou-se, conclui Didier. Para,
então, incitar: “Temos de retomar a nossa caminhada e refundar a cidade. Dar
início a uma espécie de Renascença baiana”. Mais: “Salvador merece que façamos
tudo isso por ela e a gente merece voltar a sentir orgulho da nossa cidade”.
Perfeito. Já um outro amigo meu, apropriando-se da expressão hoje em voga para
falar das grandes transformações que rolam no mundo árabe, me apareceu com uma
frase ótima: “Precisamos promover alguma espécie de primavera baiana”. Sim,
acho que está mais do que na hora de começar isso. É claro que não se trata de
nenhuma comparação com o Oriente Médio.
O que queremos é dar um jeito na cidade.
Salvador sofre, hoje, com uma coincidência infeliz: uma desprefeitura que
mescla estupidez e incompetência e um governo estadual omisso diante dos
problemas da cidade (e, como me diz ainda um outro amigo: “Menos com menos só
dá mais na abstração matemática; na vida real, menos com menos dá menos
ainda”). Mas não estamos condenados a assistir a isso sem dizer ou fazer nada.
Em nome de nossas melhores tradições contestadoras, estamos na obrigação de nos
mobilizar. Podemos, sim, promover uma primavera baiana.
Basta querer. Somar as nossas vozes nessa
direção. Na mídia tradicional e na internet. Em blogs, no facebook, no twitter.
Vamos bater na mesa e dizer que cidade nós queremos.Salvador, hoje, não é
somente uma cidade abandonada, que está sendo progressivamente destruída. Mais
que isso: é uma cidade humilhada. E não temos razão alguma – existencial,
cultural, política ou histórica – para engolir esta humilhação. A hora é de
aglutinar protestos isolados, manifestações soltas, vozes pontuais. Ou nos
aproximamos e batemos na mesa, para reverter a situação atual e escorraçar a estupidez
e a inércia, ou a cidade vai naufragar de vez. É hora de Salvador voltar a ser
ativa, altiva e criativa – como já foi em outros momentos.
Em nossa história, temos diversos exemplos de
enfrentamento e superação de reveses e crises. Não é agora que vamos nos
comportar frouxamente, como se esta cidade fosse uma cadela trêmula, com o rabo
entre as pernas – e não o lugar onde teve início a aventura civilizacional
brasileira.
Antonio Risério”
Vamos torcer para o baiano acordar, sair de sua rede e ir
para as ruas, não apenas atrás dos trios elétricos.
José Roberto- 09/02/12
Desde da morte do “Coronel ACM” a Bahia não é mais a mesma.
Já havia feito essa afirmação em crônica de 07/05/2008(http://opiniaodoze.blog.terra.com.br/2008/05/07/baianadas/),
comentando o resultado de pesquisa feita pelo escritor, poeta, antropólogo e
ensaísta baiano, Antonio Risério, na qual ficou constatada a decadência
cultural do estado, perdendo terreno para o eterno rival, Pernambuco.
Risério aponta inclusive a decadência do curso de medicina
da Universidade Federal, orgulho do estado e do país, celeiro de nomes
ilustres, tendo recebido péssima avaliação do Enade.
“Para piorar ainda mais essa constrangedora situação, o
coordenador do curso, Antônio Dantas, afirmou que a péssima avaliação “ se deve
ao baixo QI atual dos baianos que é hereditário...”.
Fechando com chave de ouro seu desastrado comentário,
conclui: “"O baiano toca berimbau porque só tem uma corda. Se tivesse mais
[cordas], não conseguiria", afirmou, ressalvando que há exceções a sua
regra.”
Pelo andar da carruagem, com o estado na mão dos petistas e
a prefeitura entregue à um incompetente camaleão do PP, as coisas somente
pioraram, como bem demonstra essa intolerável greve da PM, que tem trazido o
medo e o caos ao estado, afugentando turistas na época mais propicia.
Nada mais oportuno, para demonstrar o descalabro
administrativo que reina em terras baianas, que transcrever novo artigo do
ilustre baiano, Antonio Risério, chamando os patrícios para ordem unida, a fim de tentar reverter
essa humilhante situação.
“
Embora o meu sentimento seja
de urgência, quero conversar com calma, que o assunto é sério: Salvador. Numa
de suas peças de teatro, Shakespeare faz a pergunta fundamental: “O que é a
cidade, a não ser as pessoas?”. E me lembro disso porque nesta semana um amigo
me disse, em tom de quase desencanto: “Nosso maior problema, em Salvador, é que
não sabemos nos ver como cidadãos”. Está certo. E, neste sentido, o maior
problema atual de Salvador somos nós mesmos.
A cara de Salvador não pode ser a da “grand
vendeuse”, a da balconista-mor Ivete Sangalo, em pose autoritária, dizendo a
frase imbecil: “Quem tem força, tem preço”. Em Salvador, hoje, devemos dizer
coisa bem diferente: precisamos levantar a cabeça, recuperar a disposição,
buscar o entusiasmo, nos mobilizar para dizer, alto e bom som, que não
aceitamos o que estão fazendo com a nossa cidade. Chega de passividade. Se o
que está acontecendo com Salvador (avacalhação e destruição da cidade)
estivesse acontecendo em Porto Alegre, Curitiba ou São Paulo, não tenham
dúvida: gaúchos, curitibanos e paulistanos teriam subido nas tamancas e saltado
na goela da prefeitura.
E nós, não vamos fazer nada? Felizmente, parece
que sim, que é possível. As pessoas começam a protestar aqui e ali. Exemplo
disso, entre outros, foi o artigo que Fredie Didier Jr. publicou neste jornal,
no domingo passado. “Salvador não passa por um bom momento histórico”, escreveu
Didier. “Não falo da crise em sua monumentalidade: Pelourinho abandonado, metrô
inacabado, ruas sujas. Embora grave, este tipo de problema é de solução mais
fácil. Não me refiro, igualmente, à violência que nos assola. A violência
impressiona, mas não destoa do que acontece em outras metrópoles. Falo de outra
espécie de crise, mais profunda e de efeitos mais deletérios.Salvador está em
crise existencial”.
A cidade apequenou-se, conclui Didier. Para,
então, incitar: “Temos de retomar a nossa caminhada e refundar a cidade. Dar
início a uma espécie de Renascença baiana”. Mais: “Salvador merece que façamos
tudo isso por ela e a gente merece voltar a sentir orgulho da nossa cidade”.
Perfeito. Já um outro amigo meu, apropriando-se da expressão hoje em voga para
falar das grandes transformações que rolam no mundo árabe, me apareceu com uma
frase ótima: “Precisamos promover alguma espécie de primavera baiana”. Sim,
acho que está mais do que na hora de começar isso. É claro que não se trata de
nenhuma comparação com o Oriente Médio.
O que queremos é dar um jeito na cidade.
Salvador sofre, hoje, com uma coincidência infeliz: uma desprefeitura que
mescla estupidez e incompetência e um governo estadual omisso diante dos
problemas da cidade (e, como me diz ainda um outro amigo: “Menos com menos só
dá mais na abstração matemática; na vida real, menos com menos dá menos
ainda”). Mas não estamos condenados a assistir a isso sem dizer ou fazer nada.
Em nome de nossas melhores tradições contestadoras, estamos na obrigação de nos
mobilizar. Podemos, sim, promover uma primavera baiana.
Basta querer. Somar as nossas vozes nessa
direção. Na mídia tradicional e na internet. Em blogs, no facebook, no twitter.
Vamos bater na mesa e dizer que cidade nós queremos.Salvador, hoje, não é
somente uma cidade abandonada, que está sendo progressivamente destruída. Mais
que isso: é uma cidade humilhada. E não temos razão alguma – existencial,
cultural, política ou histórica – para engolir esta humilhação. A hora é de
aglutinar protestos isolados, manifestações soltas, vozes pontuais. Ou nos
aproximamos e batemos na mesa, para reverter a situação atual e escorraçar a estupidez
e a inércia, ou a cidade vai naufragar de vez. É hora de Salvador voltar a ser
ativa, altiva e criativa – como já foi em outros momentos.
Em nossa história, temos diversos exemplos de
enfrentamento e superação de reveses e crises. Não é agora que vamos nos
comportar frouxamente, como se esta cidade fosse uma cadela trêmula, com o rabo
entre as pernas – e não o lugar onde teve início a aventura civilizacional
brasileira.
Antonio Risério”
Vamos torcer para o baiano acordar, sair de sua rede e ir
para as ruas, não apenas atrás dos trios elétricos.
José Roberto- 09/02/12
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
AS PIROCAS DO SENHOR REITOR
AS PIROCAS DO SENHOR REITOR
Já estamos “carecas” de saber, que os políticos atuais são
um péssimo exemplo para nossa juventude(com raras e nobres exceções que não
mudam o contexto).
Uma mãe ou pai, quando percebe que o garoto(a) em tenra
idade, tende a “emprestar” lápis, borrachas, apontadores, de seus coleguinhas,
pensa de imediato; “esse menino(a) vai ser político”.
O resultado é essa corja(com raras e nobres exceções), que
travestidos de nossos representantes, buscam apenas locupletar-se, sangrando as
tetas da viúva.
Com essa cambada de espertalhões já estamos habituados a
conviver, porem, o que dói, é constatar que muitos reitores de nossas melhores
universidades federais e estaduais seguem por essa mesma trilha.
É difícil imaginar que pessoas instruídas, qualificadas,
treinadas para repassar conhecimento aos jovens, não consigam resistir ao
chamamento do vil metal.
Aproximadamente, 20% dos reitores de nossas universidades
estão sendo investigados por desvios e malversação de verbas. Vinte e dois
processos já estão instaurados, porem caminham a passos de tartaruga graças a
nossa “operosa justiça”, sendo que a metade já está praticamente prescrita,
livrando os reitores das punições a que faziam jus.
Quem não se recorda do caso pitoresco do magnífico reitor da
Universidade Federal de Brasília, Sr. Thimoty Mulholland, cabra de nome
enjoado, metido a inglês, que provou realmente ter um gosto refinado, a ponto
de gastar uma nota preta de grana pública na reforma de seu apartamento
funcional, adquirindo entre outras “cositas”, uma lixeira de 300 reais, um
saca-rolhas de 860 paus, um balde de gelo de 500 pratas, e pasmem, um
escorredor de louça de 550 mangos. Faltou mencionar o quanto gastou com o
legítimo “Scotch”.
Em São Paulo, o reitor da UNIFESP teve que renunciar por
esbanjar no uso do cartão corporativo. Na UFRRJ(Universidade Rural) o reitor
também pisou nas bolas, ou melhor na grana e teve que sair de fininho com o
rabo entre as pernas.
A coisa é bem mais complicada no nosso querido Piauí.
Como se não bastasse o reitor da Universidade Federal já
estar enrolado em maracutaias(oito processos), a Universidade Estadual não quis
ficar por baixo.
Abriu uma licitação para compra de 2.000 PENIS DE BORRACHA,
suspensa a tempo, pelo Tribunal de Justiça do estado, que julgou absurda essa
imensa aquisição de pirocas de borracha(se fosse apenas uma meia dúzia, vá lá!).
Quais os secretos motivos que levaram a direção de uma
Universidade a encomendar tamanha quantidade de estrovengas?
Será que para contemplar as melhores alunas e alunos(tem
muito aluno que adora esse instrumento)?
Ou será que os estudantes piauienses não estão dando conta
do recado, deixando as moçoilas a ver navios( e pirocas de borracha)?
Só pode ser mesmo coisa de algum diretor chibungo decrépito,
pois a especificação do material é de fazer inveja a alguns de meus amigos: “ 500
pênis de borracha de 12 cm, 500 pênis de borracha de 15 cm, 500 pênis com
uretra e ejaculação de sêmem artificial e 500 pênis com suporte, uretra e
ejaculação artificial”.
Ainda bem que essa safadeza foi cancelada, pois caso contrário,
seria um corre- corre danado de alunos de todo o país, tentando sua
transferência para a emérita Universidade Estadual do Piauí.
É mole?
José Roberto- 08/02/11
Já estamos “carecas” de saber, que os políticos atuais são
um péssimo exemplo para nossa juventude(com raras e nobres exceções que não
mudam o contexto).
Uma mãe ou pai, quando percebe que o garoto(a) em tenra
idade, tende a “emprestar” lápis, borrachas, apontadores, de seus coleguinhas,
pensa de imediato; “esse menino(a) vai ser político”.
O resultado é essa corja(com raras e nobres exceções), que
travestidos de nossos representantes, buscam apenas locupletar-se, sangrando as
tetas da viúva.
Com essa cambada de espertalhões já estamos habituados a
conviver, porem, o que dói, é constatar que muitos reitores de nossas melhores
universidades federais e estaduais seguem por essa mesma trilha.
É difícil imaginar que pessoas instruídas, qualificadas,
treinadas para repassar conhecimento aos jovens, não consigam resistir ao
chamamento do vil metal.
Aproximadamente, 20% dos reitores de nossas universidades
estão sendo investigados por desvios e malversação de verbas. Vinte e dois
processos já estão instaurados, porem caminham a passos de tartaruga graças a
nossa “operosa justiça”, sendo que a metade já está praticamente prescrita,
livrando os reitores das punições a que faziam jus.
Quem não se recorda do caso pitoresco do magnífico reitor da
Universidade Federal de Brasília, Sr. Thimoty Mulholland, cabra de nome
enjoado, metido a inglês, que provou realmente ter um gosto refinado, a ponto
de gastar uma nota preta de grana pública na reforma de seu apartamento
funcional, adquirindo entre outras “cositas”, uma lixeira de 300 reais, um
saca-rolhas de 860 paus, um balde de gelo de 500 pratas, e pasmem, um
escorredor de louça de 550 mangos. Faltou mencionar o quanto gastou com o
legítimo “Scotch”.
Em São Paulo, o reitor da UNIFESP teve que renunciar por
esbanjar no uso do cartão corporativo. Na UFRRJ(Universidade Rural) o reitor
também pisou nas bolas, ou melhor na grana e teve que sair de fininho com o
rabo entre as pernas.
A coisa é bem mais complicada no nosso querido Piauí.
Como se não bastasse o reitor da Universidade Federal já
estar enrolado em maracutaias(oito processos), a Universidade Estadual não quis
ficar por baixo.
Abriu uma licitação para compra de 2.000 PENIS DE BORRACHA,
suspensa a tempo, pelo Tribunal de Justiça do estado, que julgou absurda essa
imensa aquisição de pirocas de borracha(se fosse apenas uma meia dúzia, vá lá!).
Quais os secretos motivos que levaram a direção de uma
Universidade a encomendar tamanha quantidade de estrovengas?
Será que para contemplar as melhores alunas e alunos(tem
muito aluno que adora esse instrumento)?
Ou será que os estudantes piauienses não estão dando conta
do recado, deixando as moçoilas a ver navios( e pirocas de borracha)?
Só pode ser mesmo coisa de algum diretor chibungo decrépito,
pois a especificação do material é de fazer inveja a alguns de meus amigos: “ 500
pênis de borracha de 12 cm, 500 pênis de borracha de 15 cm, 500 pênis com
uretra e ejaculação de sêmem artificial e 500 pênis com suporte, uretra e
ejaculação artificial”.
Ainda bem que essa safadeza foi cancelada, pois caso contrário,
seria um corre- corre danado de alunos de todo o país, tentando sua
transferência para a emérita Universidade Estadual do Piauí.
É mole?
José Roberto- 08/02/11
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
O LADO NEGRO DA IMPRENSA
O LADO NEGRO DA IMPRENSA
Para que um país seja considerado democrático, é
imprescindível que sua imprensa seja livre.
Livre na mais ampla concepção da palavra, sem órgãos
reguladores, como vem tentando nos impor desde há muito, o ardiloso governo
petista, escudado em disfarces, títulos enganosos e consenso de seminários
fajutos.
Livre, mas responsável, sujeita a um código de ética e auto-regulamentação,
garantindo meios de defesa aos que se julgarem prejudicados pela atuação facciosa
de maus profissionais.
Podemos dizer que o Brasil encontra-se atualmente nesse
estágio, com uma imprensa atuante, escarafunchando e desvendando maracutaias,
que somente nesse governo, já forçaram a queda de sete ministros corruptos,
Esse é o aspecto sadio da nossa mídia, obrigando os
políticos e administradores públicos a cometerem seus “maus feitos” de forma
mais rebuscada, ou em ultima instancia, a roubar menos.
Porem, temos assistido casos esporádicos, em que reputações
são jogadas no lixo pela intervenção afoita da mídia, desgraçando a honra de
famílias e empresas.
O reparação é feita de forma tímida, vergonhosa, em
proporção ínfima ao destaque dado as inveracidades divulgadas.
Jamais se consegue reparar os danos causados.
Outro aspecto que choca as pessoas racionais, é o destaque
inverso que a imprensa insiste em veicular, no caso das violações de leis e
direitos.
Tomemos como exemplo esse caso estapafúrdio da greve da PM
baiana.
Os jornais fazem questão de caracterizar a violência do
exercito e da policia federal, em confrontos com baderneiros, para coibir
saques ou para a desocupação de imóveis públicos.
As fotos em destaque são sempre dos marginais feridos por
balas de borracha ou por cassetetes. Raramente publicam fotos dos servidores da
lei, agredidos por pedradas, pauladas e por coquetéis Molotov.
Os baderneiros, invasores, ladrões, pousam de vitimas
inocentes, enquanto os cumpridores da lei são os eternos vilões.
Essa mesma ladainha ocorre nas invasões do MST, nas
desocupações de áreas invadidas, nos movimentos grevistas que extrapolam seus
direitos.
A imprensa e a mídia como um todo, sempre destacam a atuação
violenta da policia, esquecendo de mencionar, que o uso da força foi apenas uma
reação natural de auto-defesa, imperativa para se restabelecer o principio do
respeito as leis vigentes no país.
Ao menos a imprensa séria e respeitada, bem como as Tvs e o
restante da mídia, deveriam rever seus parâmetros técnicos-comerciais, dando
prioridade a razão, a observância das leis, ao cumprimento das decisões
judiciais, prevalecendo no noticiário o respeito a verdade dos fatos,
sobrepujando as razões mercadológicas.
Como em todos os segmentos, a parte sadia não pode
fraquejar, tem que sobrepujar a banda marrom, dignificando a liberdade de
atuação conquistada.
José Roberto- 07/02/12
Para que um país seja considerado democrático, é
imprescindível que sua imprensa seja livre.
Livre na mais ampla concepção da palavra, sem órgãos
reguladores, como vem tentando nos impor desde há muito, o ardiloso governo
petista, escudado em disfarces, títulos enganosos e consenso de seminários
fajutos.
Livre, mas responsável, sujeita a um código de ética e auto-regulamentação,
garantindo meios de defesa aos que se julgarem prejudicados pela atuação facciosa
de maus profissionais.
Podemos dizer que o Brasil encontra-se atualmente nesse
estágio, com uma imprensa atuante, escarafunchando e desvendando maracutaias,
que somente nesse governo, já forçaram a queda de sete ministros corruptos,
Esse é o aspecto sadio da nossa mídia, obrigando os
políticos e administradores públicos a cometerem seus “maus feitos” de forma
mais rebuscada, ou em ultima instancia, a roubar menos.
Porem, temos assistido casos esporádicos, em que reputações
são jogadas no lixo pela intervenção afoita da mídia, desgraçando a honra de
famílias e empresas.
O reparação é feita de forma tímida, vergonhosa, em
proporção ínfima ao destaque dado as inveracidades divulgadas.
Jamais se consegue reparar os danos causados.
Outro aspecto que choca as pessoas racionais, é o destaque
inverso que a imprensa insiste em veicular, no caso das violações de leis e
direitos.
Tomemos como exemplo esse caso estapafúrdio da greve da PM
baiana.
Os jornais fazem questão de caracterizar a violência do
exercito e da policia federal, em confrontos com baderneiros, para coibir
saques ou para a desocupação de imóveis públicos.
As fotos em destaque são sempre dos marginais feridos por
balas de borracha ou por cassetetes. Raramente publicam fotos dos servidores da
lei, agredidos por pedradas, pauladas e por coquetéis Molotov.
Os baderneiros, invasores, ladrões, pousam de vitimas
inocentes, enquanto os cumpridores da lei são os eternos vilões.
Essa mesma ladainha ocorre nas invasões do MST, nas
desocupações de áreas invadidas, nos movimentos grevistas que extrapolam seus
direitos.
A imprensa e a mídia como um todo, sempre destacam a atuação
violenta da policia, esquecendo de mencionar, que o uso da força foi apenas uma
reação natural de auto-defesa, imperativa para se restabelecer o principio do
respeito as leis vigentes no país.
Ao menos a imprensa séria e respeitada, bem como as Tvs e o
restante da mídia, deveriam rever seus parâmetros técnicos-comerciais, dando
prioridade a razão, a observância das leis, ao cumprimento das decisões
judiciais, prevalecendo no noticiário o respeito a verdade dos fatos,
sobrepujando as razões mercadológicas.
Como em todos os segmentos, a parte sadia não pode
fraquejar, tem que sobrepujar a banda marrom, dignificando a liberdade de
atuação conquistada.
José Roberto- 07/02/12
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
O SENTIDO DOS SONHOS
O SENTIDO DOS SONHOS
O retorno de Caravelas foi longo, mais demorado que o normal,
devido ao péssimo tráfego que enfrentamos na chegada ao Rio. Mais de 15 horas.
Rouco, com um leve resfriado, após os chamegos
indispensáveis com minha querida Rê, achei que dormiria feito uma pedra.
Fui para a cama bem cedo, por volta da 9,30 horas.
Bastou recostar na boa, conhecida e acolhedora cama, para
que o sono viesse quase instantaneamente.
Foi um sono reparador, apenas truncado por um sonho que
insistia em voltar, mesmo após súbitos despertar.
Dizem que os sonhos tem origens em nossos pensamentos, em
lembranças, evocações do passado, em anseios reprimidos e outras tantas coisas que
podem ser enumeradas por psiquiatras e estudiosos da mente e da alma humana.
Sonhei com meu grande e inesquecível amigo Norberto, com seu
pai, sua mãe, todos já falecidos.
O estranho desse sonho, é que eu tentava provar ao Sr.
Nelson, que tinha sido grande amigo de
seu filho, companheiro de ginásio, cientifico, faculdade, trabalho, de farras e
outras coisas típicas da nossa juventude.
Convem esclarecer, que o Sr.Nelson faleceu, pelo menos uns 15 anos antes da
prematura morte de Norberto, portanto o sonho era inconsistente, mas no sonho,
a situação se inverteu e eu aceitava essa realidade irreal, tentando provar à
um pai triste e abatido, os fortes laços de amizade que me uniam a seu filho.
Mesmo após acordar durante a madrugada, o sonho retornava
exatamente igual, tão logo voltasse a dormir.
Mistérios do inconsciente, difíceis de serem decifrados,
pois Sr. Nelson era também meu amigo, solicitando muitas vezes que aconselhasse
o Norberto em alguns assuntos(como se adiantasse), principalmente sobre uma
namorada, a qual não aprovavam.
Durante todos esses anos que tenho escrito meu Blog, ensaiei
inúmeras vezes escrever sobre o Norberto, o desacerto de nosso primeiro
encontro, as primeiras impressões desfavoráveis que tive a seu respeito,
contrariando frontalmente o ditado “a primeira impressão, é a que fica”, pois,
pouquíssimo tempo depois, nos tornamos inseparáveis.
Talvez já tenha chegado a hora de começar a relembrar nossos
anos de convívio, dos nossos amigos comuns, dos tempos bons e tempos ruins, de
nossa amizade firme, sincera e inquebrantável.
Afirmo sem qualquer constrangimento, respeitando meus amigos
atuais a quem amo e curto, que Norberto foi e continua sendo especial.
Voltando ao intrigante sonho, continuo especulando sobre as
razões de sua origem.
Como jamais poderei decifrá-las, optei pela formula de minha
velha e querida mãe.
Rezei em sua intenção, algumas Ave-Marias.
José Roberto- 06/02/11
O retorno de Caravelas foi longo, mais demorado que o normal,
devido ao péssimo tráfego que enfrentamos na chegada ao Rio. Mais de 15 horas.
Rouco, com um leve resfriado, após os chamegos
indispensáveis com minha querida Rê, achei que dormiria feito uma pedra.
Fui para a cama bem cedo, por volta da 9,30 horas.
Bastou recostar na boa, conhecida e acolhedora cama, para
que o sono viesse quase instantaneamente.
Foi um sono reparador, apenas truncado por um sonho que
insistia em voltar, mesmo após súbitos despertar.
Dizem que os sonhos tem origens em nossos pensamentos, em
lembranças, evocações do passado, em anseios reprimidos e outras tantas coisas que
podem ser enumeradas por psiquiatras e estudiosos da mente e da alma humana.
Sonhei com meu grande e inesquecível amigo Norberto, com seu
pai, sua mãe, todos já falecidos.
O estranho desse sonho, é que eu tentava provar ao Sr.
Nelson, que tinha sido grande amigo de
seu filho, companheiro de ginásio, cientifico, faculdade, trabalho, de farras e
outras coisas típicas da nossa juventude.
Convem esclarecer, que o Sr.Nelson faleceu, pelo menos uns 15 anos antes da
prematura morte de Norberto, portanto o sonho era inconsistente, mas no sonho,
a situação se inverteu e eu aceitava essa realidade irreal, tentando provar à
um pai triste e abatido, os fortes laços de amizade que me uniam a seu filho.
Mesmo após acordar durante a madrugada, o sonho retornava
exatamente igual, tão logo voltasse a dormir.
Mistérios do inconsciente, difíceis de serem decifrados,
pois Sr. Nelson era também meu amigo, solicitando muitas vezes que aconselhasse
o Norberto em alguns assuntos(como se adiantasse), principalmente sobre uma
namorada, a qual não aprovavam.
Durante todos esses anos que tenho escrito meu Blog, ensaiei
inúmeras vezes escrever sobre o Norberto, o desacerto de nosso primeiro
encontro, as primeiras impressões desfavoráveis que tive a seu respeito,
contrariando frontalmente o ditado “a primeira impressão, é a que fica”, pois,
pouquíssimo tempo depois, nos tornamos inseparáveis.
Talvez já tenha chegado a hora de começar a relembrar nossos
anos de convívio, dos nossos amigos comuns, dos tempos bons e tempos ruins, de
nossa amizade firme, sincera e inquebrantável.
Afirmo sem qualquer constrangimento, respeitando meus amigos
atuais a quem amo e curto, que Norberto foi e continua sendo especial.
Voltando ao intrigante sonho, continuo especulando sobre as
razões de sua origem.
Como jamais poderei decifrá-las, optei pela formula de minha
velha e querida mãe.
Rezei em sua intenção, algumas Ave-Marias.
José Roberto- 06/02/11
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
CARAVELAS 2012
CARAVELAS 2012
Passam-se os anos, mas a ansiedade não diminui jamais.
Contamos os dias de janeiro, até chegar o dia D.
Dessa vez iríamos de carro, na camioneta de meu sobrinho Ricardo, saindo de Itanhaém na quinta, dormindo no Rio, me apanhando e partindo na sexta de madrugada, rumo a Caravelas.
Estranhei que viessem tão carregados para uma viagem tão longa, pois alem do sobrinhos Ricardo e Renato, acompanhavam a dupla Iberê e Gil,mergulhadores iniciantes mas veteranos na “manguaça”.
Como sênior da turma, assegurei meu lugar na frente, revezando com Ricardo no comando da Mitsubishi.
Saímos de madrugada, pois Ricardo dormiu em casa, para apanhar os três aventureiros que se esbaldaram na tarde/noite carioca, fazendo uma maratona pelos bares da zona sul.
Como zumbis, o trio nos aguardava insones e grogus, na porta de um prédio bem próximo ao meu apartamento.
Entraram, se aninhando no banco traseiro de pronto, para um longo “roça-roça”,
A viagem transcorreu normalmente até Campos, onde paramos para um rápido café.
Os manguaçados não se deram bem com os salgadinhos ingeridos as pressas, pois logo após o reinicio da peregrinação, começaram as paradas forçadas para vômitos extemporâneos e cagadas repentinas.
Após incontáveis paradas, bufantes expelidos na surdina sufocando os ocupantes, um deles, recordista com duração de quase dez minutos de odores de caranguejos podres, emanado por fiofó anônimo, chegamos finalmente em Caravelas com razoável atraso, estafados, mas inteiros.
De avião, via Porto Seguro, aguardávamos a chegada de outro bando, capitaneados pelo urso peludo Cássio, seu fiel assistente e escudeiro Deniz(pênis), o desconhecido Rodrigo Flexa e o campeão salvadorenho de mergulho, super Mario Bross.
A fome e o cansaço nos impediu de recepcionar a equipe peluda, forçando-nos a antecipar a degustação da portentosa muqueca de camarão preparada pelo Dr. Amarelo, buscando em seguida, o merecido descanço no ninho do Ditinho(herança recebida do generoso e correto Guto, que deverá chegar para o carnaval e acertar suas pendências com os pescadores locais-“podes crer amizade!!!”).
A absoluta maioria da nossa comitiva pareceu estar muito mais interessada em encher a cara e o bucho, que mergulhar. O consumo de derivados do álcool foi de estarrecer.
Das três saídas que demos para o mar, as duas primeiras foram bem fracas, em especial a segunda, onde mal conseguimos os peixes para o muqueca, no barco.
A única que lembrou os velhos tempos, foi a terceira, com um dos raros barqueiros da região, que não é mergulhador.
Encontramos em águas rasas, cardumes generosos de garoupas, dentões e budiões, que engordaram nossas fieiras e garantiram alguns files, para serem trazidos como recordação.
Analisando o reduzido sucesso de nossos mergulhos nos últimos anos, chegamos a triste conclusão, de que os barqueiros, todos mergulhadores, estão nos levando para áreas batidas, já exauridas de espécimes pelos gananciosos mergulhadores, que matam todos os peixes de carne branca, vendidos aos comerciantes locais como filés de budiões ou garoupa.
Embora o resultado da pesca tenha sido sofrível, o consumo de cervas, vodkas e uísque bateu recordes, engrossada pela notável aptidão do novato Flexa, da boa forma do urso peludo, do imbatível Beruel, do campeão salvadorenho que provou sua categoria no consumo da manguaça, do Gil, bom em cana e vômitos, sem esquecer dos Drs. Amarelo e Dada, pós graduados em filtrados e destilados.
O único que se comportou, bebendo com moderação e recato, foi o sensato sênior, que faz o presente relato.
Vale a pena mencionar, que Dr. Amarelo, não perdeu a mania, que enche o saco de todos, de trazer guaiamuns vivos, para engorda e posterior degustação em Itanhaem.
Ficamos sabendo, por estudiosos locais, que o “gaiamum” e o mais “porco” dos espécimes , proliferando ao redor de fossas e latrinhas, ou seja, adora ter entre suas pinças, um belo charuto de merda.
Talvez seja essa, a razão da estranha predileção do Amarelo por essa espécie de caranguejo.
Impossível deixar de mencionar as peixadas, os pirões, e o divino caldo de “mutacangas”, repasto inigualável, preparado pelo mestre cuca Amarelo, consumido com fervor por este escriba, em célere disputa com o “espanhol” Mario Bross.
O retorno foi tranqüilo, sem maiores problemas, salvo o imenso congestionamento na entrada do Rio, antes de chegarmos a Ponte.
Aguardo notícias de Ricardo e sua troupe, que mais folgados, rumaram direto para Itanhaém, enfrentando mais 570 Km de estradas, em plena noite, já um tanto desgastados.
Quanto a turma do urso peludo, espero que tenham tido um feliz regresso, já sabendo via telefone, que até Porto Seguro, tudo correu nos trinques.
Mais uma vez em Caravelas, para recarregar baterias e preparar nossos sacos, para um novo e longo ano de labuta, trabalhando duro para sustentar nossas famílias, o governo e nossos safados políticos.
Mal retornamos e já começamos a pensar em como será nossa próxima vez.
José Roberto- 03/02/12
Passam-se os anos, mas a ansiedade não diminui jamais.
Contamos os dias de janeiro, até chegar o dia D.
Dessa vez iríamos de carro, na camioneta de meu sobrinho Ricardo, saindo de Itanhaém na quinta, dormindo no Rio, me apanhando e partindo na sexta de madrugada, rumo a Caravelas.
Estranhei que viessem tão carregados para uma viagem tão longa, pois alem do sobrinhos Ricardo e Renato, acompanhavam a dupla Iberê e Gil,mergulhadores iniciantes mas veteranos na “manguaça”.
Como sênior da turma, assegurei meu lugar na frente, revezando com Ricardo no comando da Mitsubishi.
Saímos de madrugada, pois Ricardo dormiu em casa, para apanhar os três aventureiros que se esbaldaram na tarde/noite carioca, fazendo uma maratona pelos bares da zona sul.
Como zumbis, o trio nos aguardava insones e grogus, na porta de um prédio bem próximo ao meu apartamento.
Entraram, se aninhando no banco traseiro de pronto, para um longo “roça-roça”,
A viagem transcorreu normalmente até Campos, onde paramos para um rápido café.
Os manguaçados não se deram bem com os salgadinhos ingeridos as pressas, pois logo após o reinicio da peregrinação, começaram as paradas forçadas para vômitos extemporâneos e cagadas repentinas.
Após incontáveis paradas, bufantes expelidos na surdina sufocando os ocupantes, um deles, recordista com duração de quase dez minutos de odores de caranguejos podres, emanado por fiofó anônimo, chegamos finalmente em Caravelas com razoável atraso, estafados, mas inteiros.
De avião, via Porto Seguro, aguardávamos a chegada de outro bando, capitaneados pelo urso peludo Cássio, seu fiel assistente e escudeiro Deniz(pênis), o desconhecido Rodrigo Flexa e o campeão salvadorenho de mergulho, super Mario Bross.
A fome e o cansaço nos impediu de recepcionar a equipe peluda, forçando-nos a antecipar a degustação da portentosa muqueca de camarão preparada pelo Dr. Amarelo, buscando em seguida, o merecido descanço no ninho do Ditinho(herança recebida do generoso e correto Guto, que deverá chegar para o carnaval e acertar suas pendências com os pescadores locais-“podes crer amizade!!!”).
A absoluta maioria da nossa comitiva pareceu estar muito mais interessada em encher a cara e o bucho, que mergulhar. O consumo de derivados do álcool foi de estarrecer.
Das três saídas que demos para o mar, as duas primeiras foram bem fracas, em especial a segunda, onde mal conseguimos os peixes para o muqueca, no barco.
A única que lembrou os velhos tempos, foi a terceira, com um dos raros barqueiros da região, que não é mergulhador.
Encontramos em águas rasas, cardumes generosos de garoupas, dentões e budiões, que engordaram nossas fieiras e garantiram alguns files, para serem trazidos como recordação.
Analisando o reduzido sucesso de nossos mergulhos nos últimos anos, chegamos a triste conclusão, de que os barqueiros, todos mergulhadores, estão nos levando para áreas batidas, já exauridas de espécimes pelos gananciosos mergulhadores, que matam todos os peixes de carne branca, vendidos aos comerciantes locais como filés de budiões ou garoupa.
Embora o resultado da pesca tenha sido sofrível, o consumo de cervas, vodkas e uísque bateu recordes, engrossada pela notável aptidão do novato Flexa, da boa forma do urso peludo, do imbatível Beruel, do campeão salvadorenho que provou sua categoria no consumo da manguaça, do Gil, bom em cana e vômitos, sem esquecer dos Drs. Amarelo e Dada, pós graduados em filtrados e destilados.
O único que se comportou, bebendo com moderação e recato, foi o sensato sênior, que faz o presente relato.
Vale a pena mencionar, que Dr. Amarelo, não perdeu a mania, que enche o saco de todos, de trazer guaiamuns vivos, para engorda e posterior degustação em Itanhaem.
Ficamos sabendo, por estudiosos locais, que o “gaiamum” e o mais “porco” dos espécimes , proliferando ao redor de fossas e latrinhas, ou seja, adora ter entre suas pinças, um belo charuto de merda.
Talvez seja essa, a razão da estranha predileção do Amarelo por essa espécie de caranguejo.
Impossível deixar de mencionar as peixadas, os pirões, e o divino caldo de “mutacangas”, repasto inigualável, preparado pelo mestre cuca Amarelo, consumido com fervor por este escriba, em célere disputa com o “espanhol” Mario Bross.
O retorno foi tranqüilo, sem maiores problemas, salvo o imenso congestionamento na entrada do Rio, antes de chegarmos a Ponte.
Aguardo notícias de Ricardo e sua troupe, que mais folgados, rumaram direto para Itanhaém, enfrentando mais 570 Km de estradas, em plena noite, já um tanto desgastados.
Quanto a turma do urso peludo, espero que tenham tido um feliz regresso, já sabendo via telefone, que até Porto Seguro, tudo correu nos trinques.
Mais uma vez em Caravelas, para recarregar baterias e preparar nossos sacos, para um novo e longo ano de labuta, trabalhando duro para sustentar nossas famílias, o governo e nossos safados políticos.
Mal retornamos e já começamos a pensar em como será nossa próxima vez.
José Roberto- 03/02/12
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