quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

O PERFIL DE MEUS AMIGOS

Hoje, um texto poesia, que retrata exatamente o perfil de meus queridos amigos.


O Perfil de meus amigos

Meus amigos são todos assim:
metade loucura, outra metade santidade.
Escolho-os não pela pele, mas pela pupila,
que tem que ter brilho questionador
e tonalidade inquietante.
Escolho meus amigos pela cara lavada
e pela alma exposta.
Não quero só o ombro ou o colo,
quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto,
não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim:
Metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis,
nem choros piedosos.
Quero amigos sérios,
daqueles que fazem da realidade
sua fonte de aprendizagem, mas lutam
para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos, nem chatos.
Quero-os metade infância
e outra metade velhice.
Crianças, para que não esqueçam
o valor do vento no rosto,
e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou,
pois vendo-os loucos e santos,
bobos e sérios, crianças e velhos,
nunca me esquecerei de que a normalidade
é uma ilusão imbecil e estéril.
Marcos Lara Rezende

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

CORNO FOREVER

CORNO FOREVER

Escrever sobre política cansa. Sempre a mesma ladainha, desvios, corrupção, apadrinhamentos, dólares na cueca, meias e talvez até no fiofó.
Por essas e outras vou abordar hoje um tema que veio a baila, ao ler uma nota no “Coluna do Ancelmo”, falando sobre cornos.
Diz a nota, que “Um radialista de Ipu-CE, chamado Demizão, pré-candidato a vereador, faz sucesso com sua plataforma eleitoral”, prometendo se for eleito, criar um albergue na cidade, para acolher e confortar os cornos, considerando que a “cornidão” na pequena cidade, é pior que a dengue. Ataca os maridos sem dó nem piedade.
Nesse albergue, os locais, agraciados com “chapéus de touro”, ou de viking, seriam atendidos por psicólogos, para minorar os problemas psíquicos, bem como a dor da cornidão, que para muitos, passa rapidinho.
Imaginem, caso esse idéia vingue entre nossos laboriosos edis, o número de albergues necessários para consolar os cornos de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília(dizem ser a cidade com maior média de cornos por marido quadrado), Belo Horizonte(mineiro come quieto e a mineira...), Recife, Salvador, etc, etc, etc.
Esses albergues resolveriam o problema dos psicólogos, que se formam e lutam para conseguir uma vaguinha numa empresa, ou sofrem para manter seus consultórios, minguado de clientes.
A lenda de que o “marido é o último a saber” é conversa para boi dormir, pois muitos sabem, facilitam, se aproveitam da generosidade do Ricardão, existindo até uma parcela de cornos que incentivam suas caras metades a pular a cerca, aqueles degenerados que sentem prazer com a pica alheia.
Apenas uma pequena minoria demora para perceber o crescimento dos chifres, apoiando-se em desculpas esfarrapadas como forma de retardar o inevitável reconhecimento dos “estalactites” em suas testas.
Uma pessoa pode ser tudo na vida, ex-militar, ex-marinheiro, ex-mecânico, ex-padre, ex-professor, ex-médico, ex-viado(???), mas jamais ex-corno,
Uma vez corno, corno para sempre!
O tema da cornidão por ser tão comum aqui em nossa terra, é tratado com extrema gaiatice a ponto de existir um “dicionário da classificação de cornos”, elencando 93 espécies, que jamais entrarão para o rol daquelas ameaçadas de extinção. Pelo contrário, tendem a aumentar.
Para terminar, aproveito para listar os 10 tipos de cornos mais pitorescos:
-Corno manso- aquele que vê a mulher com outro e só balança a cabeça;
-Corno prevenido- liga para a esposa antes de ir para a casa;
-Corno atleta- sai para jogar futebol, Ricardão entra para meter as bolas;
-Corno político- promete matar o cara, mas nunca cumpre;
-Corno geladeira- leva chifre, mas não esquenta;
-Corno 120- Vê a mulher fazendo 69 com outro e vai ao boteco tomar uma 51;
-Corno pescador- aquele que prefere segurar a vara;
-Corno atrevido- aquele que se mete na conversa da mulher com o Ricardão;
-Corno pai de santo- chega em casa e tira o caboclo de cima da mulher;
-Corno brincalhão- aquele que leva chifre o ano inteiro e no carnaval, se veste
de Ricardão.
Os curiosos, que porventura queiram se aprofundar no assunto, e só entrar no Google e pesquisar.

José Roberto- 25/01/12

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

POBRE SÃO PAULO

POBRE SÃO PAULO

Com a eleição chegando, os maratonistas empenhados na corrida sucessória não empolgam o eleitor.
Depois de sete anos sob o comando do inodoro e amorfo Gilberto Cassab, São Paulo merecia melhor sorte.
Pela lista de pretendentes, a animação dos paulistas está mais para velório que para final de festa, pois pelo gabarito, os candidatos não se qualificariam nem para dirigir a menor cidade do Piauí(não citei o Maranhão de propósito, para não incorrer na ira do velho Marimbondo).
Os dois favoritos são de lascar.
Fernando Haddad, que também por sete anos a frente do Ministério da Educação, foi reprovado em administração, colecionando fiascos com o Enem, conseguiu manter estável o nível deficiente do nosso ensino.
Pode até ser bem intencionado, mas o fato de estar ligado ao PT, é um fato desabonador, pois nos induz a pensar em cargos extras, favorecimentos e corrupção em larga escala.
Gabriel Chalita, um padreco que não deu certo, encontrando seu habitat natural na política, berço daqueles que tem lábia fácil, detestam trabalhar, adorando mordomias e vantagens.
É o típico político água com açúcar, amigo de todos, não se indispondo com ninguém, distribuindo sorrisos e tapinha nas costas, “um cara legal”, enfim um bajulador de primeira.
Parece que já escreveu mais de mil livros, a maioria de auto-ajuda, pertencente ao naipe dos escritores a metro, que ninguém lê.
Faz o tipo bonitinho sem querer ser ordinário.
Seu único mérito e ser a cara do Roger Federer.
O PSDB, depois da desistência do anêmico Serra, não tem a quem recorrer, comprovando seu estado latente de desintegração.
Netinho, pagodista trambiqueiro corre por fora. Vai conseguir votos na periferia pobre, porem sem chances.
O demais são meros coadjuvantes, sem a mínima expressão.
Espertalhões que querem ter seu minuto ou segundo de fama, aparecendo na TV e dizendo um monte de asneiras.
São Paulo, o coração do país, não merecia esse triste destino.
Já sofreu horrores nas mãos de Erundina(bem fez Jânio, que se recusou a passar-lhe o cetro), do Pita, da “botoxicada” Marta Suplicy, e atualmente do esquisito e incompetente Cassab.
Saudades mesmo deixou Maluf, que em suas passagens roubou “pra cacete”, mas abriu ruas e avenidas, sem as quais São Paulo, que já quase não anda, estaria totalmente imobilizada.
O problema todo é essa “escumalha” que se auto denomina políticos, prontificando-se a sacrificar-se pelo povo(eh,eh, eh, boa piada).
Vade Retro!!!!

José Roberto- 24/01/12

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

JUSTIÇA CAOLHA

JUSTIÇA CAOLHA

O brasileiro está mesmo “fodido e mal pago”.
Nos políticos desde a muito não confiamos, pois com raríssimas exceções, buscam apenas locupletar-se.
Com o governo, estamos sempre com um pé atrás, pois promete muito e faz pouco, exceto para os cupinchas do partido, sindicalistas e compadres. Para esses felizardos, existem cargos sobrando.
A escora que restava, o único poder no qual a população depositava um pouco de sua esquálida confiança, o judiciário, derrapou na curva da ganância.
Bastou uma corregedora honesta, travestida de “Joana D’arc”, fustigar a “Caixa Roxa” das finanças internas dos tribunais, para aflorar o desagradável o cheiro de trambiques.
Trambiques dos grossos, fedidos, asquerosos, respingando até em juizes assentados em nossos tribunais superiores, que escaldados, juntam-se às vozes veladas do casuísmo faccioso, que atende pelo nome de “sprit de corps”.
Seguindo a tática dos sindicatos petistas, as associações de magistrados se unem para linchar em praça publica a “paladina da moralidade”, passando por cima das leis que deveriam cumprir de forma exemplar.
Ainda bem que a OAB, a mídia e os cidadãos esclarecidos, inconformados com essa vilania, unem suas forças em defesa da “Guerreira contra o Dragão do Mal”, pois justamente a ultima instancia de nossas esperanças, se mostra contaminada pelo vírus maldito da usura.
Pelas informações secretas obtidas pela COAF e finalmente levadas a público pela heróica defensora da moral e dos bons costumes, tomamos conhecimento, que os senhores juizes, principalmente os mais bem acantonados, se beneficiam de indenizações generosas, a títulos diversos e duvidosos, enquanto outros, esperando na fila a anos por migalhas, assistem boquiabertos a esse banquete de poucos convidados.
Milhões circulam por contas de juizes e funcionários nos tribunais de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Alagoas e outros estados, numa loteria onde os prêmios milionários já possuem ganhadores pré-determinados.
Suas excelências, nos altos cargos e nas entidades classistas, querem sufocar essa sadia tentativa de desnudar o obscuro mundo das finanças judiciais, buscando através de viés e subterfúgios legais, impedir a ação saneadora do CNJ.
Temos que ressaltar a coragem e o valor da mídia, que dando destaque especial a esses eventos ilegais e sub-reptícios, despertou a ira do povo, que exige um mínimo de transparência e dignidade, daqueles que deveriam realmente estar “acima de qualquer suspeita”, pois são os juizes, encarregados de resolver nossas pendências e querelas.
Estamos como os passageiros desse navio italiano que emborcou, ou seja com a água batendo no “gorgumilho”.

José Roberto- 24/01/12

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

CAÇA AOS RATOS DO SENADO

CAÇA AOS RATOS DO SENADO

Parado aí!
Não tenho nada a ver com esse titulo pouco honroso, embora correto.
Reproduzo “ipsis literis”, o titulo da reportagem publicada na pagina 12 de “O Globo” de sábado, que se fosse levada a cabo “ipsis literis”, faria a felicidade de milhões de brasileiros.
Imaginem o susto do bigode tingido marimbondo de fogo Sarney ao ler essa noticia?
Como será que reagiram, Jader, Renan Calheiros, Romero Jucá, Lobão Filho(Edinho 30%), Flexa Ribeiro e muitos outros que respondem incontáveis processos no generoso foro privilegiado?
O Senado deve estar as moscas, pois o susto da turma de mão grande foi de borrar as calças e o consumo de “água com açúcar”, nem se fala!
Ainda bem que algum daqueles assessores que não fazem porra nenhuma leu a noticia toda, acalmando e apaziguando os caciques, esclarecendo que tratava-se apenas de uma caça aos “homônimos”, que coabitam a grande casa da Mãe Joana.
Vejam a que ponto chega a disputa de poder.
Justamente no dia em que a Casa foi devidamente enfeitada para receber o Ministro da (Des)Integração Nacional, o Bezerra Coelho, que diante de uma seleta platéia composta apenas pela maioria governista, explicaria porque privilegiou Pernambuco com 90% do orçamento das verbas contra enchentes, porque liberou 100% das verbas de seu ministério para o filhote deputado federal, porque manteve o mano durante um ano, como presidente da Codevasf, realizando obras apenas em Petrolina, enfim porque colocou a Coelhada em postos chaves tanto no Ministério como na Codevasf, justamente nesse dia D, uma ratazana se rebelou e mordeu o dedo de uma incauta funcionária, que provavelmente surrupiou o queijo do faminto animal.
Foi um “pega pra capar”!
Quando o pessoal da segurança, de vassoura em punho lembrando Jânio, berrou: “pega o rato”, foi uma correria desenfreada.
Cadeiras rolaram, mesas espatifaram, tumulto geral, um salve-se quem puder.
Pena que no frigir dos ovos, entre mortos e feridos salvaram-se todos, até o indefeso roedor.
Cheguei a pensar, que realmente “A justiça tarda não falha”, mas tudo não passou de um mal entendido, que preferia tivesse sido um bem entendido.
Falando sério, bem que poderiam fumigar o Senado com todos os senadores em seus gabinetes, num rito sumário de purificação.
Um pouquinho de DDT, BHC, e outros inseticidas proibidos, não faria mal, se aplicados na grande maioria dos ratões que dizem nos representar, mas que representam apenas os próprios interesses.
Jamais devemos abandonar nossos sonhos, mesmo que impossíveis.
Valeu a manchete e o fio de esperança que acendeu no coração de muitos brasileiros: ‘Caça aos ratos do Senado”.

José Roberto- 16/01/12

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

SEXTA-FEIRA 13

SEXTA-FEIRA 13

Não é a toa que alguns profetas de araque afirmam que o mundo acabará em 2012.
Logo na segunda semana, uma sexta-feira treze.
De quebra, teremos ainda mais duas, uma em abril, outra em Junho.
Ano passado somente uma, em maio.
E olhem que foi um ano ruinzinho. Corrupção desenfreada nos órgãos públicos, seis ministros chutados por “maus feitos”, um pela soberba, dois ou três balançando na corda bamba, investimentos estatais em banho-maria, PAC empacado, promessas, promessas e promessas...
Começo a desconfiar que as sextas-feiras treze são encomendadas pelos negociantes de artigos “macumbológicos”, pois aqui no Rio, as lojas do “Saara” que negociam esses produtos, tiveram nos últimos dias, movimento dobrado.
Imagino o que não encontrarei amanhã, durante o passeio matinal com o fiel e inseparável Vick?
Tenho tido o capricho de fotografar os despachos mais interessantes e tentadores.
Dias atrás, flagrei duas dezenas de quibes e outros acepipes que deixaram Vick com água na boca. Até eu fiquei tentado.
Outra vez, foram dezenas de bombons “sonho de valsa e serenata de amor”, aguardando a chegada de algum mendigo esfomeado.
Complementando essas oferendas, sempre algumas garrafas de cidra Cereser, Contini(Martini de pobre) e refrigerantes. Cerveja raramente, o que me leva a concluir, que as “entidades” do alem não são chegadas a uma “loira”.
Como podem deduzir, sou um cético e considero um desperdício essas oferendas,
Acredito inclusive, que os “espíritos” ficariam muito mais tocados, caso os comestíveis utilizados nos despachos, fossem ofertados a creches e obras sociais.
Mas quem sou eu e que direito tenho para opinar e interferir em crenças e religiões de foro íntimo?
É melhor ficar na minha, e não palpitar em assuntos controversos.
Porem sofro do mal da “língua grande” e muitas vezes peco por não ficar com a boca fechada, ou com os dedos longe do teclado do computador.
Continuando, dizem que os políticos estão entre as espécimes mais supersticiosas, comparecendo a ritos e solenidades de todas as religiões.
Sei não!
Puro jogo de cena, a maioria são farsantes e demagogos, fingindo-se de crentes apenas para angariar votos.
O único Deus adorado por essa cambada, é o “L’argent”, a “verdinha”, a grana.
Lembrando, que ainda ocorrerão mais duas sextas-feiras no presente exercício(se o mundo não acabar), algum puxa-saco poderia sugerir a D. Dilma, encomendar um despacho junto a um especialista baiano, a fim de exorcizar o rebotalho ministerial herdado do Batráquio.
Se não houver uma mãozinha do alem, não tenho duvidas que teremos que continuar a conviver com a mesma curriola, pois reforma, só se for das instalações físicas do Palácio da Alvorada.

José Roberto- 13/01/12

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

EXPECTATIVAS DE UM VEXAME

EXPECTATIVAS DE UM VEXAME

Errar é humano. Persistir no erro e burrice!
De nada valeu a aula que o Santos levou do Barcelona, comprovando a decadência do futebol brasileiro.
Desde a tragédia da África do Sul, engatamos marcha-ré, com nossa gloriosa seleção indo de mau a pior.
Apenas trocar de técnico não basta, pois o boa praça falastrão Mano Menezes, deu mostras de que continua com o coração corintiano, convocando “cabeças de bagre” do seu ex-time para integrar nossa equipe nacional.
O ano passado foi vergonhoso para o nosso pobre futebol.
Fizemos feio na Copa América, caindo logo na primeira fase diante do antigo freguês, o Paraguai.
Durante o malfado 2011 não vencemos uma seleção de renome.
Levamos ferro da França, da Alemanha, conseguindo um empate a duras penas com a Holanda em solo pátrio.
Vitórias apenas sobre uma Seleção B(C ou D) da Argentina, o Egito, e o valente e esfomeado Gabão. A única vitória que teve algum peso,foi a virada na base da sorte, contra o México.
Nossos cartolas são mesmo uns safados, a começar pelo presidente da CBF, Ricardo Teixeira, trambiqueiro de primeira linha, que insiste em acertar jogos com seleções inexpressivas, na tentativa de iludir o pobre torcedor brasileiro, escondendo a dura realidade, pois nosso futebol atravessa fase de “vacas magras”.
Depois do baile que levamos nos Japão, acreditei que a escumalha da CBF tiraria algum proveito da lição recebida pelo Santos, combinando jogos com equipes de ponta, preparando nossa seleção para Copa que se avizinha, minimizando a catástrofe anunciada.
Os safados não aprendem.
O primeiro jogo da Seleção será contra o time das Bósnia.
Coisa de louco!
Porque não acertaram também com a Mérdia?
Depois contra os Estados Unidos e parece que mais a frente, México e Argentina.
Mano pode explicar a vontade, mas partidas contra esses timécos, só mesmo para encher as burras da CBF. Como treinamento vale zero.
O torcedor consciente deve estar muito preocupado, pois noves fora Neymar, uma promessa que ainda não se concretizou, a safra atual de jogadores somente vale para a medíocre disputa dos campeonatos internos.
Até na Libertadores estamos dando vexame. O Flamengo que o diga!
As perspectivas não são nada boas.
É melhor ficarmos preparados, pois Ricardo Teixeira e sua trupe, nos acenam com um grande abacaxi.
Pelo jeito que as coisas caminham, 2014 será muito pior que 1950.

José Roberto- 12/01/12

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

PRIVATARIA TUCANA

PRIVATARIA TUCANA

Não vou perder tempo lendo um amontoado de asneiras, escritas por um salafrário montador de falsos dossiês, de um violador de informações sigilosas, enfim de um jornalista meia boca, cooptado por petistas para tentar sujar a barra de candidatos tucanos.
Esse tal de Amaury Ribeirto Junior merece tanto crédito como um José Dirceu, um Genoino, um Delúbio e o restante do bando de renegados, que através da arma mais poderosa utilizada pelo partido, a propaganda massiva, busca chamuscar dos políticos mais importantes do PSDB.
Não que seja ingênuo a ponto de acreditar piamente, que nessas privatizações não houveram mutretas e facilidades fenomenais à alguns grupos de “comprades”, enchendo de grana o bolso da tucanada esperta.
Mesmo que as privatizações tenham sido efetuadas com lisura questionável, o bem que fizeram ao país é praticamente imensurável.
Só de lembrar a dificuldade para se adquirir um telefone fixo em 1988, dá até arrepios. Celular então nem pensar. Custavam os olhos da cara, a ponto de determinadas pessoas desfilarem garbosas com seus “tijolões” a mostra.
O celular na época, era objeto de desejo.
Telefone era um bem tão raro, a ponto de existir uma bolsa e um mercado paralelo, onde esses utensílios eram negociados a peso de ouro, servindo inclusive de garantia para empréstimos.
Em apenas 12 anos, saímos do inferno da incomunicabilidade para o desbunde total, passando de 7,5 milhões de celulares para mais de 230 milhões(mais de um por habitante), enquanto as linhas fixas, passaram de 22 para 60 milhões, porem já estão caindo em desuso, tal a facilidade e a redução de custo das comunicações portáteis.
Esse avanço tecnológico na área de comunicação, possibilitou ao país. dar um passo de gigante rumo ao desenvolvimento, alem de permitir a integração ilimitada com o mundo civilizado.
Não podemos esquecer o volume de riqueza gerado com a socialização da comunicação, estimulando a pesquisa e a industria, incrementando a geração de empregos, especialmente na área de serviços, pois em milhares de cidades espalhadas Brasil a fora, ponteiam escritórios e postos de vendas das diversas empresas de telefonia celular, empregando mão de obra local.
Mesmo que tivessem sido privatizadas a “preço de banana”, o resultado positivo está aí, presente em nossas vidas.
Sem esquecer o alivio para as contas nacionais, pois essas empresas eram verdadeiros antros de fisiliogismo partidário, cabides de emprego, repositário de incompetência, alem de insaciáveis sorvedouras de verbas públicas, com licitações bilionárias duvidosas, que segundo dizem, fizeram a cama e fortuna da quadrilha comandada por PC Farias, na curta e triste gestão do saco-roxo Collor de Mello.
Deixo propositadamente de mencionar a privatização da Cia Vale do Rio Doce, por merecer um capitulo a parte. Hoje, talvez a maior mineradora do mundo, um exemplo de sucesso e uma das locomotivas do desenvolvimento do pais.
Mesmo que esse “patrimônio nacional” as avessas, tivesse sido entregue de mãos beijadas ao aventureiros de plantão, e que os tucanos houvessem engordado suas contas nos paraísos fiscais, fruto dessa desmedida generosidade, a população, em especial os contribuintes, deveriam ser eternamente gratos por essa ousadia, atualmente copiada até pelos “contras” do PT, que ensaiam privatizar aeroportos, rodovias, campos de futebol, etc. e tal.
Graças a Deus, ficamos livres dessas bombas!

José Roberto- 11/-01/12

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

REFUGO ITALIANO

REFUGO ITALIANO

Depois que o Batráquio apedeuta concedeu asilo ao terrorista e assassino italiano Cesare Battisti, o Brasil abriu definitivamente suas portas para acolher a escória do mundo.
Posso até estar exagerando, mas essa recaída com a recepção festiva do padre Victor Miracapillo já é de doer o saco.
O padreco vermelho é recebido com pompa e circunstância pelo ilustre governador de olhos azuis de Pernambuco(filho do Chico?), que não perde uma deixa para se promover, como se esse italiano fosse um presente enviado pelo Papa.
É muito fácil afirmar que o governo atual, que possui ligações com “hermanos” não recomendáveis, está reparando um grave erro da ditadura, recambiando um sacerdote escorraçado por não atender um pedido dos militares.
Esse padreco de meia tigela, negou-se a rezar uma missa comemorativa pela Independência do Brasil, um dos nossos fatos históricos de maior relevância.
Se o pedido tivesse relação com algum acontecimento ligado aos militares ou a Revolução de 1964, poderíamos até entender que houvesse alguma restrição por parte do religioso.
O padre estrangeiro metido a besta, pisou na bola, interferindo em assuntos ligados ao civismo e ao culto de nossas tradições.
Das poucas coisas aproveitáveis que saiu da mente tosca do Sr. Severino Cavalcanti, na época deputado estadual, foi o pedido formal para expulsão do padre reacionário, atendido prontamente pelo Presidente Figueiredo, general honesto que com alguma razão, admitia “gostar mais do cheiro de cavalo do que de gente”.
Esses padres estrangeiros tem a mania de vir para o Brasil e se meter em assuntos que fogem de sua alçada, imiscuindo-se em assuntos internos que nada tem a ver com fé e religião.
Agora o padreco retorna agora como um herói, recepcionado em Recife por uma multidão de torcedores, alienados que não tem noção de seus atos, e que instigados por petistas rancorosos, acham bonito contestar todos os atos praticados durante o regime militar.
Daqui há alguns dias, Miracapillo vai juntar-se ao terrorista Battisti, que já desfila tranqüilo pelas praias de Ipanema, distraindo-se em mirar com olhos gulosos nossas beldades douradas que circulam pela orla.
Minha esperança é que o Vaticano não caia nesse engodo propagandista, impedindo o padreco de se radicar no Brasil, lhe atribuindo como penitência, a missão de exorcizar o libidinoso Berlusconi.
José Roberto- 10/01/12

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

O DIABO E SEUS AMIGOS

O DIABO E SEUS AMIGOS

Numa segunda fraca de assunto, fui salvo por uma declaração do bode velho marimbondo de fogo Sarney, que finalmente baixa a guarda e mostra ao grande público quem é realmente seu amigão do peito.
O secular donatário das capitanias do Maranhão e Amapá, num rápido exame de consciência(será que ele tem?), admitiu, que em conversas com seu “chapa” Lúcifer, foi aconselhado a botar fogo em seu imenso acervo, (porcariada que ninguém leu, nem sabe para que serve, alem de alimento para traças).
O chororô nos braços de belzebu, deveu-se as imensas injustiças cometidas contra o arcaico político, insuflada pela imprensa e meios de comunicação, incapazes de reconhecer o trabalho incansável que o bode velho dedicou ao longo desses intermináveis anos, em prol do seu estado.
Trabalhou tanto, tanto, mais tanto mesmo, a ponto de tornar-se um dos grandes milionários do nordeste, junto com familiares e agregados, enquanto o Maranhão caminhou em sentido oposto, justamente para a rabeira, ou para o primeiro lugar entre os estados com os piores índices de desenvolvimento(IDH).
Uma simples questão de inversão de mãos no trato do dinheiro público. Dinheiro é ruim de direção, vai sempre na contramão, para o bolso dos políticos.
Nesse aconselhamento com satanás, Sarney acabou fintando o conselheiro, com medo de ser alcunhado de “Nero do Maranhão”, mais um apelido para quem já é obrigado a conviver com um rosário de epítetos nada edificantes.
Depois dessa auto confissão, fica mais fácil entender como Sarney conseguiu em sua longevidade política, atravessar tranqüilamente todos os regimes, surfando sempre por cima da carne seca.
O bode velho deve ter mesmo parte com o “coisa ruim”, que lhe garantiu por séculos, o domínio total do Maranhão. Quando a coisa perigou, arranjou-lhe um muro de arrimo no Amapá, estado fictício que jamais desmamou da União, portanto, bem do jeitinho que gosta o “velhote mamão”.
Faltou apenas uma dessas igrejas mequetrefes, incluir em suas promessas, romarias e milagres, a visita ao “Fogo sagrado do Maranhão”(aquele que por pouco não aconteceu), garantindo a purificação dos romeiros, desde que não esquecessem do dízimo.
Diante de tudo o que se diz, do que se pensa, mas não se escreve e nem se fala, podemos concluir que tudo não passou de uma jogada de marketing, de um grande blefe.
Sarney deve ter falado consigo próprio.
Tirem suas conclusões.

José Roberto- 09/01/12

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

O BERRO DO BEZERRO

O BERRO DO BEZERRO

Diz o ditado, que “o bom cabrito não berra”, mas o pernambucano Bezerra, que não é cabrito, mas sim bode feito e criado, reagiu com firmeza diante das ameaças de “encabrestamento” emanadas do palácio do planalto.
Foi a TV e baliu grosso, afirmando que não aceita ser ministro “meia foda”.
Trincando nos cascos, coçou a barbicha frisando que não admite monitoramento em sua pasta. Ou manda e desmanda, ou pede o boné!
Nada a estranhar, pois Bezerra fez exatamente o que havia feito seu antecessor, o baiano Geddel Vieira Lima, que destinou à Bahia, em especial a Feira de Santana, sua base política, o grosso das verbas do ministério da Integração Nacional.
Esses dois ministros apenas mudaram o nome do ministério, que ao invés de Integração Nacional, passou para Integração Estadual.
Se Fernando Bezerra merece ser reprovado, é por “cola”, pois copiou na íntegra, o roteiro de Geddel.
Esses dois fizeram exatamente o que todos fazem.
Qual é o ministro que não privilegia seu estado com verbas e obras federais?
Até o famigerado Zé Dirceu, mensalista corrupto, ladrão, safado, Rasputin disfarçado, cassado e ainda não julgado, consegue demonstrar seu poder que nunca diminuiu na corte palaciana, conseguindo verbas astronômicas para Cruzeiro D’Oeste, minúscula prefeitura paranaense tocada pelo filhote Zeca.
Nada a acrescentar nesse velho e tradicional costume reinante entre os poderosos, a exemplo do que ocorre no Senado, onde o velho marimbondo de fogo pinta e borda, destinando grande volume recursos ao Maranhão, que por alguma estranha razão, não sai da rabeira do ranking dentre os estados com pior índice de desenvolvimento.
No Maranhão, a grana chega por uma porta e sai pela outra. Mistério que nem mesmo Mister X consegue explicar.
Cerrando fileiras com meus amigos pernambucanos, dou toda razão ao ministro Bezerra, que pelo menos não está sendo acusado de desvio ou superfaturamento de verbas.
Apenas canalizou recursos para obras em seu quintal.
Estranho mesmo é a passividade de Dona Dilma diante da empombação do ministro, que falou grosso na televisão, recebendo apoio total de seu partido, inclusive do governador de olhos azuis(que as más línguas dizem ser filho do Chico).
Para acalmar a turma do PSB, a Casa Civil estornou o contingenciamento, alegando lapso na comunicação, ou como se diz também na linguagem popular, “mijou para trás”.
Os fatos recentes estão demonstrando, que aquela historia de que Dona Dilma era fera, durona, briguenta, cabra macho, não passava de puro engodo.
A Presidente, pela demora em adotar soluções drásticas e profiláticas, está demonstrando uma paciência budista, típica dos cordeiros.

José Roberto- 06/01/12

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

AI, SE EU TE PEGO

AI, SE EU TE PEGO

Não é a toa que estou perdendo o interesse pela musica brasileira.
A porcarias que causam sérios danos a nossa audição, aumentam em progressão geométrica, dominando rádios e programas de TV.
O ciclo catastrófico acelerou com o famigerado axé, seguido do pagode, funk, sertanejo e outras variantes desses desarranjos musicais.
Os saudosistas, veiculam pela Internet sites de musicas antigas, composições com letras admiráveis, obras poéticas de compositores que já morreram ou transitam pela terceira e quarta idade.
Até meu querido e descarnado Chico Buarque, depois que se meteu a escrever umas drogas de romances, perdeu totalmente a inspiração, falecendo musicalmente.
Acaba de lançar um novo CD e vai fazer alguns shows no Rio.
A julgar por uma estrofe da letra de uma dessas inéditas, divulgada na coluna de Nelson Motta, deverá ser um sucesso, pois é de uma pobreza digna dos compositores atuais.
O descarnado já era! Bananeira que deu cacho.
Coroando o festival de asneiras e anti-cultura que assola nossa musica, eis que surge um caipira paranaense, com uma embolada apresentada no Faustão, explodindo no Brasil e no mundo.
“Nossa, nossa, assim você me mata. Ai se eu te pego, ai, ai, se eu te pego. Delicia, delícia, assim você me mata”
Esse amontoado de estrume, com uma letra fanha , reboladas e bombadas, dominou o You Tube e conquistou o mundo.
A situação chega a tal ponto, que a revista Época circula esta semana, estampando esse tal de Teló como reportagem de capa, grafando: “Com melodia fácil e letras que falam ao publico jovem, o cantar paranaense bateu recordes na internet e traduziu valores da cultura popular para todos”.
Os editores da Época pisaram feio na bola.
Se essa chanchada de péssimo gosto “traduziu valores da cultura popular para todos” estamos mesmos “fodidos e mau pagos”, pois tanto letra quanto musica são merda pura, das mais fedidas e nojentas.
Ao constatar que nossos jovens realmente gostam dessas excrescências, nós os coroas, ficamos cabisbaixos e preocupados, cientes das graves falhas educacionais e familiares, evidenciado os sintomas de idiotice explicita.
Esclareço que não sou avesso as sacanagens(por sinal, até gosto), porem as musicas deveriam ter letras aceitáveis, com algum conteúdo poético, ou ao menos um sentido lógico e não esse amontoado de palavrões desconexos que agride os incautos e forçados ouvintes.
Besteiras somente são aceitáveis nas paródias.
Muito melhor que essa porcaria do Michel Telo é a velha e famosa musica da Ripolândia(antiga zona de meretrício de Piracicaba), que deixo de citar, pois o texto já está suficientemente pesado.

José Roberto- 05/01/12

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

LEI DA PALMADA

LEI DA PALMADA

Se as leis resolvessem alguma coisa, o Brasil seria o país mais progressista e ordeiro do mundo.
Nossa Constituição, o Código Civil, o Código Penal, o Código Tributário, as leis trabalhistas e uma porrada de itens que deixo de citar para não ser cansativo, são mais que suficientes para encher qualquer biblioteca.
Acredito que somos os recordistas mundiais em legislação.
Políticos e autoridades brasileiras adoram inventar leis, obviamente, sem a mínima intenção de cumprí-las.
Um adendo: no geral essas leis somente valem para os pobres e desvalidos.
Demonstrando que tem mesmo merda na cabeça(alem dos desejos satânicos de roubar cada vez mais), nossos parlamentares aprovaram recentemente, uma lei de araque, denominada Lei da Palmada.
Esses sacatrapos corruptos cismaram de interferir nos sagrados direitos da família, aprovando uma lei invasiva e antidemocrática, com o objetivo inaceitável de restringir os direitos e deveres da paternidade.
Ao longo dos anos, a palmada no momento certo, provou sua eficácia e seu valor pedagógico, pois crescemos sob esse estigma sem recalques, amando e respeitando nossos pais.
Que pai ou mãe, em são consciência, gosta de bater num filho?
Normalmente a palmada dói mais na mãe que no filho, pois mesmo merecida, o remorso é instantâneo, ao nos depararmos com aqueles olhinhos assustados e inquisitivos.
Somente desajustados, ébrios ou malucos, batem nos filhos alem da conta e com prazer, e esses desnaturados devem ser punidos severamente, conforme os ditames e rigores da lei.
E para isso já temos lei de sobra.
Atribuo a imbecilidade dessa nova lei, a própria condição dos nossos políticos, safados de carteirinha, que talvez, se tivessem levado umas boas palmadas na primeira infância, poderiam corresponder àquilo que se propuserem: defender os interesses da população, ao invés de ficar “maquinando” formas de enriquecimento ilícito.
Se Jader, José Dirceu, os gatunos do mensalão, Collor, Maluf, e turma toda que vocês bem conhecem, tivessem levado um beliscão ou um tapa na bunda quando pequeninos, ao voltar da escola com um novo apontador, uma caixa de lápis de cor, um brinquedo qualquer, que misteriosamente apareceu em suas mochilas, certamente teriam mais respeito com a propriedade alheia, pois são nas mentes jovens que se implantam os conceitos imutáveis do certo e errado, que prevalecerão por toda a vida.
Deu no que deu.
Não foram bem educados e estão por aí ferrando o país.
Juram de pés juntos, que se eleitos, lutarão em beneficio do povo.
Eleitos, renegam as promessas e legislam apenas em proveito próprio.
Como já são “burros velhos”, uma simples palmada não surtirá efeito na carcaça putrefata e nem mesmo na cara de pau desses safardanas, havendo apenas um único remédio:
-Um tremendo pé na bunda e a merecida cadeia.
Receita caseira, se o Brasil fosse um país sério.

José Roberto- 04/01/12

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

LA AMARGA VITA

LA AMARGA VITA

A velhice é mesmo uma merda!
Li entristecido, uma minúscula nota na revista Época dessa semana, que a ex-maravilhosa Anita Ekberg, atriz sueca que se tornou mundialmente famosa, ao estrelar o filme “La Dolce Vita”(1960) do diretor italiano Frederico Fellini, encontra-se na maior “pindaíba”.
A situação da octogenária diva está tão ruim, a ponto de seu representante Massimo Morais(algum velho fã tarado, que deve trabalhar de graça), pedir encarecidamente a Fundação Fellini, um ajutório, para que a velha dama não precise ser recolhida a um asilo.
Anita Ekberg foi minha primeira e inesquecível musa.
Foram os primeiros peitos que vi numa tela de cinema.
Não me esqueço jamais daquela cena, quando a deslumbrante e generosa loira, baixa o vestido, deixando vislumbrar aqueles dois melões maravilhosos, que por muitos e muitos anos povoaram meus sonhos eróticos.
Essa apresentação aos “frutos do prazer” ocorreu em Piracicaba, nos meados de 1956, entre dez para onze anos, quando os hormônios iniciavam a reação nuclear em meu libido.
O maravilhoso filme cujo titulo também jamais esquecerei, “Seduzida pelo Vício”, proibido para menores de 18 anos, “passava” no Cine São José, o velho e bom pulgueiro da cidade.
Para entrar no cinema, eu com alguns amigos, escalamos a noite uma casa vizinha, conseguindo entrar pelo telhado do banheiro da geral, que ficava no mesanino e não era vigiado pelos inoportunos “lanterninhas”, que provavelmente deveriam temer os freqüentadores do infecto recinto.
A geral do São José era barra pesada.
Os habitues estavam tão viciados, que antes mesmo dos peitos surgirem na tela, já antecipavam o momento de supremo gozo, balbuciando: é agora, é agora!
É obvio que aos dez anos e pouco, convivendo com marmanjos, já havia visto peitos em revistas pornográficas, mas tremulando, praticamente ao vivo, foi a primeira e inesquecível vez.
Anita Ekberg tinha um peitões invejáveis, rijos e rosados, com seus bicos diretamente apontados para o céu.
Pareciam ter vida própria, tremulantes, o maior espetáculo da terra!
Para mim, esse foi o grande filme da atriz, e não La Dolce Vita, que assisti alguns anos mais tarde, já mais empenado e achei um saco.
Por sinal, nunca gostei dos filmes de Fellini, mas como era modismo e os metidos que se julgavam intelectuais consideravam as porcarias do italiano o máximo, o negócio era não contestar.
Muitos anos depois, quando ouvi pela primeira vez Gal Costa cantando, se não me engano, musica de Caetano, “Vaca de Sagradas Tetas”, na mesma hora fiz a viagem no tempo, ligando a musica, a divina tetuda de minha infância.
Fiquei triste ao saber que a ex-tetuda não foi previdente, não “guardando do riso pra chora”, pois deve ter sido “sugada” em seu inevitável ocaso por algum jovem sabichão, seduzido quem sabe, pelas já cadentes tetas ou mais provável, pela sedutora grana.
Caso o representante da atriz, divulgue na Internet uma conta bancária para doações, de bom alvitre, contribuirei com uns 10 dólares, “in memoriam” das maravilhosas imagens e lembranças dos velhos tempos, que permanecem tão vivas em minha chamuscada memória.

José Roberto- 03/01/12

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

MEUS PEDIDOS PARA 2012

MEUS PEDIDOS PARA 2012

Como ainda acredito em Papai Noel, aproveitei a virada do ano para encaminhar ao pólo norte uma lista de pedidos para 2012.
Tenho certeza que o bom velhinho, com pena dos infelizes contribuintes que vivem abaixo da linha do equador, olhará para a lista com carinho especial, pedindo uma mãozinha à Santíssima Trindade, pois os pedidos do Zé são de lascar.
-Que Dona Dilma faça com urgência a reforma ministerial, expurgando o rebotalho herdado do Batráquio, eliminando ao menos uns dez ministérios e secretarias especiais, devolvendo a cambada de sugadores aos sindicatos e buracos de origem, inclusive o mineirinho palestrante, aquele velho amigo do peito e outras coisas que andou aprontando, ou melhor, faturando com consultorias espíritas.
-Que o bode velho marimbondo de fogo Sarney se aposente, volte para o Maranhão ou Amapá, desistindo de contratar mais incapazes para a grande casa da Mãe Joana, que pelo andar da carruagem, terá que construir mais um anexo, logicamente com preços superfaturados.
Que se interne em sua Fundação ou mausoléu, dedicando-se a escrever os ótimos livros que ninguém lê.
Estranhei a recepção pouco calorosa concedida ao filibusteiro Jader Barbalho, paraense porreta com uma ficha corrida de dar inveja a qualquer hóspede de Catanduvas. Valeu o velho ditado: “O bom filho, a casa torna”.
-Que nossos juizes julguem mais e falem menos, especialmente aqueles instalados em nossas mais altas cortes, pois não são vedetes para a frequentarem com assiduidade tvs, jornais e revistas, deixando de lado o corporativismo torpe, permitindo que a brava corregedora faça a necessária assepsia, pois pilantras existem em todas as classes, religiões e credos.
-Por falar em pilantras, que a Fundação Cacique Cobra Coral, contratada pela prefeitura do Rio para garantir o “bom tempo” na festa da virada, assuma sua condição de servir para nada, pois saindo pela tangente, afirmou que foi contratada apenas para garantir que não houvesse excesso de vento, inclusive os oriundos da multidão flatulenta.
-Que o “imperador Adriano”, tenha um pouco de juízo nesse ano bissexto, dando folga para as popozudas, reduzindo a ingestão de cervas e ao invés de freqüentar assiduamente a noitadas e bailes funks, se dedique um pouquinho aos treinos, para que possa reduzir sua imensa barriga de sebo e ter fôlego, para jogar ao menos uns 15 minutos. E também, se gosta mesmo de brincar com pistolas, que se limite a manusear a própria.
-Que os 40 do Mensalão sejam definitivamente julgados pelos compassivos ministros do STF, para que finalmente o povo brasileiro tenha a grata satisfação de ver o canalha José Dirceu, passar ao menos alguns dias atrás das grades.
-E finalmente a “Missão Impossivel”. Que nossos políticos roubem menos nesse ano que inicia.
Segundo levantamentos da policia federal, em 2011, o montante de grana desviada pela corrupção foi de 3 bilhões, o dobro de 2010, novesfora o porrilhão de bilhões detectado pela CGU.
Se a roubalheira continuar nessa progressão geométrica, não vai sobrar nem para o bolsa família.
Tem mais umas coisinhas que não vou mencionar, pois lamentavelmente não tirei cópia da carta que enviei a Papai Noel, e como já cansei de avisar, ando meio esquecido.
Recordo apenas da confirmação de recebimento, que veio acompanhada de uma pequena mensagem de desabafo: “Esse Zé é um pé no Saco”, assinado: P.N.

José Roberto- 02/-01/12