segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

A DERRADEIRA CRÔNICA

A DERRADEIRA CRÔNICA

Tenho absoluta certeza, que pelo menos um dos meus minguados leitores ficaria muito feliz se o título fosse levado ao pé da letra.
Esse leitor em particular anda sumido.
Ou se aborreceu de vez com meus textos, ou prefere curtir seu desagrado em silêncio, sem se manifestar.
Sinto falta de seus estrilos.
Esclareço, a quem interessar possa, que essa é apenas a última crônica do ano, pois entrarei em recesso até meados de janeiro, afastando-me dessa terrível e viciante máquina, o computador.
As vésperas de um Natal, que espero seja feliz para todos, 2013 agoniza.
Num balanço geral, entre lucros, perdas e danos, encerro num empate técnico.
Um ano de disputas, querelas, pendengas, deixando vislumbrar uma fraca luzinha no final do túnel, suficiente para que as esperanças não feneçam.
Todavia, no plano espiritual e emocional, um ano quase perfeito, com estreitamento dos laços afetivos, com a família ainda mais unida, finalmente acrescida por uma “coisinha” especial, um presente fofinho, a netinha que tanto esperávamos.
O país tropeça na mesmice de um governo tacanho, palrador, que gasta muito mais em propaganda que em obras efetivas, cuja única preocupação é a perpetuação no poder, associando-se a políticos corruptos e inescrupulosos sem o menor constrangimento.
O Congresso Nacional continua exatamente na mesma, evidenciando que continua a dar “bananas” para os eleitores, preocupados apenas em aumentar vantagens pessoais, dignos representantes do PIP(Partido do Interesse Próprio). Continua valendo a máxima, ou mínima: “Justamente de onde menos se espera, é daí que não sai mesmo nada”.
Ao menos, nossa morosa justiça deu um passo à frente.
A condenação dos mensaleiros,  graças ao esforço estóico do Ministro Joaquim Barbosa, com a colaboração de outros dois ou três ministros de boa cepa, fez cair por terra as dúbias pretensões dos Lewandowiski e Toffolis da vida, imbuídos em inocentar bandidos perigosos, do quilate de um José Dirceu.
Difícil entender, porque as maiores penas foram atribuídas aos operadores e colaboradores do sistema mafioso, engendrado por Dirceu e sua gangue, com a finalidade de saquear os cofres públicos.
Em condições normais de temperatura e pressão, o mentores deveriam ser punidos com as penas mais rigorosas.
Mesmo assim o sistema judiciário marcou pontos positivos, provando, que as vezes, a justiça é realmente para todos.
Até o aguardado “Toplezasso”, prometido para o final de semana em Ipanema, foi um fracasso.
Ameacei comparecer, para prestigiar a moçada que botaria os peitos para fora, sendo demovido por apenas um olhar atravessado de Dona Regina, alem da velada ameaça de alguns cascudos.
Pelas fotos, não perdi grande coisa.
Apenas uma meia dúzia de “peitudas” deixaram suas mamas ao vento, cercadas por milhares de babões curiosos, desiludidos com o fracasso do movimento do “peito livre”.
O Toplezasso foi articulado em protesto contra a polícia do Rio, que proibiu filmagens para um comercial, onde uma jovem artista desnudava seus seios perante as câmeras e alguns curiosos de ocasião.
Nossa polícia é mesmo uma piada.
Ao invés de se preocupar em reprimir os assaltos e arrastões que costumeiramente ocorrem nas praias, reprime a exposição da beleza, da estética corporal, do charme sedutor dos mamilos tremulando ao vento.
Por essas e muitas outras, o ano chega ao fim em boa hora.
Com nosso natural otimismo, sempre esperamos que o ano novo seja melhor que aquele que termina.
Retiro desse otimismo os votos que formulo a todos meus amigos, pacientes e fieis leitores.
Que 2014 seja realmente melhor, que sejamos campeões do mundo apesar da grana desperdiçada, que ao menos parte de nossas aspirações sejam alcançadas, e que apesar de tudo, jamais deixemos de sonhar.

José Roberto- 23/12/13



sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

O PRIMEIRO NATAL DE LETÍCIA

O PRIMEIRO NATAL DE LETÍCIA

Como todos os anos, aguardamos com boa dose de ansiedade, a chegada do Natal.
Independente dos problemas e dificuldades que nos tenham afligido nesse percurso, estamos aqui, prestes a celebrar essa importante data.
O Natal é essencialmente uma celebração familiar, a comemoração da vida, época do estreitamento dos laços afetivos, da renovação das esperanças.
Independente das condições atmosféricas, percebe-se no ar, um clima diferente, uma sensação de maior camaradagem entre as pessoas, um arrefecimento em nossas birras, antipatias e aflições.
Até mesmo corações empedernidos são tocados pela magia do Natal.
Aqueles com dificuldades de externar seu amor e alegria, suprem essa deficiência correndo às lojas, comprando mimos e presentes, manifestando seu afeto através desses artifícios.
O importante é despojar-se dos sentimentos pequenos, e com o peito transbordando de amor, estendê-lo a todos os que nos são próximos.
O Natal sempre trás lembranças agradáveis, de quando éramos pequenos, de quando nossos filhos eram pequenos, das reuniões nas casas de nossos pais, de nossos sogros, nossos avós.
Quantos momentos felizes, lembrando das feições estarrecidas das nossas crianças diante da chegada do Papai Noel.
Nos natais de Itanhaém, sempre alguém era destacado para representar o bom velhinho.
Numa dessas ocasiões em que o papel me coube, quando apareci devidamente paramentado, com as luzes da sala apagadas, apenas com a fraca iluminação das velas e das luzinhas da árvore, lembro que minha caçula, a Fernanda, com seus cinco ou seis anos, ainda na dúvida sobre a existência ou não do Papai Noel, olhou para mim, examinando com atenção um pouco do meu cabelo que não estava coberto pela peruca, dizendo: “parece meu pai, mas ele não tem cabelo branco”.
Fui salvo do reconhecimento pelo talco salpicado nos cabelos, naquela época, ainda pretinhos.
Muitos natais já se foram e hoje não temos mais juntos de nós, nossos pais e nossos sogros, que todavia, continuam nos acompanhando “lá de cima”.
Com a chegada da doce Letícia, assumimos novos papeis.
Somos agora os patronos, os avós corujas a paparicar esse presente maravilhoso que veio em hora tão oportuna.
É impressionante, a alegria que se instala num lar e numa família, com a chegada de um bebê tão ansiosamente esperado.
Bruno e Fernanda, os pais, transitam pelo “sétimo céu”.
Até mesmo Bahuan, o impetuoso buldogue francês, presta seus respeitos a pequenina, mantendo distância numa atitude protetora.
O grande coração da tia Maria Silvia, transborda de felicidade aos memores gestos e resmungos da pequenina e maravilhosa sobrinha.
Júnior, mais reservado, abriu a torneira dos sentimentos, nos emocionando com as demonstrações de carinho excessivo para com a sorridente Lelê.
Estamos em clima de festa, nos preparando para a chegada do “bom velhinho”.
Será o primeiro Natal da nossa querida Letícia.
O início de um novo ciclo, se Deus quiser, longo, feliz e promissor, será instaurado na casa dos Ferraz/Seligmann.

José Roberto- 20/12/13




quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

O BRASIL JÁ VAI A GUERRA

O BRASIL JÁ VAI A GUERRA

“Comprou porta-aviões, um viva pra Inglaterra, oitenta e dois bilhões, mas que ladrões”.
Em 1952, Juca Chaves já ironizava os delírios bélicos do país, que sob ufanismo do Presidente Juscelino Kubitshek, mineiro tido como esperto, não comprou “um bonde” paulista, mas uma batata podre dos ingleses, uma sucata flutuante, que já havia sido um porta-aviões, rebatizado sugestivamente como Minas Gerais.
Ontem, empenhada em reforçar sua campanha de marketing, pois a eleição está chegando, Dona Dilma, deu uma rasteira nos franceses com quem flertava abertamente, fez uma “banana” para os americanos, contrariada com os últimos acontecimentos, jogando-se nos braços dos sedutores suecos, que corriam por fora.
Desistiu dos Rafales(Dassault) e dos F-18 Hornet(Boeing), optando pelo caça sueco, ainda em fase de testes e com pouquíssimas horas de vôo.
A Presidente foi seduzida pelo menor preço, a bagatela de 4,5 bilhões de dólares e pela promessa de transferência total da tecnologia, que ainda está no banco de provas.
Dinheiro jogado fora!
Para que o Brasil precisa de 36 caças super-sônicos se não temos o menor cacuete para guerras, não conseguindo vencer nem mesmo as internas, contra o crime e a violência urbana, que mata mais que as guerras do Afeganistão e Iraque?
Para demonstrar que o país é uma força emergente em todos os sentidos, fazendo birra e de pirraça com os Estados Unidos, Dona Dilma mostrou que “tem a força”.
Ainda de quebra, ameaça dar asilo a Edward Snowden, o dedo duro da CIA, que delatou que o Brasil e muitos outros países “amigos” eram espionados pelos americanos, inclusive telefones e computadores pessoais.
Quando soube do fato, Dona Dilma ficou nervosinha, bateu os pés, esperneou, tentando dar ao episódio dimensão maior que a realidade, pois a bem da verdade, não temos nada que valha pena aos USA nos espionar, a não ser a “arte” da corrupção, de como meter a mão no dinheiro público e se dar bem.
Nesse quesito, somos “hors concours”.
Ao invés de gastar essa dinheirada na compra de jatos supérfluos, a força área deveria adquirir aviões nacionais, para patrulhamento de nossas extensas fronteiras e águas territoriais, reduzindo o tráfico de drogas e o contrabando de armas, medidas positivas que contribuiriam para melhoria da nossa segurança interna.
Exigir bom censo de políticos é utopia.
Em tempos de campanha o que vale é a propaganda, mostrando ao povão que não nos curvamos diante de nenhuma grande potência.
Somos mesmo os “fodões”.

José Roberto- 19/12/13






quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

O MILAGRE DA MULTIPLICAÇÃO DOS CARGOS

O MILAGRE DA MULTIPLICAÇÃO DE CARGOS

Em votação simbólica, sob protestos de alguns gatos pingados do PSOL e PPS, a Câmara dos Deputados aprovou ontem a criação de mais 94 cargos, a serem divididos entre “comprades” dos novatos PROS e SOLIDARIEDADE.
O PROS e o SOLIDARIEDADE, iniciam suas jornada legislativas demonstrando fazer jus as suas siglas. São “prós e solidários” consigo mesmos, espertalhões que fundam partidos para mamar nas tetas das verbas partidárias e mascatear seus tempos na TV.
Mostram descaradamente à que vieram!
Essas 94 tetas adicionais, vão custar a bagatela de 11,5 milhões em 2014, novesfora seguro saúde, férias, horas extras não trabalhadas e outros penduricalhos.
Segundo informações da Assessoria de Imprensa, em fevereiro de 2013,  a Câmara dos Deputados possuia 3.449 funcionários concursados , 1.413 cargos de natureza especial(CNEs-os indicados), alem de 3.056 terceirizados.
A essa imensidão de “bem afortunados”, somam-se 11.034 secretários parlamentares, contratados com a verba de representação dos deputados. Em média, 21 funcionários por gabinete.
Um verdadeiro mar de sangue-sugas!!!
Nem empilhados, esses vagabundos caberiam nas instalações físicas da Câmara Federal.
Se para cada novo partido que surgir forem adicionadas mais 47 vagas, estaremos realmente marchando para o caos e insolvência, com aumento inevitável da nossa já extorsiva carga tributária.
Na boca, com a saliva espumando, a REDE da aitolá ecológica Marina Silva, será a próxima agraciada.
Outros 27 partidos aguardam sedentos, a oportunidade de se juntar aos 32 existentes e a REDE, que já é favas contadas.
Não podemos esquecer, que todos esses novos partidos, surgem de arranjos internos e negociatas, redundando num troca-troca entre os safados já eleitos, que se dividem, para compor essas novas quadrilhas e desfrutar das benesses.
Quando nos defrontamos com esses dados, com o que ainda esta por vir, temos mesmo que dar gargalhadas.
Sorrir por reconhecer que somos uns panacas, uns pobres coitados, que se deixam espoliar sem reagir proporcionalmente as ofensas e embustes que nos atingem.
A ganância desses canalhas não tem limites.
Querem tudo e um pouco mais.
Reagimos como mulher de malandro: “quanto mais tu me bates, mais gosto de ti”.
Somos um povo e um país sem vergonha!

José Roberto- 18/12/13





terça-feira, 17 de dezembro de 2013

ONDE OS FRACOS NÃO TEM VEZ

ONDE OS FRACOS NÃO TEM VEZ

Apesar das brincadeiras e algumas trocas de farpas com meu genro, fluminense roxo, tinha certeza antecipada do resultado.
Cinco a zero para o Fluzão, que conseguiu no tapetão, proeza jamais concretizada dentro das “quatro linhas”, nesse fatídico ano de 2013.
Apesar da tendência de torcermos para os mais fracos, temos que reconhecer a imparcialidade do julgamento. Se descumpriu os regulamentos, tem que ser punida.
A Portuguesa, atestando a veracidade de nossas piadas e gozações, deu uma de “português” e pagou caro pelo mancada.
Os patrícios provaram que ao contrário da boa gestão das padarias e botecos, são péssimos na administração de clubes de futebol.
Não adianta espernear, reclamar, recorrer a instâncias superiores porque a sorte da Lusa está selada.
Pisou na bola, fez gol contra!
Nem mesmo o protesto de sua “imensa torcida”, capaz de lotar meia dúzia de Kombis, nem mesmo o repique estridente dos tamancos raivosos, as portas do Tribunal de Justiça Desportiva poderá reverter essa decisão amparada na lei.
Se a lei e os regulamentos são justos ou não, é outra história.
Está em vigor por ter sido aprovada pelos dirigentes das federações e dos clubes.
Que a CBF e órgão coligados necessitam de uma faxina urgente, não há dúvidas.
Um antro de ratos e corruptos que fizeram fortuna, começando pelo Matusalém Havelange, o Sarney do futebol, que não satisfeito em depenar os clubes do país, bandeou-se para a Fifa, apurando sua picaretagem e estendendo-a a nível mundial.
Deixou no Brasil, sucessor de alto quilate, seu genro, Ricardo Teixeira, expert em gatunagem, contrabando , comissões e contratos de gaveta.
Essa herança maldita que avacalha nosso futebol, tende a perenizar-se, agora sob a tutela do “puto velho” Marin, político da velha guarda adesista, em ocaso de carreira, que após tirar sua casquinha, pretende repassar o cetro para um comparsa da mesma curriola.
Não há qualquer expectativa de melhorias.
O que está ruim, tende a piorar.
Voltando ao julgamento, impossível apagar em nossa cuca, aquela luzinha de incerteza:
Será que a firmeza dos juizes seria a mesma se réu fosse o Fluminense?
Recordo, que alguns anos atrás, o Flu conseguiu a proeza de saltar direto da terceira divisão para o grupo especial, sem a necessária escala na segundona.
Perguntas que ficam no ar e que jamais serão respondidas.
Não questiono a decisão, porem os fracos, os pequenos, sempre sentirão na pele os rigores da lei, enquanto os poderosos se beneficiam das nuances, das entrelinhas e até mesmo dos agravos e recursos infringentes, adjacentes, adstringentes, efervescentes e poluentes.

José Roberto- 17/12/13







segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

LEMBRANÇAS DE ATIBAIA III

LEMBRANÇAS DE ATIBAIA III

A Regional de Atibaia começou a existir de fato, em março de 1970.
César Roland era o Gerente Regional, Sérgio Pereira o chefe da Divisão Técnica, eu, chefe da Divisão de Vendas de Energia e Molina, Chefe da Divisão Administrativa, sem esquecer da Nara, que era a Assistente Social.
Nos instalamos provisoriamente num prédio situado na região central,  na rua José Alvim, aguardando a construção da nossa sede, próxima ao antigo aeroporto, num terreno cedido pela prefeitura.
Era um período de adaptação, de recrutamento de funcionários para compor nossos quadros.
As cidades que compunham a Regional tinham suas redes de distribuição precárias e o ritmo de obras era intenso.
César Roland, o gerente geral, sempre foi muito fino, educado e inteligente, uma das raras pessoas que admirei e respeitei em toda minha vida profissional,  pois diversas vezes, sem ser um especialista no assunto, me deu as “luzes” para destrinchar difíceis problemas(voltamos a trabalhar juntos, em 1975, em São Paulo, no Departamento Comercial).
O primeiro acidente fatal com um funcionário da Regional, em meados de 1971, chocou a todos.
A turma de manutenção fazia reparos numa linha de distribuição próximo a Piracaia.
Era um dia limpo, ensolarado, sem o menor sinal de chuvas.
Por falha humana e descumprimento das normas de segurança, não foi feito a aterramento adequado, isolando o pessoal que estendia ou verificava os cabos elétricos.
Por infelicidade, um raio no pé da serra, a quilômetros de distância, energizou a rede, fulminado um eletricista que trabalhava sem a devida proteção.
Convem salientar, que a região de Atibaia possui um elevado índice isoceráumico(incidência de raios)
Sob um clima de comoção geral, acompanhamos o enterro e prestamos a jovem viúva nossos sentimentos.
A viúva estaria amparada, pois como dependente do funcionário acidentado, continuaria recebendo uma pensão mensal, alem de uma indenização paga pela própria CESP.
César Roland, talvez no calor da emoção, insistiu para que nós, da equipe gerencial da Regional, nos cotizássemos e fizéssemos uma doação adicional em espécie, para a viúva.
Não tivemos como escapar, e mesmo constrangidos, entramos com nossa parte.
Como morávamos na Vila Salles, com exceção do Molina, a tardinha, após do enterro que havia acontecido pela manhã, num mesmo carro, César, eu e Sérgio, nos dirigimos a casa da viúva, que ficava próxima do nosso caminho.
Ao nos aproximarmos, topamos com uma casa cheia, com vários homens e alguma mulheres festivas e tomando cerveja, que pelo jeito, corria solta e a vontade.
A viuvinha alegre, estava encastelada no colo de um sujeito “graúdo”, aos beijos e com um copo na mão.
Nem chegamos a descer do carro.
César ao volante, deu meia volta e nos mandamos estarrecidos para casa.
No dia seguinte, a grana voltou aos nossos bolsos, após concluirmos que a viúva não merecia condolências nem agrados adicionais, pois já os estava recebendo com sobras.
Diz o ditado popular, que a dor da viuvez passa rápido.
Mas a dessa viuvinha, passou a jato.

José Roberto- 16/12/13









sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

ESCOLAS E RUAS REBATIZADAS

ESCOLAS E RUAS REBATIZADAS

Depois da criação dessa ridícula Comissão da Verdade, infestada de petistas e esquerdistas rancorosos, que se propôs a investigar apenas uma das faces da verdade histórica, daquela que lhes é mais conveniente, virou modismo alterar o nome de escolas, ruas e avenidas , substituindo nomes dos homenageados, por “personalidades” questionáveis.
Em Salvador-BA, o Colégio Estadual Garrastazu Médice, terá seu nome mudado para Colégio Carlos Marighella.
Segundo a diretora da escola, o nome foi escolhido pelos próprios alunos, em votação interna.
Se o nome Médice não era boa indicação, Marighella é um abjeto, uma referência espúria, terrorista sanguinário que lutou para implantar o comunismo no Brasil. Esse bandido não dava a mínima para a democracia, como tentam nos impingir crápulas demagógicos.
Ora bolas, conta outra diretora!
Se os pobres dos alunos mal sabem ler, não conseguem interpretar um texto, realizam porcamente as quatro operações, concluem o curso com “analfabetos funcionais”, como teriam capacidade para escolher e sugerir nomes para essa alteração?
A absoluta maioria desses pequenos ignorantes desconhece quem foi Garrastazu Médici e Carlos Marighella. Pouquíssimos sabem o nome da Presidente, do Governador e do Prefeito.
Obviamente foram emprenhados por essa diretora e professores, que ao invés de se preocuparem com a melhoria do ensino e até mesmo das instalações, preferem fazer média, surgindo com essas propostas estapafúrdias.
O importante para uma escola não é o nome, mas a qualidade dos professores e do ensino que repassam aos alunos.
Gostaria de conhecer a avaliação dessa escola. Tenho certeza que é das piores.
Esse péssimo exemplo, tem se repetido em diversas cidades, que insistem em substituir nomes de ruas, parques, avenidas, antigos e consolidados, por nomes recentes da nossa história.
Mesmo em se tratando de pessoas respeitáveis, essa mudança é inoportuna pelos entraves que ocasiona, principalmente os burocráticos, pois a mudança do nome de uma rua implica na alteração de registros e do próprio endereço.
Na maioria dos casos, custa ou o novo nome “não pega”.
É o caso do ‘Aeroporto Internacional Tom Jobim”.
Todo mundo continua chamando de “Galeão”.
Pergunte aos motoristas de táxi?
Em nosso país de bananas, ao invés de nos preocuparmos com a melhoria do ensino nas escolas, da conservação das ruas, dos nossos saturados aeroportos, optamos pela solução mágica.
Basta trocar o nome que está tudo resolvido!”
Droga de país que não é serio!

José Roberto- 13/12/13




quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

E O RIO VIROU MAR

E O RIO VIROU MAR

Bastou uma noite de chuva forte para o Rio submergir.
Bairros inteiros completamente inundados, ruas e avenidas alagadas, até a rodovia Presidente Dutra foi tomada pelas águas.
Pessoas que moram nos subúrbios e nas cidades do entorno, não conseguiram chegar ao trabalho.
As mais corajosas que tentaram, ficaram ilhadas em ônibus e trens, durante horas, sujeitas a assaltos e saques, que costumam acontecer sempre que ocorrem congestionamentos, nas barbas de uma polícia inoperante e ineficaz.
O inacreditável, é que todos conhecem os locais onde ocorrerão os roubos e saques, menos a polícia, que prefere ficar longe da chuvarada, bem abrigada, em seus quartéis ou delegacias.
Nosso prefeitinho está de parabéns!
Derrubou uma das válvulas de escape das enchentes, o elevado da Perimetral, em troca de uma tal  Via Binário, que ontem era mais indicada para o trânsito de barcos e submarinos.
Mas a vista ficou muito melhor, alegam os afortunados defensores da derrubada, espertalhões que compraram terrenos a preços de banana na zona portuária e lucrarão “zilhões”, com a super-valorização da área.
Realmente a vista ficou melhor. Com as chuvas, tudo virou um “marzão” sem fim.
Se a Via Binário, planejada com todo requinte pelos gabaritados técnicos da prefeitura, “fez água” na primeira chuva mais forte, o que poderá acontecer, quando os túneis da futura via expressa estiverem concluídos?
Fico até constrangido em vaticinar!
Poderá ocorrer uma catástrofe, um afogamento geral, mesmo sem a colaboração de um tsumani qualquer.
Por sorte, zona sul e centro foram pouco afetadas pelo temporal.
Cheguei tranqüilo ao escritório, pois o movimento era pequeno.
A tarde, fiz compras num Supermercado vazio, com alguma falta de produtos  pois a reposição era insuficiente,  inclusive com a redução dos caixas, que não conseguiram chegar ao local de trabalho.
Ontem a cidade literalmente parou.
Ao contrário de São Paulo, a cidade que não para mesmo assolada pelas costumeiras enchentes, o Rio, com seu clima especial e sua malemolência, para, seca das canelas, sacode a poeira e dá a volta por cima.
Tubo bem, ou tudo mal, num dia normal, sem previsão de grandes eventos.
Imaginem se esse estrago ocorrer durante a Copa?
Nem é bom pensar!!!

José Roberto- 12/12/13


quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

SAÚDE VERGONHOSA



 
SAÚDE VERGONHOSA

Somos mesmo um país de segunda, com uma população de “bananas” e indolentes.
A notícia publicada hoje no O Globo, estampada acima, demonstra a falta de vergonha, o desinteresse e a indiferença do governo para com o povo, que sofre, agoniza e morre, em casa, ou nas filas e corredores dos hospitais.
Os culpados atuais por essa situação catastrófica são, Dona Dilma, preocupada apenas com a reeleição e Alexandre Padilha ministro da “falta de saúde”, incapaz e inodoro, outro poste descoberto pelo Batráquio apedeuta, cuja pretensão é ser governador de São Paulo.
Se a situação é caótica assim no Rio, onde quase 13 mil aguardam uma cirurgia, alguns há mais de 7 anos, o mesmo deve estar ocorrendo nas demais capitais e cidades populosas.
Um exame para diagnóstico do câncer, leva meses, ou até anos para ser realizado.
Com toda certeza, quando o pobre coitado conseguir realizá-lo, será tarde.
Como podemos conviver com essa demonstração de desprezo, de desamor ao próximo, enquanto assistimos calados nossos políticos oportunistas e dirigentes corruptos, que ao mais leve sintoma de uma simples dor de barriga, requisitam um jato da FAB e se mandam para o Sírio-Libanes, ou Eistein, para se submeterem a exames e tratamentos de imediato, sem fila de espera, sob os cuidados de medalhões e especialistas de primeiríssimo mundo.
E tudo com nossa grana, sem limite de gastos!
Causa repulsa, saber que esse massacre silencioso ocorre bem próximo, em nosso bairro, em nossa cidade.
Causa asco ainda maior, ao tomarmos ciência, que bilhões estão sendo desperdiçados na construção de “arenas” ultra modernas, para sediar os jogos da próxima Copa do Mundo. Algumas, em estados que não possuem times de expressão e que provavelmente, após esse dispendioso evento ficarão as moscas.
Sinto vergonha pela nossa submissão, ao ver esse cretino do presidente da Fifa, Joseph Blater, desfilar por nossas ruas com mais de 30 seguranças, com batedores fechando avenidas e ruas adjacentes, para que o presidente de uma entidade privada corrupta, desfile tranqüilamente, recebendo tratamento privilegiado de chefe de estado.
Sinto vergonha por não fazer nada, pela impotência de esbravejar, tentando alterar essa situação desumana e vexatória.
O povo sempre foi massa de manobra, instrumento da política e dos políticos para se dar bem, gado marcado, amansado com alguns afagos a exemplo do “bolso esmola”, que o condena a eterna indigência.
Infelizmente, não enxergo alternativa para os pobres e para a nova classe média(orgulho da embromação petista), famílias com renda pouco acima dos R$ 1.400,00.
Esses continuarão com seu estigma, sofrer e morrer nas intermináveis filas de espera.
Já escrevi inúmeras vezes sobre esse mesmo tema e continuarei escrevendo. Minha revolta expressa, serve ao menos como um desabafo.

José Roberto- 11/12/13

PS-Peço desculpas, por não saber inserir a foto na posição correta.





terça-feira, 10 de dezembro de 2013

LEMBRANÇAS DE ATIBAIA II

LEMBRANÇAS DE ATIBAIA II

Deixando de lado assuntos políticos que continuam sendo exatamente os mesmos, aquela nojeira de sempre, pincei da velha memória, gasta e carcomida, mais algumas lembranças pitorescas do período que trabalhei em Atibaia.
No começo de 1971, quando a sede da Regional se localizava provisoriamente no Centro, na Rua José Alvim, estávamos reforçando o quadro de funcionários, admitindo pessoal local e da vizinhança.
Para os quadros da DVE(Divisão de Vendas de Energia) cujos pretendentes, na etapa final de admissão eu mesmo entrevistava, optei por um mineirinho quieto, de rosto meio bexiguento e avermelhado, que aparentava ter os requisitos necessários para o cargo.
Não recordo seu nome, mas ele se adaptou rapidamente, demonstrando ligeireza no aprendizado e extrema boa vontade.
Nessa época, surgiu a Loteria Esportiva como uma grande novidade, e esse funcionário se tornou o encarregado dos “bolões”, arrecadando nossa grana e fazendo as apostas.
Era o porta-voz de nossos sonhos.
Nunca ganhamos nada, pois o mineirinho devia ser pé frio, suas previsões eram todas furadas.
Certo dia, pediu para eu ser avalista de um empréstimo que estava tomando no Banespa, de 1.500,00 (cruzeiros?), o dobro de seu salário mensal.
Como era meu subordinado direto, fiquei meio sem graça e assinei a mal fadada Nota Promissória, sem racionar como ele poderia quitá-la, pois sabia o quanto ganhava.
Passado algum tempo, recebi uma ligação do gerente do banco, me informando que caberia a mim, o avalista, honrar o empréstimo não saldado.
Fiquei puto e pressionei o mineirinho quieto, descobrindo, junto com outros que como eu, haviam entrado numa fria, que o danado havia tomado empréstimo em todos os 11 ou 12 bancos que existiam na cidade, e que esses empréstimos estavam vencidos e não pagos.
Fiquei admirado da lábia desse sujeito, pois eu que era procurador da CESP, assinando cheques e outros documentos da Regional, quando busquei um financiamento para meu primeiro “Opala”, tive que me explicar direitinho e arranjar bons avalistas para liberar a grana solicitada.( 10.000,00, a ser pago em 24 prestações de 539,30- meu primeiro grande empréstimo).
Investigando mais a fundo, descobri que esse mineirinho quieto, fora da empresa, era um gastador desbragado, freqüentando diariamente um boteco onde alem de gastar uma nota preta com cerveja, se deleitava com prostitutas.
Fora da Cesp, o mineirinho quieto era um capeta libidinoso.
Com ganas de lhe dar uns tapas, montei com a Divisão Administrativa um esquema para sua demissão, cujo acerto seria feito em dinheiro vivo, o qual ficaria em nosso poder, para amenizar o prejuízo de seus avalistas.
Naquela época, as demissões eram feitas na sede da própria Regional, sem necessidade da intervenção de sindicatos. Bons tempos.
Após darmos baixa em sua carteira e ele assinar confirmando o recebimento  da grana correspondente, requisitamos o dinheiro e fizemos o rateio entre os funcionários menos categorizados que haviam confiado naquele picareta.
Obviamente, por desempenhar cargo de chefia, não sobrou nada para mim, alem do prejuízo, renegociado e refinanciado com o Banco.
Tenho certeza que o Arlindo, o Prata, o Paternost e o Doratioto lembram desse pilantra, que com sua fala mansa nos passou uma bela rasteira.
Dizem que esses atos irresponsáveis servem para o nosso aprendizado, para formar e alicerçar nossa experiência de vida.
Pura besteira, pois duvido que outros como eu, não tenham caído novamente na mesma esparrela.
O difícil e admitir, que apesar de burros velhos, continuamos acreditando nas pessoas e tomando na “tarraqueta”.


José Roberto- 10/12/13

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

A CIDADE AMANHECEU CHORANDO

A CIDADE AMANHECEU CHORANDO

Apesar do sol ter dado as caras nessa segunda-feira fatídica, dá para sentir a tristeza impregnada no ar.
Fluminenses e vascaínos acordaram com uma ressaca terrível. Nenhuma pasta de dentes conseguirá tirar da goela aquele gosto amargo de fel.
O desastre anunciado aconteceu. Duas grandes equipes do Rio rebaixadas para a segundona.
Grandes?
O Fluminense até que possui um plantel razoável, mas bobeou demais, sentado nos louros da conquista de 2012.
Presumiu equivocadamente, que o título de ano passado seria um passaporte seguro para a travessia de 2013.
Perdeu ou empatou jogos que eram favas contadas, deixando escapar pontos preciosos que fizeram falta na reta de chegada.
Excesso de auto-confiança e treinadores sem a menor sintonia com o elenco, a exemplo do histriônico “Luxemburro”, induziram o time a inevitável bancarrota.
Já o Vasco, desde o início do campeonato, foi um timinho desprovido de talentos.
Atolado em dívidas desde a longeva administração do trambiqueiro Eurico Miranda, não consegue pagar o salário dos atletas, muito menos contratar bons jogadores, tendo que remediar com os novatos das divisões de base, ainda verdes, para peitar de frente um campeonato nacional.
Em que pese o empenho dessa equipe medíocre, não foi nenhuma surpresa a derrocada final.
Sucumbiu em grande estilo, levando uma goleada que entrará para a história obscura dos cruzmaltinos.
Lamentável, ainda pior que o rebaixamento, foi a batalha campal dos torcedores do Vasco e Atlético Paranaense, desencadeada por desocupados, que se passam por torcedores, subsidiados pelos próprios clubes, que insistem em manter esses antros de desordeiros disfarçados em torcidas organizadas.
Quem viaja para o exterior, fica surpreso pela falta de notícias do Brasil, a não ser as desabonadoras.
As imagens desse vale tudo sangrento já estão correndo o mundo, mostrando com certa dose de razão, que ainda somos um povo inculto, onde a barbárie está sempre presente.
Apesar das gozações, das brincadeiras, o carioca está triste, inclusive flamenguistas e botafoguenses, pois ainda que existam divergências entre as torcidas, prevalece o clima ambíguo e informal, inerente a todos que moram nessa cidade maravilhosa.
As padarias e as centenas de bares pilotadas por nossos “patrícios” permanecem a “meia porta”, enquanto uma nuvem de “pó de arroz” , como uma forte neblina, cobre o tristonho bairro das Laranjeiras.
Ainda bem que o ano esta chegando ao fim.

José Roberto- 09/12/13




sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

DEIXEM OS DEFUNTOS EM PAZ

DEIXEM OS DEFUNTOS EM PAZ

O assunto deveria ter sido abordado um mês atrás, mas por razões que minha razão desconhece, deixei passar.
Nos últimos tempos, tem sido uma tônica de governos que se dizem democráticos, mas possuem viés estatizante e absolutista, desenterrar velhos líderes, exumando seus restos mortais, numa tentativa histriônica de provar que ao invés da morte natural ou acidental, foram assassinados.
Começou na Venezuela, com o finado bufão “Chapolin Chaves”, removendo os carcomidos ossos de Simon Bolívar, atestando ele próprio, que seu ídolo, conforme suspeitava, havia sido envenenado.
Os palestinos tentaram fazer o mesmo com Arafat, atribuindo a Israel, a culpa pela morte de seu grande líder, via contaminação radioativa. Exames acurados, feitos por peritos renomados, provaram que estavam redondamente enganados.
Na esteira dessa tática diversionista, objetivando desviar da população o foco do mega escândalo do Mensalão,  próceres petistas, optaram por desenterrar os restos mortais de Jango, político e ex-Presidente que nos deixou amargas recordações.
O fuzuê foi tão grande, a ponto da ossada de Jango ter sido recebida em Brasília com honras militares, recepcionada por Dona Dilma e seus “trezentos e sessenta ministros”, que derramaram legítimas “lagrimas de crocodilo”.
Como político e estadista Jango foi uma negação, uma sombra desfocada que se instalou a contra gosto no Palácio da Alvorada, sem ter os mínimos cacuetes para exercer importante cargo.
Influenciado por Leonel Brizola, seu cunhado e mentor, foi seduzido pelo ideário socialista esquerdista, enveredando o país no perigoso caminho do desrespeito a hierarquia, da inflação, das greves, do desasbatecimento, permitindo a bagunça generalizada e a insegurança jurídica.
Talhado para ser um figurante, um pano de fundo, como todo vice que preze, Jango recebeu um “abacaxi” que não queria e nem tinha condições para digeri-lo, com a indigesta e intempestiva renúncia de Jânio Quadros.
Em 1964, o país era um barril de pólvora, com greves em todos os estados, levantes de marinheiros, rebeldia de sargentos, caminhávamos céleres para o caos generalizado.
A população se mobilizou, dando condições para que as Forças Armadas derrubassem o governo fantoche, que aviltava nossas instituições.
Num gesto de grandeza, Jango aceitou o “pé na bunda”, refugiando-se sem alarde no vizinho Uruguai, evitando qualquer derramamento de sangue.
O efeito colateral foi a tomada do governo pelo militares, que sentindo na pele o suave gosto do poder e seus derivativos, não tiveram nenhuma pressa em redemocratizar o país, permanecendo no mando, um “pouquinho mais” que o necessário.
Não sei se governo ou oposicionistas, insinuam a boca pequena, que Carlos Lacerda também deveria ser exumado, pois como não podia deixar de ser, consideram sua prematura morte, suspeita.
Parece mesmo que está virando moda, qualquer político razoavelmente famoso corre o risco de ter sua cova revirada.
Estamos fartos de fanfarronice e atos insanos.
Deixem nossos mortos descansarem em paz!

José Roberto- 06/12/13







quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

LEMBRANÇAS DE ATIBAIA

LEMBRANÇAS DE ATIBAIA

Desde que num ato heróico, de extrema coragem, entrei para o Facebook, reencontrei velhos amigos e companheiros da Regional de Atibaia(Cesp).
Ao contrário de Itanhaém, terra de minha mulher e onde tenho uma casa, depois que fui transferido para São Paulo, a pedido, em dezembro de 1974, retornei pouquíssimas vezes à Atibaia.
A descoberta virtual de antigos e queridos colegas de trabalho reacenderam ótimas lembranças, de um tempo em que éramos jovens, extremamente dispostos, trabalhando com vigor, acreditando que estávamos contribuindo para um Brasil melhor.
Sem qualquer demagogia, naquela época dávamos duro sem reclamar,  cumprindo com nossas obrigações com a maior naturalidade.
Inúmeras vezes, saí de Atibaia as 3,00 horas da manhã, visitando os escritórios de  Santa Isabel, Piquete, Queluz e Bananal, fazendo acordo de débitos com prefeitos cujas propostas eu mesmo datilografava, retornando por volta das 11,00 horas da noite.
Eram tempos em que todos se entregavam, trabalhando com empenho para manter a Regional de Atibaia como uma das mais eficientes e produtivas.
Os resultados e os números estavam a nosso favor, pois alem das inúmeras obras de expansão e reforma que executávamos, nossos índices de contas de energia elétrica em carteira(atrasadas por falta de pagamento) eram desprezíveis. Inferior a 1%(hum por cento) do faturamento mensal.
Tínhamos autonomia para “cortar a luz” de prefeitos, juizes, delegados e qualquer autoridade que não atendesse nosso alerta. Depois da data fatal não havia perdão.
Bons tempos, pois hoje, pobre do gerente que autorizar o corte de energia de uma droga de vereador.
Provavelmente estará demitido num abrir e fechar de olhos.
Como o índice percentual de contas em carteira era um dos itens de avaliação da performance dos escritórios, havia uma competição sadia entre os Gerentes Locais, que se empenhavam ao máximo para encabeçar a lista de bons resultados.
Recordo de um caso especial, do Sr. Juvenal Ponciano de Camargo, encarregado local de Nazaré Paulista, que não época tinha apenas uns 300 consumidores(Nazaré, estava subordinada ao escritório local de Atibaia).
O Sr. Juvenal trabalhava sozinho, era o único funcionário da Cesp na localidade.
Com uma bicicleta, levando a escada nos ombros, fazia ligações, cortes no fornecimento e pequenos reparos. Serviços mais complexos eram executados pelas turmas de manutenção do escritório de Atibaia.
O trabalho de escritório, embora pequeno, ficava também a cargo do Sr. Juvenal.
Durante todo o período que permaneceu como responsável por Nazaré Paulista, Sr. Juvenal nunca permitiu a existência de uma conta em atraso.
É incrível, mas era a realidade.
Se algum consumidor atrasasse o pagamento, Sr. Juvenal pagava do próprio bolso e atazanava o infeliz até que quitasse seu débito.
Era uma pessoa simples, com baixa escolaridade, mas de uma retidão de caráter e honestidade de fazer inveja a qualquer beato ou santo.
Pouco antes da minha transferência para São Paulo, por problemas de vista e pela idade, o Sr. Juvenal não estava mais dando conta de suas obrigações, do jeito que gostava.
Queriam aposentá-lo, mas o velho e dedicado servidor pretendia continuar ainda ativa, talvez até para não ter perdas financeiras, pois naquela época, a Fundação Cesp ainda não existia e se aposentar apenas com o salário do INSS, era um castigo.
Antes de partir, acertei sua transferência para o escritório de Atibaia, onde o Sr. Juvenal continuou trabalhando e provavelmente dividindo sua larga experiência com a nova equipe.
O Sr. Juvenal já não deve mais estar entre nós, mas foi um exemplo vivo de dignidade, empenho, honestidade e amor ao trabalho.
Como não poderia deixar de ser, essa é mesmo uma história do passado, pois homens desse naipe são produtos raros, quase impossíveis de serem encontrados em nosso pobre rico país, tão aviltado e conspurcado pela corrupção sonante e endêmica.
Meus amigos de Atibaia e vizinhança que lerem essa crônica, são testemunhas de que dessa vez escrevi seriamente, e que meu texto é a pura expressão da verdade.
Bons e saudosos tempos!

José Roberto- 05/12/13


quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

ENTRANDO NA MODERNIDADE

ENTRANDO NA MODERNIDADE

Há uns quatro meses atrás, resolvi arriscar o primeiro passo rumo a modernidade.
Troquei o velho Nokia, pequenino mais fiel, aquele que só chamava e recebia ligações, tirando de quebra fotos bem ruinzinhas, por um desses modernosos telefones multifuncionais.
Contrariando o pessoal de casa, todos portadores de vistosos Iphones, optei também por fidelidade, por um modelito Nokia, pois havia lido ser um dos poucos com processador Windows.
Não que entenda o que seja um processador, mas como esse tal de Windows é que faz nosso computador funcionar, acreditei que minha adaptação a esse aparelhinho de toques seria menos traumática, pois a muito custo, aprendi fazer três ou quatro coisas no computador, uma delas, escrever textos para meu blog.
Ledo engano.
Suando frio e abusando da paciência do meu filho, aprendi a ligar e receber chamadas e consultar a agenda(bem mais complicada). Até hoje, tenho dificuldades para incluir nessa maldita agenda um novo nome e telefone, tantas são as opções.
Sofro muito para enviar mensagens, as tais MSN, chamadas antigamente de “torpedos”, expressão atualmente démodé.
Digitar num quadro cheio de letrinhas, ordenadas de forma diferente dos teclados dos computadores, com um dedo reumático e teimoso, que insiste em cutucar a letra errada, é um verdadeiro martírio.
Para digitar três ou quatro palavras levo alguns minutos. Só utilizo desse expediente em casos de “força maior”. E bota maior nisso!!!
Receber SMS até que é fácil, pois o esperto telefone emite um gemido, avisando que “aí vem coisa”.
Ativei meu email apenas para checar o remetente, pois não ouso abrí-los.  Alem de demorar, já que meu telefone é moderno, mas com pouca memória(igual ao dono), é horrível ler um texto numa telinha tão pequena.
A verdadeira vantagem, para mim talvez a única, é o tal de WhatsApp, um programa que permite a toda família trocar recados simultâneos e principalmente, ver inúmeras fotos em tempo real, da minha querida netinha Letícia.
Se estiver vivo, daqui há uns dez anos, talvez consiga utilizar mais alguma função desse misterioso telefone.
Outra novidade, outro passo para o futuro, foi minha entrada no Facebook.
Demorei para tomar coragem, mas resolvi encarar mais esse desafio.
Aos poucos estou aprendendo como funciona essa importante rede social, que permitiu a redescoberta do paradeiro de velhos amigos, companheiros de trabalho, pessoas que convivemos nos tempos em que ainda acreditávamos que o Brasil era o país do futuro.
Laços vão sendo reatados, saudades e lembranças afloram dos nossos corações.
O Facebook realmente tem esse mágico poder, de reativar amizades e congraçamentos, independente da distancia, país, ou continente.
Engatinhando, vou descobrindo e levando sustos com o alcance dessas modernas tecnologias.
Por enquanto, vou me agüentando!!!

José Roberto- 04/12/13




terça-feira, 3 de dezembro de 2013

A ALCOVITEIRA DE PALOCCI

A ALCOVITEIRA DE PALOCCI

Li agora de manhã, que foi presa ontem em Brasília, a mui digna senhora Jeany Mary Corner, personagem que ficou famosa na CPI que envolveu e derrubou o ex-ministro Palocci.
Dedurado por Francelino, o caseiro, Palocci não conseguiu se esquivar  das denuncias, pois freqüentava com regularidade a mansão a beira do Lago Paranoá, conhecida como “República de Ribeirão Preto”, onde praticava fisioterapia. com as apetitosas garotas fornecidas pela laboriosa cafetina, tentando destravar a língua presa.
Durante a CPI que não deu em nada, causando apenas a demissão do ministro, constatou-se que Jeany Mary, agenciava pitéus para um grande numero de congressistas, que buscavam o merecido descanso depois de uma interminável semana de dois dias de trabalho(?), buscando no regaço dessas complacentes moçoilas, o refrigério que tanto necessitavam.
Essa benemérita, com certeza, tornou-se objeto de ira e inveja da oposição, impedida de desfrutar desses prazeres sadios, imprescindíveis para manter as “cabeças azeitadas”, aptas para enfrentar os difíceis problemas republicanos do nosso produtivo Congresso Nacional.
Convem salientar, que a Senhora Córner exerce uma das mais antigas profissões do mundo, com grande responsabilidade, em alto cargo de chefia, com a especializada função de arregimentar “gado” da melhor qualidade, garantindo de forma indireta, ou direta, o funcionamento tranqüilo de nossas instituições.
Para justificar essa prisão arbitrária, desprovida de bases legais, jurídicas ou administrativas, devem ter simulado um “falso escanteio” , ou “tiro de canto”, inexistente,  para que pudessem pegar a Senhora Córner no contrapé.
Tenho a mais absoluta convicção, de que a passagem dessa benemérita brasiliense pelo xilindró será breve, pois seus competentes advogados já devem ter entrado com os oportunos “recursos extraordinários” e “embargos infringentes”, e que o alvará de soltura está prestes a ser assinado por um salomônico juiz.
Se aceitaram esses recursos e embargos, impetrados por bandidos, ladrões e corruptos de quilate muito superior, nada mais justo que conceder a imediata liberdade, sem qualquer restrição, a essa bondosa senhora, que presta um serviço assistencial de primeira necessidade.
Deveria inclusive ser premiada com uma Ong, mais uma a ser mantida com verbas governamentais.
Falando sério, deixem a Sra. Córner trabalhar!
Se a polícia de Brasília quiser fazer média e prender alguém, basta fazer uma ronda pelos corredores da Câmara e do Senado.
Ladrão é o que não falta.
Dará para encher um bocado de camburões.

José Roberto- 03/12/13


segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

MADE IN PARAGUAY-2013

MADE IN PARAGUAY- 2013

“Mirem-se no exemplo das mulheres de Atenas”, como disse Chico Buarque nos bons tempos em que se dedicava apenas a compor e escrever letras de belas e inesquecíveis músicas.
Desde que se aventurou pelos campos da literatura, só produziu porcarias e nunca mais compôs uma musica decente, alem de ter derrapado ultimamente, ao se juntar à turma dos censores do “Procure Saber”, contra a publicação de biografias não autorizadas.
Mas a história é outra.
Temos que mirar no exemplo que vem do Paraguai, por mais incrível e inusitado que pareça.
Justamente para queimar minha língua e de muitos que como eu, usam o “made in Paraguay” como expressão depreciativa.
Se bem que o país vizinho fez por merecer, pois tomar um uísque comprado em suas lojas é quase suicídio, alem de ser o fornecedor de brinquedos e bugigangas de quinta categoria, fabricadas na China e que abastece nossos camelodromos.
Uma das poucas coisas que o Paraguai produz são cigarros, a maioria falsificação grosseira das marcas brasileiras, mistura de fumo com capim.
Outra expressão muito comum, utilizada no turfe, futebol e outros esportes, é “cavalo paraguaio”, aquele que parte em primeiro, chegando sempre nos últimos lugares.
Mas contrariando a máxima, “de onde menos se espera, é justamente daí que não sai nada”, os paraguaios nos deram uma lição de civilidade e respeito a democracia.
Como 23 senadores do país vizinho acharam normal, um colega, Victor Bogado, nomear a babá de sua filha para uma vaga na Itaipu Binacional, se recusaram a suspender sua imunidade diplomática.
Todavia, não contavam com a reação do comércio, em especial dos shoppings de Assunção, que afixaram cartazes em suas entradas, dizendo que os 23 senadores não eram bem-vindos.
Postos de gasolina e restaurantes aderiram ao movimento, impedindo ou dificultando o acesso dos senadores em seus recintos.
Esse movimento de repúdio obteve rápido resultado.
O senado reuniu-se e cassou a imunidade do espertalhão, que deverá perder o cargo, alem de prestar contas à justiça.
Um maravilhoso exemplo que deveríamos seguir, condenando a execração popular nossos congressistas, que se recusaram a cassar o mandato do deputado ladrão Donadoni, condenado pelo STF, cumprindo pena em regime fechado.
Esses mesmos congressistas se recusam a punir exemplarmente os “Mensaleiros”, membros da quadrilha que deu um dos maiores golpes nos cofres públicos do país. Solidários com a gatunagem, pretendem inclusive aposentar o fingido Genoino, prematuramente, por doença cardíaca inexistente. Se ainda fosse por hemorróidas e caganeira, poderíamos entender como atenuante.
Infelizmente esse é um prazer, que os brasileiros honestos não poderão desfrutar, pois muitos desses nossos políticos trambiqueiros são donos de redes de shoppings, postos de gasolina, restaurantes e de muitas outras coisas. Existem políticos que são até donos de todo um estado!
Por essa, ao menos temporariamente, o Paraguai calou a nossa boca.

José Roberto- 02/12/13



terça-feira, 19 de novembro de 2013

SUÉCIA FECHA PRISÕES

SUÉCIA FECHA PRISÕES

Para nós brasileiros, é uma notícia surreal, inimaginável!
Muitos concluirão tratar-se de gozação de algum sueco gaiato, querendo tirar um “sarro” da brava gente brasileira.
Por incrível que pareça, é a mais pura expressão da verdade.
Deu no Globo de 14/11/13, com repique nos noticiários das TVs.
“Suécia fecha prisões por falta de condenados”.
É um chute no saco de países atrasados e violentos como o nosso, com prisões abarrotadas, em péssimas condições, verdadeiras ante-câmaras do inferno.
Essa notícia deixa claro, os anos luz de distância que se encontra nossa pátria, para entrar no rol dos países civilizados, onde a educação e o respeito ao próximo são dogmas sacramentados.
Em se tratando de surrealismo, o perigo é que essa notícia sensibilize nosso guapo Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que anda muito preocupado com a “hospedagem” dos réus do Mensalão, principalmente do trio petista, Dirceu, Genoino e Delúbio.
Genoino por sinal, anda fingindo “pitis”, alegando sofrer de dores no peito, que só podem ser gazes, oriundos de uma caganeira e ardência no fiofó, em virtude do desabrochar das flores de sua hemorróida.
O Ministro Cardozo bem que gostaria de exportar esse trio de amigos corruptos, para cumprir pena na Suécia, supervisionados por belas carcereiras loiras, que atuam semi-despidas como “personal trainer” nos horários de ginástica e lazer, o paraíso possível para qualquer gatuno do mundo ocidental.
Esse Ministro de meia tigela, desde o momento que o processo do Mensalão, começou a dar mostrar que não era mero engodo, ficou preocupado com as condições do nosso sistema prisional.
Deve ter tramado na surdina, com o governador de Brasília, Agnelo Queiroz, outro petista enrolado em inúmeros processos, a reforma e melhoria da Papuda, construindo anexos bem aparelhados, para receber a turma do Mensalão.
Infelizmente, um juiz da vara de execuções penais, percebendo a manobra, proibiu as mordomias carcerárias, frustrando o plano da gangue petista, que teve mesmo que tomar banho de água fria.
O governo, o Ministério da Justiça, nunca deu a mínima para as lamentáveis condições de nossas prisões, superlotadas.
Prometem melhorias, construções de novas unidades, mas só ficam nas promessas.
De repente, ficaram sensibilizados, pois amigos do peito, fieis camaradas, estarão sujeitos a essa dura realidade.
Advogados e juristas, todos regiamente pagos com dinheiro sujo, impregnado de digitais da corrupção, apregoam o direito desses facínoras cumprirem suas penas, próximos as cidades onde moravam.
Pretensão descabida, pois a magnitude dos crimes dos mensaleiros é bem maior que a dos condenados comuns, e como tal, deveriam ser alocados junto  da pior “escumalha”, com os de periculosidade máxima, vigiados em todos seus limitados movimentos.
Esses canalhas, ainda tem a cara de pau de apregoar, que “são presos políticos”, quando na realidade são apenas “políticos presos”, corruptos descarados.
Voltando ao caso das prisões suecas, temos mesmo é que ficar com muita inveja, pois a situação inacreditável não é para nosso bico.
Nem para a dos nossos netos, bisnetos e tataranetos!

José Roberto- 19/11/13



segunda-feira, 18 de novembro de 2013

ESTAMOS JUNTOS

ESTAMOS JUNTOS

Como lamento que essa pequena frase de Lula, não corresponda a exata realidade dos fatos.
Frase dita a boca pequena, no momento em que José Dirceu e Genoino, se entregaram à Policia Federal de São Paulo.
Se fossemos um país sério, o Ex- “melhor Presidente”, que nunca soube de nada, nunca viu e ouviu nada, nem mesmo as “tenebrosas transações” que eram elocubradas em sua ante-sala no planalto central, por cegueira ou omissão total dos sentidos, deveria a bem da justiça, estar nessa hora da verdade, concreta e fisicamente junto com seus subordinados, ou melhor, comparsas.
Nem mesmo o mais crédulo dos petistas, acredita nessa embromação de que o Ex não sabia de nada, portando-se exatamente como marido traído. Sempre o último a saber.
De onde vinha o dinheiro farto para comprar acordos, dobrar opositores enchendo suas contas e cuecas de dólares, quitando dívidas de campanha de partidos oportunistas, sedentos por uma boquinha e uma generosa teta?
Ninguém enxergava a mão aberta do Pizollato, abrindo os cofres do Banco do Brasil ao carequinha esperto, que abiscoitava seu quinhão, repassando o restante a dezenas de políticos amestrados pela sedução da grana fácil.
Como não a bem que sempre dure e mamata que nunca se acabe, apareceu uma pedra no meio do caminho.
Quando delator Roberto Jefferson soltou o verbo, acabando com essa corrente da felicidade, dando nome aos operadores e aos “capos” da máfia petista, alguém importante ficou de fora.
Por sorte, por medo, ou disciplina, prevaleceu a “omertà”, a lei do silêncio, preservando o chefão, “il capo de tutti capi” , cuja identidade, qualquer um, com razoável instrução e capacidade de raciocínio, poderia facilmente desvendar.
Para surpresa geral da nação, graças ao esforço hercúleo do Ministro Joaquim Barbosa, a justiça, mesmo que parcial e imperfeita, está seguindo seu curso, com os réus do Mensalão começando a cumprir suas penas.
Penas leves demais para a magnitude dos crimes cometidos, mas de qualquer forma um passo gigante, repleto de simbolismo, demonstrando aos corruptos de plantão, que de agora em diante é pra valer.
O STF finalmente respondeu aos anseios da sociedade,
Porem, com toda certeza, no presídio da Papuda faltou um!

José Roberto- 18/11/13



quinta-feira, 14 de novembro de 2013

UM PEQUENO MILAGRE

UM PEQUENO MILAGRE

Dentre os mensaleiros corruptos e ladrões que estão sendo julgados pelo STF, dois me causam asco galopante.
O campeão dessa repugnância é o chefe da quadrilha e mentor de toda a trama, o canalha mor, José Dirceu.
Corrupto, safado, sem vergonha, falso, mentiroso e todos os demais adjetivos similares, são poucos, para descrever esse bandido, que teve um poder imenso no governo Lula e ainda continua prestigiado por Dona Dilma, a ponto de conseguir um belo cargo muito bem remunerado, para sua atual namorada, teuda e manteuda.
O segundo de minha lista negra, é o corno manso Valdemar Costa Neto, corrupto confesso, “dedado” pela própria mulher, que afastou-se do crápula, provavelmente envergonhada de vê-lo metido em dezenas de golpes, assaltando os cofres públicos sem o menor pudor.
Esse safado é mais liso “que bagre ensaboado”, pois apesar de ter confessado a prática do caixa 2, de ter sido comprado pela quadrilha dos mensaleiros, de estar envolvido em diversas investigações conduzidas pela Policia Federal(Operação Porto Seguro, Operação Castelo de Areia), foi sentenciado em apenas 7 anos e 10 meses, aguardando ainda recursos a serem julgados pelo STF, que podem reduzir sua pena.
Só concederei uma atenuante a nossa frágil e deficiente justiça, no dia em que tiver a satisfação presenciar o encarceramento em regime fechado, penitenciaria de segurança máxima, desses dois malfeitores devidamente algemados, dada a alta periculosidade de ambos.
O pequeno milagre oriundo do STF, foi a decretação imediata da prisão de 11 mensaleiros.
Decretação meia boca.
Como não acredito em milagres, entendo o recado, como um arremedo de satisfação que nosso Supremo prestou a sociedade.
No frigir dos ovos, Dirceu e Genoino ficarão teoricamente confinados em suas casas, até o julgamento final dos inaceitáveis  Recursos Infringentes, que infringem nossa paciência e nosso saco.
Quem está pagando o pato e levando um ferro danado, são os diretores do Banco Rural, responsáveis por lavar a grana do esquema e emprestar dinheiro de origem duvidosa ao PT.
Os doutos ministros optaram equivocadamente, em jogar a maior peso da culpa da trama urdida por José Dirceu, nas costas dos banqueiros, enquanto os cérebros da roubalheira receberam penas bem mais leves.
Os dois lados dessa suja moeda, deveriam ser castigados duramente, de forma igualitária.
Vamos acompanhar atentamente o desenrolar dos fatos, pois tenho ainda muitas dúvidas quando a esses mandados de prisão.
Com certeza, o STF será inundado por uma enxurrada de recursos protelatórios.
Na sessão de ontem, ridículas e indisfarçáveis as posições tendenciosas, pró-réus, dos Ministros Rolando Lero Lewandowiski(leva bosta em polonês), e  Teori Zavascki(sovaco de cobra, também em polonês).
O primo do Saco-Roxo, Ministro Marco Aurélio de Mello, é do contra. Gosta mesmo de espezinhar o Presidente Joaquim Barbosa. É o rei da ironia, uma verdadeira caixinha de surpresas.
Agora é esperar e aguardar.

José Roberto- 14/11/13





quarta-feira, 13 de novembro de 2013

JUSTIÇA A CONTA GOTAS

JUSTIÇA A CONTA GOTAS

Estamos cansados de saber que nossa justiça tarda, falha e funciona a conta gotas, em se tratando de processos contra ricos, poderosos e políticos.
Contra ladrões de galinha e mequetrefes descamisados, chega até mesmo a ser dura, “encanando” sem piedade um pobre coitado que roubou um pão para matar a fome.
Depois de vinte anos, jurando que as contas bloqueadas no exterior não são suas, finalmente Paulo Maluf foi condenado por desvio de grana, na construção de um túnel, na década de noventa.
Esse turco danado sabe roubar e rouba com gosto!
Desviou dinheiro de todas obras realizadas em sua gestão, tanto na prefeitura, quanto no governo paulista. Roubou desde a merenda escolar até na construção de estradas e avenidas.
Condenado em segunda instancia, Maluf tornou-se um ficha suja, não podendo candidatar-se nas próximas eleições.
Todavia, poderá ainda, recorrer ao STF ou STJ, postergando por mais uns 20 anos, o cumprimento de qualquer penalidade.
Apesar de ser um “oitentão” vigoroso, Maluf vai bater a caçuleta sem prestar contas à justiça.
Os jornais noticiam hoje, que o ex-Presidente Collor “Saco Roxo” de Mello, está próximo de livrar da última ação que tramita no STF.
Descansando no colo da simpática Ministra Carmen Lucia desde 2009, o processo está prestes a caducar, se extinguindo por decurso de prazo.
Esse cara,que nos engambelou com a falsa fama de “caçador de marajás”, também se locupletou no seu curto e corrupto governo, montando uma quadrilha chefiada pelo obeso P.C.Farias, responsável por achacar e cobrar comissões de todas obras realizadas a nível federal.
Essa quadrilha chegou ao absurdo de organizar um festa, para comemorar o primeiro bilhão arredado, ou melhor, roubado.
Tentando justificar a grana farta que custeava suas despesas, o Ex-Saco Roxo, forjou o famoso “empréstimo no Uruguai”, avalizado por um conhecido empreiteiro de Brasília, freqüentador assíduo das crônicas policiais.
O Ex, em seu exílio forçado, viveu nababescamente em Miami, sem jamais se preocupar com as despesas.
Retornou, conseguiu se reeleger senador, provando que a memória do alagoano e curtíssima, devolvendo a raposa para controlar a porta do galinheiro.
Na maciota, tornou-se amigo íntimo de Lula, ex-desafeto e junto com Sarney o bode velho marimbondo de fogo, transformou-se em importante conselheiro, repassado como herança maldita, ao governo de Dona Dilma.
O Saco Roxo está prestes a completar a volta por cima, tornando-se outra das personagens “ilibadas” da nossa história.
E a justiça estrábica, vai deixando o barco correr, arquivando processos e inocentando corruptos contumases.
Hoje, também recomeça o ciclo do Mensalão.
No ataque, Joaquim Barbosa e seus pupilos, contra a implacável defesa, composta pelos “botinudos zagueiros” Lewandowiski, Tofolli, Zavascki e almofadinha delicado Barroso.
Essa etapa final do julgamento que mexeu com a consciência do país, com seus embargos dos embargos dos embargos, tende a chegar a lugar nenhum, a um empate técnico, para desilusão de quem ousou acreditar, que “pela primeira vez na história desse país”, sentiríamos o doce sabor da justiça.
Vamos aguardar sentados, o desfecho dessa opera bufa.

José Roberto- 13/10/13



terça-feira, 12 de novembro de 2013

O DOCE SABOR DAS MORDOMIAS

O DOCE SABOR DAS MORDOMIAS

O ministro Guido Mantega é um asno em economia, mas um expert em vinhos e acepipes.
Esse arremedo de economista, pau mandado, acobertando manobras do governo com sua “contabilidade criativa”, manipulando índices, confirmando que não somos um país sério, no momento de escolher o cardápio para o serviço de bordo dos aviões da FAB que lhe servem, não fez por menos.
Foi do caviar ao salmão chileno sem constrangimentos, demonstrando bom gosto e paladar apurado.
Deve mesmo ser uma delicia não se preocupar com o trânsito e congestionamentos, singrando os céus, bebericando bons vinhos, acompanhados de regabofes supimpas, tudo as custas do erário, do meu, do seu, do nosso suado dinheiro, extorquido através de impostos escorchantes.
Dona Ideli Salvati, voltou a dar o ar das graças, para sua desgraça.
Foi novamente pega no contrapé, denunciada pelo uso abusivo de helicópteros da Policia Rodoviária de Santa Catarina, que ao invés de socorrer e transportar feridos em acidentes, zanzava com a ministra fazendo campanha, em mais uma tentativa de conseguir um cargo eletivo, tentando revogar a rejeição que sofreu nas ultimas eleições.
Essa senhora é reincidente, pois como Ministra da Pesca, antes do último pleito, andou facilitando a vida de empresários do ramo em busca de apoio financeiro para a campanha, alem de incrementar o numero de beneficiados com o “Bolsa Defeso”. Até ambulante virou pescador em Santa Catarina.
Foi investigada por uma comissão do governo, dessas “rigorosas”, especializadas a chegar a lugar nenhum, comprovando como sempre, a ilibada honestidade da ré, que agiu apenas visando o interesse público.
Da mostras que não perdeu o cacoete.
Finalmente cassaram o passaporte diplomático, concedido ao apagar das luzes do segundo reinado, a Luiz Cláudio da Silva, filho do “melhor Presidente da história desse país”, o Batráquio matreiro, campeão e rei das mordomias.
Não sei se esse Luiz Cláudio é o ex-catador de bosta do Zoológico de São Paulo, que ficou milionário com ajuda especial da operadora Oi, mas o filhote não poderia renegar as origens, recusando-se terminantemente a devolver o passaporte, conforme já havia sido determinado pela Controladoria da União.
Foi preciso a interferência de um juiz federal, determinado a devolução ou o cancelamento do documento, que com certeza, facilitava e muito, as viagens internacionais do rebento privilegiado, livrando-o das inspeções da nossa alfândega.
Com certeza, acabou a farra dos importados.
Esses são apenas três casos irrisórios num universo difícil de ser quantificado, tendo em vista o imenso número de políticos e dirigentes que se enquadram no perfil, acoitados por atos e decisões secretas, mantidas em sigilos por “motivo de segurança nacional e a bem do serviço público”.
A realidade é uma só!
Uma vez provado o doce mel que escorre das tetas sagradas do governo, e difícil desgrudar.
Para esses espertalhões, dinheiro público não tem dono, não é de ninguém, portanto nada mais justo que abiscoitar o quinhão possível, diretamente através do roubo e corrupção, ou disfarçados em agradáveis mordomias.
Os que têm a petulância de reclamar são os invejosos, os implicantes com a felicidade alheia, que com olhos lambões lamentam não poder desfrutar dessas mesmas mordomias.
Essa é uma das tristes facetas do nosso querido país!

José Roberto- 12/11/13



segunda-feira, 11 de novembro de 2013

ACADEMIA ITANHAENSE DE LETRAS

ACADEMIA ITANHAENSE DE LETRAS

A partir de agora, os amigos que não me tinham em alta conta, vão ter que me encarar com mais respeito.
Sábado, ao final de uma bela tarde, fui empossado e diplomado como Acadêmico Correspondente da Academia Itanhaense de Letras.
Ao receber o convite formal, graças a indicação do velho conhecido e amigo José Cláudio, que descobriu meu blog e meus textos por acaso, tornando um dos leitores habituais, não fazia idéia do porte e da importância dessa Academia.
Imaginei tratar-se de um grupo de amigos, com interesse comum pela literatura, que se reuniam eventualmente para um bate papo e um cafezinho.
Fiquei surpreso, emocionado e comovido ao constatar, como de costume, que mais uma vez estava totalmente equivocado.
Meu primeiro baque foi ao chegar ao local, a Câmara Municipal de Itanhaém, arrumada com apuro, praticamente lotada, com familiares e amigos dos acadêmicos e dos que seriam homenageados.
Uma agradável musica de fundo, distraia a platéia até o inicio da solenidade.
A mania de pensar que a experiência adquirida com a idade, de já ter dobrado muitas esquinas pelo mundo a fora, de já ter sobrevivido a quedas e tempestades, me pregaram uma peça.
Fiquei preocupado ao constatar, que não havia me preparado com o devido cuidado, para uma solenidade tão bonita, repleta de pompa e circunstância, com a elite cultural de Itanhaém e vizinhança. Lamentei não ter despendido uma hora para redigir meu discurso com antecedência(tempo máximo que gasto ao redigir meus textos).
Acreditava, que bastariam algumas palavras de agradecimento, não contando com a dose extra de emoção e até mesmo de nervosismo, após ouvir verdadeira aula dos primeiros colegas diplomados, esbanjando competência, graça, cultura e facilidade de comunicação com os presentes.
Provando aquilo que já sabia, que não sou grande coisa em improvisos, nem em discursos, espero, que com minha performance atabalhoada, não tenha decepcionado meus padrinhos e os demais colegas acadêmicos.
Tenho certeza que sou melhor com a palavra escrita, pois oralmente, como diz minha esposa, tendo a divagar, cometendo hiatos, chegando a perder a seqüência lógica do assunto abordado.
Quero portanto, apresentar minhas desculpas aos meus queridos pares, membros efetivos da Academia Itanhaense de Letras, muitos conhecidos desde longa data, bem como aos colegas acadêmicos correspondentes, como eu, empossados nessa regia solenidade.
Por obra do destino e da CESP, aportei em Itanhaém em meados de 1968, de onde nunca mais me afastei.
Caí de amores pela cidade e sua gente, a tal ponto, que uma caiçara desbancou velhas pretendentes, se “instalando como posseira dentro do meu coração”, união que persiste firme e indissolúvel há mais de quarenta e quatro anos, frutificando em três filhos maravilhosos(e uma netinha ainda mais maravilhosa).
Com muito orgulho, agradeço a honraria que me foi concedida com a outorga desse “canudo”, alinhando-me a nata cultural e literária da nossa querida cidade, da velha Itanhaém, de tantas histórias inolvidáveis a serem escritas, contadas e cantadas em prosa e verso.
Um agradecimento especial a Presidente da Academia, Elizateh Bechir Watanabe, filha da terra e também velha conhecida, pela gentileza do convite e pelo singelo acolhimento.
Ao recente amigo, Otávio Carrillo Júnior, por ter sido meu padrinho oficial, permitindo minha introdução no mundo encantado e literário de Itanhaém.
Um abraço muito especial ao amigo José Cláudio de Mori, que pela magia da Internet, acidentalmente, descobriu os textos de um velho conhecido, concedendo-lhes talvez, exagerada relevância.
A filhote Júnior, minha cunha Cecília e ao querido sobrinho Ricardo, meu carinho pelo apoio físico e moral, imprescindíveis nessa importante ocasião.
Fica também registrado um alerta aos meus amigos do tênis, para que me tratem com mais respeito e deferência, pois sou agora um acadêmico, um imortal.
Podem se cotizar em dólares, para comprar o meu fardão.

José Roberto- 11/11/13





quinta-feira, 7 de novembro de 2013

POR POUCO!!!

POR POUCO!!!

Já mencionei diversas vezes nos meus escritos, em tom de galhofa, o conhecido ditado popular: “Velho morre de queda ou de caganeira”.
Não deixa de ser uma grande verdade, pois estatísticas comprovam que as quedas são responsáveis por grande numero de óbitos, entre as pessoas da “terceira e quarta idade”, diretamente, ou causando efeitos e danos colaterais, que levam a morte.
Tombo não combina com velho.
Com relação a caganeira, o pessoal fica melindrado, preferindo atribuir aos falecimentos, nomes técnicos pomposos, tais como infecção intestinal, diverticulite, diarréia, constipação aguda.
Pura tapeação, velho morre mesmo é de caganeira. Murcho e desidratado, padecendo de nó na tripa.
Mas quem fala demais, escreve besteiras demais, acaba pagando.
E eu paguei bem caro.
Estive ausente, tentando me recuperar de um ataque de diarréia aguda, acompanhado de vômitos intermitentes.
Para ser bem franco e não utilizar meias palavras engambelatórias, na madrugada da terça-feira, vomitei as tripas e caguei a alma.
Desconheço as razões que me levaram a esse quase “piri-paque”, pois nos dias anteriores, comi exatamente o mesmo que o resto da família, mas fui o único prejudicado(ainda bem).
Minha mulher, conversando com as amigas na academia, matou a charada.
O culpado é um tal de “retrovirus”, que está atacando indiscriminadamente ambos os sexos, causando baixa sensível entre as “acadêmicas”.
O desgraçado do vírus ou bactéria, deveria ser chamado de “retovirus”, pois atua diretamente na tripa mestra, ligada ao reto, com escape pelo fiofó.
Utilizando terminologia técnica de alto nível, considero suportável a disenteria aguda, pois apesar de em alguns momentos ter a impressão de estar parindo uma melancia e em outros, de sentir o fiofó como o cano de uma espingarda calibre doze, expelindo tiro de chumbo fino, até que nos finalmente, se não matar, a caganeira tem sua utilidade, pois diminui, mesmo que seja um pouquinho, a indesejável barriga.
O que me derruba mesmo é o vômito.
Palavra feia e nojenta, que só de escrevê-la já sinto arrepios.
Descobri hoje, escrevendo o texto, que o nome técnico desse ato nojento é “êmese”.
Na minha santa ignorância, confesso, que nunca antes tinha ouvido ou lido essa palavra.
Conheço pessoas, que ao sinal de qualquer indisposição, metem o dedo na garganta e regurgitam o excesso de bebida ou comida, voltando imediatamente ao normal.
Minha média é de uma “êmese” por ano, e passo mal pra caramba.
Minha quota já foi cumprida e não estou pronto para outra.
Depois de dois dias de molho, volto à ativa, fraquinho, mas ainda bem vivo.
Dessa vez, escapei!!!

José Roberto- 07/11/13



segunda-feira, 4 de novembro de 2013

O LOBO MAU E SUA PROLE

O LOBO MAU E SUA PROLE

O Maranhão é um estado pródigo.
Pródigo para duas famílias, Sarney e Lobão, pois é um estado miserável, com os piores índices em todos os indicadores sociais.
O coronel bigode tingido marimbondo de fogo Sarney, é o patriarca da oligarquia que expropriou as riquezas do estado, criando um império familiar de fazer inveja ao falido Eike Batista(o vendedor de ilusões).
Com os Sarney, “tá tudo dominado”, televisão, jornais, rádios, serviços de alto-falantes. Ái de quem ousar cutucar a “famiglia”, pois a vingança será maligna.
Juizes, desembargadores, todos compadres do coronel, bloqueando publicações de qualquer notícia, ou inquérito, sobre as maracutaias descobertas pela Policia Federal.
Tudo corre em segredo de justiça, até o arquivamento do processo.
O velho coronel fez escola, abrindo espaço para o cupincha Lobão e seus agregados,
Sarney, amigo desde criancinha de Lula e Dilma, conseguiu uma importante vaga no Ministério de Minas e Energia para o camarada Lobão, que de energia, alem de ligar/desligar um interruptor, estava tomando uns energéticos para ficar mais ligadão. Um expert na área.
Com o deslocamento do Lobão pai para o ministério, Lobinho, mais conhecido no Maranhão como “Edinho Trinta Por Cento”, assumiu a cadeira do velho, tornando-se mais um senador biônico, a maior excrescência do nosso vergonhoso sistema político.
O  apelido carinhoso do primeiro filho, deve ter aquelas razões que até o coração e o povão conhece. Palmas para o garoto.
Segundo publicação de uma revista semanal, surgiram indícios que o velho Lobão está envolvido em estranhas doações, recebidas  da Cooperativa dos Mineradores de Serra Pelada, obviamente, com depósitos em contas de laranjas e empregados. Tudo nos conformes.
A senhora Loba, também não poderia ficar de fora dessas mamatas.
Deputada federal eleita pelo estado que gosta de ser espoliado, Nice Lobão era uma das felizardas que recebia super-salários na Câmara. Apenas uns minguados 45 mil sem os extras. Coisa pouca.
Essa deputada tem uma performance interessante, retratada com certa dose de humor pela Wikipédia e que transcrevo a seguir, pois trata-se mesmo de uma grande piada, que animará o dia dos meus leitores:
Nos últimos 4 anos, a deputada foi a mais faltosa do Congresso Nacional. Entre as 422 sessões do seu último mandato, entre fevereiro de 2007 e dezembro de 2010, a deputada faltou 240 vezes.1
Em 2011 ela tirou 82 licenças médicas e, dos 101 dias de trabalhos na câmara, ela apareceu somente em 19. Mesmo licenciada e afastada ela continua recebendo seus vencimentos em média de R$ 100.000,00 ao mês e mais R$ 470.000,00 em verbas diversas. Recebeu o total de R$ 1.670.000,00 ou, aproximadamente, R$ 88.000,00 por dia “trabalhado” 2
Mesmo assim, foi reeleita deputada federal pelo Estado do Maranhão para o período de 2011 à 2014.
Essa família é um espanto! Unidas com o mesmo ideal!!!
Vá entender o povo do Maranhão, que apesar de todos os desmandos, sempre reelegem esses políticos “ilibados”.
Devem gostar de sofrer, evidenciando claramente, que padecem do complexo do “chapeuzinho vermelho”.
O Lobo mau não perdoa!!!

José Roberto- 04/11/13





sexta-feira, 1 de novembro de 2013

CAOS ANUNCIADO

CAOS ANUNCIADO

Parece que dessa vez é mesmo para valer.
O prefeitinho banana já havia feito duas ou três tentativas anteriores, recuando, diante da confusão causada pelo fechamento dessa artéria tão importante ao sistema viário da cidade do Rio de Janeiro.
A mídia e o secretário panaca, um tal de Carlos Osório, anunciam a todo momento: a Perimetral será fechada definitivamente amanhã, num sábado triste, que entrará para a história como uma das cagadas monumentais de um prefeitinho de merda.
O Rio não tem tido sorte com seus prefeitos. César Maia, já havia sido uma desgraça para a cidade, mas pensávamos que com Eduardo Paes seria mais tranqüilo, acreditando que depois da tempestade vem a bonança.
Acreditar em político é tomar na “tarraqueta”.
Derrubar uma via de acesso tão importante, expressa, sem sinais, que permite um fácil e rápido acesso ao aeroporto Santos Dumont e Zona Sul,  aos que chegam pela Avenida Brasil e pela ponte Rio-Niteroi, é decisão de débeis mentais.
Toda grande cidade, procura de todas as formas, melhorar seu sistema viário, construindo túneis, viadutos, elevados, tentando facilitar a vida dos motoristas, reduzindo os congestionamentos.
No Rio, vai acontecer exatamente o contrário.
Fundamentados apenas em justificativas estéticas, pretendem derrubar uma via elevada imprescindível, que será substituída pela via Binário, estreita,  com alguns buracos(túneis) e desvios, complicando a vida de quem chega ou trabalha na região central.
Uma estupidez incomensurável, típica de administradores obtusos, ou que tenham interesses secretos e escusos nessa tragédia anunciada.
E ainda dizem que vivemos numa democracia.
Como um prefeito tem o desplante de adotar uma medida repudiada pela maioria absoluta da população, sem que a justiça se manifeste para impedir essa hecatombe?
Se acham feio a Perimetral, que a pintem de rosa-choque, de verde, azul, que estudem formas de arborizá-la, retocar sua aparência!
Não é para isso que existem os arquitetos?
Talvez esse prefeitinho, mantendo-se irredutível, queira deixar sua marca na cidade maravilhosa.
Uma marca que dificilmente será esquecida e se Deus quiser, decretará o fim de sua carreira política.

José Roberto- 01/11/13



quinta-feira, 31 de outubro de 2013

PAÍS DAS QUOTAS IDIOTAS

PAÍS DAS QUOTAS IDIOTAS

Já escrevi algumas vezes em tom de galhofa, sobre a hipótese de fechar o Congresso Nacional.
O tempo vai passando e vamos assistindo as barbaridades que emanam daquela imensa “Casa da Mãe Joana”.
Pouquíssimo se aproveita dos atos do nosso Poder Legislativo, que legisla em causa própria,  pouco se lixando às aspirações populares.
Quando pensamos que o estoque de imbecilidades está esgotado, surge sempre um novidade, ainda pior que as anteriores.
Como se já não bastasse o sistema de Quotas vigente, que considero vergonhoso e humilhante, a CCJ-Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, aprovou proposta de emenda constitucional, criando quotas para eleição de deputados negros.
Essa “brilhante” idéia partiu de dois deputados petistas, um baiano, Luiz Alberto, ilustre desconhecido, que contrariando o ditado de que “baiano burro nasce morto” está bem vivo e aprontando; o outro, um “mensaleiro” paulista corrupto, manjado, condenado e cassado pelo STF, João Paulo Cunha.
Desconheço esse tal de Luiz Alberto, mas João Paulo Cunha ao invés de ser co-autor dessa estupidez, deveria estar curtindo um xilindró, obviamente, se o Brasil fosse um país sério.
Com certeza, esses “nobres” deputados, com o sistema eleitoral de quotas proposto, querem dar uma mãozinha aos brasileiros afrodescendentes, que num futuro pleito, teriam um handicap adicional, necessitando de menos votos para serem eleitos.
Esses cretinos demagógicos esquecem que o brasileiro é fruto de uma grande miscigenação e que a maioria da população, possui herança genética da população negra.
Sou contra essa teoria de raças, pois apesar das diferentes tonalidades de pele e tipo físico, somos todos da mesma raça humana.
Esses energúmenos, ao invés de gastarem o pouco de possuem da massa encefálica racional, ou melhor irracional, deveriam num esforço hercúleo, buscar alternativas para melhorar o quadro dos nossos legisladores, estabelecendo condições mínimas para um cidadão ser deputado ou senador, principalmente no tocante a escolaridade.
Se essa “clausula de barreira” cultural e civilizatória existisse, não teríamos os “Tiriricas” e similares, que povoam e denigrem nosso falido Congresso.
Pensando bem, com essa safra atual, até que seria um favor se fechassem o Congresso.
A economia de recursos seria imensa. Bilhões poderiam ser utilizados na melhoria dos serviços públicos e com certeza, haveria muito menos roubos e corrupção.
Dona Dilma poderia tocar o país tranqüilamente, fiscalizada apenas pelo STF que também não anda bem das pernas, pois pior do que está, não pode ficar, ou pode???(como diria Gil).

José Roberto- 31/10/13