quarta-feira, 31 de outubro de 2012

SANDY/JUNIOR E ALGUMAS REFLEXÕES


SANDY/JUNIOR E ALGUMAS REFLEXÕES

 

Assistimos boquiabertos e assustados, os estragos causados pelo furacão Sandy, açoitando a costa leste americana, infringindo danos incalculáveis a inexpugnável “Big Apple”.

Nem mesmo o finado e famigerado assassino de massas e inocentes, Osama Bin Laden, poderia ter arquitetado um ataque frontal com tamanha ousadia e intensidade ao nosso grande irmão do norte, que mesmo precavido com antecedência pelo ótimo sistema de controle meteorológico, pagou caro pela fúria da natureza.

Invejo a determinação, o brio e o patriotismo dos americanos, que a cada tragédia, se reerguem mais fortes e altivos, turbinados pelo imenso amor a pátria, prontos para novos desafios e embates.

Justamente o que nos falta.

Não vou mencionar os políticos, pois estamos cansados de saber que essa é uma classe espúria, com raras exceções, olhando apenas para o próprio umbigo, preocupados em encher os bolsos e as cuecas.

Falo do povo em geral, desde os mais esclarecidos até o grande manancial de analfabetos e semi-alfabetizados, que compõem a maioria da nossa população.

Uns se eximem de lutar por seus direitos e um futuro melhor por preguiça, medo e acomodação, sabendo que são poucos, rendendo-se aos percalços que encontrariam pelo caminho.

Outros, a maioria absoluta, deixam-se seduzir por falsas promessas e benesses assistencialistas, bolsas esmolas que os tornam dependentes e viciados nos favores governamentais.

O brasileiro é essencialmente um egoísta, preocupado com si próprio, pouco importando se sua cidade, seu estado, seu pais seja mal governado, desde que lhe sobre algumas rebarbas.

Com a abolição do ensino obrigatório de civismo nas escolas, o sentimento de brasilidade e amor a pátria feneceu, pois como qualquer planta ou criatura, precisa ser regada e alimentada, para crescer e enraizar nas mentes e corações.

Antigamente, desde os primeiros dias de aula, aprendíamos a cantar o hino nacional, da bandeira, as professoras se preocupavam em nos tornar pequenos cidadãos, fazendo brotar as raízes do verdadeiro patriotismo.

Atualmente a palavra da moda é cidadania, utilizada nas situações mais estapafúrdias, que realmente poderia ser exercida em sua plenitude, se todos conhecessem o sentido real dessa palavra, embasada nos conceitos nobres de civismo e patriotismo.

Costumo brincar com meus amigos, perguntando se mandariam seus filhos para o campo de batalha, caso o Brasil se envolvesse em algum conflito militar.

A resposta invariavelmente é sempre a mesma.

Trataria de enviá-los para a segurança de um vizinho neutro, até que o conflito acabasse, pois os que estão por aqui, no poder, não merecem esse sacrifício e desprendimento.

Posso afirmar que amo meu país, mas amo muito mais a minha família, numa nítida involução cívica, motivada pelas razões que conhecemos.

Bem, se os USA tiveram a Sandy, nos já tivemos por aqui a dupla Sandy/Júnior,  invenção da Globo que causou grandes danos aos nossos ouvidos e a musica popular.

Se os pais dessa dupla explosiva, eméritos uivadores sertanejos, já eram dose mais que exagerada, os filhos moderninhos, eram o contraste de péssima qualidade.

Ainda bem que passaram, um desastre passageiro que não deixou lembranças nem saudades.

Nesse meio tempo, mesmo com um povinho que não é lá grande coisa, o país vai seguindo, rumo ao....

 

José Roberto- 31/10/12

 

 

 

 

 

 

 

 

terça-feira, 30 de outubro de 2012

O SEGUNDO TURNO


O SEGUNDO TURNO

 

Num país em que muitos se arvoram cientistas disso e daquilo, eu também, a exemplo de Lavareda e companhia, vou dar meus pitacos como “emérito” cientista político, interpretando “as galegas”, o resultado das eleições em segundo turno.

Como paulista e com um filho paulistano, fiquei com o coração apertado, acompanhando a vitória do PT na metrópole, que é a locomotiva dessa nossa sofrida e espoliada nação.

Não que morria de amores por Serra, político honesto, mau humorado, feio e sem carisma, que já deu sua contribuição ao país, não percebendo porem,  que tinha validade vencida e que era chegada a hora de pegar o boné e sair de cena.

Duro é perder para o PT, ou melhor, para um poste do PT.

Engolir essa nova invenção do “ex-melhor Presidente”, é um atestado, de que os paulistanos natos e os retirantes que encontraram guarida na “paulicéia desvairada”, gostam de viver perigosamente.

Entregar a capital/estado nas mãos de um petista sem lastro, cercado de raposas sequiosas pelo poder, é um risco imponderável.

A exemplo do ocorrido no governo federal, onde por milagre do apedeuta, ocorreu a multiplicação dos ministérios e a criação de milhares de cargos comissionados, São Paulo, periga se transformar em cabide de empregos para ex-sindicalistas, companheiros travestidos de vermelho e políticos rejeitados pelas urnas.

Agora, que a sorte já foi lançada, só nos resta torcer para que o ex-ministro da educação, tenha uma passagem por São Paulo mais profícua, pois não deixou saudade em sua infausta experiência a frente do MEC.

Se Lula pode cantar de galo nos terreiros paulistanos, foi rebaixado a pintinho, nas rinhas do norte e nordeste.

Especialmente em Manaus, onde esteve diversas, vezes fazendo campanha contra seu desafeto, Arthur Virgílio, apelando inclusive para o fato, de ter sido ameaçado pelo candidato do PSDB, então senador, que lhe prometeu uns sopapos em discurso proferido da tribuna, Lula arengou, arrotou, mas não levou.

O povo manauara não se deixou levar pela lábia do forasteiro, elegendo o candidato que julgou ser  mais adequado para enfrentar os grandes desafios da capital amazônica.

Em Campinas, importante cidade paulista, um eleitorado esclarecido rejeitou Marcio Pochmann, outro poste lulista, fincado erroneamente em areias movediças. Prevaleceu o bom senso.

Mais uma vez, choro por São Paulo, entregue intempestivamente as mãos petistas.

“Hay PT?”

“Soy contra”

 

José Roberto- 30/10/12

 

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

QUEM TEM..., TEM MEDO.


QUEM TEM..., TEM MEDO!

 

Voltando de Cuiabá via Brasília, onde esperei duas horas pela conexão do vôo para o Rio, eis que para meu desgosto e espanto, topo com um tipo sem graça, talvez se sentindo deslocado por ter que se sujeitar como todos os mortais, a esperar em fila, a ordem de embarque.

Nada mais, nada menos que o "desenchabido" ministro Dias Toffoli, o eficiente menino de recados petista e valente defensor dos mensaleiros.

Alem da azia que senti instantaneamente, ensaiei uma vaia e soltar um monte de impropérios, que felizmente não foram levados a cabo, devido ao repentino  bom senso e ao “cagaço”, pois ofender um ministro, mesmo um boçal, poderia me acarretar sérios problemas.

Na parte final do meu retorno ao lar, cansativa, com cinco horas de carro de  Pontes de Lacerda a Cuiabá, espera nos aeroportos, aviões lotados, teria ainda que compartilhar o ultimo trecho com alguém que abomino e que jamais pensei que cruzaria meu caminho.

Inesperadas armadilhas do destino.

Saquei de imediato, que o cabra petista estava tomando um vôo de carreira, depois de ter sido denunciado pela revista Veja, que ele e o colega Lewandowiski(outro leal defensor dos mensaleiros), tem vindo constamente ao Rio, a bordo de jatinhos executivos, para dar aulas na Universidade Gama Filho, mordomia concedida por uma universidade que não cumpre suas obrigações trabalhistas para com os professores demitidos, que se rebelaram contra esse esbanjamento de recursos.

O serviçal ministro, tentando dar uma de bom moço, resolveu se passar de “gente como a gente”, mas era mais que óbvio, que se sentia constrangido misturando-se ao populacho.

Faltou coragem para soltar a vaia, que com certeza, seria engrossada por outras pessoas, assim que o ministro fosse identificado.

Coragem que não faltou aos eleitores de Campo Belo, bairro da zona sul paulistana, que hostilizou o ministro Lewandowiski, com vaias e gritos, chamando-o de “bandido, corrupto, ladrão e traidor”, deixando o revisor acabrunhado, não lhe restando alternativa senão reconhecer, que essas reações eram normais num regime democrático.

Voltando ao meu vôo, de Brasília ao Rio, quando notei que Toffoli passava pelo corredor para ir ao banheiro, até ensaiei esticar a perna e lhe dar uma rasteira.

Novamente minha valentia se limitou as intenções ocultas, nada se concretizando de fato.

Escrevendo agora esse texto chego a uma taxativa conclusão:

Me tornei um velhote cagão e falastrão.

 

José Roberto- 29/10/12

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

MALDITO HORÁRIO DE VERÃO


MALDITO HORÁRIO DE VERÃO

 

Volto batendo na mesma tecla e repetindo a mesma cantilena.

Os minguados leitores do meu blog, já estão cansados de saber que sou repetitivo e chato, principalmente com relação a assuntos que me aborrecem.

É o caso dessa droga de horário de verão, que começa sábado para aporrinhar nossas vidas, em especial nosso sono.

Ainda bem que não estou sozinho, pois a seção de cartas de O Globo, durante toda a semana, esteve repleta de lamentos injuriados, condenando essa agressão ao ciclo normal da natureza.

Mexer com o relógio biológico das pessoas com uma simples canetada é dose!

Imaginem o trabalho extra dos pais, para acordar seus filhos uma hora mais cedo, para ir ao colégio e o desconforto dessas crianças, surrupiadas de parte do sono reparador e indispensável?

E a imensa massa de trabalhadores que residem na periferia das grandes cidades, forçados a tomar o ônibus ou trem na madrugada escura, desprotegidos, pois alem da falta de segurança, o manto noturno favorece os mal intencionados.

Estudos feitos por médicos, biólogos e outros especialistas da área fisiológica, comprovaram que a mudança de horário e a conseqüente alteração do ritmo biológico, podem acarretar sérios problemas a população, principalmente para os profissionais que iniciam suas atividades mais cedo, a exemplo dos motoristas, criando condições para que aumentem os acidentes de trânsito.

O assunto é tão sério, que existe na França, uma “Organização Contra o Horário de Verão”, composta por representantes de todas as áreas, das ciências exatas as humanas, lutando contra esse desvio forçado da natureza.

Essa Organização, já publicou vários livros sobre os efeitos nefastos dessa alteração, sendo o principal, “O Livro Negro do Horário de Verão”, relatando casos e acidentes resultantes dessa pratica, com analise e interpretação dos especialistas, sobre as inúmeras ocorrências catalogadas.

Quando estava na ativa( l991), traduzimos esse livro na Eletrobrás, que obviamente, por não atender os interesses do governo, jamais foi publicado.

Nessa mesma época, realizamos uma extensa e dispendiosa pesquisa, levantando dados de consumo antes e depois do horário de verão, de todas as concessionárias do país, chegando a conclusão de que não se constatava qualquer economia.

Pelas mesmas obvias razões, esse relatório circulou apenas em âmbito interno da empresa, jamais sendo publicado ao divulgado ao público.

Portanto, quando vemos um ministro, um diretor de estatal, afirmando que o Horário de Verão acarretará um economia de “zilhões de quilovates/hora”, suficientes para alimentar tantas cidades, etecetera e tal, é tudo bazófia, engodo, mentira deslavada, com ou sem conhecimento de causa.

O único mérito do horário de verão é deslocar o horário de ponta, aliviando em pequena dose, o pico máximo.

Porem o consumo total do sistema permanece o mesmo, pois ninguém deixará de tomar seu banho, ver sua TV, acender as luzes(mais cedo pela manhã) e postergadas ao entardecer, tudo dentro da mesma rotina diária.

O que poderá ocorrer nesse período de chuvas fracas, é uma economia de combustível térmico, pois com um pequeno achatamento da demanda, menos usinas terão que ser acionadas e conseqüentemente, menos consumo de uma energia elétrica mais cara.

Quem realmente curte esse horário é a turma da praia, aqueles ou aquelas que querem aproveitar ao máximo a luz do astro rei para se bronzear,  independente do trabalho, de sábados, domingos e feriados.

Eu e o grupo de inconformados, cerramos fileiras, prometendo bombardear os jornais com nossas cartas blasfemas e iradas, aproveitando a deixa, para soltar nosso grito de guerra:

“Abaixo o Horário de Verão”.

 

José Roberto- 19/10/12

 

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

A RAINHA DO LIXO


A RAINHA DO LIXO

 

Quando mudei para o Rio em 1978, tive que aprender a duras penas, que na cidade maravilhosa, curtir a paisagem, apreciar o movimento das ruas e o gingar “malemolente” da belas cariocas, tinha seu preço.

O forasteiro desavisado, que se distraia olhando para essas belezas, pagava caro.

Queimava os pés, pisando nos incontáveis cocôs de cachorro, porcamente espalhados pelas calçadas, verdadeiras “minas terrestres” fedorentas, emboscando transeuntes incautos.

O cocô de cachorro tem uma peculiaridade.

Intacto, quase não exala mau cheiro, mas rompendo a casca invisível que o protege com uma pisada, o fedor é incalculável.

Na época, morando no Flamengo, aprendi a andar olhando para o chão, desviando dessas armadilhas fétidas,

A situação era tão grave, que entre a Av.Oswaldo Cruz e a Rua Senador Vergueiro, existia uma viela de apenas uma quadra, conhecida como “Beco do Cocô”.

Através de campanhas educativas veiculadas incansavelmente pelos meios de comunicação, os donos de cães, se viram forçados a serem mais higiênicos, educados, passando a recolher as fezes de seus animais de estimação, reduzindo a sujeira nas calçadas.

Hoje, é comum cruzarmos com “passeadores de cães” portando saquinhos plásticos, para recolher os dejetos de seus animais.

Obviamente, esses pacotes precisam ser descartados o mais rapidamente possível, pois não é nada agradável perambular, levando nas mãos essa nojenta encomenda.

Para nossa surpresa, há alguns meses atrás, a presidente da COMLURB, Sra. Ângela Fonti, moradora do Edifício Lagoa Formosa e Prateada, na Avenida Epitácio Pessoa 2566, ordenou a retirada de todas as pequenas lixeiras cor de laranja, que ficavam afixadas nos postes ao longo dessa avenida, segundo dizem, por alegar que as fezes depositadas nas lixeiras exalavam mau cheiro.

Seguindo essa estúpida orientação, foi mantida apenas uma lixeira na Praça Benedito Cerqueira, defronte uma escola pública e outra, logo após a praça, num ponto de ônibus.

Daí para frente, ao longo de toda a Avenida Epitácio Pessoa, por mais de um quilometro, não se encontra uma lixeira sequer.

Ora, os “cachorristas”, não dispondo de lixeiras para aliviar sua infausta carga, as desovam sorrateiramente nos canteiros, jardins e vasos existentes ao longo da avenida.

Os pacotes, que segunda e sabichona presidente da Comlurb, ficariam fedendo nas lixeiras, ficam em situação muito pior, atraindo moscas, mofando ao ar livre ao sabor das intempéries, numa situação mais agressiva e fedorenta.

A foto estampada de um vaso defronte ao meu prédio, retrata perfeitamente essa situação nojenta e afrontosa, fruto da imaginação distorcida de uma “funcionária pública” que deveria zelar pela limpeza da cidade, mas ao contrário, contribui para sua degradação.

Bastaria a adoção de procedimentos rotineiros simples, determinando o esvaziamento diário dessas lixeiras, ao invés de suprimi-las.

Estamos pensando em organizar um pelotão justiceiro, para depositar na porta do apartamento dessa Senhora, a “safra” de apenas uma manhã, colhida nuns duzentos metros da avenida.

Talvez, escorregando na merda, essa servidora pública se redima, penitenciando-se de suas atitudes irresponsáveis, voltando a zelar pela limpeza urbana, conforme o desejo da maioria.

 

José Roberto- 17/10/12

PS- Não consegui publicar a foto. 

 

 

 

 

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

ELEIÇÕES E O MENSALÃO


ELEIÇÕES E O MENSALÃO

 

Enrolado com os problemas pessoais, viajei para Mato Grosso, sem tempo de comentar o resultado do primeiro turno das eleições.

Embora carioca por adoção, morando no Rio a trinta e quatro anos, o velho coração ainda é paulista, batendo forte quando se trata do estado que é a locomotiva do país.

Vibrei com a derrota acachapante do PT em Recife e com a rasteira de Aécio em Dilma e Lula, em Belo Horizonte.

São Paulo me deixou apreensivo.

Concordo que o anêmico e desgastado Serra, já não atrai os eleitores, pois está com validade vencida, mas votar no Haddad, outra cria de proveta do Batráquio é uma demonstração de desamor para com nossa grande capital.

O cara(Haddad) não teve competência para administrar o MEC, pagando mico em dois Enems consecutivos, tentando impingir aos alunos, um livro com erros crassos de português, demonstrou não ter qualquer habilidade no trato da coisa publica e ainda se habilita a gerir o terceiro orçamento do país?

Só mesmo por obra de um egocêntrico semi-analfabeto, que se julga dono do PT e porta voz dos anseios populares, quando na realidade, gosta mesmo de mordomias e boa vida, conseguida a custa das benesses públicas.

Apesar de desgastado, Serra fez por nosso país, muito mais que a corja petista, que tomou de assalto os ministérios no primeiro e segundo reinado do viajante Lula, criando a Lei de Responsabilidade Fiscal e moralizando o Ministério da Saúde, principalmente no que se refere ao tratamento da Aids(referência mundial).

Os paulistanos natos e adotivos, ainda tem tempo para evitar uma catástrofe, demonstrando um pouco de bom senso e escolhendo a melhor opção para nossa querida metrópole.

Mesmo com a cabeça quente, fiquei orgulhoso do nosso STF, que com duas exceções, dignificou a máxima, de que a justiça é para todos.

Ver Dirceu, Genoino e Delúbio, condenados por uma série de crimes graves, praticados contra o patrimônio público, foi um alento, pois sempre tive dúvidas quanto a eficácia da blindagem desses cafagestes, que se julgavam intocáveis.

Espero que as penas sejam longas, e que os saqueadores de nossos cofres, vejam, por um bom tempo, “o sol nascer quadrado”.

Quanto aos dois “ilustres” ministros que absolveram José Dirceu, fica evidenciada a subserviência a quem os indicou.

Lewandowisky, o “Rolando Lero” do STF, tropeça em contradições, mas manteve-se fiel ao script, traçado bem a gosto das hostes petistas.

Já o despreparado Toffoli,  não tem nem argumentos, nem a verborragia necessária para caminhar a reboque do Lewandowisky, demonstrando ser apenas um fiel serviçal do partido que o acolheu e lhe deu alguma relevância, obviamente, não por seus méritos.

Ambos destoam de um tribunal, que despertou do “berço explêndido”, oferecendo a nação, os primeiros nacos reais de justiça.

 

José Roberto- 15/10/12

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

EXERCÍCIO DA CIDADANIA


EXERCÍCIO DA CIDADANIA

 

Finalmente estamos livres do famigerado horário eleitoral, da necessidade de acionarmos o controle remoto procurando um canal de TV a cabo, pois domingo é dia, não de pescaria, mas de exercermos nosso inalienável direito de cidadania.

Cidadania é uma palavra que caiu no gosto dos políticos, da mídia, das pessoas que tem um pouco de instrução e cultura, porem a grande maioria a usa feito papagaio, sem ter noção de seu real significado.

Se contrariado por qualquer motivo, o “freguês” deixa logo escapar, que está chiando por seus direitos, exercendo a cidadania.

O “chiador” não deixa de ter alguns fiapos de razão, pois num sentido mais amplo que obviamente ele desconhece, “cidadania é o direito de ter direito”, embora nesse contexto, também estejam embutidos seus deveres e obrigações, as quais normalmente são relegadas a segundo plano.

Levamos uma rasteira quando nossos governantes, legisladores e magistrados, decidem, que em nosso país, o voto é obrigatório, impondo sanções aos que não atenderem ao apelo compulsório do chamado das urnas.

Com a cidadania arranhada, temos que cumprir, no laço, com essa obrigação cívica, quando numa verdadeira democracia, deveria ser feita de forma espontânea, segundo os ditames da consciência de cada indivíduo.

Até que a eleição para prefeito e vereadores é a mais interessante para o povo, pois são esses políticos que acompanhamos de perto, presenciando ou tomando ciência de suas patifarias e realizações.

Infelizmente, nos últimos tempos, o quesito patifarias tem levado enorme vantagem sobre as realizações, pois tornou-se mais que evidente, com raríssimas exceções:  “quem entra para a política tem o um único objetivo, locupletar-se”.

Caso o velho Aurélio ainda estivesse vivo, não seria de estranhar , que numa próxima edição do “pai dos burros” estivesse grafado um novo verbete:

“Político- s.m, corrupto, ladrão, pessoa que se apropria indevidamente de bens públicos...”.

Se numa discussão, alguém me chamar de político, saio do sério, parto logo para a agressão. Não admito ofensas pesadas.

Bem, voltando ao domingo, temos que nos esforçar para escolher o menos pior, aquele que provavelmente vai roubar menos, tarefa inglória, mas mesmo assim, precisamos tentar fazer o melhor.

É espantoso o numero de prefeitos e vereadores que enriquecem durante suas gestões. Não preciso citar nomes, pois cada leitor sabe de pelo menos uma meia dúzia de casos.

Só de lembrar que nessa eleição, por conta de uma decisão estapafúrdia  do TSE, teremos um reforço extra de aproximadamente 7 mil vereadores, é de lascar.

Aproximadamente, 500 mil candidatos disputam essa boquinha.

Por essas e outras, vamos caprichar no domingo, exercendo “na marra”, nossa cidadania.

 

José Roberto- 05/10/12

 

 

 

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

LULANDOWISKY MOSTRA A CARA


LULANDOWISKY MOSTRA A CARA

 

Eu, com um caipira desconfiado, nunca tive dúvidas.

Lula soube escolher seus cupinchas para o STF.

Finalmente o ministro Lewandowisky deixou cair a máscara, demonstrando de forma clara e inequívoca, que fará de tudo e mais um pouco, para inocentar os crápulas petistas, cabeças e idealizadores do Mensalão.

Faço um esforço enorme para ser cuidadoso no uso das palavras, pois minha vontade é dizer um “bando” a esse ministro, que insiste em demonstrar sua fidelidade a quem o colocou no cargo, esquecendo sua obrigação maior , para com povo brasileiro e aos ditames sagrados da justiça, que pela primeira vez “na história do nosso país”, dá evidencias de que vai alcançar os figurões.

As teses desse ministro de currículo duvidoso, são primárias, pois comete a insensatez de condenar o tesoureiro do partido, Delúbio Soares, livrando a cara do presidente, o velhaco Genoino.

O ministro revisor chegou ao extremo “caradurismo” de explicitar em sua distorcida arenga, que o então presidente do PT, assinou as promissórias milionárias do Banco Rural e BMG num ato simbólico, sem ter conhecimento do que realmente se tratava.

Ora bolas senhor ministro, o senhor deve acreditar em contos de fadas e de fodas, pois esses malfeitores estavam surrupiando verbas públicas, fodendo o povo brasileiro.

Será que existe algum imbecil, presidente de partido político, que avalize empréstimo de milhões, sem ler e sem saber do que se trata?

Quando o assunto é grana, político fica todo eriçado, já pensando em despachar algum, para suas contas secretas nesses inúmeros paraísos fiscais pelo mundo a fora.

Justamente um político manhoso, puxa-saco e até dedo-duro, (segundo o deputado Jair Bolsonaro) como o Genoino, não saberia que aqueles empréstimos fajutos serviriam de cobertura, para lavar a grana desviada do Banco do Brasil e de contratos superfaturados com outros órgãos públicos?

Como diria o velho Batráquio manhoso, “nunca, na história desse país, se viu um ministro tão crédulo e ingênuo”.

O que ocorre na realidade, é a preparação da estratégia para absolver o crápula mor, o chefe da quadrilha, o mentor do plano do maior assalto já perpetrado aos cofres públicos brasileiros, visando a  perenização do PT no poder.

Os safados petistas, travestidos de porta-vozes da decência e da ética, custaram, deram um duro danado para chegar ao topo.

Objetivo atingido, tomaram gosto e se recusam a abdicar das mordomias e mamatas a que tiveram acesso, utilizando de todos os recursos, inclusive os mais pérfidos, para manter suas boquinhas.

Quando o país tem a chance de fazer um limpeza em suas “estrebarias”, eis que surgem ministros, que parecem estar julgando, fundamentado-se em dados de outro processo, em franco antagonismo aos anseios da população.

Pelo andar da carruagem, José Dirceu será também inocentado pelo generoso ministro, tentando minimizar estragos nas vésperas das eleições.

Ainda bem, que com exclusão do Toffoli, a absoluta maioria do colegiado de nossa mais alta corte, tem demonstrado bom senso, apegando-se as provas e evidências contidas nos autos, condenando os participantes dessa ousada quadrilha de perigosos marginais.

Com essa cambada na cadeia, poderemos ter finalmente um pouco de esperança.

Bem..., apenas um pouquinho!

 

José Roberto- 04/12/12

 

 

 

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

PESQUISAS ELEITORAIS


PESQUISAS ELEITORAIS

 

Estudiosos já afirmaram que a estatística é uma ciência muito próximo da matemática, porem sem sua preciosa exatidão.

Existe apenas uma classe que consegue deturpar a pureza dos princípios matemáticos, a classe política, que transforma facilmente dois mais dois, em cinco ou seis, quando se trata de meter as mãos no dinheiro público.

Se esses famigerados que escolhemos para nos representar, conseguem subverter uma ciência exata, imaginem o que não podem fazer com a estatística e suas incontáveis margens de erro.

Acredito que justamente nesse fato, resida um dos principais problemas e males das pesquisas eleitorais.

Determinado candidato, contrata um desses institutos menores para elaborar uma pesquisa de intenção de votos, dando a entender, que poderá se tornar um cliente assíduo se os resultados forem satisfatórios.

Excluindo Datafolha e Ibope, todos os demais correm feito loucos atrás de verbas, mais sujeitos a efetuar pesquisas duvidosas, bem a gosto do cliente.

Provar que determinada pesquisa foi tendenciosa é assunto complicado, pois são muitas a variáveis que influem no processo.

Uma pesquisa pode ser totalmente diferente da outra, em função da metodologia, amostragem, do universo, dos segmentos escolhidos, das classes sociais pesquisadas, enfim um número imenso de detalhes que podem desvirtuar o resultado, direcionando-o de forma tendenciosa para agradar ao patrono do evento.

Não podemos deixar de mencionar o último e principal detalhe, a famosa margem de erro, para maior ou menor, variando ao sabor dos interesses envolvidos.

Não concordo com afirmações de titulares desses institutos, alardeando que as pesquisas ajudam o eleitor na escolha dos melhores candidatos, como se estar na ponta, seja um salvo conduto ou atestado de idoneidade.

Salvo exceções, exemplo típico do que ocorre no Rio de Janeiro, normalmente candidato que sai na ponta, fica na rabeira, fato que vem ocorrendo nas principais cidades e capitais do país.

Se essas reviravoltas são frutos da divulgação excessiva de pesquisas, é uma das evidências a ser levada em conta, pelos que se dizem estudiosos do assunto.

É óbvio que não chegarão a conclusão nenhuma, tanto pela inexatidão da matéria, a forma de como é tratada em cada instituto, terminando pela indefectível cabeça do povo, o elo final do processo.

Tenho certeza apenas de um aspecto, relativo a intensa publicação de pesquisas antes do pleito. Elas subtraem votos dos pequenos partidos, daqueles que estão na rabeira, estimulando o que é comumente chamado de “voto útil”.

Votar num dos mais cotados, já que o candidato de sua preferência não tem a mínima chance.

Ou mesmo o voto por comodidade, evitando a “saco” de ter que votar num segundo turno.

Segundo meu entendimento de emérito cientista político(eh,eh.eh,), esse porre de pesquisas de intenção de voto a que somos submetidos, influi e direciona o voto das minorias, favorecendo os tubarões dos grandes partidos e detentores do poder.

Conclusão: “aqueles que já estão mamando, tem grande chance de continuar sugando as sagradas tetas do erário publico”.

 

José Roberto- 03/10/12

 

 

 

 

terça-feira, 2 de outubro de 2012

A ZELITE BRASILEIRA


“AZELITE” BRASILEIRA

 

Graças a Deus, estamos na reta final das eleições e logo estaremos livres do desfile de horrores que é a propaganda eleitoral gratuita e obrigatória.

Gratuita o cacete, pois as emissoras de rádios e TVs, obrigadas a essa concessão forçada de minutos preciosos em horário nobre, conseguem descontos generosos em suas declarações de renda, em suma, a bomba recai sobre todos os contribuintes, pois quando um paga menos, os outros pagam mais.

O velho Batráquio apedeuta, querendo provar que sé não é Deus(como disse Marta Relacha e Goza Suplicy), ao menos é um grande milagreiro, está se desdobrando, viajando para as principais capitais do país, tentando dar um fôlego extra aos candidatos do PT, acossados pela vergonha do Mensalão.

Do alto de sua soberba, fruto de uma ignorância plena e irrestrita, o “ex-melhor Presidente do mundo” tem afirmado com sua língua presa, que o PT ensinou a elite brasileira a governar e que dona Dilma esta dando uma lição de governo.

Agredindo como de costume nossa língua pátria com sua língua presa, Lula tem afirmado que “azelite brasileira imaginava que um metalúrgico a frente do governo fracassaria, porem provou que sabia governar, ensinado a “zelite” como se governa um país, cuidando das pessoas que mais necessitam”

Lula por sua falta de cultura, não conhece o sentido lato da palavra elite.

Porem, como os petistas radicais sempre usaram esse chavão, incorporou a seu parco vocabulário, a distribuição de destemperança contra as elites, razão de todos os males do país(na obtusa e retrógrada ótica petista).

Apesar de no íntimo, Lula sonhar em ser considerado da elite, a nata do que há de melhor num país, em todos os ramos da cultura, da musica, da ciência, da tecnologia, do comercio, da industria e até mesmo da desacreditada política, ele jamais chegará a esse patamar, pois lhe falta estofo e o mínimo desejável de instrução.

Por ironia, aquele que se orgulha de nunca ter lido um livro, talvez nem mesmo um gibi, foi agraciado pelo puxa-saquismo internacional, com  honrarias, sob o pomposo titulo de “Doutor Honoris Causa”, concedidas por diversas universidades de renome, como a de Coimbra, a Politécnica da França, a de Lausanne, Suíça, alem de diversas de universidades brasileiras.

Pelo que se viu, não são apenas os brasileiros responsáveis por avacalhar honrarias, entregando medalhas e diplomas sem critério, a pessoas pouco familiarizadas com o uso de uma caneta e um lápis.

Lula manda e não pede.

Convocou Dona Dilma para comparecer ao comício paulistano, tentando alavancar a candidatura do petista Fernando Haddad(aquele reprovado em dois Enens), que disputa com o anêmico Serra, um lugar no segundo turno.

Dilma disse que não ia, mas acabou “fondo”.

Atacando FHC e afirmando que a herança deixada por Lula é maravilhosa(sete ministros demitidos por corrupção, o julgamento do Mensalão, orçamento comprometido etc.), Dona Dilma vai caindo no meu conceito(o que não significa absolutamente nada).

Não que alguma vez a tenha considerado capaz, mas gostei de sua sobriedade, principalmente no tocante ao quesito discursos, dos quais vinha mantendo distância, não incorrendo no vício de seu criador, que adorava palcos e microfones.

O duro mesmo, será engolir esse “Sapo Barbudo” caso Haddad vença em São Paulo, pois o “homem” terá certeza que é Deus, podendo absolver todos seus colegas “Mensalistas”, mesmo que condenados pelo STF.

 

José Roberto- 02/12/12

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

NÃO DEIXE SEU FILHO CHORAR


NÃO DEIXE SEU FILHO CHORAR

 

A revista Veja publicou em 19 de setembro, uma reportagem com o título “Berreiro Liberado”, na qual, pesquisadores americanos, liderados pelo pediatra Richard Ferber, tentavam vender a idéia para pais relapsos, que deixar os bebês chorarem durante as noites e madrugadas, ensinavam os pequeninos a serem comportados, não perturbando o sono dos pais.

Um pediatra que escreve uma barbaridade dessas, só pode ser um filho de proveta, pois existem muitos “filhos das putas” que recebem o carinho  necessário carinho de suas mães.

Um tema tão absurdo só poderia ter algum destaque nos dias atuais, tempos malucos, com o enfraquecimento da relação familiar, perdendo espaço para a TV, jogos eletrônicos e redes ditas sociais.

Quem se propõe a ter filhos está ciente, que alem das alegrias proporcionadas por aquela “coisinha maravilhosa”, um pedaço da gente, terá arcar com o ônus de noites mal dormidas, preocupações, pois até poder se comunicar com mais clareza, aquele pequeno ser requer muito da nossa atenção.

Se um bebê chora durante a noite, é porque algo o está incomodando. Talvez uma dor, o frio, o calor, ou mesmo a ansiedade pelo toque materno, pois o simples pousar das mãos em sua  fronte, transfere ao pequenino a segurança necessária para reencontrar o sono.

Como um pai e uma mãe, que ansiaram pelo esperado filho, podem, em sã consciência, deixar o bebezinho chorando por duas horas(tempo médio recomendado pelo artigo), até que, prostrado pelo cansaço, o pobrezinho finalmente durma?

Atitude inadmissível, somente praticada por pais desnaturados, que tiveram filhos ao acaso, pois quem tanto esperou por seus herdeiros, jamais praticaria um ato brutal, contra uma criaturinha tão indefesa e querida.

Tenho o orgulho de afirmar, que jamais nossos filhos choraram, reclamando por nossa presença, sem que prontamente estivéssemos a seu lado.

É natural que tenha havido muito choro, por gripes, resfriados e outras doenças comuns da infância, amenizadas pelo embalo de nossos colos e o aconchegado de nossa cama.

Um pai ou uma mãe, que consegue dormir, ou deixar de conferir as causas do choro do rebento, não são pessoas normais, pois nem mesmo os animais deixam de atender o apelo de suas crias, sacrificando a própria vida para garantir sua segurança e conforto.

Fico entristecido ao constatar que uma leitora, teve o desplante de enviar uma carta para a Revista, alegando que aplicou essa técnica de tortura em seu filho de apenas 7 meses, esclarecendo que na primeira noite, o bebê chorou das 4,00 as 6,00 da manhã, mas aos poucos, o berreiro foi diminuindo e atualmente, com 1 ano e 3 meses, a criança dorme normalmente.

O que falar dessa mãe, que sacramenta em público a barbaridade que perpetrou contra um filho pequenino, indefeso e talvez repleto de medos, de um mundo a descobrir?

Tomara que esse bebê consiga vingar, sem mais choros, sem recalques, que seja um forte, atravessando todas as tormentas que virão por seu caminho.

Num mundo perfeito, numa utopia impossível, Deus, somente deveria habilitar para a maternidade/paternidade, aqueles que reunissem qualidades mínimas para tal.

Com certeza, essa mãe não seria uma das escolhidas.

 

José Roberto- 01/10/12