sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

PROMESSAS PARA 2013


PROMESSAS PARA 2013

 

Mais um ano que passou rápido demais.

2012 agoniza, num calor escaldante de um verão que inicia, prometendo temperaturas “nunca antes atingidas na história desse país”.

Alem das preocupações, de chamar o técnico para revisar os aparelhos de ar condicionado, do que preparar para a ceia de ano novo, somos levados a fazer um balanço do ano que se encerra, batendo na mesma e repetitiva tecla, “passou voando”.

Para variar, a contabilidade está no vermelho, tanto nas finanças como nas resoluções, que em sua maioria foram postergadas para ocasião mais oportuna, que sabemos de antemão, nunca irá chegar.

Num rápido exame de consciência, constatamos, que na maioria das vezes fizemos exatamente o contrário do que havíamos prometido a nós mesmos, sendo mais impacientes, mal humorados, caprichando nas críticas e  economizando nos elogios, parcimonioso nas demonstrações de carinho e afeto.

Essas dificuldades em reconhecer nossas deficiências e principalmente em mudar a forma de ser e agir, passam desapercebidas, aflorando apenas nos momentos de reflexão mais profunda, quando premidos pelo falta de tempo, lamentamos nosso procedimento e as oportunidades perdidas.

Com o coração apertado recordamos da nossa avareza em distribuir sorrisos, palavras de conforto e estímulo, em ser mais gentil com os familiares, em ser mais amigo dos amigos.

A desculpa canhestra de que retribuímos aquilo que recebemos, não serve de justificativa, pois via de regra, somos mesquinhos em nossas avaliações, pois o amor não deve ser dosado em conta gotas, mas sim despejado aos borbotões.

Esse sentimento de culpa nos impulsiona, reacende nossas esperanças de que ainda a tempo para melhorar, induzindo-nos a novas promessas e resoluções.

Procurarei ser mais realista, minimizando a lista de boas intenções, de modo que ao menos dessa vez, possa cumpri-la integralmente, sem fugas ou desculpas, tentando ser uma pessoa melhor do que fui.

Dizem, que o inferno está cheio de pessoas bem intencionadas, mas dessa vez, juro que é pra valer!

Temos que confiar e ter fé em nossos instintos, pois somente assim teremos força para superar as dificuldades do dia a dia, aceitando com altivez os dissabores e desfrutando das coisas agradáveis que a vida nos proporciona.

Essas são minhas resoluções para 2012 e quem sabe, para o resto de minha vida.

Espero no próximo ano, estar aqui para escrever que fui bem sucedido em meus propósitos. Em pelo menos alguns deles.

A todos que acompanham pacientemente minhas criticas, meus lamentos, minha descrença nos políticos, minhas duvidas sobre nossa justiça, minhas desesperanças sobre o destino desse nosso imenso país, desejo, com a fé que resta em meu coração, que os ventos do ano que se aproxima sejam amenos, soprado sobre nossas costas, facilitando nossa caminhada para um futuro mais promissor.

 

José Roberto- 28/12/12

 

 

 

 

 

 

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

O PRESENTE QUE FALTOU


O PRESENTE QUE FALTOU

 

Como já tive oportunidade de dizer, esse Natal foi gordo em todos os sentidos.

Fartura de comida, bebidas e presentes.

Ganhei bem mais que esperava e merecia.

Livros, camisas, bermudas e outros artigos pessoais.

Tirando os livros, que quanto mais melhor, todo o restante são excedentes e poderiam ter sido dispensados, pois um coroa como eu, já tem o suficiente.

Porem, o prazer de dar e bem maior que o de receber e não podemos restringir essa alegria de nossos familiares.

Pena que tenha faltado um, aquele pelo qual tanto ansiava.

O Papai Noel do Supremo, aquele escurinho, não atendeu meu pedido, e com certeza, o pedido de milhões de brasileiros honestos e pagadores de impostos.

Não foi dessa vez, que José Dirceu e seu bando de canalhas, curtiram o Natal atrás das grades.

Muitos poderão estranhar esses sentimentos raivosos e justiceiros em época natalina, quando deveriam prevalecer o amor e a fraternidade.

Ora, esses corruptos matreiros não merecem contemplação, nem mesmo um ínfimo ato de boa vontade, pois surrupiaram do erário fortunas incalculáveis, que poderiam ter sido utilizadas em favor da população.

Com seus trejeitos cínicos e zombeteiros, acreditavam estar acima da lei, contando com a morosidade da nossa justiça e com preguiça do foro privilegiado, famoso por deixar o barco correr e os processos caducarem por decurso de prazo.

Não contavam com perspicácia de nosso Dom Quixote negro, que mesmo lutando contra moinhos de ventos, representados pelos Lewandowiski e Toffolis do Supremo, conseguiu espetar com a espada da justiça, a quadrilha de malfeitores petistas, que havia se articulado, para tomar de assalto o estado brasileiro.

Condenados, faltava apenas que fosse decretada a prisão imediata desses perigosos facínoras, tarefa que caberia única e exclusivamente ao valente ministro relator, o principal artífice desse julgamento histórico.

Eis que o nobre ministro, seguindo os ditames dessa nossa justiça esquisita e esdrúxula, que privilegia criminosos endinheirados, com uma canetada, relaxa a prisão dos malfeitores, concedendo-lhes prazos para recursos e chicanas jurídicas, que irá postergar ainda mais a aplicação das justas e merecidas penas.

Dizem, que o ministro, demonstrou equilíbrio e bom senso ao contrariar seus instintos e sua gana, concedendo a liberdade provisória a José Dirceu e sua gangue.

Eu tenho cá, as minhas dúvidas!!!

Só mesmo no Brasil, país que não é serio, condenados pela instância máxima da justiça, ao invés de serem imediatamente presos, conseguem o direito de recorrer e questionar essa decisão.

Difícil entender.

Somos mesmo um paízinho de....

Não tenho a fleugma, o desprendimento, nem a razoabilidade do ministro, que por essa, ficou me devendo!!!

 

José Roberto- 27/12/12

 

 

 

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

SOBRE O NATAL


 SOBRE O NATAL

 

Ontem quebrei minha rotina.

Acordei tarde, as sete da matina, com a boca seca ansiando por um copo d’água, fruto das muitas cervas degustadas durante a ceia, ou talvez, devido ao excesso de ar condicionado.

Vick, meu fiel escudeiro, já havia dado mostras de sua insatisfação, fungando inúmeras vezes ao pé da cama, sabendo da hora perdida e aguardando sem muita paciência pela caminhada matinal.

A ceia, na casa de minha filha foi maravilhosa, farta em excesso, com acepipes dignos de um sultão, regada a Belini(um proseco rosa metido a besta, com sabor de pêssego, que dizem estar no auge da moda) e  cervejas importadas, belgas e alemãs, numa cortesia do genro para o grande sogro, apreciador dessas “biéres”  encorpadas.

Para variar, por culpa exclusiva do meu olho grande, comi e bebi alem da conta(paga por meu genro), aumentando significativamente o volume de minha “pequena” barriga, que não chega nem aos pés da invejável protuberância do meu amigo Luiz, o bicão.

Apesar de algumas ausências significativas, em especial do Jorge, pai do anfitrião, acometido por uma intempestiva pneumonia, a reunião familiar transcorreu em alto astral, transbordante de alegria e de comes e bebes, acompanhada com um fundo musical inusitado, os latidos e ganidos do irriquieto Bahuan.

Bahuan, um buldogue francês muito mimado, nessas ocasiões festivas e com a casa cheia, fica impossível, exigindo a atenção de todos.

Desfrutando de toda essa mordomia, ficamos até tarde, trocando presentes e alegrias, retornando numa madrugada quente e festiva, ao espocar de fogos no entorno da lagoa.

Ontem, mais moderados, nos contentamos com uma salada especial difícil de ser descrita e com o tradicional bacalhau, regado com um azeite de primeira, obviamente na casa deste escriba, retribuindo a gentileza da Fê e do Bruno.

É impossível descrever com palavras, o sentimento prazeroso de passar o Natal com os filhos e agregados, reforçando os laços dessa união familiar que transcende a tudo e a todos, perenizando laços indissolúveis de amor e amizade.

Foi realmente um “Feliz Natal”, vivido com intensidade e muito bom para ser lembrado em ocasiões futuras.

Ficamos aguardando os próximos, tão festivos e alvissareiros, com a alegria marcante da nossa família. Se Deus quiser!

 

José Roberto- 26/12/12

 

 

 

 

 

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

NATAL PÓS FIM DO MUNDO


NATAL PÓS FIM DO MUNDO

 

O mundo não acabou, o Natal vem chegando e como de costume, mesmo que muitos considerem uma data festiva manjada, com forte apelo comercial, para mim é uma ocasião importante, trazendo muitas recordações, alegrias e também tristezas.

Apesar de ser um rematado velho boca suja e pornográfico, mantenho um canto do meu coração intocado, onde guardo com cuidado e ternura, as boas lembranças dessa minha vida que transcorreu tão rápida, a reboque do modernismo e do desenvolvimento tecnológico.

Eu e meus amigos somos de uma geração que conviveu com as grandes transformações, partilhando assombrado a emoção da chegada do homem a lua, do primeiro fax recebido e dessa Internet que a cada momento nos surpreende ainda mais.

Apesar de tudo, o velho coração pulsante deixa fluir nessa ocasião especial, um pouco daquilo de bom que existe em cada um de nós, aumentando o sentimento de solidariedade, atenuando nossas angustias, mágoas e rancores.

O Natal é uma época de congraçamento, reconciliação, de estreitamento dos laços familiares.

A cada ano, essa data festiva nos toca de um modo diferente.

Ainda ontem éramos um grupo grande, com pais, avós, filhos e netos, reunidos na grande sala, aos pés da árvore com suas luzes cintilantes, aguardando a chega do bom velhinho com sua sacola de presentes.

Nos alternávamos na tarefa de assumir esse alegre personagem, fantasiados no capricho, aumentando a crença e a expectativa da criançada.

Impossível não se deleitar e comover com a expressão daqueles rostinhos, dos nossos filhos, boquiabertos, recebendo o tão esperado visitante, sempre a meia luz, mantendo a aura de mistério e incerteza.

Nos maiores, uma pergunta martelava insistente em suas cabecinhas virgens: Será que Papai Noel existe mesmo?

Esse encanto foi maravilhoso enquanto durou, dissipando-se aos poucos com o passar dos anos, mas deixando lembranças maravilhosas, momentos inesquecíveis, que trazem lagrimas aos nossos velhos e ressequidos olhos.

Hoje já não somos tantos.

Os avós de nossos filhos, nossos pais, já não mais compartilham fisicamente desse agradável encontro.

Mudaram-se para o céu, de onde saudosos nos acompanham, participando espiritualmente desses eventos, pois são parte inseparáveis daquilo que somos.

Em cada um de nós, enxergamos um pedacinho daqueles que já se foram.  Um gesto, o jeito de andar, a cor dos olhos, os cabelos, a voz e até mesmo as inevitáveis rugas.

Dia vinte e quatro, a meia noite, minha mãe Hercília, sentada em seu lugar especial ao lado de Tonico, afagando os cabelos do mano Bento, como nos velhos tempos, estará lendo um belo conto de Natal com sua voz firme e serena, acompanhando com “um rabo de olho”, nossa comemoração terrena, na casa de sua neta carioca, minha querida filha Fernanda.

A todos, amigos próximos e distantes, tocado por esse puro sentimento que aflora da parte rosada e intocada do meu coração, desejo um ótimo Natal,

Que sejam muito felizes junto dos que amam!

 

José Roberto- 21/12/12

 

 

 

  

 

 

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

O FIM DO MUNDO


O FIM DO MUNDO

 

Talvez este seja meu derradeiro texto( um alívio para meus raros leitores), dependendo da hora em que o mundo irá acabar amanhã, dia 21/12/2012, conforme previsões do fatídico Calendário Maia.

Talvez seja a zero hora, as doze, ou mais provavelmente as vinte e uma.

Será que vai acabar aos poucos, respeitando o fuso horário, pois hoje no Japão já é amanha?

Os sinais da hecatombe são evidentes, com a terra tremendo em Minas Gerais, vulcões explodindo na Rússia e o mais grave, nossos congressistas, vagabundos e relapsos por natureza, tentando aprovar numa única sessão, mais de 3.000 mil vetos que mofavam nos porões daquela “casa de mãe Joana”, onde prevalecem os interesses pessoais de nossos representantes, que representam a si mesmos, sua família, amantes, compadres e cupinchas.

O povo que acreditou em suas falsas promessas é um mero detalhe. Que fique com as migalhas.

Até que seria bom mesmo que o mundo acabasse, pois somente assim poderia ser extinta essa espécie nauseabunda, que encontrou em terras brasileiras seu habitat ideal, contra a qual não existe remédio, antídoto ou solução: “o político corrupto”.

Por outro lado, também ficaria livre das visitas compulsórias ao posto da Receita Federal de Ipanema, que todos os anos, me intima duas ou três vezes, para comprovar gastos com médicos e dentistas, e que minha filha é minha dependente.

Porem, antes do meu ultimo suspiro, gostaria de ver o intrépido ministro Joaquim Barbosa, acatar o pedido do valente Procurador Geral da Republica, Roberto Gurgel, nosso “Obelix”, encanando o crápula José Dirceu e sua quadrilha de delinqüentes,  nas prisões de Brasília.

Num último regalo aos pobres e oprimidos, Deus em sua suprema bondade, permitiria que o fim do mundo em nossa terra, começasse pela capital federal, focando os presos e congressistas, inclusive o velho “Marimbondo de Fogo” Sarney, sendo engolfados pelo “Armagedon”, para que todos os demais pudessem passar dessa para a melhor, em paz.

Como diz um refrão da música que fez sucesso num carnaval passado, “sonhar não custa nada”, temos que nos agarrar nessa alternativa.

Sonhar, sonhar e sonhar...

Falando sério, sou cético e não acredito nessas baboseiras, pois já foram previstos pelo menos, uns cinqüenta finais do mundo e continuamos por aqui,  firmes, tentando destruir o planeta.

Quem sabe um dia, conseguiremos esse feito!

Por vias das dúvidas(“no creo en brujas, pero que las hay, las hay”), hoje a noite, vou abrir o melhor de vinho da minha imensa adega(meia dúzia de garrafas), e degustá-lo calmamente ao lado de minha mulher, juntamente com um queijo francês que ganhei de um amigo, que estava reservado para uma ocasião especial.

Se conseguir despontar com uma nova aurora, ao menos como lembrança do fim do mundo, terei uma boa dorzinha de cabeça.

Talvez ainda tenha pique para durar até a próxima profecia.

 

José Roberto- 20/12/12

 

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

QUINHENTOS TONS DE BOA SACANAGEM


QUINHENTOS TONS DE BOA SACANAGEM

 

Já escrevi um texto sobre essa dona de casa inglesa, que escreveu uma trilogia sobre sacanagens para adolescentes, caindo no gosto da mulherada, inclusive das brasileiras, vendendo pra caralho, acabando por ficar milionária.

Milionária o cacete, a danada ficou bilionária, pois somente no Brasil, em quatro meses, vendeu 2,4 milhões de exemplares, um recorde que dificilmente será batido.

Escritor brasileiro que se preze, quando vende muito, mal chega aos 50 mil exemplares.

Essa inglesa insossa e gordinha, com seus “Cinqüenta Tons de Cinza”, “Cinqüenta tons mais Escuros” e “Cinqüenta Tons de Liberdade”, que no abecedário de sacanagens não deve nem ter chegado a letra F, conseguiu um feito memorável, conquistando o libido das mulheres e segunda consta, até de alguns homens(provavelmente boiolas, com todo o respeito).

Não li e nem lerei essas porcarias, que para mim não passam de água com açúcar, a começar pelo nome dos personagens, o garanhão Christian Gray, marca de água de colônia de procedência duvidosa, e a heroína tesuda, Anastásia, nome quebra tesão.

Tentando entender como essa droga se espalhou pelo mundo como uma peste sem antídoto, sou forçado a concordar com a tese petista, que “tudo se deve a mídia elitista”, inglesa e mundial, que elegeu E.L. James como pitonisa das donas de casa recalcadas e insatisfeitas.

Se essa dona está faturando horrores, sem possuir 10% do meu cabedal “sacanalógico”, fico imaginando se também não conseguiria meu pé de meia, escapando de vez do maldito cheque especial, se resolvesse botar no papel, uma parcela dos meus conhecimentos dessa área especifica, na qual me graduei com méritos e honrarias.

Um caipira relativamente esperto, desconfiado, com um libido quilométrico, iniciado na literatura do ramo com os instrutivos livretos ilustrados de Carlos Zéfiro, desenvolvido e aprimorado em Monte Alegre, sob os auspícios de Eva da Lancha, Eva da Dita e da insuperável Lena Auto Escola, Filha de Maria exemplar(fita larga) que não perdia uma reunião, disputada inclusive com o mano mais velho para acompanhá-la nas idas e vindas a bela igreja no alto da colina.

Lena era uma exclusividade dos “jovens de leite”, com idade entre quinze e dezessete anos, descortinando-lhes o maravilhoso mundo da bolinação e dos toques nas partes pudentas, sem jamais chegar as vias de fato.

Foi a responsável pela “criação de calos” nas mãos de centenas de jovens montealegrinos.

Lembro da chegada de sua irmã mais nova, cujo nome me foge, vinda de São Paulo, que veio auxiliá-la em sua nobre tarefa instrutiva e sendo mais moderna, propiciava novos deleites aos jovens iniciantes nos prazeres da carne.

Eu era um dos alunos mais aplicados.

Minha graduação foi feita na Ripolândia, inesquecível bairro onde moças bondosas mediantes módicos pagamentos, prestavam inestimáveis serviços a rapazes e homens de todas as idades.

Como não recordar da Mazola, loira falsa e caridosa, que durante do dia, cobrava apenas um valor simbólico dos estudantes, duros em todos os sentidos.

Outra figura impagável desse centro de saber, era a cafetina Maria 39, que controlava suas quengas com mão de ferro.

Se o atendimento ao cliente ultrapassava o tempo combinado, metia os pés na porta expulsando o atrevido e repreendendo a moçoila com a costumeira frase:

“nesse tempo que você gastou eu já teria servido uma meia dúzia”.

A saudosa Ripolândia feneceu, quando um prefeito bicha(com respeito) de Piracicaba, tentou controlar a frequência dos fregueses desse alegre bairro.

Com a falta de fregueses a putada se dispersou pela cidade.

Por essas e outras façanhas incontáveis, nesse final de ano, época de renovação de promessas e propósitos, desde já, antecipo aos meus fiéis e raros leitores, que pretendo brindá-los com uma obra prima, um livro para espadas,  para aqueles que gostam da fruta, contendo sacanagem da grossa,  obviamente escrita sob pseudônimo.

Sei que vou levar “uns cascudos” de minha mulher, pois ela detesta quando escrevo sobre baixarias, mas infelizmente não consigo calar essa verve latente, que pulsa forte em minha velha e suja cabeça.

 

José Roberto- 19/12/12

 

 

 

 

 

 

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

CADEIA NELES


CADEIA NELES

 

Com quase oito anos de atraso, após cinqüenta e três longas sessões, finalmente terminou o julgamento do maior crime de lesa pátria de nossa história, comandado pelo crápula José Dirceu e sua quadrilha.

Parafraseando os arrotos do nosso “ex-melhor Presidente” em seus sofríveis improvisos, “nunca na história desse país se roubou tanto”, e ele jura que não sabia. Acredite quem quiser, ou melhor, quem for otário.

O elegante decano do STF, ministro Celso Mello, recuperado de uma mandinga encomendada por algum pai de santo petista, liquidou a fatura, caçando os mandatos dos três deputados mensaleiros, que para nossa vergonha, mesmo envoltos na lama da corrupção e de mil trambiques, haviam conseguido se reeleger.

Pretendia escrever sobre uma sacanagem mais leve, mas não consegui me conter, ao ver na primeira pagina de O Globo, foto do canalha José Dirceu, sorridente, com os braços estendidos e punho fechado numa típica saudação fascista, ladeado pelo parvo Jose de Abreu, ator senil em triste final de carreira e pelo biografo Fernando Morais, que também não anda bem da cuca.

Para completar essa cena deprimente, atrás desses três patetas, uma faixa, com os dizeres: “Mexeu com Lula, mexeu comigo”.

Querem blindar o esperto Batráquio de qualquer maneira, mesmo com a merda aflorando, após a imprensa revelar o poder(com ph) e as traquinagens da ex-segunda dama, a meiga Rosemary.

Quando menciono em meus textos, nomes repugnantes como os de José Dirceu, Genoino, Valdemar Costa Neto, Delúbio, e outros “irmãos metralhas” da gangue petista, suplico aos meus raros leitores que não deixem seus filhos correr nem de leve, os olhos pelo meu escrito, a fim de não se deparar com tamanha sujeira, nomes que são sinônimos das mais grossas sacanagem perpetradas em nossa terra.

Marco Maia, outro petista sem a menor qualificação, exceto sua militância sindical, guindado ao importante cargo de presidente da Câmara dos Deputados, coisas que só acontecem em nosso pobre país, tenta intimidar nossa Corte Suprema, arvorando-se como um legítimo interprete da  Constituição, afirmando que só a Câmara tem o direito de cassar o mandato dos políticos corruptos.

Ora, se esses bandidos foram condenados por corrupção, roubo, e mais uma dezena de crimes, por nossa mais alta instância jurídica, como não cassar o mandato e direitos políticos desses vermes repugnantes que se esbaldaram com o dinheiro público?

Só mesmo um débil mental e inculto como esse presidente da Câmara, para contestar o incontestável, a correta e esperada decisão da nossa justiça superior, banindo da vida pública esse bando de renegados.

Somente respirarei aliviado quando ver a foto dessa cambada de canalhas, algemados e marchando cabisbaixos para o calabouço.

Sei que ainda vai demorar, pois infelizmente nossa justiça é permissiva para com os ladrões que roubaram muito, tendo grana para contratar bons advogados e entrar com inúmeros recursos, postergando o cumprimento de suas merecidas penas.

Que esses safados aproveitem o tempo livre que lhes resta, pois a mamata vai acabar, e a “cana tarda, mas não faltará”.

Quero ver até quando, o canalha José Dirceu manterá esse sorriso cínico nos lábios!

 

José Roberto- 18/12/12

 

 

 

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

ASSÉDIO MORAL


ASSÉDIO MORAL

 

Desanimado, aguardando na sala de embarque de Cuiabá o vôo de retorno para o Rio, matutava comigo mesmo:

Será que é o excesso de preocupação ou reflexo da idade?

Na semana retrasada fiz a reserva com data errada, sofrendo horas no balcão da Azul, aguardando uma vaga, pois o vôo estava lotado.

Dessa vez o engano foi sobre a hora da partida, pois indevidamente, consultei a reserva do trecho Campinas/Rio, com saída prevista para as 16,43 horas.

Tomei ciência da burrada as 7,00 da matina em Lacerda. O vôo partiria as 13,30, me obrigando a voar na perigosa estrada, considerando que teria que parar em Cáceres, para uma conversa rápida e assinar uns papeis com meu advogado.

Felizmente, com a proteção do anjo da guarda, que jamais me deixou na mão, cheguei a tempo, sem sustos.

Cansado e com o firme propósito de ser mais cuidadoso, percebi numa cadeira ao lado, uma revista Isto É, esquecida ou deixada por algum passageiro.

Apanhando a revista, notei que era um exemplar velho, de setembro, porem para matar o tempo resolvi dar uma espiada, pois no geral, os principais artigos abordavam a eleição paulista em plena ebulição.

Eis que topo com uma nota que alem de despertar minha atenção, por ser hilária, melhora meu ânimo: “Assédio Moral- Ambev indenizará funcionário forçado a se reunir com prostitutas”.

No pequeno texto, estão relatadas a penúrias de Elcio Milczwzki, durante os anos que trabalhou na Ambev em Curitiba.

Segundo suas declarações, “Era obrigado a ver garotas de programa tirarem a roupa, a esfregar óleo bronzeador no corpo delas e assistir a filmes pornográficos em reuniões de motivação da equipe de vendas.”

Indignado continuava, “ninguém foi avisado de que isso iria acontecer e uma vez lá dentro, não podia sair da sala. Eles prometiam um vale programa para quem conseguisse atingir as metas”.

Condenada pelo Tribunal Superior do Trabalho, a companhia terá de pagar 50 mil por danos morais ao puritano trabalhador.

A Ambev limitou-se a declarar, que “Casos antigos e pontuais não refletem o dia a dia da empresa”.

Esse tal de Elcio, alem de ser um “pé no saco” deve ser um boiola enrustido(nada contra ou a favor, com todo o respeito), pois sua atitude intempestiva, deve ter acabado com a farra do pessoal do Paraná, que doravante, será obrigado a ouvir palestras motivacionais e outras xaropadas similares.

Faltou ao pessoal da Ambev de Curitiba, sensibilidade para dividir a turma, “espadas” numa sala e os mais sensíveis(a turma GLBT, também com respeito)em outra.

Loiras semi-nuas e apetitosas de um lado e rapagões sarados no outro. Cada um na sua.

Aproveitando a deixa, vou consultar meu advogado, mesmo considerando o tempo transcorrido, se não existe um brecha legal para entrar com ações reparatórias junto a CESP e ELETROBRAS,  por danos morais e psíquicos, pois fiquei morrendo de inveja dessa turma da Ambev.

Durante todo o tempo que labutei nessas empresas, fui privado desses incentivos que levantam a moral e outras coisas.

Em todas as reuniões que participei, principalmente nas motivacionais, tive sérios problemas para evitar que meu “saco” estourasse, dada a tentativa de ser emprenhado com baboseiras e conversas para boi dormir, repetidas incansavelmente por espertalhões bem remunerados, obviamente compartilhando seus lucros super-faturados, com o pessoal responsável por sua contratação.

Pô, e tem gente que ainda reclama de sujar as mãos passando óleo nas gostosas!!”!

Vade retro!!!

 

José Roberto- 17/12/12

 

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

TARIFAS DE ENERGIA ELÉTRICA


TARIFAS DE ENERGIA ELÉTRICA

 

Acompanhando essa discussão sobre o desconto nas tarifas residenciais, prometido ao povão pela Presidente, mesmo sem aprofundar no assunto, como trabalhei no setor por muitos anos, creio que posso também dar os meus pitacos.

Pelo que se depreende, existe um impasse entre os acionistas, exigindo indenizações maiores para aderir ao plano do governo, antecipando a renovação das concessões.

Desde a privatização, o setor elétrico brasileiro transformou-se numa grande bagunça.

A começar pela própria privatização, feita nas coxas na era FHC, com enorme financiamento público via BNDES e aceitando como pagamento moedas podres, pelo valor de face.

Grana viva e sonante, muito pouca.

Paira no ar a desconfiança de que muita gente ligada ao governo da época, conseguiu fazer o “pé de meia”(o pé, a perna, o saco e outras coisas).

Antes da privatização existia um ordenamento no setor. O planejamento era coordenado pela Eletrobrás, com a participação de todas as empresas, a fiscalização, era feita pelo DNAEE.

Existiam comitês nas regiões Sul /Sudeste/Centro-oeste, Nordeste e Norte, com a finalidade de trocar experiências e aprimorar os serviços nas áreas de operação, distribuição e comercialização de energia.

Havia uma nítida preocupação em aprimorar a prestação de serviços ao consumidor, sentimento praticamente abolido após a privatização.

A primeira providência das empresas privatizadas foi de extinguir esses comitês, retornando a situação ao passado, em que cada empresa funcionava de forma hermética, eliminando-se o sistema de vasos comunicantes, implantado a tanto custo e com ótimos resultados.

Para reduzir custos e aumentar os lucros, escritórios foram fechados nas cidades pequenas, e mesmo nas maiores, reduziram-se o numero de agências, obrigando os consumidores a utilizarem os mal fadados “Call Centers”, com atendentes sem experiência e conhecimento da legislação.

Cargos tradicionais de carreira dentro de uma concessionária foram praticamente abolidos, terceirizando-se a leitura, entrega de contas, fiscalização, manutenção, instalação de medidores, serviços básicos dentro da estrutura de uma empresa de energia elétrica.

A terceirização é o grande negócio para empresas e dirigentes desonestos, pois nas assinaturas dos contratos com as empreiteiras todos levam sua parte, recaindo esse ônus nas costas dos consumidores, tendo em vista que essas atividades entram direto na composição das tarifas, pois fazem parte do custo do serviço.

Ao longo do tempo, a tarifa classe residencial sempre subsidiou as das demais classes, principalmente a industrial.

Estudos realizados pela Eletrobrás demonstravam essa absurda transferência de encargos, que oneravam a população, sem qualquer contrapartida por parte das industrias beneficiadas.

Finalmente, Dona Dilma alertada por alguém que conviveu com essa situação esdrúxula e entende do riscado, está tentando dar “um refresco” para o povo, em especial a classe média, pois pagamos uma das tarifas mais altas do mundo.

Até a bem pouco tempo atrás(não sei como é hoje), todos os consumidores pagavam em suas contas, uma pequena parcela da tarifa, que correspondia a “quota de reversão”.

O total do dinheiro arrecadado referente a essa quota, deveria ser contabilizado numa conta específica, corrigida anualmente, com o objetivo de ressarcir os investimentos das concessionárias, caso o governo não tivesse intenção de renovar as concessões, após seu término(30 ou 50 anos).

É obvio que essa grana toda, arrecadada durante a vigência da quota de reversão, foi prontamente utilizada, entrando num só bolo, sob coordenação do DNAEE, notadamente no período em que vigorou as tarifas equalizadas, outra grande burrada do setor, que merece um texto especial.

Se essa quota fosse mantida até os dias atuais, seria fácil ao governo estimar o valor correto das compensações a serem pagas.

Outra bagunça advinda da privatização e abertura do setor, foi a proliferação de EMPRESAS ATRAVESSADORAS , que não geram, não transmitem, não distribuem, mas faturam uma nota preta intermediando a compra venda de energia, entre concessionárias e consumidores livres.

Dona Dilma está com um abacaxi nas mãos, pois prometeu descontos que estão difíceis de serem obtidos.

Para amansar essas concessionárias recalcitrantes, deveria aumentar o rigor das inspeções nessas empresas, checando com lupa os contratos de serviços terceirizados, aplicando multas pela baixa qualidade dos serviços prestados, pelas interrupções constantes, cobrando essas multas com rigor e evitando novos aumentos tarifários.

Mesmo não conseguindo o desconto almejado, evitando ou postergando aumentos de tarifa, já será um ganho efetivo para os consumidores.

Provamos mais uma vez que conseguimos piorar o que deu certo nos países civilizados.

Com a privatização, desvinculando o setor da custosa e paquidérmica maquina publica, as tarifas de energia elétrica subiram, ao invés de baixar.

Coisas que só ocorrem nesse nosso país que não é sério.

 

José Roberto- 05/12/12

 

 

 

 

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

HOSPITAIS PÚBLICOS


HOSPITAIS PÚBLICOS

 

Vi a cena degradante no noticiário matutino, repetida no jornal local do meio dia e finalmente exposta a todo o país, no Jornal Nacional.

Milhares de pacientes, muitos de muletas e em cadeiras de rodas, disputavam uma das quatrocentas senhas que seriam distribuídas para atendimento no INTO-Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia.

Essa multidão de desvalidos, ordenados numa imensa fila que serpenteava por diversos quarteirões, mais parecia um grupo de retirantes de zonas de guerra, trazendo nos rostos expressões de dor e sofrimento.

Os primeiros dessa fila de miseráveis, chegaram a mais de vinte e quatro horas, munidos de cadeiras dobráveis, água e alimentos, para suportarem horas de espera, enfrentando o frio da madrugada, em busca da tão almejada senha.

De imediato pensamos tratar-se de senha para consulta nos próximos dias, nas próximas semanas. Ledo engano.

As consultas serão agendadas ao longo de 2013, as cirurgias ainda carecem de um prazo mais longo.

Uma senhora de 57 anos, submeteu-se a triagem no final de 2010.

Constatando-se que sofria de caso grave de artrose, recebeu uma muleta sendo a cirurgia agendada para 2012, até hoje não realizada. Essa senhora tenta, nessa interminável fila,  reagendar sua internação para 2013.

Cenas dignas do filme “Mundo Cão”, que vez ou outra, é reapresentado nos canais a cabo.

Dezenas de pessoas chorando de dor ou de revolta, por retornarem após longas horas de espera, sem nenhuma esperança de atendimento num futuro próximo.

Terão que se submeter novamente a essa humilhação desgastante, por culpa exclusiva de nossos políticos e governantes, que investem mais em publicidade que na construção e manutenção de hospitais.

Até há alguns meses atrás, antes das eleições, no horário de propaganda política, cansamos de ver cenas fantasiosas de hospitais públicos tratando de forma correta seus internos , com sorrisos, bom atendimento, tapinha nas costas,  cenas de um país imaginário, somente existente nas cabeças corrompidas de nossos políticos.

Por acaso, esse hospital das filas intermináveis é federal. Porque Dona Dilma e seus ministros não se manifestam diante dessa ignomínia?

E o Sr. Cabral e o prefeitinho Paes, com suas UPAs  e outra unidades assistenciais que só funcionam nos filmes de propaganda e marketing?

São esses mesmos caras de pau, que ao menor sintoma de uma simples dor de barriga, a bordo de jatinhos do governo ou de empreiteiras, se bandeiam com urgência para o Sírio-Libanes ou Eistein.

Recordo, que numa das vindas do “ex-melhor Presidente” ao Rio, justamente para inaugurar uma dessas UPAs(Unidades de Pronto Atendimento), ao lado do nosso ausente governador, pronunciou a célebre frase: “Até dava vontade de ficar doente para ser atendido por uma unidade pública de saúde”.

Outro improviso infeliz, pois assim que teve diagnosticada sua doença, correu feito um foguete para o Sírio-Libanes.

Hospital público, pela péssima qualidade de atendimento, é para os pobres.

Bem aventurados os que tem grana e um bom plano de saúde, que podem dar-se ao luxo de escolher médicos e hospitais particulares, onde serão tratadas com espécies da raça humana.

 

José Roberto- 04/12/12

 

 

 

 

 

 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

LUIZ INÁCIO


LUIZ INÁCIO

 

Não sei se acontece com vocês, mas infelizmente tenho essa mania, agravada com o passar dos anos.

Existem alguns nomes que me desagradam e sem qualquer razão plausível, me levam a implicar “de cara” com as pessoas que os carregam.

Posso até mesmo num primeiro momento simpatizar com o sujeito, mas basta que pronunciem seu nome para que tudo se transforme.

Numa reviravolta completa passo imediatamente a cismar com o tipo, enxergando defeitos e vicissitudes em todas suas palavras e atos, num procedimento irracional e injustificável.

Essa mania agravou-se após a eleição do torneiro mecânico meia boca para a Presidência da Republica, situação que eu acreditava fielmente que jamais aconteceria.

Para meu desgosto o imponderável aconteceu, os brasileiros provaram realmente não ter um pingo de juízo, escolhendo um semi-analfabeto para dirigir os destinos do país.

Deu no que deu!

Dezenas de ministérios, milhares de cargos de confiança, petistas “saindo pelos ladrões” das empresas públicas, rematados ladrões sem qualquer finesse, desmascarados em cascata numa seqüência de escândalos que pulularam no reinado do apedeuta, persistindo até os tempos atuais, sob nova direção da ex-gerontona Dona Dilma, que pelo jeito, como gerente não era lá essas coisas.

Voltando ao tema da minha implicância, se já não gostava do nome Luiz Inácio, após essa hecatombe passei a detestá-lo com mais vigor.

 Uma simples menção já me causava urticária, uma irritação incontida, somente amenizada sabendo que não há mal que sempre dure e que o tempo se encarregaria de arrefecer meu mal estar.

Após cometer a insensatez de indicar para o STF o fiel serviçal petista, Dias Toffoli, Lula empossa como maioral da AGU um seu xará , Luiz Inácio Adams, que ainda por cima, tinha sobrenome de chicletes.

Tive imediatamente uma premonição, antevendo que essa somatória de Luis Inácio não poderia dar certo. Estavam plantando “abacaxis” para colher num futuro próximo.

Essa segundo Luiz Inácio, também barbudinho, cópia desbotada do “ex-melhor Presidente”, começou pisando na bola, escolhendo como “estepe”, José Weber de Holanda Alves, que já tinha aprontado “muitas e boas” como diretor do INSS, respondendo a inquérito por desvio de verbas, há mais de dez anos.

Luiz Inácio, o sósia da AGU, deve ter acreditado na regeneração de Weber de Holanda, esquecendo do manjado ditado popular “ pau que nasce torto, morre torto”.

Mais uma vez, deu no que deu!

Weber juntou-se a quadrilha da Srta. Rosemary, amiga do peito do Ex-Presidente, vendendo pareceres e favores, que expostos ao público, complicaram a vida do advogado geral da união.

Peço de coração, desculpas aos Luis Inácios nascidos antes de Lula, pois não podem ser responsabilizados por semelhanças que somente ocorreriam no futuro, porem, aos nascidos após o advento do Batráquio, caberá a seus país lhes pedir desculpas, por terem impingido aos filhos, um nome que atualmente reputo de péssimo gosto e sonoridade.

Todos nós temos nossas esquisitices.

Como podem perceber sou alérgico e esse nome e tudo o mais que se refere ao PT, um partido de trabalhadores que não trabalham, sindicalistas e oportunistas que se juntaram em busca de um sonho, se perpetuar mamando nas tetas do governo.

 

José Roberto- 03/12/12

 

 

 

 

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

A LISTA


A LISTA

 

Recebi com o coração apertado, a lista dos participantes do memorável encontro, ao qual lamentavelmente não pude comparecer e algumas fotos, publicadas na Gazeta de Piracicaba, gentilmente enviadas pelo velho amigo Volne.

Reconheci uns poucos, pois a maioria não vejo a quarenta e cinco anos.

Lendo os nomes nas legendas, me vem a lembrança rostos que gravei nos bons tempos em que éramos simples alunos, em busca de conhecimento e de um futuro promissor.

Com a dor da saudade batendo no peito, ontem, revirei meus arquivos extremamente desorganizados, conseguindo finalmente achar as fotos que procurava.

Algumas já esmaecidas, amareladas, mostravam jovens sorridentes, recebendo o sonhado “canudo” em sessão solene, realizada no finado e então chique Cine Palácio.

Outras, retratavam o inesquecível baile de gala, realizado nas elegantes dependências do Clube Coronel Barbosa.

O baile foi abrilhantado por “Pocho e sua orquestra”, famosíssimo na ocasião  nos custou uma nota preta, obtida a duras penas através de muitas rifas, bailinhos e generosas doações.

Noutras fotos, em nosso jantar de confraternização realizado no Restaurante Mirante, as margens do rio Piracicaba, defronte ao famoso “Salto”, me vejo aberto em sorrisos, brindando com o Norberto, o Noedir, o Wanderley e com o também saudoso Sadão Mori.

Impossível não ser tocado por uma tremenda nostalgia, por aquela saudade gostosa que dói no peito, num misto de alegria e tristeza , que se mesclam e confundem nossos sentimentos.

De um jeito simples, posso afirmar sem receio de errar, que éramos felizes e sabíamos!

Olhando mais uma vez para as fotos recentes no jornal, encaro senhoras e senhores provectos, também sorridentes, felizes por estarem novamente desfrutando da agradável companhia de antigos colegas.

Observo que embora o tempo seja inclemente, para alguns foi mais generoso. Opinião pessoal e questionável, fácil de ser emitida, principalmente pelo fato de constar das fotos.

Qual seria a opinião desses velhos amigos se me vissem depois de tanto tempo?

Eu até que me considero em bom estado, principalmente a “cuca” que permanece jovem, embora seja impossível conhecer a verdadeira e sincera  opinião de terceiros, que sempre tendem ser generosos.

O importante é que cada um esteja bem consigo próprio, encarando a idade e o tempo com bom humor, aceitando o inevitável.

O fato inquestionável, é que chegamos a quarenta e cinco anos de formados, cada um com sua história, sua vida, suas realizações.

Fomos os pioneiros, a primeira turma da ECA(hoje Unimep), economistas e administradores que partiram de Piracicaba para ganhar o mundo.

Com nossas vitórias e derrotas vamos levando, batendo no peito orgulhosos, pois apesar de tudo ainda estamos vivos!

E bem vivos, a espera de um novo encontro, ao qual, se Deus quiser, prometo comparecer.

 

José Roberto- 29/11/12

 

 

 

 

 

 

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

MULHERES DE PODER


MULHERES DE PODER

 

Fico cismado, tentando entender como uma dona qualquer, sem qualificações, pode amealhar tanto poder.

Tudo é uma questão de ponto de vista, pois essa “respeitável senhora” tinha um poderoso handicap, pertencer as hostes petistas, mesmo que no singelo cargo de auxiliar de serviços gerais.

Alem do mais, era amiga do peito do ex-melhor Presidente, que durante seu reinado, tinha requisitado os préstimos da zelosa Sra. Rosemary para servir como sua secretária particular.

O Batráquio manhoso foi tão bem servido, que preocupado com o bem estar de sua pupila, tratou de inventar um posto a altura da tão prestimosa senhora, criando em São Paulo(capital), um escritório da Presidência da Republica, concedendo-lhe a chefia do “importante cargo”.

Não podemos negar que Lula sabe amparar os amigos fiéis, a exemplo de DiasToffolli, um advogadozinho sem qualquer qualificação, guindado a um dos mais elevados postos da nossa justiça, o STF.

Essa Rosermary estava realmente “por cima da carne seca”, influindo em indicações de agencias reguladoras e estatais, empregando marido e filha em empresas do governo, mandando e desmandando, e como relés mortal, sucumbindo a tentação do vil metal(com rima pobre).

Pelo divulgado, parece que Rosemary se contentava com pouco, uma graninha para uma lipoaspiração, outra para a reforma da cozinha, mais um pouco para um botóx, alem de algumas viagens de recreio para o merecido descanso.

Essa senhora atuava no varejo, deixando o grosso das negociatas para um de seus protegidos, Paulo Vieira, que como diretor da Agência Nacional de Transportes Aquaviários- Antac, navegava em águas turbulentas, saqueando tudo que lhe aparecesse pela frente, tal  como um destemido pirata.

Toda essa camarilha envolvida no último capítulo da novela “Herança Maldita”, recebeu da Policia Federal o oportuno codinome de “Operação Porto Seguro, sendo composta quase que exclusivamente de petistas, provando a tese sobejamente conhecida, que o PT cuida dos seus.

Dizem as más línguas e fofoqueiras, que Dona Mariza odeia essa tal de Rosemary(Rose, para os íntimos), pois a danada era useira e vezeira em acompanhar nosso ex-Guia, em suas viagens pelo mundo a fora.

Segundo levantamentos feitos por uma dessas Ongs “dedo-duro”, Rose acompanhou o Ex em viagens por 24(vinte e quatro) países entre 2004 e 2012, desfrutando alem das mordomias do”aerolula” e hotéis de primeiríssima, de polpudas diárias.

Não é a toa, que a ex-primeira dama se corroia em ciúmes por conta dessa tal de Rosemary, que alem de tudo, gostava de alardear que falava Lula diariamente.

Esse nome repetido em excesso me deixa “encucado”, trazendo a lembrança um filme que marcou época e que os coroas com certeza lembram muito bem: “O bebê de Rosemary”.

Torcemos para que não haja nenhum bebê.

Outra dúvida que me atormenta, é quanto ao título do texto.

Não sei se foi grafado corretamente.

Será que o mais correto seria com “PH”?

 

José Roberto- 29/11/12

 

 

 

terça-feira, 27 de novembro de 2012

A QUESTÃO DOS ROYALTIES


A QUESTÃO DOS ROYALTIES

 

Ontem tivemos aqui no Rio, a passeata contra o projeto aprovado pelo Congresso, alterando as regras de distribuição dos royalties do petróleo, a propalada ‘VETA DILMA”.

Mesmo com o tempo ruim, estima-se que 200 mil atenderam a convocação estóica do governador Cabral, que desde o escândalo Delta/Cavendish e das fotos das farras nababescas em Paris, havia se fechado em copas, recolhendo-se a um retiro forçado.

Esse projeto temerário deu forças ao governador recluso, aproveitando a deixa para demonstrar sua pretensa garra na luta pelos interesses do Rio, quando sabemos, que o dito cujo, gosta mesmo de transitar pelas capitais européias, desfrutando dos luxos, restaurantes, hotéis e mordomias do primeiro mundo.

Como não podia deixar de ser, artistas manjados, políticos de todos os naipes, capitães da industria, do comércio, oportunistas e demais interessados em manter azeitados os oleodutos de grana que irrigam o estado e municípios, cerraram fileiras e desfilaram garbosos pela Avenida Rio Branco, bradando aos sete ventos: “VETA DILMA”.

Como especialista de “porra nenhuma”, também tenho o direito de dar meus “pitacos” nesse assunto delicado e de interesse nacional.

Concordo com os chorões que lutam pela manutenção integral dos contratos já assinados, pois devemos mostrar ao mundo, que ao contrário do que afirmou De Gaulle, estamos nos tornando um país sério, respeitando compromissos firmados.

Quanto as novas descobertas e exploração do pré-sal, entendo que o assunto exige reflexões mais profundas(ou rasas) , pois tratam-se de reservas localizadas entre 100 e 200 km de nossas costas e dar tratamento preferencial a um município ou estado, que por condições geográficas, ficam em linha reta, mais próximos dessas jazidas é uma premissa questionável.

Defendo a tese, que os estados não produtores(a maioria), também tem direito a uma parcela desses royalties, pois essa riqueza encontra-se em nossa plataforma continental, devendo beneficiar  toda a federação, porem de forma justa e eqüitativa, ressaltando o respeito e compromisso aos contratos existentes.

Deixando de lado a gritaria dos estados produtores, principalmente Rio e Espírito Santo, é mais que evidente, que tanto os estados como as cidades costeiras, escolhidas para base do pré-sal, recebem benefícios e investimentos significativos da Petrobras e outras companhias petrolíferas, incrementando o comércio, aumentando significativamente a arrecadação de tributos e principalmente, valorizando os imóveis locais e circunvizinhos.

Posso testemunhar esse fato em Itanhaem, litoral de São Paulo, terra da minha mulher, onde possuímos uma casa de veraneio.

Com a chegada da Petrobras há uns dois anos, o comércio local sofreu uma injeção de ânimo, as pousadas, hotéis e restaurantes vivem lotados, os imóveis valorizaram de forma significativa, enfim, a cidade que dependia dos feriadões e temporada de férias, ganhou novo alento.

É óbvio, que com a chegada repentina de um surto de progresso, surgem os problemas inerentes, tais como aumentos dos alugueis, falta de moradias, piora no trânsito e o mais grave, aumento da criminalidade.

Problemas que poderão ser administrados e minimizados com o acréscimo de arrecadação, desde que esses recursos sejam bem aplicados(o que não é fácil).

Portando, sou a favor do VETA DILMA, com apresentação de um novo projeto , atendendo de forma razoável os anseios de todos os estados da federação, logicamente priorizando as áreas produtoras com um quinhão maior, pois haverá grana suficiente para todos.

 

José Roberto- 27/11/12

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

ELE TAMBÉM NÃO SABIA


ELE TAMBÉM NÃO SABIA.

 

Quero pedir desculpas aos meus minguados leitores por estar falhando repetidamente, deixando de escrever as baboseiras diárias, para alegria de alguns e contrariedade de outras tantos, que discordam de minhas colocações.

Mais uma vez quero me desculpar com os velhos e saudosos colegas de turma, por não ter comparecido ao memorável encontro de quarenta e cinco anos de formados, devido a sérios problemas particulares.

Ao contrário de Lula, eu sabia, mas não compareci, assumindo o ônus e a perda desses momentos inesquecíveis que deixei de compartilhar.

Torço para que o “repeteco” não tarde, pois tempo é um bem muito raro nessa etapa de minha vida.

Voltando ao ex- “melhor Presidente da história deste país”, que pelo jeito sofre de cegueira ou catarata galopante, tendo a cara de pau de afirmar novamente, jurando de pés juntos, que não sabia de nada, arrotando a velha desculpa esfarrapada, “Eu me senti apunhalado pelas costas”.

O Ex, que ao invés de Lula deveria ser chamado de Mula, de tanta punhalada das costas já deveria ter virado peneira, tal o número de corruptos e ladrões de carteirinha, que indicou e aprovou para importantes cargos na administração pública federal.

Depois dos Mensaleiros, surge esse novo escândalo, também de grosso calibre, envolvendo uma sua protegida, Rosemary Noronha, que  junto com o trio dos Vieiras, encastelados nas agências reguladoras, faturavam alto, quebrando galhos e prestando favores a empresários com problemas.

O esquema corria a mil maravilhas, até que um corrupto arrependido(ou insatisfeito com sua parte no butim) deu com a língua nos dentes, dedurando essa fábrica de grana fácil.

Dona Dilma, rápida no gatilho, tratou de escorraçar com a urgência requerida, essa nova quadrilha, sentindo na carne o peso de manter nos quadros do governo, a herança maldita da gestão anterior.

Já foram tantos chutados para fora por conta de “maus feitos”, que a Chefona deve estar até com a mão cansada de tanto assinar atos despachando a canalhada. 

Ficamos abismados com a competência do Ex-torneiro, de convocar para auxiliares diretos, na melhor das boas intenções, uma gangue com tamanha competência e sede de assaltar os cofres públicos.

Mesmo percebendo um movimento anormal entre as salas de seus subordinados, de portadores de malas pretas, pacotes, meias estufadas e cuecas recheadas , jamais chegou a suspeitar de seus fiéis auxiliares, pois representavam o que havia de melhor em seu partido.

Estamos a duras penas, tomando ciência do jeito petista de cuidar da máquina pública, que tanto dano tem causado ao nosso país.

Pelo jeito da coisa, Dona Dilma ainda vai ter muito trabalho na tentativa de despoluir o mar de lama, instalado nos ministérios, agências e arredores.

A cada novo escândalo, o Ex continuará afirmando que não sabia de nada, que foi traído, apunhalado, por obra e graça de um bando de aloprados, que Ele, “por descuido”,  alojou em seu staff.

E eu, continuarei acreditando(eh, eh, eh)!!!

 

José Roberto- 26/11/12

 

 

terça-feira, 13 de novembro de 2012

ENCONTRO DESMARCADO


ENCONTRO DESMARCADO

 

Sabia da data com antecedência, fiz planos, mas as contingências inesperadas da vida alteraram meus caminhos.

Ao invés de Piracicaba, no próximo dia 17/11 estarei no interior de Mato Grosso, tratando de assuntos pessoais inadiáveis e de máxima urgência.

Estarei perdendo uma oportunidade única, de rever velhos amigos e companheiros, remanescentes da nossa turma pioneira de 1967.

Já se foram quarenta e cinco anos, numa demonstração que o tempo correu ligeiro, passando por nós feito um ciclone, deixando em todos suas marcas indeléveis, algumas rugas, cabelos grisalhos e até mesmo dores generalizadas.

A curiosidade é grande.

Rever colegas cujos rostos em nossa memória permanecem jovens, meninas bonitas, para as quais destinava um olhar enviesado, sem no entanto, receber qualquer contrapartida.

Como estarão todos depois de tanto tempo?

E os ausentes por força maior, subtraídos de nosso convívio pelos desígnios de Deus e que tanta falta nos fazem?

Saudades doídas do Wanderlei Braidotti, do Noedir Turrer e em especial do grande amigo e companheiro Norberto Caproni, meu irmão de fé, de tantas e boas lembranças.

Apenas o fato de escrever esses nomes, me faz sentir um aperto no coração, espanando a poeira e trazendo a memória momentos inesquecíveis que passamos juntos.

Impossível não recordar que foi o Norberto que me levou optar por Economia, argumentando ser a carreira do futuro, num Brasil que crescia a passos largos, necessitando urgente de cabeças arejadas para enfrentar novos desafios.

Os vaticínios do amigo foram corretos, pois formados, não tivemos dificuldades em conseguir bons empregos e tocar a vinda pelo mundo a fora.

Eis que surge a oportunidade de rever os cúmplices da primeira turma, os que acreditaram na empreitada pioneira da antiga ECA, (hoje UNIMEP), apostando suas fichas em busca de um futuro mais promissor.

O tempo provou que a escolha foi acertada.

A absoluta maioria dos que aceitaram o desafio de encarar essas novas profissões, economistas ou administradores souberam ocupar seus espaços, respondendo com brio e eficácia, as atribuições que lhes foram destinadas.

Somos todos vencedores, não importando o tamanho e importância das batalhas que enfrentamos.

O importante é ter a certeza que cumprimos nosso papel, dentro do script programado pelo destino.

Pena que não estarei junto com a turma, no dia dezessete!

Ficarei na curiosidade, lamentando essa perda, que espero seja compensada num futuro próximo, pois não temos tempo para desperdiçar.

É difícil acreditar, mas não é mesmo que já se passaram quarenta e cinco anos?

 

José Roberto- 13/11/12

 

 

 

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

OS BRAÇOS CURTOS E LENTOS DA JUSTIÇA


OS BRAÇOS CURTOS E LENTOS DA JUSTIÇA

 

O renascimento da credibilidade do STF periga desandar, pois as notícias que temos lido e ouvido não são nada alvissareiras.

Esse desencanto no faz lembrar do passado recente, em que os políticos faziam o diabo para manter o “foro privilegiado”, pois tinham certeza da impunidade de seus crimes.

Os processos que dormitavam no STF contra crimes de colarinho branco, raramente eram julgados, relegados as calendas, acabavam por prescrever e perder sua validade.

Quem se lembra do nome de ao menos dois políticos cassados por corrupção, por nossa Suprema Corte nos últimos dez anos?

Tarefa inglória. Forçamos a memória, esquentamos a “cuca” e nada.

A quadrilha de mensaleiros comandada por José Dirceu, Genoino e Delúbio, mesmo após denunciada, tinha esse mesmo sentimento, de que tudo acabaria em nada.

Não contavam com a tenacidade e a fibra do Ministro Joaquim Barbosa, que sacudiu a poeira, induzindo os demais membros do egrégio tribunal a se empenhar nessa cruzada moralizadora.

 Bem, nem todos, pois dois em especial, Rolando Lero Lewandowiski e o inexpressivo Toffoli, deram mostras de não ter entendido o anseio popular, dando a impressão de seguir orientações partidárias, ao invés de se preocupar em punir exemplarmente corruptos contumazes.

Intencionalmente ou não, esses dois ministros foram os melhores advogados de defesa desses famigerados réus, contribuindo para amenização de suas condenações e conseqüentes penas.

Mesmo com esses percalços estávamos nos sentindo aliviados, pois “pela primeira vez na história desse país”, peixes graúdos, corruptos de alto coturno, iriam finalmente pagar, ao menos parcialmente por seus crimes, pois os danos que causaram ao país são irreparáveis.

Porem, eis que surge a surpresa desagradável, prevalecendo o velho e surrado ditado: “alegria de pobre dura pouco”, pois pelos frigir dos ovos, esses sátrapas, somente terão que cumprir suas penas lá pelos idos de 2013/2014, após a publicação da sentença transitar em julgado e se esgotarem os recursos protelatórios.

Rezamos para que o STF seja ágil, publicando de imediato a sentença após essa lenta e sofrida dosimetria das penas, pois houve casos, em que a publicação levou mais de seis meses.

Não sou especialista em leis, mas não dá para entender, como uma decisão de um tribunal superior de ultima instância, o mais importante, poderá ser contestada por advogados que apenas visam ganhar tempo, protelando a prisão de seus clientes.

É mais uma grave distorção do nosso sistema legal, que deverá ser superada e corrigida, prevalecendo a lógica, ou seja, cadeia imediata para esses corruptos nojentos.

É o mínimo que ensejamos, nós, brasileiros, pagadores de impostos!

José Roberto- 01/11/12