segunda-feira, 29 de setembro de 2014

A LISTA DO DEDO DURO

A LISTA DO DEDO DURO

Na última semana recebi pelo menos cinco emails, anexando a lista dos políticos “presenteados” com a grana desviada da Petrobras.
O dedo-duro(que não é urologista nem proctologista) Paulo Roberto Costa, está deixando a classe política brasileira com o fiofó em brasa, pois quem tem cu tem medo, principalmente aqueles que tem o rabo preso(por enquanto, só o rabo).
Repassando os nomes dos corruptos que constam dessas listas, totalizei 120 espertalhões distribuídos entre todos os partidos, com destaque especial para o PT(campeoníssimo), PP e PMDB cujos membros receberam doses mais generosas do botim.
Constatei nomes de alguns políticos que aparentam ser honestos, ficando a dúvida se as doações a esses parlamentares não foi um artifício diversionista, para confundir a policia e opinião pública caso o esquema viesse a tona, pois no geral, as importâncias doadas foram pequenas.
Esse X-9 que está entregando os mamadores era o vice de um dos esquemas, chefiado pelo doleiro Alberto Youssef, também preso e em vias de fazer acordo para delação premiada.
Se com a dedurada do vice a merda já se espalhou pelo Congresso, imaginem o que não ocorrerá, se o chefão e principal arquiteto do plano sujo resolver soltar a língua?
Pelo que já transpirou, existia esquema semelhante em ao menos duas outras diretorias da estatal(só mais duas?), a que cuidava de assuntos Internacionais, comandada pelo trambiqueiro de farol baixo, Nestor Cerveró, que tratou de transferir apartamentos e bens para filhos e parentes; e a diretoria de Serviços, chefiada por Renato Duque, que pela grana que deve ter desviado, atualmente, deve ter-se auto-promovido para Renato Arquiduque, ou Renato Príncipe.
Da mesma forma que é praticamente impossível fazer um lista de políticos honestos e decentes, o mesmo se dá com relação as inúmeras diretorias da Petrobras, ocupadas por indicados sem qualificações, oportunistas engajados em planos envolvendo tenebrosas transações.
Uma coisa é certa.
Se Dona Dilma for reeleita, pouca coisa vai mudar.
Quando e se o processo do Petrolão bater no STF renovado e ainda mais pró governo, o barulho das falcatruas descobertas já estará amortecido, sem mencionar que o memória do brasileira alem de ruim, se apaga a curto prazo.
Tudo se arranjará, restabelecendo-se a normalidade(?).
Novas personagens serão alocadas estrategicamente, encarregadas de alimentar os dutos da corrupção.
“E la nave va!”


José Roberto- 29/09/14



sexta-feira, 26 de setembro de 2014

TRÊS VANTAGENS DE DORMIR SOZINHO

TRÊS VANTAGENS DE DORMIR SOZINHO

De cara, quero deixar bem claro que discordo do título.
O Globo, publica diariamente no segundo caderno, “A Lista do Dia”, notas e dicas sobre saúde, medicina e bem estar.
Normalmente o redator ou redatores do texto, acertam nas indicações, eventualmente, dão algumas “derrapadas”, principalmente quando abordam temas discutíveis, não sujeitos a precisão matemática,  que dependem do gosto e hábito de cada pessoa.
Na “Lista” de hoje, acredito que tenham dado uma escorregadela, ao enumerar as “três vantagens de dormir sozinho”.
1-“Ninguém ronca nem rouba a coberta”- Discordo totalmente, embora no geral os homens ronquem muito mais que as mulheres. Um casal ajustado, que se goste, acostuma com o ronronar do parceiro. Em ocasiões extremas, devido ao abuso do álcool ou cansaço, basta um leve cutucão ou até mesmo um pequeno zumbido com os lábios, para amortecer o barulho da “serraria”.
Casais mais antigos, com anos de convívio, estranham e até perdem o sono, quando deixam de escutar o conhecido “rugido” do parceiro, ascultando seu pulso e testando sua respiração.
Quanto ao roubo do cobertor não vejo a mínima razão para esse pretenso incômodo, pois no frio, nada melhor que o calor humano para aquecer o corpo e a alma.
2-“Dá para se espalhar na cama”- Outra bobagem, pois no geral as camas de hoje são bem maiores que as antigas, acomodando com folga o casal e até mesmo os filhos pequenos, que buscam nas madrugadas esse refúgio seguro, fugindo dos sonhos maus e pesadelos .
É maravilhosa a sensação de esticar as pernas, roçando nas coxas e nos pés da parceira, juntar costas com costas, alternar com a posição “conchinha”, explorando unidos todos os espaços desse retângulo sagrado.
Curtir uma cama sozinho, é pitéu apenas para os amantes da solidão.
3-“Respeitar o próprio relógio biológico”- Acredito que as dicas da “Lista do Dia” tenham sido redigidas hoje, por um solteirão convicto.
Todo casal, jovem ou maduro, aprende em pouquíssimo tempo a conhecer e respeitar o relógio biológico do parceiro. Sempre um dorme primeiro que o outro.
As concessões para os parceiros de sono retardado, são também ajustadas aos poucos, calibrando-se adequadamente os sons da TV ou do rádio.
O mesmo ocorre no despertar.
Aprendemos a nos esgueirar da cama sem ruídos.
Tomamos banho e nos aprontamos com os devidos cuidados, saindo do quarto “na maciota”, evitando perturbar o sono da parceira(o).
A vida a dois é uma arte que se aprimora com a convivência diária, especialmente com o tempo passado na cama.
Desconstruo finalmente, a introdução do texto,  “Casais que não dormem bem, tendem a brigar mais, principalmente se o motivo do desconforto for a presença de seu par, na cama”;
Ora, é mais que óbvio, que se um casal dorme mal, briga e não se sente a vontade na cama, não é um casal, mas uma dupla desajustada, incompatível, que tem tudo para não dar certo, mesmo que durmam em quartos ou casas separadas.
Não formam um casal e nem deveriam estar juntos.
O bom de casar, juntar os trapos, morar juntos, é desfrutar o prazer do compartilhamento, do companheirismo, do calor humano, em todos os momentos possíveis, principalmente na cama.
Dormir sozinho é desvio de conduta, tara de solteirões empedernidos e ermitões.

José Roberto- 26/09/14


quinta-feira, 25 de setembro de 2014

PORQUÉ NO TE CALLAS, DONA DILMA?

PORQUÉ NO TE CALLAS, DONA DILMA

Não que eu seja um exemplo de patriota, mas amo o Brasil a moda antiga.
Sou da época em que as escolas moldavam a consciência cívica dos alunos, começando nos Grupos Escolares, consolidando-se nos curso Ginasiais, Científicos e similares.
Aprendíamos a respeitar as autoridades constituídas e os bens públicos.
Prefeito e Governador mereciam e tinham nosso respeito.
O Presidente da Republica ficava num patamar superior, o chefe supremo da nação.
Todo esse ritual cerimonioso foi perdendo prestígio com avanço da tecnologia, principalmente dos meios de comunicação, mostrando de forma mais explicita os atos de nossas autoridades.
Muitos daqueles que julgávamos representantes dos direitos e das pretensões populares, não corresponderam as expectativas, sucumbindo as tentações do poder e da ganância.
O inúmeros casos de corrupção detectados em Prefeituras, Estados e no Governo Federal, minaram definitivamente a aura de respeitabilidade que cercava essas figuras públicas, mostrando a verdadeira face e caráter(falta) dos nossos políticos.
“Nunca na história do nosso país” um homem, semi-analfabeto, contribuiu tanto, para o desencanto(até que rimou) e perda de respeito, que um cidadão comum deveria ter para com a figura presidencial.
Lula, o “batráquio barbudo”, levou a classe política ao mais baixo nível, escancarando a porta dos ministérios, autarquias e empresas públicas para  sindicalistas parasitas, cupinchas partidários, teúdas e manteúdas e demais companheiros espertalhões e oportunistas.
Manguaceiro esperto e manhoso, com larga experiência em ganhar a vida com menor esforço, percebendo a força dos programas assistenciais implantados pelo antecessor, ampliou de forma estratosférica esses benefícios, conseguindo milhões de novos dependentes desses favores governamentais, nada exigindo em troca, a não ser a fidelidade bovina na hora de votar, seguindo cegamente indicação do “benfeitor”.
Distribuindo e aumentando “bondades”, conseguiu emplacar a sucessora, Dona Dilma, uma marionete sem jogo de cintura e qualquer aptidão para o cargo, que em menos de quatro anos conseguiu desequilibrar a situação econômica e social do país.
Graças a gestão temerária, ou mais propriamente, falta de gestão, o país caminha trôpego,  como um equilibrista bêbado numa corda bamba, sem rumo e com futuro incerto.
Com a data fatal das eleições se aproximando, constatando que as pesquisas, embora duvidosas, ainda apontem chances de Dona Dilma ser reeleita, fico arrepiado e cagando de medo, pois o Brasil não suportará impunemente mais quatro anos, sob o jugo dessa incompetente.
Embora meu candidato preferido seja o Aécio que pelo jeito encalhou, não avançando nas intenções de voto, começo a mudar de opinião.
Talvez Marina, seja dos males, o menor.
Dona Dilma, que não consegue concatenar de forma lógica dez palavras consecutivas, demonstrou novamente ontem ao mundo, na abertura da Assembléia Geral da ONU,  seu despreparo e pretenso oportunismo, auto elogiando seu governo e recriminando grosseiramente os ataques coordenados pelos norte-americanos e aliados, inclusive paises árabes, contra os sanguinários terroristas do Estado Islâmico.
Como no geral, só abre a boca para falar coisas desconexas e sem sentido, perdeu boa oportunidade para ficar calada.
Fazendo minha, as sábias palavras do “filosofo” Romário: “Calada, Dona Dilma é uma poeta”.
Impossível respeitar quem não se dá o devido respeito.

José Roberto- 25/09/14





quarta-feira, 24 de setembro de 2014

A RECEITA FEDERAL CERCA A CLASSE MÉDIA

A RECEITA FEDERAL CERCA A CLASSE MÉDIA

O serviços públicos do Brasil são uma porcaria!
Todos nós sabemos, principalmente os pobres usuários, sem condições financeiras de recorrer a rede privada, forçados a utilizar o Ensino e Saúde  precários que o governo oferece.
Quanto a Segurança, a precariedade é mais democrática, atingindo igualmente ricos e pobres.
Pagamos impostos de primeiro mundo e recebemos em troca serviços de quinta categoria(subsarianos).
Existe uma única e honrosa exceção, um órgão público que funciona nos “trinques”, capaz de fazer inveja a qualquer país desenvolvido.
A temida e esfomeada Receita Federal, aparelhada com tecnologia de ponta, sendo capaz de identificar sem as margens de erro do Ibope, o quanto você pagou por uma consulta ou exame médico, que deveria ter sido propiciado gratuitamente pelo estado.
A Receita Federal tornou-se a versão “orwelliana do Grande Irmão”,  vigiando todas as atividades financeiras dos cidadãos, tendo uma queda especial pela classe média.
Os ricos, políticos, milionários e trambiqueiros tem tratamento diferenciado, sendo apenas fiscalizados quando expostos aos holofotes da mídia. No geral, sofrem pouco assédio desse temido órgão.
O prazer sádico da Receita é caçar idosos e aposentados, por falhas ou filigranas nas despesas médicas.
A malha fina estreitou-se de tal forma, que as salas de espera dos postos da Receita mais parecem filas do INSS, pela quantidade de velhos alquebrados e assustados, intimados a esclarecer os gastos com médicos, hospitais e remédios.
Com os ricos e políticos já é outra história.
O recente escândalo da Petrobras é um exemplo típico, onde doleiros enviavam milhões ao exterior, mediante contratos de compras de bens e serviços fictícios, importação, exportação, nas barbas na Receita, que deve ter utilizado a conhecida deixa: “não viu e não sabia de nada”.
Imaginem se tivesse a mesma disposição que demonstra ao infernizar os velhotes, dedicando-se a fiscalizar com rigor o enriquecimento afrontoso de políticos, seus filhos e parentes, a exemplo do filhote do Batráquio, o Lulinha, que de catador de bosta no zoológico, transformou-se num mega empresário, quiça, até grande acionista do Friboi.
Todavia, quem pode, pode, quem não pode se sacode! E paga mais impostos!
Tendo em vista a queda na arrecadação geral, pois o país está em ponto morto, quase em marcha-ré, a Receita, preparou novo bote para atazanar ainda mais a classe média.
Criou um sistema junto as alfândegas, para fiscalizar com mais rigor, o viajante que tenha mais de uma saída do país nos últimos 6 meses, verificando o cumprimento do limite de 500 dólares, permitido para compra de artigos importados.
Apertam o cerco sobre pessoas que trazem presentes para si próprios ou parentes, fugindo do custo abusivo desses produtos em nosso país, devido ao excesso da carga tributária.
Pretendem também,  acabar de vez com o pequeno muambeiro, que vai ao USA três a quatro vezes ao ano, trazendo bugigangas que garantem seu sustento.
A Receita Federal quer punir e aplicar multa nos pequeninos, no varejo rasteiro, enquanto os tubarões praticam o contrabando em larga escala, utilizando navios e containers.
Essa medida arbitrária e tendenciosa, somente vai atrapalhar os pequenos, pois os Muambeiros com M maiúsculo, tem esquemas na maioria dos aeroportos, passando tranqüilamente pela aduana sem serem importunados.
A Receita tem o sádico prazer de ficar na cola e importunar a classe média, com atenção especial aos velhos e aposentados, que gastam mais que deviam para cuidar da saúde, para se manterem vivos.
Volto a repetir, seria mais oportuno, se essa sanha arrecadadora tivesse os  políticos como alvo.
Aí sim “pintaria” sujeira da grossa!

José Roberto- 24/09/14








terça-feira, 23 de setembro de 2014

TAL PAI, TAL FILHO- CAPÍTULO 3

TAL PAI, TAL FILHO- CAPÍTULO 3

Aproando para o sudeste, cruzando a Bahia que tem muita história merecendo um capítulo a parte, aportamos no Rio de Janeiro, terra de Cabral, Garotinhos, Maias, Picciani e outros expoentes.
Começamos com Sérgio Cabral, ex-governador que ficou nacionalmente conhecido por suas ligações perigosas com o dono da Construtora Delta, Fernando Cavendish, que alem de emprestar helicópteros e aviões para deslocamento da família do sorridente governador pelo mundo a fora, costumava bancar almoços e jantares nos mais caros e afamados restaurantes da Europa, notadamente Paris, onde Cavendish e seus convidados, amaciados com garrafas de Veuve Glicquot, colocavam guardanapos nas cabeças  e venda nos olhos, brincando de piratas.
Na realidade, se esbaldavam com o ouro oriundo dos saques, praticados contra os cofres do estado.
Cabral que enriqueceu na política, dono de uma majestosa casa num requintado condomínio em Porto Belo, costumava utilizar o helicóptero do governo para fazer inúmeras viagens nos finais de semana, levando a família, empregadas, cachorro e convidados, ao paradisíaco local.
Flagrado e fotografado praticando essas despudoradas mordomias, atraiu a ira popular, com manifestantes acampados na frente de seu apartamento no Rio durante meses, infernizando sua rotina, conduzindo-o para a renuncia inevitável, desistindo ao menos momentaneamente, de disputar outro cargo público, pois sua rejeição é imensa.
Para não perder a boca, tenta emplacar como deputado federal o filhote, Marco Antonio, que se declarando estudante bolsista, informou ter em depósitos bancários, a bagatela de 200 mil. Nada mal para um estudante.
Os filhos não são culpados dos erros cometidos pelos pais, mas quem sempre viveu no bem bom as custas do estado, com certeza carrega vícios de origem.
Como se não bastasse Cabral, o Rio ainda pena com os Garotinhos, “casal cem” vergonha, que se alternaram governando e arruinando o estado e a cidade de Campos.
Dupla dinâmica, que escondendo por trás da mascara de “evangélicos” cometem todos os tipos de vilanias, gastando boa parte dos seus ganhos com advogados, que os defendem com sucesso, dos incontáveis processos junto a todos os órgãos da nossa lenta justiça.
Poucos estados tiveram o azar de serem governados por marido e mulher, seguidamente, deixando um rastro de corrupção, atraso e avanço da marginalidade, com os morros e favelas sendo dominados pelos traficantes e milícias.
Garotinho, conseguindo milagrosamente escapar da “ficha suja”, disputa novamente o governo do Rio, com boas chances de ir ao segundo turno.
Todavia, acredito que não terá fôlego na reta final, para resistir a uma rasteira do candidato Pezão.
Sua filha, a garotinha comportada Clarissa Mateus, atual deputada estadual, postula agora um mandato federal, para juntar-se aos seus, na grande Casa da Mãe Joana, em Brasília.
Quase esqueci de citar César Maia, o prefeito cibernético, e seu filhote, Rodrigo Bochechinha Maia, presidente dos Democratas(soa bonito)!
César foi prefeito do Rio em três mandatos. Fez um bom primeiro governo, um segundo ruim e o terceiro péssimo, envolvido em projetos megalomaníacos e duvidosos que o tornaram rico, juntamente com seus familiares. Queimou seus cartuchos, esgotando a paciência dos cariocas.
Não terá chances em sua pretensão ao senado, pois será batido por goleada, pelo centro avante Romário.
Acredito que dessa vez, nem mesmo o filhote bochechudo irá emplacar.
Temos ainda no Rio a família Picciani, com o patriarca Jorge, presidente regional do PMDB, atualmente sem mandato, ex-presidente da Assembléia Legislativa, envolvido em diversos processos acusado de corrupção e desvio de recursos públicos, que juntamente com o filho mais novo, disputam vaga na Assembléia Legislativa e outro, concorrendo a reeleição para a Câmara Federal.
Família unida defendendo os interesses próprios.
Contrabalançando com esses pilantras, o Rio tem também a família ultra-direitista dos Bolsonaros, com o pai Jair, ex-militar, lutando por sua certa reeleição, tendo eleitores cativos, que aprovam sua conduta desbocada, ao peitar e ofender ministros e autoridades, que se omitem diante dos escabrosos casos de corrupção que assola o país.
Tem um filho candidato a reeleição como deputado estadual, exportando o caçula, para disputar cargo semelhante em São Paulo.
A profissão de político é tão boa, mas tão boa, que até mesmo aqueles que roubam pouco e os raríssimos honestos, relutam, brigam, dão duro, para não perder a sagrada teta.


José Roberto- 23/09/14

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

OS BONS VENTOS DA PRIMAVERA

OS BONS VENTOS DA PRIMAVERA

Diferente das pesquisas eleitorais que com suas largas margens de erro, deixam espaço para elucubrações a gosto do freguês, os climatologistas informam na ponta do lápis, que hoje, exatamente as 23 horas e 29 minutos, começará a primavera.
Embora em nosso país as estações não sejam bem definidas, a primavera sempre chega com um novo alento, com a esperança de dias mais amenos, sem os ventos fortes de agosto, que ainda neste último sábado fizeram razoável estrago nas ruas da cidade maravilhosa.
Vagueando pela zona sul, observamos que a orquídeas “implantadas” pelos cariocas nas árvores e arbustos das ruas e avenidas, estão majestosamente floridas.
As grandes amendoeiras, espalhadas por todos os cantos, já se despiram das folhas laranjas/amareladas. Com rapidez espantosa ostentam nova roupagem, pontilhada de pequenas folhas verdes e reluzentes.
Ao entardecer, já é possível escutar o primeiro canto das cigarras, das exploradoras mais ousadas que deixaram seus refúgios seguros, escalando as arvores, trocando as couraças, sondando bravamente o ambiente, prontas para anunciar que é chegada a hora de atender ao chamado da natureza.
Um corajoso casal de sabiás, patrulha os primeiros vôos incertos de seu filhote, dando rasantes de advertência sobre minha cabeça, chegando a bicar meu fiel escudeiro, Vick,  que sem entender nada, procura abrigo entre minhas pernas, assustado com o pequeno “vate alado”.
A natureza envia sinais positivos, de dias mais alegres, com mais luminosidade, esperando que os homens tenham a capacidade para entender e captar essas mensagens subliminares, trazidas pelas plantas, pelas arvores, pelos pássaros.
A duas semanas das eleições, que poderão dar novos rumos ao nosso país desnorteado,  gigante trôpego, mal administrado e enredado numa teia de corrupção, torcemos para que os ventos amenos e revigorantes da primavera sirvam de inspiração ao nosso povo, escolhendo os candidatos mais indicados.
Embora seja difícil, temos que nos esforçar, sendo otimistas, pois como mudam as estações, o país necessita urgentemente de mudanças.
Que a chegada da primavera seja realmente um prenúncio de renovação.
Concluindo, reforço uma frase já contida num texto escrito anos atrás: “no último dia de inverno, nasceu a primeira flor da primavera”.
Hoje, é aniversário da minha primogênita, assistente teimosa e querida filha, Lalá.

José Roberto- 22/09/14




sexta-feira, 19 de setembro de 2014

DILMA, MARINA OU AÉCIO?

DILMA, MARINA OU AÉCIO?

Se dependesse do meu voto e dos 10% da população razoavelmente alfabetizada e esclarecida, não tenho dúvidas que daria Aécio na cabeça!
Não que Aécio seja o moço bonzinho, retratado pelos marqueteiros nos programas políticos que não vejo, e nas inserções que aparecem de repente em nossas TVs, nos forçando a escutar promessas e baboseiras, contra a nossa vontade.
Dentre os três que galopam na raia em disputa do tão cobiçado cargo, é o mais qualificado, o melhor gestor, o que melhor verbaliza suas idéias e o que tem melhor porte para ostentar a faixa presidencial.
Parodiando o imperador romano Julio César, “Não basta ser Presidente, tem que ter porte de Presidente”.
Depois do nosso país ser representado durante oito anos, por um mal ajambrado semi-analfabeto, falante pelos cotovelos, maltratando a língua pátria;  quatro anos por um poste roliço sem jogo de cintura, com sérias dificuldades para articular um frase inteligível com mais de dez palavras; já e tempo de melhorar a foto do país no figurino internacional.
Com todo o respeito, a Sra. Marina Silva, com sua imagem de pobrezinha esquálida, crente com saias longas e perna peluda, carregando numa das mãos uma Bíblia e na outra uma ramo de uma árvore qualquer, definitivamente, não ficaria bem na foto.
Aécio tem o porte, o sorriso, o figurino e a esperteza talhada para o pôster.
Partindo do visual para a prática, Aécio demonstrou em Minas durante seus dois governos, que é um administrador eficiente, gerando progresso e riqueza para seu estado.
Como todo político, deu alguns escorregões, nada tão sério a ponto de comprometer sua performance.
Pelo menos, nada que surgisse até o momento.
Dona Dilma, pelo contrário, num infeliz quadriênio demonstrou toda sua inexperiência e falta de cacuete para exercer cargo tão importante, não conseguindo se libertar do cordão umbilical de seu criador.
A falsa imagem de “gerentona” não resistiu aos acordos com partidos impregnados de espertalhões bicudos, que inundaram as instituições governamentais de desvios e corrupção.
Seu próprio partido, o PT, foi o mais ganancioso na partilha dos cargos e ministérios, sangrando profundamente os cofres da nação.
Para o “bem do povo e felicidade geral da nação”, deveria retornar para os pampas.
Marina pode até ser bem intencionada, mas lhe falta experiência, alem de ter aquele ranço ecológico exacerbado, que poderá comprometer o avanço do país na utilização dos recursos naturais, na exploração de energia e principalmente no agro-negócio, celeiro que abastece e gera divisas a nação.
Dentro desse quadro de indefinições, temos que encarar o futuro com um certo temor.
Como ficará o país com uma eventual derrota de Dona Dilma?
Como reagirá o PT, ao se ver alijado das milhares de boquinhas, das tetas leitosas e sagradas, altamente remuneradas e que abrem portas a negociatas mil?
O imbecil, maluco e oportunista Stedelli já sinalizou, que sem o PT no poder, e sem as verbas que abastecem esses movimentos ditos sociais, colocará o MST nas ruas, incrementando as invasões.
Os sindicatos, com seus lacaios e pelegos também ligados ao PT, tenderão e incentivar novas e numerosas greves;
MTST e Black-Blocks, com certeza, aumentarão  as ocupações e arruaças.
Será que nossa Polícia e Justiça estão preparadas para fazer frente a uma eventual e generalizada onda de greves e protestos?
Sem dúvida, uma situação hipotética, que merece maior e mais aprofundada reflexão.

José Roberto- 19/09/14





quinta-feira, 18 de setembro de 2014

EXERCÍCIOS PARA A PRÓSTATA

EXERCÍCIOS PARA A PRÓSTATA

Um velho amigo caipira como eu, que também odeia a maldita humilhação anual(com duplo sentido) de mostrar o fiofó e ser invadido por um corpo estranho(dedão), me enviou recorte de jornal, com um interessante artigo de um médico urologista americano.
Segundo o Dr. Andrew Siegel, os exercícios pélvicos, anteriormente recomendado apenas para as mulheres, podem também ajudar os homens.
Os exercícios de Kegel eram inicialmente recomendados durante a gravidez, pois “tonificam os músculos do assoalho pélvico que sustentam o útero, prevenindo a incontinência e facilitando o parto”.
O Kegel, deve ser praticado também após a gravidez, de preferência, durante toda a vida, pois com a “chavaska” tonificada, há uma sensível melhoria da vida sexual, aumentando a satisfação dos parceiros.
Segundo esse Dr. Kededo americano, fundador da empresa, a Private Gyn, que vende vídeos e apetrechos orientando sobre as formas corretas de praticar os exercícios pélvicos, os homens de meia idade deveriam fazer regularmente esses exercícios, da mesma forma que fazem exercícios para o coração, pois a parede pélvica dos homens se estende pelo abdome, costas, bexiga, intestino e próstata.
A prática regular desses exercícios pelos mais idosos, evitaria a incontinência urinária e fecal, permitindo inclusive um melhor controle sobre a flatulência espontânea.
É muito desagradável ser chamado de “velho frouxo”, ou “velho peidão”(esclareço que não ser o meu caso, pois com a pregas intactas, tenho controle total sobre as válvulas de escape).
Dr. Andrew Kekedo alega, que esses músculos, nos homens, rodeiam a próstata e a base do pênis, sendo imprescindíveis, ativados durante a ereção, o orgasmo e a ejaculação. Daí a importância de mantê-lo bem tonificados.
Segundo o médico, estudos feitos em recém operados da próstata que se submeteram aos exercícios de Kegel, foram tão satisfatórios, recomendando-se sua continuidade, pois podem melhorar a ereção, os orgasmos, evitando a ejaculação precoce e auxiliando na disfunção erétil.
Outro entusiasta dos exercícios prostáticos para os homens, Dr. Grace Dorey, professor de fisioterapia e urologia da Universidade Oeste, da Inglaterra, chegou a afirmar que o método de Kegel e “tão bom quanto o Viagra, sem os custos e efeitos colaterais”.
Mas como sempre existe a corrente contrária, baixando a bola daqueles vendem e dos que acreditam nessas boas novas, o Dr. Roger Dmochowsk, professor de cirurgia urológica do Centro Médico da Universidade de Vanderbilt, em Naschville(Tenessee), considera muito prematura essas afirmativas, sendo cauteloso com relação ao assunto, acreditando não haver evidencias suficientes para afirmar que o exercício pélvico melhora a função sexual do homem.
Na dúvida, fico com a posição otimista.
Se melhora as condições da “chavaska” das mulheres, deve também melhorar a performance da “estrovenga” masculina.
Mas, em se falando de próstata, o xis da questão, é saber com certeza, quando surgirá um exame, que nos livre definitivamente da terrível dedada.

José Roberto- 18/09/14



quarta-feira, 17 de setembro de 2014

SENHOR JUIZ, PARE AGORA...

SENHOR JUIZ, PARE AGORA...

Se os juizes do país tivessem a mesma disposição em dar presteza e aviamento aos processos encalhados nos tribunais, como a ligeireza e obstinação em pleitear vantagens para a própria classe, demonstrada recentemente, estaríamos numa situação bem mais confortável.
A justiça tardaria e falharia menos.
Todavia a realidade é bem diferente.
Os juizes precisam de dois meses de férias anuais, mais um mês de recesso, indispensável para arejamento da cuca, pois conforme dito por um Ministro do STF, “O Juiz Pensa”;  mesmo pego em flagrante delito, vendendo sentenças ou desviando dinheiro público, recebe a pena máxima da “aposentadoria compulsória”, com salário mensal garantido.
Castigo ou prêmio?
No Piauí, ano passado ou retrasado, os juizes foram autorizados a só trabalhar meio expediente, devido ao excesso de calor.
Nada de anormal, os juizes pensam e sentem calor, mesmo despachando em confortáveis salas com ar condicionado.
A gritaria agora é por aumento de salário e mais algumas vantagenzinhas extras.
Lewandowiski, mesmo antes de tomar posse na Presidência do STF já clamava por aumento de salário. Em pleno exercício do cargo aumentará a pressão junto aos demais poderes, que temerosos pelos rabos presos, deverão atender a essa “justa” reivindicação.
Enquanto o aumento não sai, vão dando um jeitinho.
O Ministro Luiz Fux, carioca chegado ao karatê, aplicou um golpe na ética determinando o pagamento de auxílio-moradia para todos os juizes federais que não tem residência oficial, mesmo aqueles que residem em casa própria.
Nunca soube que juiz têm direito a residência oficial.
Uma ajuda de custo aos juizes recém concursados, enviados para locais distantes, até que seria justo.
Mas de qualquer forma, todos passarão a embolsar mais R$ 4.378,00 mensais.
Dá para quebrar o galho.
Aqui no Rio, suas excelências preocupadas com o cumprimento do artigo 227 da Constituição, que determina a obrigatoriedade da família, sociedade ou estado, de prover a educação das crianças e adolescentes, estão solicitando ao governo do estado, reforço de verba para que seja concedido aos magistrados o auxílio-educação de R$ 7.250,00 mensais(até 3 filhos), reduzido posteriormente a metade, devido a rejeição popular e da mídia.
Não podemos esquecer que esses penduricalhos produzem o terrível efeito cascata, beneficiando todos os níveis dos milhares de servidores espalhados pelos tribunais de justiça do país.
De onde sairá a grana para custear esses justos benefícios extraordinários?
Lembrem-se que o magistrado não pode se preocupar com coisas menores, materiais, pois sua cuca deve estar sempre fresca, pois estão sempre pensando.
Nós, pagadores de impostos, é que não gostamos nem de pensar como nos ajustaremos com o fisco, pois a carga tributaria  e cada vez maior, e nós, os burros, somos sempre os mesmos.
Senhor juiz, tenha dó, pare agora...

José Roberto- 17/09/14







terça-feira, 16 de setembro de 2014

TAL PAI, TAL FILHO- CAPÍTULO 2

TAL PAI, TAL FILHO- CAPÍTULO 2

Voltando ao tema, que sem dúvida alguma deveria ser objeto de um estudo mais profundo de alguma universidade brasileira tope de linha, destrinchando o Genoma dessas interessantes espécimes humanas(?), talvez pudéssemos entender um pouco mais sobre a transmissão hereditária do gen “corrutpus roubalhus” entre gerações da classe política.
Em matéria de corrupção, a expressão popular ‘tal pai, tal filho” cai como uma luva. Idem “quem sai aos seus não degenera”, mantendo o mesmo apetite e gana de meter a mão na coisa pública, herdada dos progenitores.
Retornando a elencagem de corruptos de alto calibre, impossível deixar de fora dessa relação um dos grandes trambiqueiros do Norte, mais exatamente do Pará, o atual senador Jader Barbalho.
Nasceu de família pobre como Lula, não sei se de mãe analfabeta, mas logo tomou gosto pela política, por coincidência, ambos ficaram milionários.
Transitando por cargos em importantes órgãos estaduais e federais, deixou suas digitais nos cofres de todos as repartições públicas pelas quais passou.
Processado por desvios na Sudam, Banpará , Incra e outros rolos como governador do estado, escapou ileso, graças a morosidade e complacência da nossa claudicante justiça.
Jader é dono de praticamente todos os meios de comunicação importantes do Pará, TV, Jornais e rádios, dominando e fazendo a mídia local dançar conforme sua musica preferida.
Por uma feliz ou infeliz coincidência, estava eu em Belém, para participar de uma reunião, em meados de 1990, quando ao entrar num táxi com o rádio ligado numa das rádios de Jader Barbalho, ouvi parte da entrevista de seu filho, que estava sendo argüido por um solicito repórter, sobre o que achava da campanha e das possibilidades de seu pai, que tentava ser novamente eleito como governador do estado. Seu primeiro conturbado mandato havia expirado em 1987.
O filho, numa ingenuidade estarrecedora, declarou ao entrevistador, que se eleito, o pai com toda certeza, faria um governo mais honesto, com menos corrupção.
O repórter diante da enormidade da gafe, tratou logo de mudar de assunto.
Fiquei abismado com a falta de “simancol” do garoto, que na época deveria ter uns 14 anos.
Em 2001, após se envolver num arranco rabo com Antonio Carlos Magalhães, com muita sujeira jogada no ventilador, Jader renunciou a Presidência do Senado e ao cargo de senador, chegando a ser preso, acusado de desviar dinheiro público.
Obviamente, não esquentou a cela, conseguindo rapidamente um hábeas corpus que o livrou do xilindró. Para isso serve a grana alta e bons advogados.
Apesar de toda esse passado negro, o ficha imunda foi eleito deputado federal com maior votação no estado, em 2002, sendo reeleito em 2006, retornando ao Senado em 2011, onde farreia até hoje.
Esse povinho do Pará também é danado, gosta de ser espoliado, votando sempre nos mais corruptos.
Para culminar com esse destempero, o filho dessa cobra criada, Helder Barbalho, desponta como o preferido para sentar no trono do estado.
Mais velho e experiente, deve ter perdido a santa ingenuidade, devidamente instruído pelo velho raposão.
Meus amigos paraenses me desculpem, em especial meu velho companheiro Valério, mas o paraense está dando uma demonstração que é ruim de voto.
Se o cabra provar que gosta mesmo de um rolo, um trambique, terá grande chance de ser eleito para um cargo importante no estado.

José Roberto- 16/09/14



segunda-feira, 15 de setembro de 2014

TÁ TUDO DOMINADO

TÁ TUDO DOMINADO

Fiquei envergonhado, vendo pela manhã, as imagens dos incontáveis arrastões que ocorreram ontem nas Praias de Ipanema e Leblon.
Hordas de marmanjos parrudos agrediam, roubavam e batiam indistintamente em homens e mulheres, que por infelicidade estivessem no caminho desses ladrões sub-18.
Os banhistas apavorados corriam para todos os lados, tentando fugir da sanha dos bandidos, tal e qual o estouro de uma boiada.
Esses bandidos juvenis serão os traficantes, milicianos e assassinos de amanhã.
Aperfeiçoam seus instintos de predadores, suas técnicas de roubos e assaltos, durante o período em que não podem ser presos.
Mal chegam as delegacias, advogados expeditos e cheios de moral, representantes dos “direitos humanos”, cuidam de libertá-los de imediato.
Afinal, são “dimenor”, filhos de uma sociedade injusta.
Difícil dimensionar o estrago causado por essas porcarias de Ongs e Associações que se auto denominam “defensoras dos direitos humanos”.
Advogados, juristas, padres e autoridades que pertencem a esse antro, são canalhas disfarçados, que somente se preocupam em defender  bandidos e baderneiros, que com as “costas quentes”, partem para novas e mais violentas incursões.
A situação em nosso país é tão surreal, que ao invés de punir o criminoso, a polícia e a justiça persegue quem se rebelou contra essa insegurança total.
Há questão de pouco mais de um ano, um grupo de pessoas, revoltadas contra os corriqueiros assaltos praticados por uma gangue de adolescentes na Praia do Flamengo, cansados de solicitar apoio da Polícia, sem qualquer resultado, capturou um dos membros da gangue, aplicando-lhe alguns cascudos e acorrentando-o a um poste, para que a polícia fizesse posteriormente sua parte.
Considero que esse pessoal foi muito bonzinho, pois deveriam ao menos ter quebrado as duas mãos do bandidinho, para que lhe servisse de exemplo e lição.
Como não poderia deixar de ser, a mídia instigada pelos cretinos dos “direitos humanos”, exigiu da Polícia investigações minuciosas para identificar e punir, os “bárbaros” que acorrentaram o pobre bandidinho ao poste.
A Polícia do Rio que é um droga, desvendando apenas 5% dos homicídios, empenhou-se a fundo, conseguindo identificar três suspeitos de amarrar o vagabundinho ao poste.
Fizeram o que deveria ter sido feito pela polícia e agora estão sendo indiciados por diversos “crimes”, tortura, rapto e cárcere privado.
Deveriam receber uma medalha pelo desprendimento e coragem.
Uma inversão total de valores. Punem-se os justos.
Nesse nosso país de bananas, apenas bandidos, corruptos e ladrões se dão bem, sob o respaldo de nossas leis complacentes e feitas sob medida.
E os sacanas começam cedo.
O resultado está aí, em nossas caras!
Vejam só o cardápio de políticos que nós é apresentado.
Difícil escolher os menos piores.

José Roberto- 15/098/14



sexta-feira, 12 de setembro de 2014

TAL PAI, TAL FILHO! CAPÍTULO 1

TAL PAI, TAL FILHO!  CAPÍTULO 1

Um movimento iniciado em São Paulo, tenta obter assinaturas com o intuito de propor um projeto de lei, acabando com a reeleição para cargos executivos(presidente, governador e prefeito), limitando a duas ou três reeleições os demais(senador, deputado e vereador), e o mais importante, impedindo a candidatura de filhos de políticos, em exercício ou não do mandato.
Dessas proposições, encaro com especial simpatia o impedimento oficial de que membros da prole política, possam seguir a trilha dos pais.
Nosso país é um triste exemplo dessa permissividade, que permitiu ao longo dos anos a manutenção de verdadeiras “Capitanias Hereditárias”, em diversos rincões do país.
O Maranhão é “hours concours” nesse quesito, com o clã  do Marimbondo de Fogo Sarney dominando o estado a mais de cinco décadas, deixando-o em petição de miséria.
Não satisfeito com o resultado do botim, passou o cetro para a filha Roseana, bandeando-se para o Amapá, elegendo-se senador com uma centena de votos, obtendo alvará para atuar em Brasília, manobrando e aprontando como presidente do Senado.
Roseana não traiu as origens, sugou o que pode e mais um pouco, despedindo-se agora, enrolada em novas denuncias, mas deixando um provável sucessor de estirpe.
Lobão Filho, exatamente filho do Lobão Pai, também envolvido no recente escândalo da Petrobras. Crias da turma do Sarney, que aproveitaram para tirar uma casquinha, nos intervalos em que os membros do clã, “gozavam merecidas férias”.
Lobinho Filho, anteriormente conhecido em São Luiz e cercanias, como “Edinho Trinta Por Cento”, desde que virou senador biônico substituindo o Lobão Mau pai, deu um jeito de desgrudar do apelido jocoso, que deve ter lá suas razões para lhe ser imposto, por motivos não muito difíceis de serem depreendidos.
Está muito bem cotado para suceder a indomável Roseana, pois o povo do estado já deve estar acostumado com a espoliação e maus tratos e talvez goste de continuar dependente dos programas sociais.
Alagoas é outro estado peculiar, que nos deu o Saco Roxo Collor de Mello, político trambiqueiro, que conseguiu enganar a nação por um certo período, mas deposto, continua enganando e sendo eleito pelo povo do seu estado.
Collor trouxe para o andar de cima da política, o aguerrido cachaço Renan Calheiros, alagoano porreta, dono de um plantel de vacas que davam duas crias por ano, e de quebra, vendia para um simples açougue de Maceió, mais de 100 bois por dia, a preço de ouro.
Como se não bastasse, contava com os favores de uma empreiteira, para custear as despesas de uma segunda família.
O filhote de Renan, como não poderia deixar de ser, também se chama Renan Filho.   Não tenho informações sobre a eminente figura, atualmente deputado federal, mas sendo filho do cachaço, não tenho dúvidas.
Está muito bem nas pesquisas, com grande possibilidade de ser eleito governador do estado.
Renan tem ainda outro filho, que é deputado estadual.
Incrível a capacidade do povo dos estados do Norte e Nordeste em manter esses “coronéis” no poder, não levando em conta os escândalos, a roubalheira  e o atraso imposto por administrações corruptas e temerárias que perduram por anos e anos, repassada entre pais, filhos, agregados e cupinchas.
Não, que nos estados das demais regiões o povo seja diferente. Talvez os políticos sejam mais cuidadosos, disfarçando melhor, mas tapeando o povo exatamente da mesma maneira.
O povo gosta de ser enganado, principalmente se o nome do candidato for “Ladrão Filho”.

José Roberto- 12/09/14



quinta-feira, 11 de setembro de 2014

FOI UM TEMPO QUE PASSOU

FOI UM TEMPO QUE PASSOU

Ontem, a família toda esteve reunida para um almoço festivo em comemoração ao aniversário do Junior.
Após o almoço, Lelê vencida pelo cansaço, recolheu-se com a avó para uma merecida soneca, Maria Silvia foi para seu quarto e Jú se mandou para a rua, para tratar de assuntos particulares.
Ficamos eu e Fernanda na sala de TV, papeando e assistindo o trágico jogo de Basquete, entre Brasil e Sérvia.
Após um início de terceiro quarto horrível, desistimos do jogo e embalamos na conversa.
Fê é uma verdadeira matraca. Fala “pelos cotovelos”, mas também é uma ótima ouvinte, principalmente escutando os casos contados pelo pai.
Reconheço que sou conversador, gosto de um papo na fila do banco, do supermercado, na sala de espera do consultório médico, com o motorista de táxi. Meu filho, para me espicaçar, costuma me chamar de “Forrest Gump”, o contador de histórias.
Veio a baila o assunto sobre diferença de idades,  da simplicidade das coisas passadas, das grandes mudanças, das adaptações que  nós, seus pais, tivemos que assimilar.
Lembrei, que nas escolas, “Grupo Escolar” como eram chamadas, todas em perfeita ordem, limpeza e conservação, sentávamos em carteiras duplas, com um buraco no meio, na parte superior, para colocação do tinteiro.
No primeiro ano, só usávamos o lápis.
A partir do segundo ano primário, passávamos a utilizar a famosas canetas de pena metálica, que a cada quatro ou cinco palavras precisavam ser molhadas no tinteiro, retirando-se o excesso com cuidado, para não borrar o caderno. Para minimizar esse problema, contávamos com o mata-borrão, que infelizmente, muitas vezes nos socorria tardiamente.
Escrever com essas canetas requeria uma certa delicadeza, pois aqueles de mão pesada como eu, alem de estragar com rapidez a penas, produziam uma escrita falha e dupla, devido o excesso de pressão, que abria o bico(ponta) das penas.
A primeira caneta tinteiro comum, hoje démodé, foi uma Champion, ganhei quando estava no quarto ano. Já existiam as famosas Canetas Parker 21 e 51, porem muito caras.
A salvação da lavoura, a chegada da esferográfica, pelo que me lembro, só ocorreu pra valer quando já estava no ginásio. Não sei precisar a época, mas aceitei a novidade com grande alívio.
Divagando, lembrei de outro invento que recebi com muita satisfação.
Não lembro do dia, mas recordo que foi em 1975, já morando em São Paulo, trabalhando na Cesp, quando um colega apareceu com um aparelho de barbear descartável francês.
Minha experiência com aparelhos de barbear começou de forma equivocada.
Com uns seis anos, presenciei meu pai fazer a barba e achei o ritual interessante.
Retornei sorrateiramente ao banheiro e tentei imitar meu velho. O resultado foi um corte, cuja pequena e quase invisível cicatriz carrego até hoje em meu rosto.
Nunca me dei bem com os antigos aparelhos que utilizavam laminas descartáveis. Por mais cuidado que tomasse, sempre apareciam alguns cortes doídos, chatos e sanguinolentos.
Comprei do colega o aparelhinho francês e achei uma maravilha, embora um pouco caro, comparado com as laminas descartáveis.
As primeiras barbas sem escoriações. Uma Beleza.
Adotei a modernidade sem arrependimentos ou delongas.
Narrando para minha filha essas passagens antigas, eventos que ocorreram há tanto tempo, numa época em que a vida era realmente muito mais singela, transmitindo nosso espanto diante de inovações que hoje são corriqueiras,  a maioria das quais evoluíram sobremaneira ou caíram em desuso, constatamos que somos espécies pré-históricas, diante do estado atual da arte.
Difícil para os mais novos entender nosso espanto, nossa admiração, por coisas tão simples, mas que foram os primeiros passos a caminho da revolução tecnológica, da qual, somos as derradeiras testemunhas oculares.

José Roberto- 11/09/14


quarta-feira, 10 de setembro de 2014

SETEMBRO, UM MÊS ESPECIAL

SETEMBRO, UM MÊS ESPECIAL

O mês de setembro tem um charme especial, um misto de alegria e esperanças que se renovam. Talvez, pelo fato de anunciar a chegada da primavera, a mais bela das estações.
Para nossa família é mesmo muito especial, pois é o mês do nosso casamento e do nascimento de dois, dos nossos três filhos.
Hoje, estamos em festa pelo filhão, Junior, um belo rapagote que já está virando senhor, e dia 22, celebraremos Maria Silvia, minha teimosa secretária e parceira de trabalho(fingimos muito bem que trabalhamos).
Por uma feliz coincidência, hoje também é aniversário do meu querido sobrinho Ricardo(Yellow), companheiro de pesca e mergulho desde pequenino(encheu muito o meu saco), o melhor dentista da baixada santista, que por sinal, está quase alcançando a idade do tio.
Incrível como as diferenças de idade diminuem a medida que envelhecemos.
Quando casei, os dezenove anos que nos separavam (24 contra 5), eram uma eternidade.
Atualmente, 69 a 50 nos aproximam ainda mais, ambos provectos senhores, pois meu querido sobrinho acaba de “dobrar o Cabo da Boa Esperança”.
Meio século de vida é um marco histórico, conquistado ao lado de uma bela família.
Setembro tem uma característica inerente e misteriosa, despertando a nostalgia nas pessoas.
Talvez devido a luminosidade intensa dos dias tépidos do final do inverno, quando até mesmo os pássaros gorjeiam muito mais, protegendo seus ninhos e filhotes.
As cigarras mais ousadas começam a deixar seus refúgios no chão, iniciando a longa escalada das arvores, numa metamorfose pontilhada de cascas, até atingir a maturidade com espantosa rapidez.
Assim, ao cair da tarde, temos a satisfação de escutar um som uníssono, alegre, alvissareiro, o primeiro canto das cigarras.
Que o sol morno dessa límpida manha de setembro, vislumbrado da janela do escritório, aqueça nossas almas e nos de alento, para agüentar a falsa cantilena dos políticos e as agruras do cotidiano.

José Roberto- 10/09/14





terça-feira, 9 de setembro de 2014

O PETRÓLEO É DELES

O PETRÓLEO E DELES

Sempre desconfiei da veemência do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, ao defender o interesse do estado nos assuntos relacionados a Petrobras, especialmente ao pré-sal.
Bem..., o interessado não era apenas o estado.
Pelas informações que surgiram após a delação do diretor ladrão, o Sr. Cabral, bem como outros governadores e políticos, defendiam os litros de petróleo que recebiam por fora. Eram viciados no “ouro negro”.
Nada a estranhar do nosso ex-governador, já enrolado com empreiteiras, se esbaldando em almoços e jantares em Paris, com lenços enrolados na cabeça.
Não seria grande novidade, caso surgisse uma foto do sorridente Cabral, nadando numa poça de petróleo. De tanguinha!
Quanto a Dona Roseana, imperatriz do Maranhão, estar arrolada e enrolada nessas maracutaias da Petrobrás, também não chega a ser nenhuma surpresa.
O Clã Sarney vem depenando o estado a mais de 50 anos.
Pai, filha, filhos, genro, e apaniguados, ficam cada vez mais ricos, enquanto o Maranhão mingua na miséria, apresentando o pior índice de desenvolvimento do país.
Novidade é a merda ter respingado no finado e quase santo, ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
Cabra boa praça, de belos olhos azuis e fala macia, mas que se borrava de medo que investigassem a fundo alguns contratos do Porto de Suape, assinados justamente com esse diretor ladrão, Paulo Roberto Costa, que obviamente causou prejuízos a Petrobras e vantagens a sei lá quem, mas já começo a desconfiar.
A historia secreta do aluguel do jatinho fatídico, por laranjas azedas e limões, já havia desfeito um pouco, da aura de “santo de pau oco” do gentil Eduardo Campos.
Essa novidade lançada pelo “dedo duro” complica ainda mais a situação.
Canonização descartada, ficando até bem difícil uma beatificação.
O xis da questão, é que no frigir dos ovos, ninguém sabia de nada.
Dona Marina, crente/puritana/eco/radical, jura de pés juntos, que não sabia de nada.
Dona Dilma, Presidente do Brasil, gerentona “hors concours”, ex-Ministra de Minas e Energia e ex-Presidente do Conselho da Petrobras, também jura, por tudo quanto é santo, que não sabia “nadica” de nada.
Se Lula, o batráquio apedeuta nunca soube de nada, nada mais justo, que ninguém saiba de nada.
Eu, ao contrário dessa turma de distraídos, sempre desconfiei da Petrobras, pois a empresa foi tomada de assalto por petistas, sindicalistas e espertalhões da base aliada, ou melhor dizendo, quadrilha aliada.
Atualmente, sou cem por cento favorável a venda desse monstruoso cabide de empregos. Difícil seria achar um comprador, pois mesmo de graça, seria um “presente de gregos”.
Peço desculpas por minha palavras grosseiras aos trabalhadores, técnicos, engenheiros e demais especialistas honrados que trabalham na empresa, mas não tiveram força para impedir o grande assalto.
Minha grande preocupação é saber quanto custará um litro de gasolina em 2015.
Vou ter umas aulas com meu mano Toninho, em Piracicaba, e comprar uma charrete.

José Roberto- 09/09/14





segunda-feira, 8 de setembro de 2014

QUEM TEM..., TEM MEDO!

QUEM TEM...., TEM MEDO!

Foi-se o tempo em que a “lei do silencio” era um compromisso sagrado entre bandidos, a famosa “omerta”.
Os próprios mafiosos se encarregaram de destruir o mito, que implantaram em suas “famílias” a custo de terror e mortes.
A delação premiada pôs fim a uma longa era de juramentos de sangue, onde, via de regra, um pobre coitado pagava pelos crimes dos chefões, sem abrir o bico.
Foi assim no caso do Mensalão, embora o Carequinha Marcos Valério, não seja exatamente um pobre coitado, não era todavia, um dos cabeças que engendraram o mais ousado plano de cooptação de partidos, saqueando os cofres públicos.
O Carequinha agüentou firme, fez “boca de siri” e no final do julgamento, quando viu que “pagaria o pato” sozinho, enquanto os cabeças(Zé Dirceu e Cia) pegaram penas mínimas (apenas para tapear o povão), tentou voltar atrás, mas os juizes do STF, sob forte influencia petista, não concordaram com o acordo tardio.
Deu no que deu.
Os canalhas chefes, com menos de dois anos, já estarão livres da cadeia, enquanto o Careca, condenado a 40 anos, passará muito tempo vendo o “sol nascer quadrado”, antes de ter direito a regressão da pena.
O ex-diretor ladrão da Petrobras, Paulo Roberto Costa, vendo o tamanho do ferro que levou Marcos Valério, não quis dar uma de otário e levar sozinho na tarraqueta.
Fez um acordo preventivo com o Ministério Publico e “botou a boca no trombone”.
Começou dedurando de cara, uns quarenta políticos, acostumados a mamar sedentos nas tetas da Petrobras.
Destacamos os principais:
Três governadores: Sergio Cabral(nenhuma novidade), Roseana Sarney(essa tem DNA, de longa estirpe) e o finado e quase santo, Eduardo Campos(Até tu Eduardo?);
Um Ministro:  Edison Lobão, pertencente ao clã do Marimbondo Sarney, figurinha carimbada no Maranhão, assim como o filho, candidato ao governo, conhecido como “Edinho Trinta por Cento”.
Presidente da Câmara e do Senado:  Henrique Alves e o cachaço, ex-careca Renan Calheiros, confirmando que o Congresso é realmente a “Casa da Mãe Joana”,
Outros Senadores: Ciro Nogueira e Romero Jucá( um velho traste, corrupto de carteirinha, sempre por cima da carne seca);
Deputados petistas: Candido Vacarezza, João Pizzolatti e o secretário do partido, João Vacari Neto, trabalhando, ou melhor, metendo a mão no “tutu público” conforme orientações do partido.
Ao abrir a “matraca”, o diretor ladrão da Petrobras deixou os políticos de Brasília em polvorosa, com os ratões correndo para todos os lados, tentando escapar do naufrágio eminente.
A situação está feia, tendendo a piorar.
Não existe honra entre ladrões e a “merda foi lançada no ventilador”!

José Roberto- 08/09/14




sexta-feira, 5 de setembro de 2014

VOTO COMOÇÃO

VOTO COMOÇÃO

Mesmo com as dúvidas que possamos ter com relação as pesquisas, a radiografia do momento indica que vaia dar Marina na cabeça. 
Já está mais que provado, que as pesquisas de intenção de voto, induzem o cidadão comum a “ não nadar contra a correnteza”, votando  nos que estão na dianteira.
Marina, alem de contar com a vantagem de ser uma novidade, de ter a mesma sorte do Marimbondo Sarney, que herdou a presidência por acaso(fazendo um péssimo e inesquecível governo), surfa numa onda messiânica,  que foi preservada do desastre aéreo para salvar o país.
O pior, é que ela está acreditando nesse chavéco, nessa conversa mole de que será a salvadora da pátria.
O brasileiro, ignorante e emotivo, está se deixando levar por essa falsa onda, tocado pela inesperada morte de um jovem político, transferindo sua intenção de voto para a “viúva”, a nova “Madre Tereza do Acre”.
Nós, que fazemos parte da minoria, dos 10% alfabetizados, sabemos que na política não existem inocentes.
O poder corrompe. Alguns menos, outros mais.
A medida que os índices da acreana sobem, ela mostra suas garras, rompendo acordos e reescrevendo seu plano de governo.
Já recuou em sua posição de apoio ao Movimento Gay-LGBT. Houve um outro recuo que não me recordo nesse exato momento, porem, devemos ficar preparados para pontos importantes, como os Transgênicos, os heróis de nossa balança de pagamentos e aversão antiga da candidata.
Marina quer passar essa imagem de pessoa sofrida, que veio de um lar humilde, lutando muito para chegar onde chegou.
Não queremos tirar os méritos dessa ascensão obtida com muito esforço e sacrifício, mas temos que ficar de olhos abertos, pois essa senhora não é nenhuma santa.
É casada com Fábio Vaz, um picareta paulista que sempre ficou a sombra, desfrutando de cargos no governo estadual ou federal, envolvido em trambiques de liberação de madeira extraída irregularmente, dedurado em plenário pelo Ministro Aldo Rebelo; prefere posar de viúva de Eduardo Campos.
Dize-me com quem andas e “dorme” e dir-ti-ei que és!
Dona Dilma, de olho na adversária, constatou que Marina omitiu patrimônio em sua declaração de bens ao TSE.
Declarou apenas R$ 5.000,00, míseros cinco mil reais referente a participação social no capital de sua empresa. Esqueceu de mencionar, que faturou mais de 1,6 milhões nos últimos três anos, em palestras.
Não deve ter sobrado grana nenhuma,  “nadica de nada”.
Só 5 mil!
Dona Marina, conta outra para enganar os bobos.
Fico tentando imaginar o tipo de governo que poderemos ter, com uma quase certa vitória dessa “aitolá” de saias.
Será que a cidades serão esvaziadas, com o grosso da população retornando ao campo?
Será que as mulheres terão que usar a burka?
Exageros a parte, é sempre bom estar preparado para o der e vier.
Tenho medo dessa mulher!!!!

José Roberto- 05/09/14



quinta-feira, 4 de setembro de 2014

BODAS DE SAFIRA


Itanhaém, quatro de setembro de mil novecentos e sessenta e nove.
Recordo de todos os detalhes, ou dos mais importantes, pois a ansiedade na ocasião deve ser levada em conta, justificando eventuais lapsos.
O dia amanheceu assim como hoje, nublado, com uma chuva fina caindo de forma intermitente.
Dizem que a chuva é um bom presságio nos casamentos.
São Pedro caprichou,  tendo a certeza que estava antevendo um ato de amor.
No civil, apadrinhado por dois amigos queridos, com Regina ainda mais bela, resplandecendo alegria, selamos nosso destino perante a lei dos homens.
A tardinha, salpicados com a gotas de uma chuva alvissareira, sacramentamos nossa união perante a lei de Deus, com intervenção do velho conhecido Padre Pedro, e centenas de parentes e amigos como testemunhas, lotando a acanhada Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição.
Após as solenidades litúrgicas, recepção na casa da noiva, comidas e bebidas leves e a escapada de fininho, para o começo de nossas novas vidas, da família Rosas/ Ferraz.
Quase um ano em Campos do Jordão, quatro Anos em Atibaia, quatro anos em São Paulo e trinta e seis anos no Rio, que ainda se estenderão, com a graça de Deus.
Difícil acreditar que já se passaram quarenta e cinco anos.
Anos que voaram, com o nascimento dos filhos, com as dificuldades do dia a dia, com os problemas difíceis que foram superados com firmeza, nos tornando mais fortes, solidificando nossa relação.
Para um casamento dar certo, alem do verdadeiro amor, deve haver um desprendimento das partes, com recuos e concessões, ponderação nas divergências, reconhecimento das falhas e jamais ter a vergonha de pedir desculpas.
Apesar das boas intenções, sei que cometi muitas falhas ao longo desses anos e que muitas vezes, desculpas e retratações tenham demorado a ocorrer, mas você sabe meu amor, que jamais houve premeditação em atitudes que lhe causaram desgosto.
Quarenta e cinco anos já se passaram.
Momentos de extrema felicidade, dor, tristeza, mas com preponderância da alegria, reforçaram nossos vínculos, tornaram-nos cúmplices , amantes, unha e carne, gêmeos univitelinos.
Apesar de termos a pretensão de conhecer um ao outro plenamente, é interessante notar, que o dia a dia sempre nos reserva uma surpresa, revelando ao poucos, mais um pouquinho de cada um de nós.
Querida Rê.
Temos o orgulho de ter acompanhado o crescimento de nossos filhos, de vê-los transformarem-se em adultos honrados, de poder comentar de “boca cheia”, soubemos educá-los!
Para nossa alegria, a geração Rosas/Ferraz já deu frutos, presenteando-nos com a maravilhosa Lelê,  coisinha linda que encanta nossos dias.
As vezes, refletindo sobre esses anos todos de vida em comum, brinco comigo mesmo, que não foram fáceis, e  lembro das palavras jocosas do meu sobrinho Renato: “Tio, não sei como tia Regina te agüenta há tanto tempo”.
Realmente não deve ter sido fácil.
Pela paciência, pelo amor incontestável, pelo carinho, pelo devotamento aos nossos filhos, reconheço que ao escolher Regina e ser correspondido, tirei a sorte grande.
Um caipira falante do interior, que encontrou uma caiçara de gênio forte, personalidades diferentes, que se uniram diante de Deus e dos homens, para todo o sempre!

José Roberto- 04/09/14







quarta-feira, 3 de setembro de 2014

TAL DONO, TAL CÃO!

TAL DONO, TAL CÃO!

Embora já tenha lido e recebido centenas de textos sobre a beleza de envelhecer feliz e com dignidade, na prática, não é bem assim.
Por mais otimistas que sejamos, por mais que queiramos curtir a vida em nossa fase outonal, aquela dorzinha enjoada está sempre ali, futucando o joelho, as costas, o calcanhar, o...
Dizem, que o perigo é acordar sem sentir uma dorzinha sequer.
Nesse caso, é oportuno rezar o terço e pedir perdão pelos pecados cometidos, tentando dobrar São Pedro para abrir as portas do céu.
É duro aceitar que as pernas já não tem a mesma agilidade, não conseguir devolver aquela bola na partida de tênis, coisa normal até bem pouco tempo atrás.
Embora a mente seja ainda bem ágil para a idade, o mesmo não acontece com o corpo, que demora mais para responder os comandos.
Difícil é ajustar-se a esse descompasso, a um ritmo mais lento, permitindo uma sincronia entre o pensar e fazer.
Devemos nos adaptar, para ir levando.
Como se não bastasse essa transição difícil, temos ainda que acompanhar o desgaste do nosso fiel companheiro, amigo inseparável, parceiro de muitas jornadas.
Caminhando para os onze anos, Vick já acusa de forma acentuada, o desgaste dos anos.
Não tenho certeza sobre o multiplicador da idade dos cães, 5, 6, ou 7, mas eu e Vick estamos parelhos, pois padecemos de problemas bem semelhantes.
Dia desses, pregou-nos um grande susto, pois de repente, não conseguia mais se manter em pé, arrastando as patas traseiras e caindo.
Pensei que estivesse tendo um ataque cardíaco, correndo ao veterinário, que após exames, radiografias e aplicação de anti-inflamatório, constatou que Vick tinha artrose, na perna traseira direita(igual e solidário ao dono). Menos mal.
Recuperou-se rapidamente, mas já não corre como antigamente, nem salta para o meio de minhas pernas no sofá, pedindo com olhar “lambão”, para ser carregado,
A visão, como todo cão da raça Pug com essa idade, já é bem deficiente.
Felizmente encontramos um ótimo oftalmologista canino, que está conseguindo evitar o pior, mantendo Vick com o mínimo necessário.
Alem do uso eventual de um colírio contendo cortisona, temos que esfregar dentro de seu olho, de manhã e a noite, uma pomada, que deverá ser utilizada até o final de seus dias.
Dá uma tristeza danada, pensar no futuro de Vick, embora ele se esforce para continuar o mesmo, acordando comigo de madrugada, me seguindo durante todo o dia e aguardando ansioso durante minhas ausências. É o meu fiel e inseparável escudeiro.
Só dorme o sono justo dos cães, a meu lado.
Sou o escolhido, mas em casa todos adoram o Vick, inclusive minha netinha.
Por sinal, Vick fica meio enciumado, com os chamegos que Lelê recebe quando nos visita.
Perde o sono. Fica rondando Letícia o tempo todo.
Deve pensar: “quem é essa coisinha, que atrapalha meu cartaz quando chega aqui em casa”.
Vick nem precisa se preocupar, pois faz parte da família, tem seu lugar garantido.
Será que teremos coragem de ter outro cão após o Vick?
Pergunta difícil de responder e que preferimos evitar.
Vamos vivendo, envelhecendo, deixando a vida rolar.
Eu, a família e o Vick.

José Roberto- 03/09/14



terça-feira, 2 de setembro de 2014

AINDA SOBRE A IDEIA GENIAL

AINDA SOBRE A IDEIA GENIAL

Tendo em vista a boa acolhida no seio familiar da ideia genial, do meu parceiro fugaz, na desagradável vistoria do Detran, volto ao assunto, para realçar os contrastes existentes nessa terra descoberta por Lula, opa, quero dizer Cabral.
Como a saúde publica no Brasil é mantida para atender apenas os indigentes, pobres coitados que não tem condições de arcar com um plano de saúde, nos últimos anos, tem piorado de forma acentuada.
Os jornais e as TVs, não cansam de mostrar cenas de horror nas emergências e corredores dos hospitais públicos, com pessoas amontoadas pelo chão, farrapos humanos aguardando atendimento e morrendo durante essa trágica espera.
Em contrapartida, os políticos do Congresso, nossos legítimos representantes, ao menor sinal de diarréia se mandam para São Paulo, em busca do Sírio-Libanês ou do Einstein, onde são regiamente atendidos, gastando fortunas, com tratamentos caríssimos, obviamente custeados pela “Casa da Mãe Joana”, com a grana dos nossos impostos.
Essa mesma mordomia e garantida para mulher e filhos dos parlamentares, inclusive dos aposentados, pois no Congresso, a aposentadoria é precoce(se exaurem cedo, cansados de tanto pilhar o erário). Com oito anos, o safado já tem direito a essas benesses.
A mamata é tão gritante, que os espertalhões ainda tem a cara de pau de gozar do povo, afirmando que “O melhor Hospital de Brasília é a Ponte Área”.
Hospital público só e bonitinho e funcional em propaganda, com médicos e enfermeiras sorrindo, sem filas, tudo limpo e arrumado.
Lula, o Batráquio apedeuta, com sua cara de teflon, teve o desplante de afirmar, em 2010, ao inaugurar uma UPA, Unidade de Pronto Atendimento, do SUS, em Recife, “que as instalações e a equipe eram tam perfeitas, que dava até vontade de ficar doente para ser atendido”.
Conversa fiada costumeira do velhaco, que quando teve o “piripaque”, se mandou para o Sírio-Libanês.
Porque não atenderam seu desejo, internando-o em Recife?
Caso os políticos de todos os níveis e seus indicados, fossem por lei, obrigados a utilizar os hospitais da rede pública, a situação seria outra.
Poderia até haver uma fase de transição, com a melhoria e ajustamento em ritmo acelerado de alguns hospitais, durante um período inicial de dois ou três anos, para atendimento da corja.
Todavia, depois desse prazo, a integração deveria ser total, com tratamento igualitário para políticos e o povão.
Como sonhar não custa nada, iniciamos uma temerária corrente para frente, uma busca ao pote de ouro no final do arco íris.
Com a mesma disposição de um Dom Quixote lutando contra moinhos de vento, lançamos o mote da campanha: “Político, que é um servidor público, deve ser tratado em Hospital Público”.

José Roberto- 02/09/14


segunda-feira, 1 de setembro de 2014

UMA GRANDE IDEIA

UMA GRANDE IDEIA

A duras penas, consegui marcar a vistoria anual do meu carro, para sábado, 30/08, as 8,00 horas da matina.
Aqui no Rio, pagamos mais de cem reais para um serviço terceirizado, pessimamente prestado, transpirando corrupção, que deve encher o bolso de muitos políticos ligados ao governo estadual.
É uma inspeção “faz de conta”, pois com equipamentos avariados, vistoriam apenas as luzes do veículo e o extintor de incêndio. As filas são imensas. Alem da paciência, perdi quase três horas para conseguir o certificado de 2014.
Nessas três horas, conheci uma figura interessante, um coroa bem apessoado que estava fazendo a inspeção de sua moto. Uma possante BMW.
Reclamando da demora e do péssimo atendimento, entabulamos uma conversa, falando mal do Detran, da prefeitura, do governo.
Fernando, esse era seu nome, me contou que viveu no exterior por quase vinte anos e retornando, não se conformava com a situação de bagunça geral que impera em nosso país.
Tinha algumas idéias para amenizar essa terrível situação, incentivando os jovens a se mexerem, exigindo reformas e punindo políticos e empresários corruptos.
Apresentou três idéias básicas para seu plano vingar:
A primeira, que acreditava já estar em curso com a ajuda do serviço de inteligência do Exercito Nacional, era a formação de um grupo ultra-secreto de “snipers”, atiradores de elite, que seriam encarregados de mandar para o “beleléu” os principais políticos corruptos da atualidade, dentre eles o chefão mor, José Dirceu, outros mensaleiros, incluindo também velhos caciques,  como o manjado Marimbondo de Fogo Sarney,  velhaco de estirpe.
Em paralelo a essa medida profilática, seria formado um grupo redatores que seria responsável pela publicação de um jornal ou panfleto, denominado CCCC- Comando de Caça aos Corruptos e Corruptores, que em última análise, forneceria material para dar trabalho aos snipers.
Argumentei, que embora tivesse alguma simpatia por esses dois primeiros temas, estavam totalmente fora da lei e da realidade, sendo incompatíveis com nossa tradição e preceitos democráticos.
Todavia, sua terceira ideia era, ou é, realmente genial.
Por lei, ou pela Constituição, que deveria ser complementada, todo político, de qualquer nível, desde o Presidente até um simples vereador dos cafundós do Judas, seria obrigado a utilizar o sistema público de saúde, o SUS.
Da mesma forma, seus filhos, teriam que ser matriculados nas escolas públicas.
Essa exigência valeria também, para todos os assistentes, assessores e ocupantes de cargos públicos, que participassem do governo ou de empresas estatais, por indicação, sem ter obtido o cargo, via concurso.
Uma ideia realmente genial.
Pois, se nossos políticos e seus agregados tivessem que utilizar hospitais e escolas públicas, a corrupção seria minimizada, recursos para compra de ambulâncias, Tomógrafo ou similar, não seriam desviados, pois os safados, saberiam, que no futuro, eles próprios ou um familiar, poderia necessitar desse equipamento.
O mesmo ocorreria nas escolas, que teriam bons professores e seriam bem equipadas.
Um assunto que poderia ser mais bem explorado, pois sua lógica e inatacável.
Fica portanto registrada, a fenomenal ideia de um brasileiro um tanto quanto radical, mas que se aplicada, libertaria o país, a curto prazo, da indigência impregnada tanto no sistema de saúde, como em nosso péssimo ensino publico.


José Roberto- 01/09/14