MÃE

MÃE

 

Meus velhos amigos sabem que não deixo passar essa data importante em branco, mesmo em tempos difíceis e estranhos como o que estamos atravessando.

Ao longo dos anos, já escrevi textos sobre minha maravilhosa mãe, sobre Regina, mãe cuidadora e carinhosa de meus filhos e sobre Fernanda, filha querida que não renegou as origens, sendo também uma mãe extremosa, mexendo com meu coração ao vê-la na lida com os filhos, que com toda a ternura do mundo, a chamam de “minha mamãe”.

Não ouso mensurar o tamanho do amor da mãe para com seus filhos, pois como pai, também não consigo avaliar o amor sem limites dedicado a essas criaturinhas, que aparecem em nossas vidas preenchendo-as de tal forma que sobra pouco espaço para outras preocupações, que não sejam para com elas próprias.

Se nosso sentimento já é incomensurável, imaginem o das mães, que acolhem aquele minúsculo sopro de vida em seu ventre, acompanham com cuidado os primeiros e leves sintomas da vida nova que pulsa nas entranhas, que sente o corpo se modificar, arrumando espaço para acomodação e desenvolvimento do pequeno ser, ansiando durante nove meses em ver aquele rostinho tão amado.

A relação umbilical entre mães e filhos cria elos inquebrantáveis, que perduram para sempre, independente de “chuvas ou trovoadas”, pois pelos desígnios da natureza humana determinados pelo poder do Criador, no coração de cada um de nós, gravado com amor, sangue, suor e lágrimas, o nome da mãe sobrepuja todos os outros, por ser o mais puro e mais profundo.

Difícil falar, escrever sobre mães sem ser piegas, sem cair em lugares comuns, mas não abdico do direito de prestar minhas singelas homenagens, não apenas pela data comemorativa, mas pelo sempre, por tudo que são e representam.

Para todas as mães do mundo e para as minhas em especial, a do céu e as da terra, o reconhecimento, gratidão e muito amor, por conviver(e convivido) com pessoas tão maravilhosas e especiais.

 

José Roberto- 07/05/21