quinta-feira, 31 de julho de 2014

O PRIMEIRO ANO DE NOSSAS VIDAS

O PRIMEIRO ANO DE NOSSAS VIDAS

Num inesquecível trinta e um de julho, há exatamente um ano atrás, nossas vidas ganharam um novo alento.
Não sei precisar corretamente as horas. Meu coração estima que tenha sido por volta das 20,00, quando afoitos, fomos apresentados a pequenina Letícia, que de olhos bem abertos se esforçava para enxergar o novo mundo.
Nos braços do pai orgulhoso que não conseguia conter os sorrisos, por trás do vidro do berçário, Lelê nos encarou seriamente pela primeira vez.
Dizem que os bebes não enxergam claramente, tendo a visão toldada por uma espécie de nevoa que vai sumindo aos poucos, com o passar das semanas, meses.
Ledo engano, pois emocionados, eu e Regina sentimos de imediato nossos corações sendo tocados pelo aquele olharzinho compenetrado, aquele coisinha maravilhosa que devia estar pensando: “então são esses os meus avós maternos?”
-São esses dois babões, os caras que aguardavam ansiosamente por minha chegada?
-Pelos murmúrios que ouvi, pelas palavras que pude distinguir enquanto flutuava calmamente nas águas tépidas do ventre materno, pelo jeito, vou me dar bem nesse admirável e desconhecido mundo novo.
Momentos depois, após o pai emocionado devolver a pequenina ao regaço materno, enquanto se preparava para o primeiro sono num ambiente claro e tão diferente, curiosa e um tanto apreensiva, pudemos sentir aquele derradeiro olhar nos cantos de seus olhinhos, nos dizendo num código secreto, somente captado pelos nossos corações: “conto com vocês”.
A chegada triunfal de Letícia foi realmente um marco, um divisor de águas, a injeção de ânimo e alegria de que tanto precisávamos.
Com o passar dos meses fomos descobrindo e registrando a surpreendente evolução de nossa neta.
Que coisinha inteligente, fazendo coisas espantosas para sua tenra idade!
Independente de cair na mesmice de todos os pais e avós “corujas”, que pensam, falam e agem exatamente dessa mesma forma, desde sempre, consideramos Lelê a maioral.
Fotografada de todos os lados e todos os ângulos, imortalizamos seus sorrisos, suas expressões contrariadas, a rejeição aos primeiros sucos e sopinhas, a alegria quase diária de nossos encontros, o olhar terno e incomparável, ao se aconchegar nos braços da mãe.
Os meses contados nos dedos voaram.
De repente as roupinhas foram ficando pequenas e apertadas, substituídas com certo espanto, mas os pais precavidos, foram pródigos no abastecimento das gavetas e armários.
Desde muito cedo Lelê soltou a voz, com gritinhos e ruídos deixando extravazar suas sensações momentâneas. Promete ser uma tagarela.
Já balbucia quase uma dúzia de palavras inteligíveis, obviamente, “mama” uma das mais utilizadas.
Percebe nossa chegada instintivamente, sempre nos surpreendendo com aquele olhar brejeiro de alegria.
Simula para a vovó, uma certa timidez, até se jogar sorrindo em seus braços.
Do avô barulhento, reconhece antecipadamente os assovios e trinados, aguardando ansiosa a chegada do velho babão.
Esperta, engatinhou muito pouco, preferindo andar corretamente aos nove meses, sentindo que assim poderia explorar seus limites caseiros com mais facilidade.
A tecnologia tem sido nossa grande aliada, pois através de um simples telefone, gravamos e trocamos cenas das reações e comportamentos extrovertidos de nossa netinha, que arquivados, não cansamos de reprisar para amenizar as saudades nas curtas ausências.
Daqui a pouco, logo após meu Blog anunciar as boas novas pela Internet e pelo mundo, Lelê encontrará suas amiguinhas no Parque da Lagoa, para brindar essa data tão importante.
Solidário, o dia amanheceu em festa, com um sol radiante numa manhã esplendorosa.
Novas comemorações com a família estão programadas para o sábado.
Hoje é um dia triunfal, o dia da nossa neta.
Data memorável gravada com amor em nossos corações, saudando o primeiro e inesquecível ano de nossas vidas.
Essa pequenina nos trouxe um novo alento e muita paz.
Os avós corujas, querem ter a primazia de desejar a netinha mais esperta, mais bela, mais carinhosa, mais esfuziante, a mais, mais, mais..., toda a felicidade do mundo.
Tenho certeza, que nesse exato momento, encerrando o texto, Lelê  já captou a mensagem em seu pequenino coração, retribuindo de longe, com aquele sorriso maravilhoso, as bajulices do velho e querido avô.

José Roberto- 31/097/14







quarta-feira, 30 de julho de 2014

O TANGO DESCE A LADEIRA

O TANGO DESCE A LADEIRA

Nossa primeira aventura internacional foi na Argentina, nos idos de 1976.
Essa viagem deveria ter ocorrido em dezembro de 1971, mas a gravidez tão esperada de minha mulher, alterou os planos, pois nossa herdeira estava a caminho e todo cuidado era pouco.
Quando finalmente aportamos em Buenos Aires, levamos a tiracolo nossos rebentos, Maria Silvia com quatro anos, Junior com dois e de quebra, uma de minhas irmãs.
Viagem custeada com muito suor e economias.
Mesmo estando a Argentina sob regime militar, muito mais severo e repressor que o nosso, ficamos encantados com a capital portenha, com suas ruas limpas, bem iluminadas, alegres.
A Calle Florida era o máximo.
Comércio fortíssimo, lojas bonitas com preços convidativos, restaurantes e um povo bem vestido freqüentando as ruas, pois no verão, desfrutavam da luz do sol até depois da 21,00 horas.
Fiquei impressionado com o numero de pessoas de terno, que passeavam com seus filhos pequenos pelas ruas seguras, até altas horas da noite, que chegava bem mais tarde.
Os argentinos podiam mesmo se gabar, que se sentiam europeus, pois os cafés com suas mesas externas nas avenidas repletas, davam um toque parisiense a cidade. O toque londrino era dado pela Harrods, a única filial da chiquérrima loja inglesa,
Segundo consta, costumavam dizer, que nasceram abaixo do Equador “por un descuido de Dios”.
Voltamos a Buenos Aires há uns dez anos atrás, topando com uma nova realidade que nos chocou.
Calle Florida totalmente decadente, as boas lojas fechadas(inclusive a Harrods), transformadas num bazar de terceira categoria, onde os transeuntes eram assediados por vendedores, tentando impingir artigos de couro de baixa qualidade.
Ao entardecer, com as lojas fechando, sacos de lixo ficavam acumulados na rua, sendo esmiuçados por catadores de papel, plástico e latas, pessoas de pele clara e de boa aparência, premidos pelo desemprego e inflação, buscando seu sustento dessa forma inglória, por falta de opções.
Numa cidade com sérios problemas, as zonas chiques foram transferidas para o porto e outros bairros internos, mas mesmo assim, impossível não sentir a decadência econômica do país, depois de uma seqüência de governos incompetentes e corruptos.
Continuam exemplares as carnes e a boa musica, notadamente o tango, o ritmo nacional, que se renova, se reinventa, com shows que vale a pena ser assistidos.
Todavia, povo que não sabe escolher seus políticos sofre, por culpa própria.
Se temos aqui Dona Dilma que diziam ser ótima gerente, mas que não gerencia droga nenhuma e está causando um sério estrago as contas e ao desenvolvimento do país, nossa vizinha do sul, ainda vai muito pior.
Uma balzaquiana passada, com o rosto talhado por plásticas mal feitas, em dois governos, sucedendo o marido que também foi um péssimo governante, conseguiu subjugar os poderes legislativo e judiciário, cerceando a liberdade de imprensa, tolhendo direitos individuais, perseguindo opositores, adotando uma “democracia bolivariana” de faz de conta, funcionado com ares ditatoriais.
Sob essa tutela equivocada, o país caminha para a insolvência, convivendo com uma realidade virtual, onde os índices são maquiados a gosto do governo, inclusive a inflação, com o povo passando necessidades, ameaçado pelo custo elevado e desabastecimento.
O velho orgulho portenho foi inapelavelmente arranhado, encontrando sérias barreiras para se reerguer.
Até mesmo Messi, o melhor do mundo, falhou ao tentar dar um alento a seus fanáticos compatriotas que “invadiram nossas praias”.
O tango meloso e triste encontra motivos de sobra para renovar suas letras belas e lamuriantes.
Com certeza, dias piores virão.

José Roberto- 30/07/14



sexta-feira, 25 de julho de 2014

TECNOLOGIA E MODERNIDADES

TECNOLOGIA E MODERNIDADES

O assunto veio a baila quando meu filho pronunciou as palavras mágicas: “para salvar os dados do computador da mamãe, a solução mais prática é arquivá-los na Nuvem”.
Explicou, que pelo fato do gravador de CD/DVD e todas a entradas USB estarem oxidadas pela maresia, portando inoperantes, essa seria a solução mais viável para salvar o volume imenso de fotos, trabalhadas e recuperadas por minha mulher ao longo de vários anos, arquivadas nos intestinos da maquina que apresentava sinais de cansaço.
Olhei para o céu limpo daquela tarde fria, vendo apenas uma nuvenzinha ao longe, por trás da Pedra da Gávea...
É obvio que já havia lido alguma coisa sobre essa poderosa Nuvem, inventada pelos gênios do Vale do Silício, que tem a capacidade de armazenar quase todos os dados dos computadores espalhados pelo mundo.
Difícil é tentar entender esse milagre tecnológico.
Recuso a gastar meu precioso tempo pensando no assunto.
Aceito como um dogma, uma espécie de fé, acreditando mesmo sem entender ou tocar(me recuso a dar uma de São Tomé).
É muito difícil para o pessoal da minha geração, aqueles que beiram ou já ultrapassaram os sessenta, compreender os avanços maravilhosos da tecnologia.
Nascemos, passamos nossa infância e juventude numa época em que “amarravam cachorro com lingüiça”, quando os carros ainda não eram os senhores das ruas, que por sinal eram seguras, local de encontros e brincadeiras da criançada.
De repente chegou a Crush, a 7UP e a Coca-Cola.
O chicle de bola foi para mim a primeira grande novidade.
Nos tempos de ginásio e científico, acompanhamos boquiabertos o lançamento do Sputinik e o começo da corrida espacial.
Já formado e trabalhando, fui acordado na madrugada de 20 de julho de 1969, por minha mãe e minha noiva(Rê) que passava uns dias em casa, para assistir emocionado,  pela TV, a chegada do homem a lua.
Todavia, um dos eventos que mais me assombrou, foi o recebimento do primeiro Fax, já morando no Rio e trabalhando na Eletrobras.
Quando me informaram, que enviariam a cópia de uma fatura de energia elétrica que faltava num processo, imediatamente, através de um aparelho que ficava na sala da diretoria, custei a acreditar.
Argumentei varias vezes se era aquilo mesmo tentava entender, que a cópia da conta viria por telefone.
E foi assim que aconteceu. Realmente assombrado, topei com o primeiro dos milhares de fax de minha vida, que por ironia e pela evolução tecnológica, hoje, já estão virando peças de museu.
Minha dura integração como computador foi uma guerra santa, uma cruzada em busca de um Graal inatingível.
Tentei e ainda tento, a duras penas, conhecer o mínimo indispensável dessa maquina poderosa e misteriosa, que aboliu fronteiras, permitindo a comunicação instantânea a nível mundial.
Para mim, continua sendo “um bicho de sete cabeças”.
Sou um neófito, usuário com conhecimentos rudimentares, sem qualquer chance de evolução.
Pela pobreza do meu Blog, podem imaginar o nível dos meus conhecimentos na área cibernética.
Foi muito difícil assimilar a evolução tecnológica, que aconteceu de forma avassaladora após a década de cinqüenta, quando foguetes, viagens interplanetárias, exploração do fundo do mar, eram apenas historias dos gibis e revistas em quadrinhos.
Boquiabertos, estóicos e conformados, vamos vivendo e convivendo com essas modernidades.
Nós, os sessentões, participamos a revelia, do gigante salto para o futuro!

José Roberto- 25/07/14




quinta-feira, 24 de julho de 2014

A OAB, PISANDO NA BOLA

A OAB, PISANDO NA BOLA

Aqui no Brasil temos a mania de encarar os advogados “com um pé atrás”, por vê-los defendendo e envolvidos com traficantes, servindo de ligação entre presos perigosos e suas quadrilhas, envolvidos em máfias que extorquiram milhões do INSS e outras bandalheiras.
(Esclareço que tenho uma filha e muitos amigos advogados, pretendendo ser isento em minhas colocações).
A própria mídia se encarrega de realçar esses fatores que depreciam a classe, esquecendo que o advogado, é peça fundamental para a defesa de nossos direitos e liberdades individuais.
Podemos até afirmar, que sem advogados não existiria a democracia.
Porem, as evidências atuais, indicam que o órgão máximo representativo da classe foi contaminado pelas baboseiras e utopias da “esquerda festiva”, desviando de sua função principal, ou seja, lutar pela defesa da ordem, das leis e da Constituição.
É inadmissível e lastimável, a posição adotada pela OAB com relação aos ativistas presos e foragidos, que travestidos de mascarados, atentaram contra pessoas, destruindo patrimônio publico e privado.
A OAB chegou ao absurdo de manter plantões em suas sedes, para conseguir de imediato, hábeas corpus para os baderneiros presos em flagrante, encarando com normalidade os atentados contra a vida e contra o patrimônio, cometidos por esses bandidos, que se auto denominam “black blocs”.
Pobre do policial que tivesse a ousadia de esboçar um ato mais agressivo na tentativa de conter o bando de malfeitores, mesmo que fosse para defender sua vida.
Seria criticado pela “utilização desproporcional de força”, hostilizado pela mídia e infernizado pelas Ongs, que se dizem defensoras de direitos humanos, mas que só defendem bandidos.
No caso das prisões atuais desses componentes terroristas dos “black blocs”, a polícia agiu de forma primorosa, dentro dos limites da lei, com gravações e escutas autorizadas pela justiça, evitando ações criminosas e possibilitando a detenção dos cabeças do bando.
A OAB, ao invés de cair na real, continua em sua postura canhestra, lutando pela soltura desse bando de arrivistas criminosos.
Será que a OAB não se dá conta, que essa turba de malfeitores ao se infiltrar nas manifestações pacíficas, terminou por inibí-las, pois ao contrário da grande maioria dos manifestantes corretos e ordeiros, quer apenas semear o terror, a destruição e discórdia, numa tentativa grotesca de solapar nosso estado de direito?
Como quase tudo no país, a OAB precisa ser reformulada com urgência, escolhendo dirigentes que não sejam obtusos a realidade dos fatos, que realmente lutem pelo respeito as leis, a Constituição e ao direito de propriedade.
Por tratar-se de uma classe mais culta e elitizada, essas mudanças são mais factíveis e já são tardias, pois o povo tem observado, que o comportamento da OAB não se coaduna com seus objetivos primordiais.
Que os bons arregacem as mangas e ocupem os lugares que por direito lhe pertencem e que a OAB renasça, servindo “como se deve” ao povo e a nação.

José Roberto- 24/07/14







quarta-feira, 23 de julho de 2014

DEU SAMBA NO SETOR ELÉTRICO

DEU SAMBA NO SETOR ELÉTRICO

Ao contrário da telefonia, que mesmo com favorecimentos a determinados grupos foi um estrondoso sucesso, no setor elétrico, a privatização e o novo modelo implantado foi e está se configurando, um grande desastre.
Já estamos cansados de saber, o que é bom para a Europa e USA, aqui não funciona.
Temos a sacrosanta capacidade de avacalhar modelos, práticas e experiências que são sucesso estrondoso nos países de origem, mas adaptados a condições tupiniquins, transformam-se em retumbantes fracassos.
Técnicos brasileiros competentes, desde antes do final do regime militar, estudaram o funcionamento e regulamentação dos sistemas elétricos da França, Portugal, Espanha , USA e Canadá.
De inicio, conseguiram extrair ensinamentos que foram úteis, principalmente na área tarifaria.
Todavia, ao se encantarem com o sistema de livre concorrência, derrubando o conceito restrito de área de concessão, abrindo indiscriminadamente a construção de usinas e linhas de transmissão à iniciativa privada, instauraram o caos no sistema elétrico brasileiro.
Ao tentar regular a comercialização da energia elétrica produzida pela iniciativa privada, criou-se um emaranhado de normas ininteligíveis, baseada em sistemas matemáticos que nem Eisten conseguiria entender.
Uma barrafunda de leis e resoluções, favorecendo o surgimento de intermediários, grandes empresas oportunistas que faturam alto, revendendo a energia que não produzem, dentro de regras e condições esdrúxulas.
A privatização das distribuidoras foi um desastre.
Facilidades foram concedidas aos grupos que repartiram o butim, em especial para os estrangeiros, calçados com moedas podres e financiamentos subsidiados do BNDES.
O caso da Light Rio foi um dos mais gritantes.
A EDF “comprou” a empresa a preço de banana, com as facilidades acima descritas, incorporou ao custo do serviço obrigatoriamente remunerado pela tarifa, velharias e programas caducos importados da matriz, tendo de quebra uma boa remuneração anual garantida nos contratos firmados.
Nos espoliou durante dez anos, prestando um péssimo serviço, investindo migalhas na manutenção dos sistemas e depois passando o abacaxi para novos interessados, dentre eles a Cemig, retornando a Paris com os bolsos cheios.
O governo petista com sua atuação demagógica e incompetente, inflou os órgãos e agencias responsáveis pela condução do Setor Elétrico, nomeando para cargos chaves, “compadres” sem as qualificações mínimas exigidas, a começar pelo Ministro.
A Eletrobras virou  fantoche, cabide de empregos, sem função preponderante no Setor, tendo suas funções básicas “capadas” pela EPE(Empresa de Planejamento Enérgico) e ONS(Operador Nacional do Sistema). Limita-se a fingir que administra o PROCEL, Programa Nacional de Conservação de Energia, burocratizado ao extremo, para justificar o volume excessivo de funcionários acoitados nessa rubrica.
Não bastassem todos esses desatinos, Dona Dilma, de olho na reeleição, interferiu diretamente no sistema tarifário, forçando uma baixa intempestiva das tarifas, a revelia das concessionárias.
Como era de se esperar, o repique bate a nossas portas, pois o auxílio concedido com nosso dinheiro as empresas prejudicas não foi suficiente e os aumentos superiores a bondade concedida pela Presidente, começam a pipocar.
Mesmo contidos antes das eleições, já causam estragos nas finanças da população, deixando-nos temerosos para o castigo que virá no próximo exercício, após o embate eleitoral.
Os aspectos abordados no tema de hoje, são tenebrosos. Ao invés de um texto ligeiro e supérfluo, mereceria um livro para ser corretamente exposto aos interessados e aqueles que tem alguma familiaridade com o setor elétrico brasileiro.
Encerro com uma simples comparação:
Enquanto a telefonia se difundiu pelo país, possibilitando que praticamente toda a população tenha um telefone(ou mais de um), com as tarifas sendo reduzidas a cada ano;
A energia elétrica, pelo contrário, está ficando cada vez mais cara, com a tendência de atingir níveis insuportáveis.
Até luz no fim do túnel está se apagando!

José Roberto- 23/07/14








terça-feira, 22 de julho de 2014

DEBANDADA NO CONGRESSO

DEBANDADA NO CONGRESSO

Se durante a Copa já era difícil encontrar um congressista em Brasília, atualmente, com as eleições se aproximando, a debandada foi plena, geral e irrestrita.
Nossos lídimos representantes retornam a suas bases(esconderijos), para se reunir com os membros de suas gangues, traçando planos para a reeleição, pois o que mais temem, é perder essa grande mamata.
Nesses meses que antecedem a eleição, os candidatos fingem que gostam de se aproximar do povo, renovando suas falsas promessas, prometendo descaradamente ainda mais, mundos e fundos, distribuindo sacos de feijão e de farinha nas periferias, pendurando todas essas farras e negociatas, nas generosas verbas de representação e outros penduricalhos.
Nessa pré temporada, os candidatos estouram limites de todas as verbas, cobertas com notas frias de postos de gasolina, assessorias fantasmas e outros golpes corriqueiros.
Ao menos, com a ausência desses espertalhões, o ar de Brasília torna-se mais respirável, e até mesmo aquela pretensa baixa umidade deixa de incomodar, sem o volume adicional de sanguesugas.
O risco fica por conta dos privilegiados, funcionários das duas “Casas da Mãe Joana”, Senado e Câmara, que normalmente não fazem nada, mas nesse período ainda mais ocioso, tendem a exagerar no volume de horas extras, pois “coçam o saco em dobro”.
A debandada tem seu lado positivo, pois partindo para seus redutos, os políticos se dispersam, lutando cada um por seu próprio interêsse, como de costume, deixando um vácuo na aplicação dos grandes golpes de alcance nacional.
Passam a trambicar no varejo, causando menos danos a nação e ao erário, ao contrário do que fazem quando estão na capital federal, onde o caldo engrossa, o butim é de alto escalão, sobrando a conta para o ferrado contribuinte.
Sempre sobra para o contribuinte, variando apenas a intensidade da escala e do gravame.
Nessa época, um alívio para o turista, que pode visitar Brasília sem maior temores, passar pelo Congresso e esplanada dos ministérios sem a preocupação de ficar com a mão no bolso segurando a carteira.
Com meu kow how aqui do Rio e com algumas precauções adicionais, talvez até me anime a visitar o mano na Capital do Pecado.

José Roberto- 22/07/14





segunda-feira, 21 de julho de 2014

A MÃO PESADA E EQUIVOCADA DO ESTADO

A MÃO PESADA E EQUIVOCADA DO ESTADO

Somos responsáveis por esses absurdos que estão ocorrendo e tendem a se agravar, com o estado interferindo diretamente em nossa dia a dia, cerceando e tentando nortear nossa forma de viver.
Depois de algumas aberrações, como proibir a venda de doces nas cantinas dos colégios, de restringir a venda de produtos de alto poder calórico no entorno das escolas e até mesmo essa obrigação ridícula de estampar nos maços de cigarro, pulmões enrugados, corações atrofiados, acompanhados de frases ressonantes e intimidatórias, nossos representantes se esmeram em produzir cretinices que se tornam leis.
É o caso recente da Lei da Palmada.
Já existem leis mais que suficientes, protegendo nossas crianças e impedindo pais de maltratar os filhos. Bastaria que a legislação atual fosse aplicada com mais rigidez, principalmente em se tratando de abuso infantil, crime bárbaro e hediondo.
Esses imbecis que nos representam, ao invés de se preocuparem com aspectos relevantes da vida nacional, trabalharem mais e roubarem menos, jogam para a platéia, propondo e criando leis sem qualquer sentido prático, invadindo nossos direitos e nossa privacidade.
Recentemente, dois escritores de renome, Lia Luft e Jose Ubaldo Ribeiro(deixou saudades) criticaram essa postura obtusa do estado, interferindo em nossos direitos democráticos, criando regras e normas, interferindo no convívio familiar.
Como não poderia deixar de ser, João Ubaldo abordou o assunto de forma galhofa, dando a entender, que pelo andar da carruagem, num futuro recente, o governo criará regras até para uso do papel higiênico, disciplinando sua maciez, espessura, e até o máximo permitido para cada limpada de fiofó.
Talvez, até nos cardápios dos restaurantes, o governo obrigue, que ao lado da descrição dos ingredientes de cada prato, conste em letras garrafais, advertências sobre os malefícios da carne vermelha, do açúcar e de outros produtos que estejam em desacordo com o paladar dos congressistas.
Voltando a nossa triste realidade, mais uma idiotice impar, nascida da mente distorcida de burocratas obtusos: O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, proibiu a inserção de qualquer imagem de heróis de figuras em quadrinhos, em bens e produtos, alegando que podem induzir ao  consumo excessivo desses bens.
Não mais poderão abastecer as prateleiras dos supermercados, os tradicionais pacotes de maças da Turma da Mônica, nem pastas de dentes, sabonetes, fraldas descartáveis, etc.
Será que essa cretinice vai pegar?
Será que esses vagabundos não tem coisas mais nobres e importantes para fazer?
E gente demais coçando o saco, daí essas invencionices bizarras.
Se esses políticos safados, esses burocratas irresponsáveis, tivessem levado merecidas palmadas quando meninos, ou até mesmo uns cascudos na moleira, não estariam roubando tanto e aprontando tamanhas sandices.
Ao invés de inibir, deveriam incentivar a aplicação das palmadas.
Principalmente nas crianças que apresentassem tendências para a política.

José Roberto- 20/07/14


sexta-feira, 18 de julho de 2014

NOTÍCIAS E CONTROVÉRSIAS DA MEDICINA

NOTÍCIAS E CONTROVÉRSIAS DA MEDICINA

Tenho amigos que levam a sério as noticias veiculadas pela Internet, apregoando maravilhas ou restrições a determinados alimentos e bebidas.
De tempos em tempos aparece um cereal como bola da vez, com páginas e páginas sobre seus milagrosos benefícios, os bens que trás a saúde do usuário habitual, alguns até aumentando a potencia sexual.
Dentre as bebidas, o vinho tinto sempre teve destaque, desde que tomado de forma moderada.
Minha mãe, mulher totalmente abstêmia, já na terceira idade, após ouvir essa recomendação de um médico conhecido, adotou o copo de vinho no almoço e jantar como remédio indispensável.
Podia estar resfriada, gripada, com restrição alimentar, sem jamais dispensar os dois copos diários de vinho tinto.
Durou mais de cem anos.
Recentemente, um professor americano da Universidade Johns Hopkins, publicou um estudo, baseado numa pesquisa que desenvolveu por mais de 15 anos, com 783 pessoas de ambos os sexos, chegando a conclusão que o vinho não é tão bom para a saúde.
Com certeza, esse trabalho não causará nenhuma mudança nos hábitos e na tradição já consagrada, pois o vinho é a bebida dos deuses.
Outro exemplo típico dos modismos e dessas pesquisas altamente duvidosas, é  o ovo, até pouco tempo atrás tido como vilão, aumentando o colesterol, triglicerídios, etecetera e tal.
De repente, a situação inverteu, passando o consumo do ovo a ser recomendado, mesmo por aqueles que tem problemas de pressão arterial elevada.
Vai e vem da medicina ou lobby dos produtores?
Para os que gostam de uma praia, de pegar um bronzeado e não são muito chegados a um banho, uma boa notícia:
Estudos da Universidade de Copenhague chegaram a conclusão, que o uso do protetor solar e do sabão, aumenta a infertilidade masculina. Portanto quem quiser manter a linhagem, tome sol a vontade e “manere” nos banhos, como já fazem os franceses e como deve estar ocorrendo em São Paulo, devido a falta d’água.
Quem tiver curiosidade por mais detalhes, consulte o Google.
Uma ultima noticia,  fresca e merecendo destaque especial:
Estudo divulgado pelo Instituto Central de Saúde Mental de Mannheim, Alemanha, revelou, que idosos que continuam a desfrutar da bebida alcoólica, são menos propensos a desenvolver demência e Alzheimer.
Finalmente uma grande novidade para nós que estamos na “melhor idade(pqp)”, pois ao invés perdermos tempo fazendo palavras cruzadas, podemos gastá-lo tomando nossa manguaça preferida.
O que é melhor?
Ser um velho demente ou um velho pinguço?
Eis a questão!

José Roberto- 18/07/14


quinta-feira, 17 de julho de 2014

PORTOS, PONTES E PINGUELAS

PORTOS, PONTES E PINGUELAS

Estamos cansados de saber que nosso governo petista é pródigo com os camaradas cubanos, bolivarianos e republiquetas sanguinárias da África, investindo sem dó nossa suada grana, sem perspectivas de retorno,  ou perdoando dívidas em troca de apoio, em suas frustradas pretensões de ser incluído como membro efetivo do Conselho de Segurança da ONU.
O porto de Mariel, em Cuba, é o exemplo clássico do esbanjamento de dinheiro sem qualquer resquício de lógica.
Atuando na surdina, a revelia dos órgãos de controle interno, ainda sob tutela do Batráquio apedeuta, o alto comissariado petista,  investiu nesse moderníssimo porto ao longo de seis ou sete anos, quase um bilhão de reais.
Um porto ultra-moderno sem ter o que exportar, a não ser médicos cubanos, que se formam aos milhares, e também charutos e rum, cuja produção anual poderia ser acondicionado em algumas dúzias de conteiners.
Desperdiçou em Cuba, o que deveria ser aplicado aqui no Brasil, onde nossos portos necessitam de melhorias urgentes.
Para desviar a atenção dos incautos e alardeando com muita propaganda os esforços para melhoria de nossa infraestrutura portuária, aplicou na modernização do porto de Natal, 72 milhões, migalhas perto da aventura cubana.
Numa demonstração soberba da nossa capacidade de planejamento, o porto foi projetado para receber até 3.500 passageiros/dia, porem, os cérebros idealizadores da obra, esqueceram de um pequeno detalhe.
O acesso para o novo terminal exige que os navios passem sob uma ponte, cujo vão máximo é de apenas 50 metros de altura.
Acontece, que qualquer transatlântico moderno, tem altura bem superior, sendo impedidos de navegar sob essas águas.
Para utilizar o terminal, terão que fazer baldeação com canoas, pois a derrubada da ponte está fora de cogitação, devido sua localização estratégica para a cidade.
Essa piada de mau gosto me fez lembrar de alguns fatos ocorridos em Piracicaba,  “ a long time ago”.
O prefeito da cidade era um empresário semi-analfabeto, mas esperto, bem sucedido e empreendedor, Luciano Guidotti, que foi sem sombra de dúvida, um dos melhores administradores da Noiva da Colina.
Em sua primeira gestão, canalizou o riacho do Itapeva, que cortava e dividia a cidade, transformando-a em uma bela e sinuosa avenida.
Ficou célebre sua atitude, quando disputava com o governo do estado, a desapropriação do antigo terreno da Estrada de Ferro Sorocabana.
Visitando o local onde a nova estação rodoviária seria construída, na marra, deparou-se com o agrimensor tomando as medidas com o teodolito,  demorando para definir os pontos de estaqueamento.
Não se fez de rogado!
Riscou o chão com o calcanhar em toda a extensão, delimitando a área onde as obras deveriam ser executadas.
A rodoviária foi construída e a briga com o estado prolongou-se por muitos anos, com o terreno sendo finalmente doado a prefeitura.
Num segundo mandato, com verbas fartas oriundas do FPM, IPI e ICM, pois a cidade crescia e se industrializava, resolveu suprir uma das carências locais.
A cidade tinha apenas uma ponte que dava acesso a Vila Rezende e a margem direita do Rio Piracicaba.
Reformou a ponte existente, construindo em lugares chaves, mais duas ou três, que facilitaram as rotas de acesso e a mobilidade urbana.
Meses depois, recebendo a visita de um representante graduado do DAEE, órgão estadual responsável pela fiscalização dessas obras, acompanhou pessoalmente o dignitário na vistoria das pontes.
Olhando a cara azeda do inspetor, que considerou baixo o vão livre entre a ponte e o leito do rio, deixou escapar essa pérola: “as pontes foram feitas para passar água em baixo e não corno”.
O fiscal escafedeu-se nunca mais dando bandas pela cidade e as pontes continuam firmes e úteis até hoje.
Saudades dos bons tempos, onde havia ainda uma boa safra de políticos honestos.

José Roberto- 17/07/14



terça-feira, 15 de julho de 2014

DIA DO HOMEM

DIA DO HOMEM

Chega de falar de Copa, de futebol, se bem que no rescaldo do evento, ontem tivemos um dos maiores congestionamentos da história do Rio de Janeiro, com a debandada dos argentinos e das delegações, que escoltadas por batedores, interditaram durante todo o dia, ruas e avenidas, dando-nos uma pequena mostra do sofrimento diário dos paulistanos.
Seguindo minha imutável rotina, pego o jornal e me deparo com uma pequena nota lateral, informando que hoje é o “Dia do Homem”.
Acredito que deva ser do homem “espada”, pois já existem datas comemorativas para mulheres e o orgulho gay.
O artigo, mais abrangente nas páginas internas, enfoca uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Urologia(Kededos), com homens acima de quarenta anos.
Segundo resultados obtidos, o maior pavor do quarentão(para cima) é perder a capacidade de ereção, ficar brocha, com o “gigante definitivamente adormecido”.
Esse temor, supera o medo da violência quotidiana, de perder o emprego e até de ser traído.
Perder a competência da estrovenga, segundo a pesquisa, é o maior flagelo dos homens(espadas).
A pesquisa foi realizada nas principais capitais do país, apresentando algumas variações pitorescas, como por exemplo Brasília, que ganhou o primeiro lugar nos quesitos perder o emprego e ser assaltado.
Fácil deduzir os porquês dessas preocupações, pois ninguém quer desgrudar das “sagradas tetas” e também, conviver rodeado de políticos explica o medo de ser assaltado.
Em Salvador, a principal preocupação do baiano balzaquiano, é de ser traído pela esposa ou namorada, muito a frente dos demais itens.
O que será que anda acontecendo com os coroas da boa terra?
Será que andam negando fogo?
Em São Paulo, cidade que não pode parar, o maior medo é de ser assaltado, a impotência fica me último lugar, dando a entender, que o velhote paulista dá conta do recado, pelo menos dando para o gasto.
Os mineiros de Belo Horizonte, se preocupam muito mais em perder o emprego, que ficar brocha, ser traído ou assaltado.
Pelo jeito, o mineirinho matreiro, continua comendo quieto.
No Rio e Porto Alegre, a maior preocupação, mais que o dobro das demais, e ficar impotente.
Sempre soubemos que o carioca é meio safado, gosta da fruta e de suas variantes, já escaldo pela violência, preferindo as praias que o trabalho.
Surpresa é com os gaúchos, que apesar das piadas depreciativas, provaram que são mesmo um “povo macho” Che!
Será???
Para aqueles que acreditam em pesquisas, esse é um prato cheio, a ser melhor explorado.
Eu sempre fico com um pé atrás, pois em quase setenta anos, nunca fui entrevistado, nem meus amigos mais chegados.
Quanto a pesquisa, votaria na segurança como a maior preocupação, pois quanto ao restante, vou muito bem, obrigado.

José Roberto- 15/07/14



segunda-feira, 14 de julho de 2014

DON'T CRY FOR ME ARGENTINA

DON’T CRY FOR ME ARGENTINA

O Rio amanheceu sorrindo e eu, com a alma lavada.
Acertei em cheio nas minhas previsões, o que não significa absolutamente nada, pois prever a derrota do Brasil para Holanda era barbada e até que saiu barato, apenas três a zero.
Meu coração alemão ficou preocupado, pois “los hermanos” deram “tudo de si” endurecendo o jogo, mas no final, prevaleceu a lógica.
Os alemães venceram e convenceram. São os melhores do mundo indiscutivelmente, o melhor conjunto, cada qual cumprindo seu papel a risca e com perfeição. Sem estrelismos!
Temos que reconhecer que os argentinos foram grandes lutadores dentro de campo e se a final tivesse sido contra o Brasil, aí sim estaríamos lamentando, pois a contragosto, reconhecemos que a seleção portenha e muito melhor que a nossa.
Não sei exatamente os motivos que nos levaram a ter essa implicância com os argentinos, talvez seja a arrogância, pois o país desfrutava de um bom padrão de vida até o início dos anos setenta, a ponto de não se considerarem sulamericanos.
Segundo eles, eram europeus legítimos, que nasceram abaixo da linha do Equador “por um descuido de Dios”.
Ter a pretensão de afirmar que Maradona foi melhor que Pelé é o maior descaramento, blasfêmia, pecado mortal que nem mesmo o Papa pode perdoar.
Sábado a tarde, em nossa caminhada rotineira pela Praça da Macumba, notamos que duas camionetes estavam estacionando sobre a calçada, defronte  escola publica, impedindo a passagem de pedestres.
Olhando com mais cuidado, verifiquei que existiam outros sete carros estacionados irregularmente, todos argentinos. Eram treze ao todo, que tomaram conta da pequena praça.
Quando um dos motoristas abriu a parte traseira de um dos veículos, notei um amontoado de isopores de todos os tamanhos, provavelmente com a comida dos gringos.
No domingo pela manhã, repetindo o trajeto com Vick, meu fiel escudeiro, vi os hermanos tomando o café da manha, espalhando dejetos e sujeira pelo local, sem contar o fedor de mijo, pois os sacanas dormiram sentados, considerando havia pelo menos, quatro em cada veículo.
Acredito, que como mijar é mais simples, mijaram nos jardins do parque, reservando as cagadas para um viaduto que fica nas proximidades.
Hoje pela manha, no caminho ao escritório, fiquei abismado com o numero de pessoas que dormiam numa Copacabana emporcalhada.
Acredito que mais de mil, a maioria argentinos, notados pela roupas e bandeiras, enrolados em sacos de dormir, tomavam conta da praia.
Imagino a fedentina do local.
A Feema e serviços de saúde, terão que interditar Copacabana por pelo menos uma semana, para limpeza e dedetização.
A água do mar deve ter ficado mais grossa, de tanto xixi e merda.
A grande maioria de argentinos que tomou conta da cidade é o típico turista indesejado.
O duro, sem dinheiro nem educação, que suja a cidade gastando quase nada.
O “farofeiro portenho”.
Esses não deixarão saudade, só prejuízos e trabalho adicional para os garis.
Espero que desinfetem com rapidez, para que possamos voltar a normalidade.
Por essas e muitas outras, minha implicância com o “hermanos mui amigos” tende a aumentar!
“Vaia com Dios” e que fiquem por lá!

José Roberto- 14/07/14


sexta-feira, 11 de julho de 2014

QUE NOS SIRVA DE LIÇÃO

QUE NOS SIRVA DE LIÇÃO

Acabei de ler uma frase na Seção de Cartas de O Globo, que resume de forma corretíssima o principal motivo da decadência do nosso futebol, “o excesso de dinheiro empobreceu o futebol brasileiro”.
Atualmente, qualquer cabeça de bagre recebe uma fortuna por mês, num mercado hiperinflacionado, que nem mesmo os grandes clubes europeus estão suportando(por aqui, só fica o refugo e os expatriados que retornam com validade vencida).
É óbvio, que os clubes ficam endividados, mas dirigentes, empresários e jogadores, nadam de braçadas num mar de lama e negociatas,  nada deixando a dever, as tramóias de nossos políticos.
A recente venda de Neymar ao Barcelona é um exemplo típico.
Ninguém sabe exatamente quanto foi pago ao Santos e ao jogador.
Quanto custou realmente o craque?
Mistério.....
Só o experto Neymar Pai, abiscoitou mais de cem milhões “por fora”!
O Fisco espanhol desconfiou e anda aplicando multas astronômicas no time catalão cuja divida  já é imensa, causando a renúncia de seu presidente, que ainda corre o risco de curtir uma cana, pois naquelas bandas, a justiça funciona.
No Brasil, a CBF é um antro de cartolas velhos e corruptos, assemelhando-se a um “Parque dos Dinossauros”.
Começando pelo presidente, o “Matusalém Marin”, que já deve ter feito umas cem plásticas para esticar as pelancas, continuando com o corpo técnico, os “Phitecanthropus herectus” Parreira, Felipão e seu escudeiro Murtosa(a cara do Sarney), terminando com o Dr. Runco, chefe da equipe médica, que dá toda pinta de ser um adorador da manguaça.
A CBF(Comissão Brasileira de Falcatruas)  realmente é uma escola de gatunagem, que desde a passagem de Havelange e seu genro, Ricardo Teixeira, especializou-se em trampolinagens e acordos secretos,  sujeitando a Seleção aos interesses dos patrocinadores que lhes enchiam os bolsos e cuecas, programando jogos contra equipes de países que nem sabiam o que era o futebol.
Deu no que deu.
Nossos jogadores acreditaram que eram os maiorais, quando na realidade, não eram “merda nenhuma”!
Custaram para cair na real.
Depois da catástrofe, parece que finalmente o país acordou e exige mudanças.
Detesto pensar em intervenção do estado, ainda mais de um estado petista, mas até que aceitaria um “Ato Institucional” banindo de vez essa currióla arcaica , que denigre e está acabando com nosso futebol.
É tempo de expulsarmos esses dinossauros do nosso humilhado e pequenino futebol!

José Roberto- 11/07/14





quinta-feira, 10 de julho de 2014

GUTEN MORGEN

GUTEN MORGEN

“Doutor, eu não me engano, meu coração não é corintiano”, é alemão, com certeza!
De repente, passei a me sentir como “um alemão batata” desde criancinha, por razões que o coração desconhece, mas nossa frágil Seleção conhece muito bem.
Depois de um baile de gala ao som de Bach, Schubert e Mozart, temos que nos render ao melhor, a equipe que joga limpo, bonito, enchendo os olhos, deixando os adversários com as pernas tremulas, intestinos descontrolados e os pobres goleiros, cansados de apanhar a pelota no fundo das redes.
Se houver realmente justiça divina, independente do Papa ser argentino, e se o Papa aposentado ainda tiver alguma influencia junto ao Maioral, tem que dar a lógica, a Alemanha tem que ser a campeã mundial.
Pior que a fragorosa, humilhante, acachapante, vergonhosa, inesquecível,  desastrosa e terrível derrota que sofremos, será ver a Argentina campeã.
Se Deus for ainda “um pouquinho brasileiro”, não permitirá que mais essa enorme castigo recaia sobre nós, em solo pátrio, no Maracanã, o antigo e único “templo do futebol”(transmutado atualmente em arena superfaturada).
Eu, que encarei essa Copa sem o menor tesão, enfrentando o vexame da nossa fraca equipe com a naturalidade de quem enxerga o óbvio, vou torcer com ardor para a ótima equipe alemã.
Tenho a mais absoluta certeza que 199 milhões de brasileiros estarão comigo(deixo um milhão de quebra, os renegados), numa corrente pra frente, torcendo contra nossos indeglutíveis  ‘hermanos’ do sul.
Quanto a disputa pelo terceiro lugar, não há o que comentar.
Se para os brasileiros, ser vice já é motivo de extrema gozação, para que esquentar com o “terceirão”?
Será um amistoso de luxo, espero, que mais uma aula para nossos energúmenos, metidos e milionários atletas.
Demonstrando todo o potencial de sua imbecilidade, o superado Felipão, teve a cara de pau de declarar ontem ao O Globo, “Que o desempenho da Seleção não foi ruim”.
Fica ainda mais obvio, que mesmo sem valer nada, torcerei também para a Holanda.
Guten morgen e auf wiedersehen!!!!!!!

José Roberto- 10/07/14




quarta-feira, 9 de julho de 2014

BLITZKRIEG OU A MÃE DE TODAS AS VERGONHAS

BLITZKRIEG OU A MÃE DE TODAS A VERGONHAS

Não foi nenhuma surpresa, pois cansei de alertar meus minguados leitores!
Só que não esperava tamanha encaçapada.
Sem necessidade de consultar o tarô, búzios ou bola de cristal, previ nossa derrota com a precisão dos economistas do governo.
Estimei nossa debacle em 2 X 1, dentro das faixas da meta, que variavam de 2 a 10(não chegou a limite, porque os alemães nos deram arrêgo).
Portanto, se não acertei na mosca, cheguei perto, pois o resultado catastrófico foi um pouco alem do centro da meta.(blá, bla, blá...também sou bom em alquimia estatística).
Com esse timinho de merda, com auxílio do juiz e da sorte, até que chegamos muito longe.
Não merecíamos passar da primeira fase.
Raros foram os jornalistas esportivos que enxergaram o óbvio, que nossa Seleção era um amontoado de cabeças de bagre, com raríssimas exceções.
A maioria, vesgos, obtusos e puxa-sacos, apregoavam nos jornais e TVs, a melhoria do rendimento da equipe, após nossas sofridas e injustas vitórias.
Pensava com meus botões, que os cretinos deviam ter visto outros jogos, não os de nossa seleção.
Nem reza, nem macumba, nem chororó adiantaram.
Bastou topar com um time entrosado, com padrão definido, ótimo conjunto e táticas modernas de jogo, para sermos dolorosamente humilhados.
Humilhação para ninguém botar defeito, ou como diria o velho e “bondoso” Saddan, “ A Mãe de Todas as Vergonhas”.
Os hunos, numa versão moderna e ainda mais feroz da Blitzkrieg, massacraram impiedosamente nosso time.
Não tão impiedosamente, pois se quisessem, se forçassem um pouquinho, teriam encaçapado mais de uma dúzia.
Tiveram pena dos donos da casa, reservando forças e munição para a final.
Durante o embate, os acovardados jogadores de camiseta amarela, davam caneladas entre si, procurando pela bola quadrada inalcançável,  lisa e escorregadia, quicando pela grama verde do campo, que para nossos “jumentos”, parecia um imenso pasto.
Por ironia, a primeira pagina de O Globo, de ontem, dia da tragédia, estampava em letras garrafais: “Felipão Esconde o Jogo”.
De fato, escondeu tão bem, que nem ele, nem seus caricatos pupilos conseguiram encontrar.
Se existe um culpado para esse vexame, o cara é o Felipão, técnico metido a sebo, orgulhoso, teimoso e uma toupeira de primeira grandeza, pois alem de ter sido um péssimo jogador, provou que é um treinador de merda, não sabendo convocar, nem escalar nossa equipe.
Sorte que fomos “estuprados” pelos alemães, povo sério e gentil.
Se por exemplo, nossos carrascos tivessem sido os italianos, estaríamos fodidos de “primeiro a quinto”, pois os danados nos enrabariam com gosto!
Os alemães, respeitosamente, “puseram só a cabecinha”.
Já fomos castigados o suficiente. Só nos resta rezar e torcer pela Holanda.

José Roberto- 09/07/14


quinta-feira, 3 de julho de 2014

ENQUANTO A BOLA ROLA

ENQUANTO A BOLA ROLA

Aproveitando o completo alheamento da nação enquanto a bola rola nos gramados, os partidos políticos envolvem-se em altas negociatas, barganhando segundos na TV por cargos, de olho naqueles com maiores orçamentos, obras e perspectivas de superfaturamento.
Superfaturamento, palavra doce como o mel, que escorrega gostoso pela goela grande dos políticos e administradores, cujos frutos pecaminosos repousam tranqüilamente em contas secretas, meias e cuecas.
Dentro desse clima de permissividade onde todos os envolvidos pretendem levar vantagens, instalou-se o clima do troca-troca, da suruba desavergonhada, onde cada um dá o seu (que é do povo) e toma o dos outros(que também é do povo).
Eu, que ainda continuo torcendo contra(?),  mas atento, acompanho a senvergonhice geral, que em tempos petistas, atingiu níveis incomparáveis, “como nunca na história desse país”.
Besta que sou, perco meu precioso tempo vendo entrevistas, lendo jornais, revistas, escutando o radio no trajeto ao escritório, estimulando a produção de bílis, a irritação estomacal, o mau humor, sabendo de antemão que minha curiosidade mórbida não leva a nada.
De nada adianta tomar ciência de mais desfalques e superfaturamentos em obras da Petrobras, de sentir vergonha ao testemunhar nossa Presidente dar um passa fora num ministro que nos parecia correto, reconduzindo um tampão que já havia sido rebaixado, para agradar o patrono corrupto de um partido ainda mais corrupto, varrido numa falsa operação limpeza, no início de seu mandato.
Essa senhora, inventada como gerentona pelo ex-Presidente Mula, digo Lula,  conseguiu nesses quase quatro anos, comprovar sua incapacidade gerencial, mas tomou gosto pelo poder e mordomias, lutando para não desgrudar das sagradas tetas.
Em seu périplo de inaugurações de obras inacabadas, algumas mal saídas das pranchetas, esteve ontem no Rio inaugurando o Arco Rodoviário, com quatro anos de atraso. Alguns quilômetros caprichados para sair bem na foto e o restante, a maior parte, ficando ao Deus dará.
Com um pequeno detalhe, a obra, orçada em 900 milhões, já consumiu um 1,9 bilhão, aditivos oportunos que não invalidam a importância do projeto, para gáudio dos envolvidos, restando ainda muito mais por vir.
Esse é o nosso vibrante país, com políticos e administradores “idealistas e da mais nobre estirpe”, defendendo seu único e exclusivo partido, o PIP, Partido do Interesse Próprio, enquanto o povão, abestalhado, aglomerado em suas casas, bares e esquinas, assiste sofrendo, os quase vexames dessa nossa seleção de enganadores.
"Criança! Não verás nenhum país como este! Olha que céu! que mar! que rios! que floresta! QUE POLÍTICOS"

José Roberto- 03/07/14




quarta-feira, 2 de julho de 2014

RUIM DA CABEÇA, PIOR DO PÉ

RUIM DA CABEÇA, PIOR DO PÉ

A cada jogo, nossa bilionária seleção está dando mostras de ser um amontoado de cabeças de bagre correndo desesperados atrás da bola.
Com raríssimas exceções, perdemos aquele toque refinado, o drible manhoso, a antevisão para os passes mais longos, lançamentos, que nos colocavam acima dos outros mortais que pelejavam nas quatro linhas.
Fugindo das nossas tradicionais características, nossos jogadores se nivelaram por baixo, esbanjando vigor físico, deixando a desejar na parte técnica.
A baixa escolaridade dos nossos atletas contribui para agravar o déficit qualitativo, pois diante das mais incipientes dificuldades não conseguem racionar logicamente, sendo incapazes de resistirem aos estímulos externos, principalmente as vaias.
As cenas lamentáveis antes e após a disputa de pênaltis contra o Chile, com atletas prostrados, chorando e rezando, comprovam a falta de equilíbrio emocional dos nossos jogadores.
A garantia dada por Felipão e  Comissão Técnica, de que ganharão a Copa,  está na corda bamba, pois nossos “valentes guerreiros” estão chegando a conclusão, que sem ajuda de Deus e dos árbitros,  o intento será muito difícil.
Rezando e chorando, tentam compensar a falta de habilidade técnica pela ajuda divina.
Recordo de uma historia antiga e hilária, que afirmam ser real, quando o técnico do Botafogo tentava explicar a Garrincha, que depois de driblar pela direita, gingar pela esquerda, deveria cruzar para Quarentinha fazer o gol.
Garrincha, depois de escutar com atenção todas explicações, perguntou ao técnico, se já haviam combinado essas manhas com o time adversário.
Será que Felipão já combinou com as Seleções adversárias?
A FIFA, danada para impor regras, deveria obrigar clubes e seleções, a manter um quadro efetivo de professores, forçando os jogadores a cursar um tipo de Mobral, supletivo, ler alguns livros, começando por estórias em quadrinho, para ver se tomavam gosto pela leitura com o passar do tempo.
Messi, o atual melhor jogador do mundo, já declarou, a exemplo de Lula, que nunca leu um livro. Um belo exemplo as crianças.
Jogadores milionários, que correm sério risco, pois se caírem de quatro no campo, podem se quedar pastando a saborosa grama.
Jogador que se preze, gosta mesmo é de brinco de diamante nas orelhas, colar de ouro maciço 24k no pescoço, churrasco regado a chopp, pagode e funk, sem esquecer das imprescindíveis e falsas louraças popozudas.
Dinheiro demais está fazendo mal para esses ricos ignorantes, que demonstram claramente, que são ruins da cabeça e também dos pés, chorando muito e jogando muito pouco.
Continuo torcendo contra, porem imploro ao Felipão para não escalar o Paulinho. Fred ou Jô, tão faz, ambos não valem nada.

José Roberto- 02/07/14




terça-feira, 1 de julho de 2014

SOB NOVA DIREÇÃO

SOB NOVA DIREÇÃO

Sempre que nos deparamos com um cartaz ou faixa, “Sob Nova Direção”, temos a certeza tratar-se de um engodo, pois o negócio que estava indo para o brejo, apela para o ultimo recurso, tentando ganhar um fôlego adicional.
Complementando a embromação, a birosca retoca a pintura da fachada, o posto de gasolina anuncia promoções de fidelidade, o restaurante apregoa maravilhas sobre o novo Chef e a loja de eletrodomésticos anuncia a multiplicação das suaves prestações.
Palavreado efusivo, mas pouco condizente com a realidade, embora todos busquem o mesmo objetivo, uma sobrevida, um milagre para não sucumbir a falência.
Hoje, despede-se do STF o brilhante e digno Ministro Joaquim Barbosa, responsável pela mais importante decisão da nossa Corte Suprema desde sua criação, enviando para o xilindró, corruptos petistas de alto calibre.
A placa, “Sob Nova Direção”,  que já estava sendo confeccionada desde sua renúncia forçada da relatoria do processo do Mensalão, hoje será definitivamente chumbada na fachada do STF, sob aplausos de Lewandowisky, Tofolli e outros escolhidos a dedo para reescreverem nossa história.
O almofadinha fora da curva, Barroso, membro efetivo da nova equipe e novo relator do processo, não precisou de muitas horas para abrir o leque de bondades, concedendo facilidades aos corruptos notórios, José Dirceu, Delúbio Soares, Pedro Correa, Valdemar Costa Neto e outros, que “flautearão” em regime de “pernas abertas”, fingindo que cumprem suas condenações.
Ao dedo duro José Genoino, que alega sofrer prisão de ventre, necessitando de acompanhamento medico exclusivo, senão suja as cuecas, só não foi concedida a prisão domiciliar, porque brevemente, no próximo mês(agosto), a concessão vai ser muito mais ampla, livrando-o praticamente da cadeia.
Com Lewandowiski na presidência, Barroso na relatoria, Tofolli, Teori “Suvaco” e acólitos, o STF inicia um novo ciclo, efetivamente sob nova direção, minando a esperança daqueles que ousaram acreditar, que finalmente em nosso país, a justiça se faria para todos, ricos, pobres e políticos.
Ao contrário do boteco do Sr. Joaquim, que afixou a placa, esperançoso de manter e atrair novos clientes, a placa invisível que agora paira sobre o STF,  reflete toda nossa desesperança!

José Roberto- 01/07/14