quarta-feira, 31 de julho de 2013

VOCÊ CONFIA NOS LABORATÓRIOS?

VOCÊ CONFIA NOS LABORATÓRIOS?

A invenção dos genéricos foi um marco na história farmacêutica do Brasil, que se estendeu para o mundo todo.
Graças a iniciativa do anêmico José Serra a frente do Ministério da Saúde, patentes foram quebradas e pequenos laboratórios nacionais começaram a produzir remédios mais baratos, para as inúmeras doenças que nos afligiam.
Todavia, ainda existem médicos que recusam receitar genéricos e milhões de pessoas que preferem pagar mais, comprando o medicamento original.
Pertenço a ala que acredita no genérico, confiando na fiscalização do governo e na idoneidade dos nossos laboratórios, se bem que a maioria, já foi incorporada pelos multinacionais estrangeiros.
O problema são os “similares”, produzidos por pequenos e desconhecidos laboratórios, que os atendentes das farmácias tendem a nos empurrar, pois são comercialmente mais vantajosos aos proprietários dessas biroscas.
Com os similares é preciso realmente ficar com um pé atrás.
Toda essa introdução foi feita para acentuar um fato estranho e suspeito que está acontecendo em nosso país.
Minha caçula está prestes a dar a luz.
Aguardamos com ansiedade a chegada de Letícia, que conhecerá os avós agora, no inicio de agosto.
Seguindo integralmente o roteiro de mãe de primeira viagem, minha filha marcou consulta com o pediatra, que irá acompanhar o nascimento e terá a honra de assistir minha neta nos primeiros anos de vida.
O médico, que deve ser muito bom, pois por essa consulta inicial, sem ver a criança cobrou 800 pratas(imagino o preço quando tiver que examiná-la), recomendou que os pais, avós e todos os mais próximos de Letícia, tomassem novamente a Vacina Tríplice(Difteria, Tétano e Coqueluche), pois nos primeiros meses, a Coqueluche que reapareceu no Brasil, é muito perigosa aos recém nascidos.
O médico informou que a Coqueluche já estava erradicada em nosso país, mas havia ressurgido nos Estados Unidos e por conseqüência, retornado indevidamente à nossa terra.
Explicou, que antigamente a Vacina Tríplice imunizava por um longo período, praticamente pela vida toda, porem, sua aplicação causava reações alérgicas, dores e até mesmo febre.
Os espertos Laboratórios americanos, para “aliviar o sofrimento” dos vacinados, desenvolveram uma vacina mais leve, com menos reações colaterais, apenas com um pequeno detalhe, o tempo de sua eficácia foi bastante reduzido.
Dessa forma, para felicidade geral dos Laboratórios, a produção da vacina que estava em franca decadência, devido sua erradicação nos paises civilizados, voltou a plena carga, com aumento de produção e principalmente do faturamento.
Assim, por absurdo que pareça, essas doenças ressurgiram nos Estados Unidos e por tabela, nossos viajantes as reintroduziram em nosso país.
Uma história difícil de engolir, porem, quando assistimos filmes teoricamente de ficção, mostrando a espionagem industrial, a trama, corrupção e assassinatos, em busca e defesa de formulas e patentes, chegamos a conclusão de que “há um fundo de verdade” nessas disputas, fundamentadas no busca do maior lucro possível.
Os grandes laboratórios investem bilhões em pesquisas, mas esperam trilhões de retorno e evidentemente, atropelam os que obstruem seus caminhos.
Ainda ontem foi noticiado, que a filha recém nascida do ex-bilionário Eike Vendedor de Sonhos Batista, com a segunda mulher, foi acometida por Coqueluche e que estava tendo o acompanhamento médico necessário.
Péssima notícia para os pais e parentes, mas ótima para os laboratórios.
Abordei um tema sobre o qual sou completamente leigo, mas que a curiosidade, dúvidas e desconfiança, nos leva a pensar que “existe algo de podre no reino da Dinamarca”.

José Roberto- 31/97/13








terça-feira, 30 de julho de 2013

FLAGRANTES DA VIDA REAL

FLAGRANTES DA VIDA REAL

A novela Avenida Brasil estava no auge.
Mais ou menos 10,30 horas de manhã, atravessava a Rua da Assembléia próximo ao Lidador, quando vi aproximando devagarzinho um carrão importado, desses que parecem uma lancha, ou melhor, uma iate de luxo.
O potente, vidros escuros, vinha silencioso e parou bem na minha frente.
Eis que uma das portas se abre e languidamente apeia um monumento.
Parei extasiado no meio da rua, petrificado diante daquela cena maravilhosa.
Imobilizado, não conseguia desviar os olhos daqueles joelhos primorosos, daquele meio palmo de coxas estonteantes que o curto vestido teimava em cobrir, sem sucesso.
Fora do carro, a Deusa aprumou-se, ajeitou o vestido, balançou os cabelos, queixo erguido começou a deslizar suavemente pela calçada.
Deve ter notado meu olhar bestificado, um velho babão admirando uma obra de arte, pois sorriu levemente.
Na mesma hora me lembrei da atriz “gostosésima” que namorava o pai do Tufão, aquela que aparecia com um fundo musical muito oportuno: “ai, ai, ai. Assim você mata o papai”.
Pois essa era do tipo que matava o pai, o filho e o avô.
Ainda parado, contemplava a cena estonteante, aquela coisa maravilhosa se afastando lentamente, cadeiras bamboleantes, marchando firme como uma “cavala” da mais pura linhagem.
Não fui atropelado porque tudo parou naqueles poucos instantes, como a cena de um filme congelada na tela.
Nem notei que o carrão se aproximou e lentamente o vidro ao lado do motorista foi baixado.
O motorista chamou minha atenção: “Ei, porque está olhando para minha mulher”?
Olhei para o tipo, um baixinho meio calvo, cuja cabeça mal alcançava o meio da janela e retruquei: “Tá falando comigo?”
O baixinho impertinente insistiu: “Porque está olhando para minha mulher”?
Não conseguindo esconder um sorriso, respondi: “Sua mulher? Parabéns. Você tem um ótimo gosto”.
O sujeitinho simplesmente baixou novamente o vidro e seguiu de mansinho, acompanhando os passos da beldade, que com um salto imenso, flutuava nas calçadas esburacadas.
Triste sina desse pequeno sortudo, que deve ter suas razões para não baixar a guarda, acompanhando seu pitéu na maciota.
Não notei, mas com certeza o carrão deve ter teto solar, para dar vazão a galharada.
Impossível manter um “banquete” daqueles para exclusivo deleite.
Me pergunto, se amancebar com uma cavala desse naipe é sorte ou azar?

José Roberto- 30/07/13




segunda-feira, 29 de julho de 2013

DE ONDE MENOS SE ESPERA

DE ONDE MENOS SE ESPERA

É justamente daí, que não sai nada que preste.
O Batráquio, quando era apenas um deputado federal semi-analfabeto, num raro lampejo em que seus dois neurônios foram iluminados, afirmou, que no Congresso existiam pelo menos 300 picaretas.
Eu, como otimista nato, sabendo que a turma lá de Brasília não se contenta com pouco, tinha na ponta da língua uma estimativa mais elevada, pois entre 513 deputados e 81 senadores, botava a mão no fogo(protegida com aquelas luvas especiais de amianto, pois como dizem no interior, “não sou tatu”) por uns 10 ou vinte.
O tempo vai passando, o Papa veio e já partiu deixando saudades(quem disse que não sentiríamos saudade de um argentino?) e cada vez mais encaro a realidade; sou péssimo em previsões.
Desses vinte nos quais fingia acreditar, boa parte foi pega com dólares nos bolsos, nas meias e nas cuecas.
Um que me enganou direitinho foi Demóstenes Torres, ex-senador de Goiás.
Promotor público de carreira parecia um paladino defensor da justiça, quando na real, estava enrolado nas ondas do Carlinhos Cachoeira, bicheiro de nobre estirpe, ou talvez, nas saias de sua supimpa esposa(tomada a pouco de um concorrente).
Esse safado do Demóstenes foi uma decepção geral.
Com o nome de um dos maiores oradores da Grécia antiga e também do meu saudoso professor de Química, com o qual não aprendi patavina, nos embromou por muito tempo com sua boa lábia, pousando de vestal, enquanto era turbinado a grana.
A mais recente decepção é com o comunista Aldo Rebelo, Ministro do Esporte, pelo qual, secretamente nutria alguma simpatia(até que rimou).
Talvez a origem de seu pecado tenha cunho socialista.
Deve ter raciocinado: Se o cachaço Renan pode, Henrique Dr Silvana Alves pode, se O trapalhão Garibaldo pode; cacete, eu também posso.
Dito é feito.
Requisitou de pronto um jato da FAB, reuniu a família e se mandou feliz para a Ilha, a fim de curtir um sol, degustando um ótimo Cohiba e umedecendo os beiços com aquele rum especial.
Não contava com os pentelhos da imprensa, que desencavaram e revelaram ao publico essa extenuante viagem “a trabalho”.
Para complicar, os invejosos da oposição querem que o laborioso ministro reembolse o estado.
O ministro bate o pé e torce o bigode, reafirmando tratar-se de viagem a trabalho.
Depois de toda essa safadeza com as obras da Copa, a subserviência e abertura de pernas para a Fifa, não dá mais para apostar um centavo no comunista Aldo.
Dos vinte, vão sobrando poucos, cada vez menos.
Mas eu tenho fé, principalmente após a visita do Papa.
Acredito, que ainda restem algumas almas penadas e honradas na grande Casa da Mãe Joana. Como mencionei a Grécia antiga, talvez me reste a derradeira alternativa, fazer como Diógenes, “andar pelo Congresso com uma lamparina, durante o dia, procurando um político honesto”.

José Roberto- 29/07/13



quarta-feira, 24 de julho de 2013

PEDRAS PORTUGUESAS

PEDRAS PORTUGUESAS

Impressionante a foto de Beatriz Segal, estampada da Coluna do Ancelmo de hoje.
A ótima atriz que está completando 87 anos, aparece com lado direito da face bem machucado e o olho, alem de roxo, totalmente fechado.
Fruto de uma queda numa das ruas do Baixo Gávea, das muitas pavimentadas com as perigosas pedras portuguesas.
Malditas pedras portuguesas!!!
Que me perdoem os patrícios, mas essa invenção é mesmo coisa de portugueses.
Pode até funcionar bem na “Terrinha”, pois executam a instalação e manutenção com esmero, porem, aqui no Brasil, no Rio em especial, que adotou esse padrão como postura, na zona central e principais bairros, instalou-se uma armadilha.
Andar pelas ruas da cidade sem olhar para o chão é temeridade.
Não apenas pelo risco de “queimar o pé” pisando em cocô de cachorro, mas principalmente por travar o calcanhar num desnível na calçada, buracos e ondulações pela falta ou excesso dessas pedras demoníacas.
Esse risco e triplicado para as mulheres, que ousam desfilar com saltos altos ou nessas horríveis e imensas plataformas que estão na moda.
Para os velhos é armadilha mortal.
As calçadas cariocas com manutenção precária, transformaram-se em  “corredor polonês” para os velhinhos e poucos escapam ilesos dessas emboscadas.
Da até para cismar, que nossos administradores públicos sejam sócios das Clínicas de Ortopedia e Fisioterapia, pois as baixas diárias entre o pessoal da “melhor idade” são imensas. Um enorme contingente de braços quebrados, tornozelos torcidos, cabeças rachadas, meniscos rompidos, ligamentos comprometidos, dedões roxos, unhas arrancadas, etecetera e tal.
Se essa invenção de nossos descobridores já teve dias melhores em nossa terra, não é coisa do meu tempo.
Desde que há muito, os portugueses, especialistas na área, deixaram de executar esses serviços, dedicando-se as padarias e botequins, as ruas do Rio tornaram-se esse caos desastroso.
Não dá para entender como nossos administradores, insistem em manter essa situação de periculosidade constante, já que não existe mão de obra gabaritada para lidar com essas irritadiças pedras.
Talvez, se pensarmos um pouco, até que dá para entender.
Um só anda de helicóptero, o outro, de carro oficial.
Assim fica moleza enfrentar as calçadas sinuosas e movediças do Rio.
Costumo sempre lembrar, que “velho morre de queda ou caganeira”.
Será que a prefeitura pretende ampliar o número de cemitérios, já que os túmulos no Rio valem uma nota preta?(o palmo quadrado mais caro do mundo).
Talvez seja esse o real motivo para estado deplorável das nossas calçadas.
O velhinhos que se cuidem.
Todo cuidado é pouco.


José Roberto- 24/07/13

terça-feira, 23 de julho de 2013

PAPA SIMPATIA

PAPA SIMPATIA

Nesta semana curta, pois só trabalharei(enganarei) até amanhã, quarta feira, em homenagem a visita de Sua Santidade, prometi a minha mulher daria uma maneirada nas minhas usuais baixarias, pois o momento é sério e exige reflexão.
Amem!!!
O Papa chegou irradiando simpatia.
Apeou em nossa pátria sem gestos exagerados ou demagógicos, apenas com um sorriso estampado no rosto.
Reconheço, que quando fomos surpreendidos com a eleição de um Papa argentino. Fiquei com um pé atrás, matutando: logo um argentino!
Como se já não bastasse o Messi para esfriar nossos ânimos, estávamos agora em desvantagem de 2 X 0.
Todavia, nesse curto período, já deu para notar que o Homem é fora de série, merecendo nosso respeito e admiração.
Impressionou a eficiência de nossos esquemas de segurança, de fazer inveja aquela série de filmes escrachados “Corra Que a Policia Vem Aí).
Um festival de desencontros e falhas gritantes, deixando o Papa literalmente nas mãos do povo.
Generais de Brasília, Secretários de Segurança, Chefes de Policia, tiveram tempo de sobra para pensar, planejar, discutir estratégias e deu no que deu.
Essa meleca toda, a ponto do Papa ficar engarrafado no trânsito carioca.
Imaginem se fosse em São Paulo? Ainda estaria retido na Marginal.
Mas o simpático Papa não deu a mínima para essas furadas, sendo acolhido e tocado pelo povo, pela multidão alegre que o aclamava.
Duro foi agüentar o longo e monótono discurso de Dona Dilma.
O Papa cansado, dever ter feito um esforço monumental para não sucumbir diante da cantilena extenuante da Presidente, que precisa urgentemente fazer um curso rápido de leitura.
Alem de chato e inoportuno, Dilma gaguejou um bocado.
Ou a letra era miúda, ou a danada, como seu criador, não é mesmo chegada a leitura.
Em contrapartida, o discurso de Francisco foi sóbrio, leve, curto e objetivo, sem tocar em problemas políticos, que são exclusivamente de nossa alçada.
Um adendo: minha mulher já havia me alertado.
Esse Papa é a cara do finado Stan Laurel, o magro, da famosa dupla “O Gordo e o Magro”.
Quem tiver alguma dúvida que entre no You Tube para comparar.
São incrivelmente parecidos.
Depois dessa longa maratona, uma viagem de 12 horas, um giro extenuante pelo centro do Rio e um discurso para boi dormir da insípida Presidente, só resta mesmo ao Papa tirar o dia de hoje para descanso, pois apesar de aparentar excelente forma, 77 anos pesam um bocado.
Temos que reconhecer que essa Papa dará um novo alento à Igreja Católica, atraindo e mantendo fiéis, principalmente jovens, quebrando aquela imagem conservadora e nababesca, dos Bispos vivendo no fausto e opulência, pregando de forma irreal, a igualdade e fraternidade.
Muito fácil pregar a solidariedade de barriga cheia(do bom e do melhor), para um mundo cruel, assolado pelo desemprego e pela fome.
Finalmente, a Igreja Católica, sob a regência de Francisco, busca se nivelar aos fiéis, descendo de seu opulento pedestal, tentando praticar aquilo que prega.
Que seja bem aventurada a passagem do Papa por nossas terras.


José Roberto- 23/07/13

segunda-feira, 22 de julho de 2013

ACESSIBILIDADE E A ANAC

ACESSIBILIDADE E A ANAC

Na voracidade por cargos muito bem remunerados, a corja petista e os lacaios corruptos dos partidos da base, lotearam todos os postos, inclusive aqueles que para serem ocupados, exigiam qualificações técnicas e reconhecida competência.
Tanto no duplo reinado do Sapo Barbudo, como no atual, da incompetente e aziaga Dilma, os “quadros” foram preenchidos por elementos que ao invés de apresentarem diplomas, eram portadores de extensas folhas corridas.
Essas aberrações administrativas ocorreram de forma ampla, geral e irrestrita, em toda administração federal, colocando-se “raposas para gerenciar galinheiros, com a célebre desculpa da necessidade de “coletar” fundos para as campanhas eleitorais.
Como não poderia deixar de ser, a Anac, um órgão eminentemente técnico, viu-se englobado nessa sanha canibalística, sendo envolvido em inúmeros escândalos nos últimos dez anos, sob jugo petista.
Gerenciada por incompetentes, a Anac foi responsabilizada por graves falhas, que resultaram em acidentes aéreos, alem de tráfico de influência a mando da poderosa Rosemary, amiguinha do peito do Batráquio(segundo dizem, não só do peito).
Essa porcaria de Anac , dentre seus inúmeros infortúnios, acaba de gerar mais um monstrengo, alterando a partir de janeiro de 2014, as Regras de Acessibilidade, ou seja, as normas de acesso aos aeroportos e aviões, por portadores de deficiências físicas.
Pelas regras atuais, as três primeiras filas da classe econômica, são reservadas as pessoas que necessitam de cuidados especiais, as grávidas, aos idosos com alguma dificuldade de locomoção e aos passageiros com crianças de colo.
Os braços dos assentos dessas fileiras são escamoteáveis, facilitando a acomodação das pessoas com dificuldades ou ausência de movimentos.
A partir de janeiro do próximo ano, essas três filas serão transferidas para a rabeira do avião, causando um grave transtorno e incômodo às pessoas privadas da totalidade dos movimentos, que terão que ser “arrastadas” até ao final da aeronave, equilibrando-se em pequeninas e desconfortáveis cadeiras, ou mesmo carregadas no “muque”.
Só mesmo um bando de impiedosos imbecis, para referendar essa explicita agressão aos direitos dos que necessitam de cuidados especiais.
Provavelmente, devem ter recebido “algum por fora” das companhias aéreas, que se bobear, preferiam alocar essas pessoas especiais em seus porões, contentando por ora, em enfiá-las na cozinha.
O Brasil vai na contramão dos paises civilizados, que se esmeram em criar facilidades para as pessoas com limitações físicas.
Do jeito que as coisas caminham, só falta pavimentar os corredores dos aviões com “pedras portuguesas”, bem desalinhadas, igualzinho as nossas calçadas, armadilhas fatais para deficientes e velhos.
Ao invés desse absurdo estratosférica, poderiam ser estabelecidos parâmetros, dando-se prioridade aqueles que realmente tem limitação total de movimentos, e num segundo plano, para os demais casos, pois é comum presenciar nos aeroportos, velhos que andam muito bem, solicitando cadeira de rodas para evitar a caminhada nos longos corredores.
Para esses velhotes preguiçosos, até que a rabeira cairia bem.
Como essa grande asneira ainda não se consumou, há tempo hábil, para a união de esforços, de entidades afins e da opinião pública, impedindo a concretização de grave ataque aos direitos civis e morais de uma parcela significativa da população, que realmente necessita de cuidados especiais.
Vamos desfraldar essa bandeira nas próximas passeatas.

José Roberto- 22/07/13



sexta-feira, 19 de julho de 2013

A ESPERA DO PAPA

A ESPERA DO PAPA

A cidade está em ebulição, aguardando a chegada do Sumo Pontífice(estou usando essa denominação, pois há muito tempo não a vejo nos jornais).
Bandos imensos de moças e rapazes desfilam alegres pela cidade, especialmente na zona sul, com camisetas estilizadas e shortinhos minúsculos.  Meninas com coxas sadias a mostra, aproveitando nosso tímido sol de inverno, embelezando ainda mais a cidade maravilhosa.
Obviamente, por se tratar de um encontro de jovens, é raro topar com coroas, salvo grupos de padres e freiras, que também aproveitam para entrar nessa onda de festejos e alegria.
Freiras, que normalmente já são taradas por padres, ficam malucas só de pensar que poderão se aproximar do Papa.
Os agentes de segurança deverão ficar atentos, pois se Sua Santidade corre algum risco real, é justamente esse, de sofrer um ataque de uma dessas freiras de “cabaço duro”, loucas para sentir ao menos um leve roçado da mão benta do Papa.
Com os padres, conforme insisto em advertir, todo cuidado é pouco.
Confessar com um deles, nem pensar.
A incauta, que incorrer nessa impropriedade, com certeza, ao término de seu rol de pecados irá escutar: “É minha filha, a penitência vai ser dura”.
Sempre e bom repetir os sábios conselhos, que transitam em minha família desde os tempos dos tataravôs: “Pra traseira de burro e frente de padre, nunca se deve dar as costas”.
Na próxima semana o Rio vai parar.
Parar para ver o Papa passar.
Esse Papa, apesar de ser argentino, como gostam de dizer os economistas, “é um ponto fora da curva”.
Renunciou a pompa e o fausto do Vaticano, tentando mostrar ao mundo que é uma pessoa comum, sujeito aos mesmos erros e vicissitudes. Por seus méritos, foi apenas ungido para realizar uma santa missão, quase impossível.
Tentando dar novo alento a Igreja Católica, que está perdendo fieis as bateladas para essas igrejas de esquina, que vendem milagres e quitam dividas bancárias, o Papa Francisco deixou as frescuras de lado, aproximando-se do povo, granjeando respeito e simpatia.
Parece ter o carisma que faltava ao antecessor.
Seja bem vindo Santidade e em sua breve passagem por nosso país, rogamos, que num ato de magnanimidade para com os sofridos brasileiros, excomungue todos os nossos políticos, degradando-os para o “quinto dos infernos”.


José Roberto- 19/07/13





quinta-feira, 18 de julho de 2013

LOUCURA DO RABO ERGUIDO

LOUCURA DO RABO ERGUIDO

Minha mãe costumava dizer, quando via uma situação ou procedimento absurdo, despropositado, fora do contexto, que se tratava de “Uma Loucura do Rabo Erguido”.
Herdou essa expressão incomum de sua própria mãe, uma mineira de Itajubá, que se casou com um Libanês anarquista e teve uma filharada, porem isso é assunto para outra ocasião.
Nunca soube o porque dessa expressão inusitada, porem, costumava usá-la quando a situação assim o exigia.
Lendo, que o até então prestigioso New York Times, contratou Lula para escrever uma coluna semanal, de primeira não acreditei.
Calculei que deveria ser uma “Barriga” de algum jornalista afoito. Porem, o furo estava correto.
O NYT havia mesmo cometido esse pecado mortal!
Pensei comigo mesmo, “esse jornal está fodido”!
Todo conceito, honradez, seriedade, granjeada ao longo de mais um século, jogada por terra numa atitude temerária, evidenciando sintomas latentes que o velho e conservador jornal está numa pior.
Uma típica Loucura do Rabo Erguido.
O jornal deve estar desesperado com a perda de leitores, pois a Internet abalou os alicerces de muitas editoras.
Numa tentativa estóica de se manter a tona, escolhe a pior das opções.
Ao invés de uma bóia, veste um colete de chumbo.
Convocar um semi-analfabeto para escrever uma coluna semanal é uma afronta, não só aos irmãos do norte, mas aos poucos brasileiros que lêem jornais(a maioria só os usa para limpar o rabo) e conhecem os dotes escolares e culturais do Ex-Presidente.
Um assassino manifesto de nossa língua pátria, agora passou a escrever em inglês.
Talvez o sisudo jornal esteja mudando de rumos, entrando para a área do humor negro.
Nem mesmo a quatro mãos ou dezenove dedos, o apedeuta conseguirá produzir coisa que preste, pois o ranço petista é impalatável.
Recordei de imediato, a piada que circulou durante bom tempo pela Internet e que transcrevo:
Lula e a digníssima, hospedados no hotel mais chique de Nova York, resolvem pedir um chá ao serviço de quarto.
Tu ti tu tu tu
Pensando tratar-se de alguma mensagem cifrada, chamam o FBI, depois a CIA, até que horas depois descobrem um brasileiro, que vai ao quarto do Presidente para desvendar o segredo:
Lula repete ao tradutor: tu ti tu tu tu.
Mistério finalmente desvendado:
Dois chás para o quarto 222.”
Esse gesto inusitado do NYT, só pode ser encarado como uma piada de péssimo gosto, ou uma Loucura do Rabo erguido, da parte de um jornal que está naufragando.

José Roberto- 18/-7/13




quarta-feira, 17 de julho de 2013

A FARRA AÉREA CONTINUA

A FARRA AÉREA CONTINUA

Apesar da mídia ter caído de pau nos políticos safados(Renan Calheiros, Henrique Alves, Garibaldo Alves e nossa raposa aérea Cabral), que utilizam aviões oficiais para mil e uma atividades, tudo continua exatamente na mesma.
Engana-se redondamente o incauto eleitor, que observando as “caras de putas arrependidas”(com todo o respeito que merecem as que militam nesse duro ramo) desses fingidos sátrapas, tenha imaginado, que tomariam vergonha na cara, deixando de utilizar esse regalia despropositada.
Os jornais novamente estampam, que no último final de semana, a FAB realizou nada menos que 22 vôos, transportando de suas bases até Brasília, nossas digníssimas autoridades.
Dentre os quarenta ministros(adição de Franklin Martins, ministro extraordinário da desinformação e controle da mídia) conta-se nos dedos os que não singraram nossos céus azuis nas asas da FAB.
De Belo Horizonte, o médium Fernando Pimentel, que recebeu milhões por palestras feitas por telepatia, pois jamais esteve nos locais mencionados nas faturas.
De São Paulo, pelo menos quatro vôos. Um deles, levando o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, um panacão petista, que de inicio julguei ser um pouco melhor que a corja habitual. Para variar, estava enganado.
De carona, outra ministra desconhecida, uma tal de Eleonora Meninucci.
Outro jatinho, para nossa sumidade, o imbecil ministro da Fazenda, Guido Mantega. Esse traste não acerta uma.
Deve ter estudado economia por correspondência. Provou apenas ser um ótimo alquimista, especialista em contabilidade criativa, em mascarar números  para atingir as metas de governo que ele mesmo estipulou.
Nossos escolados empresários devem fazer exatamente o contrario, do previsto pela mente atabalhoada desse gênio, descoberto por Lula.
Outros vôos nessa ponte aérea dos sonhos, para Mirian Belchior, Pepe Vargas e Maria do Rosário, cujos ministérios não vale a pena mencionar já que poucos conhecem e cuja serventia é bem mais que duvidosa.
Coroando essa falta de vergonha, o reincidente Henrique Alves, presidente da Câmara Federal.
Partiu de Natal com uma troupe de oito pessoas, cujos nomes insiste em declinar. Alega que dessa vez, requisitou o jatinho para viagem a trabalho.
Justamente numa semana em que o Congresso está em recesso branco, ou seja, as moscas.
Pelo jeito, esse Alves gosta mesmo de trabalhar, com aquele olhar vidrado, com um palavreado rápido e quase ininteligível, conforme já disse anteriormente, igualzinho ao Dr.Silvana(o vilão do Capitão Marvel).
Poderia usurpar o mote do canastrão Moreira Franco, que anda sumido, utilizado em uma de suas campanhas para o governo do Rio:
“Meu nome é trabalho”!!!!!
Está mais que provado, que políticos e autoridades detestam os salões de espera e embarque de nossos aeroportos, confirmando suas precariedades, pois principalmente de São Paulo e Belo Horizonte, existem vôos com abundância para Brasília.
Todavia,  essa turma encastelada no Olimpo, tem mesmo que mostrar status, não se misturando com a plebe.
Quem é que não gosta de voar com toda mordomia, pois nossos vôos comerciais estão num miserê danado. Quando muito, oferecem água e uma bolachinha.
Para isso temos a gloriosa FAB, táxi de luxo dos políticos.

José Roberto- 17/03/13









terça-feira, 16 de julho de 2013

O CASAMENTO DA BARATINHA

O CASAMENTO DA BARATINHA

“Quem quer se casar com a senhora baratinha, que tem fita no cabelo e dinheiro na caixinha?”(história contada muitas e muitas vezes a meus filhos)
O casamento da jovem Barata foi muito atribulado, mas felizmente o noivo não “caiu na panela de feijão”.
Baderneiros, estudantes profissionais, moradores de rua e vagabundos da mais ampla linhagem, estão se aproveitando da onda de protestos legítimos, para tumultuar a rotina das grandes cidades, depredando, saqueando e intimidando a população.
Cena asquerosa na entrada da igreja, onde uma centena de vagabundos, perturbava os convidados para casamento da neta de um poderoso empresário do setor de transportes(ônibus), a Senhora Baratinha.
Manifestantes mal educados e moças vestidas a caráter, distribuíam aos convidados com grande algazarra, baratas de plástico, causando grande tumulto e dificultando a entrada da noiva para selar seu compromisso sagrado.
A policia precisou intervir, porem a cerimônia transcorreu num clima pesado,  diferente do esperado para um evento tão importante e significativo.
O segundo round da barbárie estava reservado para a frente do hotel Copacabana Palace, onde novamente a turba de marginais, dificultava o acesso, tentando inclusive invadir o local.
O clima esquentou, a policia agiu novamente e um dos convivas acertou a testa de um manifestante com um cinzeiro, demonstrando ter ótima pontaria.
“A pobre vítima” com ares de coitado, quer processar a família Barata e o Hotel, por lesões e danos morais.
Pena que apenas um levou nos cornos. Se estivesse na festa, acertaria pelo menos uns dez.
Esses vagabundos estão misturando as coisas. Nada a ver que o avô da noiva seja um empresário trambiqueiro, envolvido com a máfia das empresas de ônibus.
Se quiserem mesmo protestar, que o façam  na sede da prefeitura, do governo do estado, pois esses políticos são os verdadeiros responsáveis pelo florescimento dessas quadrilhas que exploram os serviços de ônibus, em troca de grana do caixa dois para as campanhas e também muito dinheiro nos paraísos fiscais.
Não é a toa que nosso governador, que não tinha um gato para puxar pelo rabo, é atualmente um homem rico, com casa maravilhosa em Mangaratiba, rico apartamento no Leblon e segundo dizem, até um “cafofo” em Paris, cidade de seu coração.
Na mesma toada vemos o magnífico exemplo da dupla Lula/Lulinha.
O filho pródigo, passou de catador de bosta de elefante do zoológico de São Paulo, a grande empresário brasileiro. Dizem que é um grande acionista do Friboi.
O velho Lula, que morou muito tempo de favor num apartamento cedido por um advogado(que se deu muito bem no governo petista), hoje é também um homem rico.
Nossos políticos entram para o governo numa pindaíba danada.
Quando deixam a mamata, estão feitos. Inclusive familiares e apaniguados.
Esses são os verdadeiros responsáveis pelos desmandos, corrupção, roubalheira, inflação e “os caralho a quatro” que inferniza a vida do povo brasileiro.
Não adianta um bando de desocupados atrapalhar o casamento da neta de um mafioso.
A moça não tem culpa pelos pecados dos pais e avós.
A mídia também distorce os fatos, dando a entender que os vândalos é que são as vitimas da truculência policial, destacando o papel de mártir, do safado que levou a cinzeirada na testa.
Tinham mesmo é que levar muita porrada, pois se meteram numa festa íntima, para a qual não foram convidados.
Se quiserem mesmo protestar, que exerçam seus direitos nos locais adequados, questionando as autoridades e políticos que permitem o florescimento desses empresários bivalentes, corruptos e corruptores.
Deixem os noivos curtir o casamento e lua de mel em paz.


José Roberto- 16/03/13

segunda-feira, 15 de julho de 2013

FESTA DE ARROMBA

FESTA DE ARROMBA

Meu velho amigo Renato deu a largada para os “setenta” em grande estilo.
Recebeu no antigo mosteiro do Carmo(Pelourinho), regiamente decorado, parentes queridos, companheiros de duras jornadas pelos canteiros de obra do mundo afora e outros, que como eu, entraram para o rol de suas relações por um descuido qualquer.
Nos conhecemos há uns vinte e cinco anos, nas quadras de tênis do nosso prédio(Rio).
Ele sempre comedido, calmo, apaziguador, sereno, ao contrário de seu algoz e carrasco nas quadras, falante, agitado, pavio curto.
Talvez tenham sido essas diferenças que nos aproximaram, pois tirante nossas disputas “tenísticas”, acredito que nos tornamos bons amigos.
“O Velho”, assim chamado com carinho, jamais negou o ombro as minhas lamúrias, oferecendo apoio incondicional às minhas dificuldades.
Devo muito a esse “Velho”.
Portanto, nesse 13 de julho lá estávamos nós, para estreitar num abraço apertado, o velho amigo que vislumbrou nessa data, a oportunidade de juntar aqueles que lhe são caros.
Renato continua incansável, trabalhando a todo vapor, recusando-se a pendurar as chuteiras.
Revigorado por um novo amor, da bela e simpática Kátia que tivemos o prazer de conhecer, Renato continua sendo o “Carreirinha”, apenas desviando suas passadas, deixando de lado o tênis e  “dedicando-se demais ao amor”.
Renato estava radiante, remoçado, garantindo a sina de longevidade de sua família, turbinado com a graça e simpatia de sua nova companheira,
Revi também amigos queridos que andavam sumidos,
Oto, o Leão do Norte, cabra macho de Exu, o pequeno grande homem que depois de deixar de tingir os cabelos de acaju, assumindo o branco natural, abandonou nossa quadra, talvez cansado de tanto apanhar(dez em estilo, zero em eficiência).
Com grande e feliz surpresa, reencontrei Heleno, outro pernambucano porreta, que não via há quase vinte anos.
Heleno é o sósia de Oto. “Cara de um focinho do outro”.
Difícil topar com duas pessoas tão parecidas que não sejam irmãos, ou gêmeos.
Como fofoqueiro mor, ainda vou pesquisar melhor esse assunto.
Heleno era conhecido como a “conhotinha de ouro do Sonata”. Gabava-se de jamais ter levado um “pneu” numa partida de simples.
Eu não tenho essa certeza toda, pois recordo de ter-lhe aplicado inúmeras surras.
Oto começou a freqüentar nossa quadra, logo depois que Heleno voltou para Recife.
Nunca tivemos oportunidade de jogar juntos.
Alem de serem muito parecidos, esses dois pernambucanos são amigos desde a juventude, estudando juntos e morando nas proximidades, provando que o mundo é pequeno e que coincidências existem.
Foi um alegria impar, estar ao lado de pessoas tão queridas.
Do Rio, eu, Luiz(Bicão), Paulinho(Explicadinho) e o Frank(jóiais), obviamente acompanhados das respectivas, todas nos trinques e nos controles, evitando excessos na comida e principalmente nos drinques.
Por sinal, o regabofe estava um desbunde.
Bebidas e comidas da melhor qualidade, que me forçaram a exercitar o pecado capital da gula.
Normalmente já tenho olho grande, não resistindo a tantos acepipes maravilhosos. Exorbitei.
Foi mesmo uma festa de arromba, só que ao invés da turma da “Jovem Guarda”, outro pano de fundo, uma festa sóbria, com respeitosos senhores de meia idade(bota meia idade nisso).
Com imenso, prazer reencontramos velhos e queridos amigos, alem de topar com um Renato firme e rijo, encolhendo a pequena barriga, mas com uma luz diferente nos olhos, irradiando paz e felicidade.
Parabéns meu velho amigo.
Vamos nos preparar para o oitenta, noventa e quem sabe, o centenário.
Que Deus o proteja, pavimentando seu caminho, tornando sua jornada mais prazerosa e suave.

José Roberto- 15/07/13












sexta-feira, 12 de julho de 2013

QUE VENGAN LOS GRINGOS

QUE VENGAN LOS GRINGOS

O governo ganhou a queda de braço. Fechou questão e decidiu importar médicos estrangeiros.
“Como soy mui guapo, já estoy estudiando castelhano”
Pelo que consta, o negócio com Cuba melou, pois los hermanos Castro exigiam como contrapartida pelo concessão dos vistos de viagem, uma porcentagem fixa do salário de todos os obreiros que viessem para o Brasil.
Até mesmo Lula e Dilma, eternos bajuladores dos sanguinários brothers cubanos, encolheram, pois esse dízimo forçado(a exemplo do que faz o PT com sua corja) na boca da mídia revanchista, causaria furor.
Com a preciosa colaboração de outro gênio petista, o laborioso Mercadante, ministro polivalente e trapalhão, que sonha com o governo paulista(com dossiês e aloprados), ficou decidido, que buscaremos reforços para nossa área médica entre os refugos espanhóis.
Que me perdoem os leitores e amigos descendentes de espanhóis, pois somente médicos meia boca aceitarão esse abacaxi, uma vaga nos cafundó do Judas, sem eira nem beira e principalmente sem recursos.
Os três patetas, Dilma, Mercadante e Padilha, nos brindaram com uma decisão salomônica: a população dos grandes centros, das regiões mais densas e povoadas, será atendida por médicos diplomados e reconhecidos pelos Conselhos de Medicina; os habitantes das periferias e das pequenas localidades distantes, ficarão a cargo de profissionais duvidosos, cujas habilidades não foram aferidas e certificadas.
O magnífico trio petista, com uma canetada, chancelou a existência de duas categorias de brasileiros, os de primeira, que serão atendidos por médicos habilitados e os de segunda, aqueles para os quais, não enviaria meu querido e fiel escudeiro Vick, nem mesmo para um exame de fezes.
Tendo em vista que os gringos e esporádicos aventureiros nacionais que toparem essa empreitada, terão que enfrentar condições extremamente adversas, falta de equipamentos, de instalações adequadas, de material hospitalar e remédios, entendo que os cubanos seriam os mais adequados, pois já estudam e se formam nessas mesmas condições, pois na Ilha, falta até material para sutura.
Na falta de aparelhagem adequada, os médicos cubanos se virariam muito bem com martelos, serrotes e talhadeiras.
Todavia, refletindo melhor sobre esse delicado assunto, caso fosse consultado pelos “çabios” do governo Dilma, recomendaria, ao invés de despachar médicos incompetentes para nossos rincões distantes, a assinatura de um amplo convênio com as igrejas evangélicas, dessas que fazem milagres, curam câncer, cegueira, deficiências físicas, dor de barriga, unha encravada e até cancelam dívidas bancárias(recebi um vídeo do pastor Valdemiro provando esse fato).
Uma tenda e um pastor em cada unidade, resolveria todos os problemas da população, inclusive os relativos a medicina.
A solução para nossos males está evidente, basta ligar a TV de madrugada e assistir as sessões de descarrego.
Vê se acorda, Mercadante.

José Roberto- 12/07/13


quinta-feira, 11 de julho de 2013

CEMITÉRIOS E FAVELAS

CEMITÉRIOS E FAVELAS

Começo a redigir o texto de hoje com algum atraso, pois antes de chegar ao escritório, levei o carro de minha mulher para a obrigatória revisão anual.
Hora combinada na concessionária, 7,30 h.
Todavia, esperando ser atendido com antecedência, cheguei na Renault, que fica em frente ao cemitério São João Batista, as 7,00h.
Apenas o vigia para me receber e confirmar o horário do início do expediente. Não restava alternativa, senão esperar.
Parado em frente a concessionária, olhei para os muros do cemitério, lembrando das noticias recentes que estão fervilhando nos jornais.
Os doze cemitérios legalizados do Rio, são administrados pela Santa Casa de Misericórdia, um fundação em regime pré-falimentar, com uma diretoria muito questionada por seus desacertos.
É natural, que o problema de gestão insatisfatória refletisse nos cemitérios, onde repórteres da TV Globo, disfarçados de possíveis interessados, comprovaram e filmaram funcionários da Santa Casa, vendendo espaços ilegais nos cemitérios, especialmente no São João Batista e Caju, os mais importantes da cidade, por 300 a 400 mil reais.
O metro quadrado mais caro Rio, batendo Leblon e Ipanema.
Depois que a merda aflorou, a policia descobriu que diversos corredores haviam sido fechados, transformados em túmulos, dificultando a circulação(dos vivos, eh, eh, eh).
Diversos jazigos, que os espertalhões julgavam abandonados, foram demolidos e revendidos a terceiros.
Constatou-se um sumiço geral de túmulos e de seus inquilinos, impossibilitando parentes de localizar o “ultimo descanso” de seus entes queridos.
No Rio de Janeiro, nem os pobres dos defuntos, depois de mortos e enterrados tiveram sossego.
Os cemitérios do Rio, que sempre foram locais não recomendáveis para se visitar sozinho, principalmente a tarde, devido a freqüência dos assaltos praticados por moradores das favelas que os rodeiam, alem de perigosa para os vivos, tornou-se também um azougue para os mortos.
Enquanto matutava sobre a desventura dos pobres defuntos que deveriam estar sossegados, mortos e sepultados, olhei para o morro que se espalha ao lado do cemitério e vi parte da enorme favela dos Tabajaras, que começa no outro lado do morro, em Copacabana, se espalhando até a beirada do cemitério, em Botafogo.
Centenas de casas sem reboco e pintura e inúmeros prédios de mais de cinco andares, se equilibrando na costa do morro, aguardando para serem varrido nas próximas fortes chuvas que caírem no local.
Chamou minha atenção uma grande obra, que estava sendo levada a cabo na parte inferior do morro, próximo a um posto de gasolina.
A imensa obra é perfeitamente visível de qualquer ponto da rua. Já devastou parte significativa da floresta e de um imenso bambuzal, cujas raízes são importantíssimas para conter deslizamentos.
Desmatamento visível a todos, a quem possa interessar, obviamente, menos aos fiscais da prefeitura.
Tente cortar alguma árvore, que você mesmo plantou em seu condomínio, para verificar que é aí “que a porca torce o rabo”. Requerimentos, multas, compromissos de replantio e o “caralho a quatro”.
Não vou nem citar o IPTU fodido que pagamos.
Amanhã, quando as chuvas arrastarem as obras irregulares, esses invasores miseráveis estarão chorando, contanto seus mortos e exigindo da prefeitura vale aluguel e novas moradias.
O Prefeito e sua turma, fazem de conta que não enxergam essas invasões absurdas, pois não podem se indispor com o povão. São votos contabilizados.
Tirei fotos da obra irregular e pretendo enviá-la para alguns jornais.
Duvido que as publiquem, ou que dêem alguma importância ao meu protesto.
Tudo continuará na mesma, para o bem de todos e felicidade geral da nação.
Apesar desses abscessos, o Rio continua lindo!

José Roberto- 11/07/13





quarta-feira, 10 de julho de 2013

EIKEFRIA

EIKEFRIA

Existem pessoas, que gratuitamente atraem minha natural antipatia, sem qualquer razão. Apenas não fui com a cara do tipo.
Com alguns, depois de algum tempo, percebo que minhas “antenas” captaram antecipadamente os fluídos negativos do sujeito, com muitos outros, me enganei redondamente.
Quem acompanha meu blog pode ter a certeza, que pelo menos com relação a essa tal de Eike, que insiste em ser chamado de Aike, nunca me enganei, acertei na mosca.
Quando esse cara começou aparecer no cenário brasileiro como o novo “Midas” das finanças e dos empreendimentos, alavancado por grana farta e barata do BNDES, fiquei logo com um pé atrás.
Adotado como filho pródigo pelo Batráquio, encontrou facilidades e portas abertas em todos os órgãos públicos, inclusive na CEF e na Petrobras.
Surfando na enxurrada de grana pública posta a sua disposição, paparicado pela imprensa, saiu país a fora, vendendo sonhos e ilusões.
Nunca consegui engolir aquele sorriso amarelo e irônico em sua tez anêmica, dando a entender que era o tal, fazendo um favor em partilhar com o povo sua maestria em amealhar riqueza.
Amparado pelo governo Lula I e II, implantou o padrão X, um conglomerado de miragens que conseguiu atrair investidores de todos os matizes, inclusive os pequenos, incautos, que aplicaram suas reservas nas promessas estonteantes de um esperto megalomaníaco.
Foram negociadas ações de portos que não existiam, de navios que não foram construídos, de poços de petróleo que não produziram, até do famoso Hotel Gloria, cujo preço atual, não equivale nem a metade do empréstimo concedido pelo BNDES para sua reforma e modernização.
Bastou alguns anos para o sistema X começar a fazer água, pois como uma “corrente da felicidade” gigante, com o simples rompimento de um elo as coisas começarem a dar para trás.
Devido ao corte do fluxo constante de grana, primeiro dos bancos privados, mais cuidadosos, percebendo o retorno improvável e depois do próprio BNDES, o castelo de cartas começou a desmoronar.
O crédulos, os que acreditaram em promessas miraculosas, boquiabertos e assombrados, acompanham impotentes o verdadeiro milagre da transformação, suas suadas economias virarem pó.
Interessante observar, que entre os grandes investidores no Grupo X, alem dos bancos oficiais, destacam-se os Fundos de Pensão, obviamente todos de empresas ligadas ao governo.
Alguns, como Postalis, dos Correios do Brasil, chegaram a investir 20% de seu patrimônio, amargando um prejuízo terrível, que logicamente será coberto pelo Tesouro, assim como os rombos do BNDES e CEF.
Os diretores desses Fundos devem ter levado uma nota preta, por fora, para fazerem esses aportes questionáveis. Os safados ficaram com os lucros de suas operações sub-reptícias, nós ficaremos com os prejuízos, pois no final das contas, sobra sempre para o contribuinte.
Eike que queria ser o homem mais rico do mundo, baixou a crista. O sorriso amarelo sumiu de seu rosto.
O que resta do frágil império X está sendo colocado à venda. Poucos se arriscam a adquirir as sobras desse enrolado espólio.
Mesmo assim, Eike continuará muito rico, não tanto quanto desejava.
Dureza apenas para os pequenos investidores. Esses estão fodidos e mal pagos.
Com certeza, não embarcarão em outra “furada”
Pesarosos, devem murmurar com seus botões:
“Aikecagada”!!!

José Roberto- 10/07/13




terça-feira, 9 de julho de 2013

171 CONTRA O IMPÉRIO

171 CONTRA O IMPÉRIO

Brasília em polvorosa, destaca o agente ultra-secreto 171, para combater as forças do mal, representadas pelo poderoso irmão do norte.
Dona Dilma, “a que não sabe de nada” e também não faz nada, pressionada pela voz das ruas tenta reeditar a guerra fria, nos colocando numa gelada. Como de costume, utiliza uma flagrante tática diversionista, seguindo os ditames da cartilha petista/leninista, lançando cortina de fumaça para esconder as próprias mazelas, jogando sempre a culpa no vizinho.
Quem será esse misterioso agente 171?
Candidatos é que não faltam, basta consultar as fichas policiais dos que estão ou servem ao governo.
Falando sério, se é que dá para encarar esse assunto com seriedade, só pode ser piada de mau gosto, alguém pensar que os Estados Unidos perderia tempo espionando autoridades brasileiras.
Tudo o que precisam saber sobre as mutretas de nossos políticos está estampado nos jornais e revistas. O restante, poderá verificar na Internet, novesfora os atos secretos, que mais dia, menos dia, ira aflorar e feder.
Como alguns paises do primeiro mundo chiaram após a revelação do dedo duro da NSA, o Brasil, querendo mostrar que não fica atrás, que é o grande emergente do futuro, aproveita a deixa para fazer seu protesto.
Outra besteira para desviar a atenção do público.
Temendo uma nova onda de protestos, que sem dúvida alguma irá ocorrer,  nossa Presidente que “nunca sabe de nada”, ao invés de ordenar de imediato, alguma providencia concreta para dar uma guaribada nos serviços essenciais, nos brinda, com a sugestão de um plebiscito.
No caso dessa espionagem fajuta, fica apenas uma leve dúvida, se as autoridades americanas, invejosas das mordomias e impunidade dos nossos parlamentares e ministros, tentasse colar na surdina, o “Manual de Procedimento do Político Brasileiro”.
Esse Manual é tão secreto e terrível, que até o próprio demônio tenta destruí-lo, pois tem “passado um cortado” com o grande numero de políticos acolhidos em seus domínios.
“Dão um trabalho dos diabos”
Outra hipótese, seria o provável temor dos nossos irmão do norte, que o Congresso brasileiro, como só faz merda, inventasse uma bomba de nêutrons bostológica, para ser explodida em território americano.
Aí sim, a merda seria jogada no ventilador mundial e espalhada por todo o planeta.
Para cumprir essa sina fedorenta, o agente 171 entra em campo, com liberdade total de ação.
Convem alertar os serviços sanitários do mundo todo, pois como afirmou  Lulagalileu, que o mundo é redondo, uma cagada aqui hoje de manhã, reflete a noite no Japão(e esse “çabio” anda dando palestra na Alemanha)
A única coisa que poderia ser copiada por um país estrangeiro e que funciona em nosso país de modo exemplar, é a Recita Federal, uma máquina mortífera de arrecadar impostos.
Essa pode mesmo fazer inveja a qualquer país do primeiro mundo.

José Roberto- 09/07/13






segunda-feira, 8 de julho de 2013

VOAR, VOAR, VOAR

VOAR, VOAR, VOAR..

Já dizia o poeta, que “Voar é com os pássaros”.
Talvez seja essa uma das razões secretas que levam nossos governantes e políticos, habitantes da “Gaiola das Loucas” localizada no planalto central, a curtir essa desmedida paixão por singrar nossos céus azuis.
Os de maior cacife, ministros, presidentes do Senado, Câmara e alguns secretários dos quase quarenta ministérios, tem a disposição, os jatinhos da FAB, meio baleados, mas ainda voando com alguma margem de segurança(que pena!).
Os menos afortunados(????), são obrigados a se contentar(mensalmente) com quatro passagens aéreas para suas bases e uma para o Rio(para refrescar a cuca), pois ninguém é de ferro. Não é mole curtir o expediente no Congresso,
 de terça a quinta, forçando a “cuca” em busca de novas modalidades de levar algum por fora e foder o povo.
Todavia, esse complexo exagerado de “Ícaro”, as vezes dá chabú, pois esses caras de pau não dão a mínima para o contexto, ignorando o movimento das ruas, se consideram membros de uma casta superior.,
Vejam o belo exemplo de alguns de nossos lupanares, a começar pelo presidente da Câmara, Henrique Alves.
Acostumado com mutretas e facilidades, requisitou um jato da Fab para assistir a final da Copa das Federações, pois sua sogra e cunhados estavam loucos para assistir a partida e dar uma esticada nas praias cariocas,
Já prestaram atenção no olhar vitrificado do deputado Henrique Alves?
Me lembra o Dr. Silvana, o eterno vilão dos gibis do Capitão Marvel.
Qualquer semelhança é mera coincidência...
Até o apalermado Ministro da Previdência, Garibaldo Alves caiu em tentação, e deu uma escapada para o Rio, obviamente, em jatinho da Fab, trazendo na bagagem toda a família.
Garibaldo, é cópia fiel do galo trapalhão Garibaldo, da saudosa Vila Sésamo.
Esse Ministro é boa gente, caiu em tentação, mas é melhor qualquer dos outros trinta e oito.
É meio lerdo, deve ter uma meia dúzia de neurônios funcionando o que já é muito, em se tratando de equipe do governo.
Fodão mesmo é o “Cachaço das Alagoas”, o fauno Renan Calheiros, presidente do Senado.
Para a festa de arromba, casamento da filha de um comparsa, digo colega, botou para quebrar, chegando num jatão verde e amarelo, acelerando e fazendo uma zorra total.
Com seu olhar de garanhão no cio, causa furor entre a moçoilas pudicas, que entre risinhos disfarçados, relutam em ceder a seus encantos.
Desnudados pela imprensa na contra mão da história, num momento em que o povo clama pelo fim da corrupção e melhoria nos serviços públicos, esses expoentes de nossa política prometem ressarcir as despesas de suas farras, usando a mesma contabilidade que o governo utiliza para mascarar as contas públicas.
Bonito mesmo faz o nosso governador, o bom Cabral.
Toda semana, o helicóptero do governo voa para Angra dos Reis, levando primeiramente a família, depois serviçais, manicures e até o cachorro de estimação. O Governador é sempre o último a chegar, pois trabalha até tarde, inclusive nas sextas.
Cabral detesta tanto o trânsito do Rio, que diariamente, anda 7 km até o heliporto, para voar os 10 km até o Palácio do estado.
Não podemos nos esquecer do cabra macho Cid Gomes, cearense porreta, que vai para o “Esteites e Oropa” em missão oficial, de visita aos parques da Disney, com a família e sogra a tiracolo. Dizem que leva até um bode.
Essa turma sabe dar bom uso ao dinheiro público.
Vá gostar assim de voar na casa do ...

José Roberto- 08/07/13


sexta-feira, 5 de julho de 2013

PROTESTO SIM, BAGUNÇA NÃO

PROTESTO SIM, BAGUNÇA NÃO.

O apartamento do nosso ilustre governador Cabral está sitiado por bárbaros, exigindo melhorias nos transportes, educação e saúde.
Por tabela, seus vizinhos, dessa área nobre do Leblon, estão sofrendo as conseqüências,  enfrentando um”corredor polonês” ao entrar e sair de suas residências.
O governador como não é bobo, não dá as caras, refugiado no palácio ou na casa de amigos.
Cabral tem aparecido na TV com cara de quem chupou limão azedo.
Deve estar puto da vida, pois há quase três semanas não consegue dar uma escapada para sua cidade predileta, justamente na época que o clima de Paris é ameno e convidativo.
Nada como degustar um bom vinho(um modesto Château Lafite Rotschild) nas mesas externas dos Cafés, jogando conversa fora e apreciando as belas mulheres, que desfilam garbosas nas calçadas apinhadas.
Ao invés de curtir o espetacular clima parisiense, Cabral se vê obrigado a enfrentar esse “invernozinho” chato do Rio, com uma multidão de pentelhos exigindo que o governador trabalhe.
Será que esse povão não entende que a vida de um político, em especial de um governador não é mole?
Agüentar secretários que foram colocados para trabalhar, mas não trabalham, discutir centenas de adendos contratuais com empresas prestadoras de serviços, renegociar obras com empreiteiras, sem contar a correria das obras finais para a Copa e a preparação dos locais para as Olimpíadas, que ainda nem saíram do papel.
Muita discussão, reuniões e comissões(a ordem dos fatores não altera o produto).
É bom mesmo que esses políticos, acostumados a usufruir das vantagens e mordomias do cargo, sintam na pele o cheiro e a raiva do povo, que finalmente tomou conta das ruas, para gritar e protestar, exigindo aquilo pelo qual sempre pagamos e nunca tivemos.
Toda forma de protesto é válida, não concordo com a bagunça, depredação e saques, efetuados por pequenos grupos de oportunistas e ladrões.
Esses deveriam ser abatidos a bala, porem, os poucos que são presos, são imediatamente liberados, pois contam com assistência jurídica da Comissão de Direitos Humanos da OAB, que tem plantão de 24 horas para atender e liberar esses bandidos.
Cada vez aumenta minha repulsa contra esses imbecis que defendem direitos humanos de marginais. Nunca das vítimas.
Aproveitando a onda, os caminhoneiros chefiados por um pilantra do Rio, Nélio Botelho, que se intitula presidente da MUBC, tem implantado o caos em nossas estradas, impedindo o trânsito, causando sérios prejuízos ao país, alem de intimidar o povo, que se tiver opção, deixa de viajar, temendo ficar retido  por muitas horas nesses imensos congestionamentos.
É um abuso exagerado, uma afronta às leis, ao direito de ir e vir.
Nossa Presidente fala na Tv que não vai tolerar esse tipo de protesto, porem na prática, não faz porra nenhuma.
Deveria botar o exercito para prender e coibir esses protestos, pois os sacanas dos caminhoneiros estão exigindo mais subsídio para o diesel e pedágio gratuito nas estradas. Alem de pidões, bem sabidinhos.
Essa bagunça nas estradas está impedindo que eu dê uma escapada até Itanhaém, para dar uma olhada em minha casa, rever sobrinhos queridos e alguns velhos amigos, pois havíamos combinado uma tarde de churrasco e manguaça, para matar saudades e botar a prosa em dia.
Torço para que esses porras de caminhoneiros sejam rapidamente contidos e que essa bagunça nas estradas tenha fim.
Caralho!!!
Quero ir para Itanhaém.

José Roberto- 05/07/13






quinta-feira, 4 de julho de 2013

SONHOS NÃO CONCRETIZADOS

SONHOS NÃO CONCRETIZADOS

Cada um de nós tem seu estoque particular de sonhos e desejos não realizados.
Razões diversas no levaram a postergar esses sonhos. Alguns pela própria impossibilidade, pois quase utópicos, são inalcançáveis; outros porque não encontramos ainda os meios e oportunidades adequadas e finalmente aqueles que deixamos escapar por falta de aguerrimento e acomodação, pois ao invés de lutar por eles, torcemos para que caíssem em nosso colo.
É também importante recordar aquela parcela de encantamento, que com o passar dos anos, com nosso amadurecimento, perdeu a validade.   
Sonhos, desejos e gostos de uma época em que éramos mais ingênuos, que foram se desfazendo ao nos depararmos com a evolução da tecnologia, dos costumes, ao entrarmos de cabeça na labuta pela vida.
Vamos aprendendo com o tempo. Os sonhos grandiosos da juventude dão lugar a outros, mais modestos e tangíveis.
As obrigações do dia a dia restringem parte da alegria natural de nossas almas, tomadas por uma racionalidade mais fria e objetiva, em busca da realização, do sucesso, do dinheiro.
Esse é o ciclo que nos envolve e do qual não conseguimos nos safar.
“A vida é luta renhida, viver é lutar”
Porem, lá no fundo do meu velho e safado coração, curto ainda com carinho um sonho não realizado.
Sonho que floresceu libidinosamente na juventude, povoando meu imaginário com imagens e cenas típicas dos adolescentes, que devem ser mantidas em segredo, reservadas para consumo íntimo.
Babava de inveja, quando afoito, desfolhava as paginas da revista “O Cruzeiro”, me deliciando com as memoráveis fotos dos bailes de carnaval, do Teatro Municipal e do Monte Líbano.
Esses dois bailes carnavalescos eram os mais concorridos e famosos do Brasil, repletos de lindas mulheres semi-despidas, socialites, vedetes, artistas, até mesmo artistas famosas de Holywood.
Ficava deslumbrado com as fotos dessas beldades, que depois de tomar umas e muitas outras, embaladas pela musica profana, subiam nas mesas desnudando seios e outras partes pudentas.
Ficava maluco em ver aqueles peitões deliciosos(fotos), implorando para serem apalpados, clamando por mãos inexperientes como a minhas, para serem iniciadas nos sublimes mistérios da bolinação.
O caipira de Piracicaba, sonhava, rezava, fazia promessas, para um dia ter grana suficiente para participar ao menos de um desses eventos bacantes, saciando desejos, rendendo-se a luxúria.
Como sonhar não custa nada, antevia as manchetes dos jornais, depois de uma eventual passagem por um desses bailes: “Tarado paulista preso no Municipal”.
Passou o tempo, a vida seguiu, é por ironia do destino, me mudei para o Rio.
Convém deixar claro, que cheguei por essas bandas casado e com família, sob rédeas curtas e seguindo o riscado.
Todavia, quando aportei na cidade maravilhosa, os bailes do Municipal já não mais existiam(que tristeza).
Os do Monte Líbano, decadentes, duraram um pouco mais, até o final dos anos oitenta.
Atualmente, baile de salão é acontecimento da pré-história.
Hoje o povo samba nas ruas, nos milhares de blocos que se espalham pela cidade.
Me consolo e satisfaço com minhas lembranças.
As vezes, um sonho apenas sonhado, tem valor sentimental mais profundo, desconhecendo parâmetros, nos levando até onde desejarmos, aos limites de nossa imaginação.
Sonhar é maravilhoso, recordar, ainda é melhor!

José Roberto- 04/07/13









quarta-feira, 3 de julho de 2013

LÁGRIMAS NA CUECA


LÁGRIMAS NA CUECA
Abordarei hoje um problema que me aflige há tempos.
Trata-se de um tema um tanto quanto nojento, mais propriamente da merda e seus reflexos na vida daqueles que como eu, curtem a melhor idade(melhor idade a puta que pariu!!!).
Protelei o assunto por longo tempo, envergonhado, mas depois de ver tanta merda em nossa política e escrever sobre o emporcalhamento de nossas instituições, tomei coragem para fazer um rebosteio geral.
Espero que meus educados leitores não se ofendam com minhas baixarias, termos chulos, palavrões, porem o Blog é meu confessionário, local onde despejo meus humores, amores e minhas mágoas.
De uns tempos para, cá tenho ficado muito constrangido ao despir as cuecas, antes do banho.
Tenho observado, que via de regra, as ditas cujas se apresentam maculadas, com nítidos resquícios de cocô.
Quando as “lagrimas” são mais intensas, envergonhado, trato eu mesmo de lavar as cuecas, privando nossa empregada dessa tarefa inglória.
Não consigo entender como essas manchas misteriosas aparecem, pois capricho bastante na limpeza do fiofó, gastando quase um rolo de papel higiênico nessa malfadada operação.
Esfrego duro, dou uma olhada é o papel na minha mão continua sujo, amarelado.
Repito inúmeras vezes a operação, atritando o fiofó até ficar com o rabicó ardido, quase sempre sem sucesso.
Refletindo muito sobre esse estranho e arrepiante fato, cheguei a sábia conclusão, que só pode ser reflexo da idade.
A medida que envelhecemos descarnamos, enrugamos, e a parte anal que desde novinha já é bastante enrugada, com o passar dos anos(bonito,,,) fica ainda mais repleta de dobras e quinas, obviamente, para aqueles que souberam preservar a integridade do fiofó.
As pregas que sustentam a rigidez anal, dentre elas a Prega Rainha e suas auxiliares, perdem a elasticidade, ressecam com a velhice, problema que não acontece com os gays, pois o tráfego constante nos dois sentidos, mantém “o buraco da bala” sempre azeitado
É obvio, que nesses, as pregas foram para o beleléu.
Recebi há tempos, um vídeo da palestra de um pastor, explicando aos fieis, que após defecarmos, o cu deve ser lavado e não esfregado com papel, pois a merda é oleoso, uma graxa aderente e fétida, de difícil remoção.
Só sai mesmo com água e sabão.
O xis da questão, é que tanto em casa, no meu banheiro privativo, como no escritório, nas reformas eliminei o bidê.
Percebo hoje a imensidade do erro cometido pelos arquitetos, que para ganhar algum espaço, criaram um sério problema higiênico.
Muitos irão pensar que eu seja um velho cagão, apesar de dar três por dia, mas o buraco é mais embaixo.
Você já examinou as suas cuecas?
Ou prefere despi-las sem olhar, dando uma de “migué”, transferindo o abacaxi fedorento para a mulher ou empregada?
Eu tenho consciência de minhas cagadas e procuro disfarçar, mantendo minhas fraquezas escondidas a sete chaves.
Alguns refere-se ao problema, como lágrimas de um cu choroso, outros como retames, badalhocas, que em síntese, são a impressão cuzal dos espadas, que não se utilizam das benditas duchinhas, que alem de limpar no capricho, refrescam o fiofó,
Não me recordo de ter sido orientado por meus pais, para utilizar o bidê, pois sou de uma geração de machões, onde a virilidade era fator primordial na vida de um jovem. Não pegaria bem refrescar o fiofó com um jatinho d’água fria.
Hoje a situação é totalmente diferente, com o avanço, a modernização do uso, costumes e opções sexuais.
Dada a nova conjuntura, para amenizar minhas aflições, providenciarei a curto prazo, a instalação desses importantíssimos artefatos em todos o meus banheiros.
Tenho certeza que minha vida ficará mais fácil, poupando-me da inglória tarefa de lavar minhas cuecas, evitando essa constante humilhação.
Cheguei mesmo a pensar em abolir o uso de cuecas brancas, substituindo-as por marrons, para mascarar a vergonha, todavia, o melhor é matar o mal pela raiz, zelando pelo nosso patrimônio intocado.
Solicito encarecidamente a meus leitores que não riam, pois o assunto é sério.
Não deixem de examinar os rastros deixados por sua retaguarda e tratem de usar a duchinha.
Recomendo a todos, que vejam o excelente e instrutivo vídeo do pastor, cujo link informo a seguir: http://www.youtube.com/watch?v=PKvKeXNMN50.

José Roberto- 03/07/13


terça-feira, 2 de julho de 2013

AMARGO DESPERTAR

AMARGO DESPERTAR

A Presidente ficou perplexa com o grito das ruas, pois encastelada em seu reino no país das maravilhas, desconhecia as atribulações e sofrimentos de seus súditos.
Ministros puxa-sacos e assessores lambe-cus, a todo instante, lhe municiavam o ego com folders, cartazes, volantes, releases e resultados magistrais de pesquisas de opinião, levadas a cabo por institutos regiamente pagos, apregoando que tudo corria a mil maravilhas, que o país singrava por mares de almirante.
Escutar os berros do povão, clamando por melhoria do ensino, por uma saúde com um mínimo de respeito e decência e pelo fim da corrupção, foi um imenso choque para nossa mais alta dignatária.
Ela acreditou piamente nos discursos de seu antecessor e criador. Aquele que nos milhares de improvisos arrotava com a língua presa, assassinando a língua pátria, afirmando que “nunca na história desse país...” alguém havia feito tanto pelo povo.
Realmente, jamais tivemos um governante que extrapolou da basófia, das meias verdades, das falsas promessas, das inaugurações virtuais, do marketing exagerado, do culto a personalidade.
Dona Dilma, uma pedra preciosa em estado bruto, lapidada pelo esperto Batráquio, transformou-se em nossa Presidente por escolha popular.
Esse mesmo povo, que agora toma conta das ruas e exige melhoria dos serviços públicos, fazendo tanto alvoroço, cujos ruídos chegaram ao palácio majestoso, despertando para realidade, a até então, adormecida Presidente.
Tocada nos brios, convoca para uma reunião de emergência, governadores, prefeitos das capitais e seu amplo ministério(um bando de ilustres e incompetentes desconhecidos), para traçar em conjunto, um plano de ação para acalmar a plebe ululante.
Ao invés de por em prática medidas urgentes para iniciar o saneamento dos serviços corrompidos, busca alternativas, soltando balões de ensaio, tentando desviar a atenção do público e dos protestos.
Como a sugestão de uma Mini-Constituinte nasceu morta, nada melhor que um Plebiscito, uma consulta popular com dezenas de questões, a ser apresentada a todos os eleitores, com ênfase especial aos que usufruem do Bolsa Família, para se ter garantia do resultado desejado.
Os gananciosos do PT, encarregados de preparar o questionário, já fazem contas da bolada extra que entrará para os cofres do partido e suas próprias cuecas, pois com o financiamento público das campanhas, haverá dinheiro de sobra para todos(como se já não bastasse o fundo partidário), alem de insistir no voto em “Lista Fechada”,  artifício espúrio, que elimina o direito de escolhermos nossos representantes, transferindo esse importante encargo aos partidos, que a bel prazer, indicarão sua curriola.
Por enquanto tudo é jogo de cena, distração para embromar o povo, como se realmente estivessem buscando soluções para os problemas que nos afligem, os quais estão presentes a décadas e se acumulam e ampliam, por total inércia e incapacidade.
Dona Dilma defronta-se com um cenário turbulento, complicado com a retração econômica do mercado mundial, dos déficits fiscais e do monstro inflacionário que ameaça dar as caras.
Terá que provar, que possui alguns dotes da valente gerentona, apregoada pelo antecessor.
Eu, tenho cá minhas duvidas.
Todavia é preciso acordar e começar a trabalhar para valer, pois o povo voltará a plena carga.

José Roberto- 02/07/13





segunda-feira, 1 de julho de 2013

CONTRASTES CHOCANTES

CONTRASTES CHOCANTES

Espetacular a vista aérea do Maracanã, ungido de verde e amarelo comemorando a vitória do Brasil.
Novamente errei feio.
Teria apostado até as calças na Espanha, cujos craques pelo jeito, exageraram  na feijoada, entrando em campo meio frouxos e baleados.
Queimei a língua com o “poste” Fred, que jogou bem, se mexendo em campo ao contrário dos jogos anteriores. Acredito que tenha descalçado a chuteiras de chumbo, vestindo as de prata, que valem ouro, pois gols contra o Haiti deveriam ter peso negativo(não é mesmo Fernando Torres?).
Devo estar sofrendo terrivelmente da vista, pois continuo achando Paulinho um enganador de primeira, perna de pau de apenas uma ou duas boas jogadas por partida. Ainda bem que está nos deixando, negociado a peso de ouro por um empresário espertalhão e um presidente de clube ainda mais esperto.
Mas quero mesmo falar do Maracanã, estádio maravilhoso, construído com o suor do povo brasileiro, estourando o orçamento previsto em mais de cinqüenta por cento.
Orçado em 800 milhões, custou 1.200, noves fora as obras do entorno, de valor ainda incalculável.
Serve de consolo lembrar, que o estádio de Brasília, que nem time de futebol decente têm, orçado em 500 milhões, custou o triplo(1.500 milhões).
Atendendo exigências descabidas da Fifa, estamos desperdiçando mais de 12 bilhões, em doze mega estádios, um terço dos quais ficarão as moscas, após os jogos de 2014.
Vendo toda aquela alegria e beleza no Maracanã, me lembrei na hora dos pobres coitados, que naquele exato momento deveriam estar sofrendo e agonizando nas filas dos hospitais públicos, bem próximos ao estádio.
Quantos estirados em colchonetes pelos corredores fétidos , aguardavam atendimento medico, uma cirurgia de emergência, um remédio para aliviar as dores?
Sofriam resignados, pois os poucos médicos que não faltaram ao plantão, estavam exaustos com a carga extra de trabalho, sem mencionar os equipamentos quebrados que impossibilitavam exames mais acurados e a tradicional falta de medicamentos e acessórios complementares.
Ao mesmo tempo que a torcida enlouquecida no Maracanã, comemorava aos gritos os gols brasileiros, brasileiros de segunda classe, derramavam nos hospitais sombrios, lagrimas amargas pelas dores do corpo e da alma.
O mesmo pobre, que equivocadamente venera Lula e Dilma pelo “bolsa esmola”, se tivesse um mínimo de lucidez, deveria desprezar esses dois políticos populistas que enganam o povo com migalhas, ao invés de propiciar melhorias nos serviços essenciais, condenando os mais necessitados a eterna indigência.
Se nossos políticos e governantes tivessem vergonha na cara, 1(hum) bilhão seria mais que suficiente para reformar os melhores estádios existentes no país. Oito como praxe, ao invés dos doze exigidos pela Fifa e sua corja de corruptos, que sairão com as malas cheias de grana, deixando-nos um porrilhão de dívidas.
Convém esclarecer, que segundo a terminologia da mafiosa Fifa, o correto é grafar “arenas” ao invés de estádios.
Terminologia realmente bem oportuna, pois deveriam colocar nessas arenas a classe média, se digladiando para pagar com seu suor, o aumento da carga tributária que se fará por vir.
Segundo consta, dez das doze “arenas”, já foram ou estão em fase de terceirização.
Conforme a praxe reinante, grandes empresas se uniram para administrar e usufruir por longos anos, dos eventuais ganhos propiciados por esses monstrengos maravilhosos.
O custo astronômico das obras superfaturadas, também como de costume, ficará a nosso cargo.

José Roberto- 01/07/13