quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

A ÚLTIMA CRÔNICA

A ÚLTIMA CRÔNICA

Mais um ano que se foi, rápido como o vento forte que dobra as esquinas e não deixa rastro.
Um ano a menos no saldo da contabilidade de nossas vidas, ou um prazo extra concedido pela graça de Deus.
Pontos de vista eqüidistantes e opostos, que refletem a maneira de como encaramos nossa forma de viver, com otimismo, realismo, ou apenas deixando-se levar.
Acredito, que cada um de nós seja um misto dessas alternativas, pois somos seres complexos, movidos por sentimentos e impulsos, que dominam nossos corações e nossas almas, pautando atos e omissões ao longo de nossa jornada.
É inegável, que no exame de consciência que costumeiramente fazemos nessa época, deparamos com coisas boas e ruins, fatos e acontecimentos que nos trouxeram alegrias e tristezas, atitudes certas ou aquelas erradas que exigiram ou ainda carecem reparos.
Ao longo de um ano, fugaz para a maioria, que atravessa os meses lutando contra o maldito contas à pagar e muitos outros compromissos, sentimos algumas vezes, o doce sabor do mel e outras tantas,  o gosto amargo do fel.
A medida que o tempo passa,  sentimentos conflitantes se instalam em nossas almas, pois o longo período de observação nos torna mais céticos, mais desencantados,  pois aos justos, humildes e pobres de espírito, só resta o reino dos céus, pois a Terra foi tomada em usucapião pelos ímpios e espertalhões.
O país, apesar dos políticos e do governo, mesmo “caindo pelas tabelas” vai se agüentando e o povo heróico, massacrado pela, corrupção e pela carga tributária, resiste bravamente.
Nessa área as expectativas são baixas.
A safra futura é originaria de velhas matrizes que pouco tem à acrescentar, alem dos costumeiros, repetidos e malditos vícios.
A tônica é o desalento.
O importante, é que apesar do desgoverno vamos sobrevivendo e o fato de chegarmos a mais um final de ano é razão para júbilo e agradecimento.
Alegria, porque o simples fato de estarmos vivos já é uma benção, pois a vida é uma dádiva divina.
Temos que agradecer a paciência da família, que relevou indelicadezas e muitas outras falhas; aos queridos amigos que nos agüentaram, mesmo nas ocasiões que estávamos chatos e azedos e a tantos outros pelas mais diversas razões.
Esse aperto no coração, típico de final de ano, não se assustem(os velhos), não é uma antecipação de infarto. Trata-se apenas de uma reação natural a uma virada, a abertura de um novo portal com horizontes imprevisíveis.
Desejo, que o saldo contábil entre os prós e os contras dessa grande travessia, enfrentada por parentes e amigos esteja no verde, positiva, mesmo que numa parcela ínfima, pois viver é lutar.
A vida é luta renhida, viver é lutar. A vida é combate, que os fracos abate ,os fortes, os bravos, só podem exaltar”. Gonçalves Dias- A Canção do Tamoio.


José Roberto- 30/12/09




NOTA- TEXTO ESCRITO HÁ SEIS ANOS,  PERMANECE ATUALIZADO E RETRATANDO MEUS SENTIMENTOS NESSE DIFÍCIL FINAL DE ANO.
TEXTO RECUPERADO DO BLOG TERRA OPINIAODOZE


José Roberto- 30/12/15


terça-feira, 29 de dezembro de 2015

COMPLEXO DE PINOCHIO

COMPLEXO DE PINOCHIO

Esse ano fatídico está terminando e Dona Dilma persiste na mentira.
Tomada pelo complexo de Pinochio diz que faz mas não faz, e nem “acaba fondo”.
E o nariz da Presidanta continua crescendo, crescendo, crescendo....
Pelo menos num aspecto sou forçado a concordar com o picaretíssimo Eduardo Cunha.
Dona Dilma é uma grande mentirosa!
Mentiu desde que começou sua malfadada vida pública no Rio Grande do Sul, afirmando que entendia de energia elétrica.
Com essa balela, enganou o Batráquio apedeuta, que lhe brindou com o Ministério de Minas e Energia.
Deu no que deu.
Compra da “ruivinha” Passadena, Petrolão e ruína do setor elétrico.
Mentiu quando maquiou seu currículo, incluindo entre seus méritos, pós- graduação e doutorado na Unicamp, rapidamente desmentida pela Universidade.
A doutora Dilma confundiu matricula, com conclusão de curso. Coisa de pequenos detalhes.
Na campanha da reeleição, a loroteira tapeou o grosso da população semi-alfabetizada, ao fazer falsas promessas, distorcendo a realidade econômica e financeira do país, que já estava a beira da falência.
Mentiu agora no segundo mandato, quando pressionada por mudanças, prometeu reduzir os ministérios e cortar 3.000 cargos comissionados.
Fundiu nove ministérios insignificantes sem reduzir os quadros e até hoje, não demitiu nenhum dos três mil prometidos.
Deixa o tempo passar, pois a memória do povo e curta e suas falsas promessas caem no esquecimento.
Um caso notável de mascaramento e falta de vergonha, é o episódio do famoso Trem Bala, uma das paixões secretas de Dona Dilma.
Ainda no governo Mula, conseguiu engrupir o demagogo presidente, sendo nomeada gerente desse projeto fantasioso, ocasião em que foi criada a EPL-Empresa de Planejamento e Logística, com 167 funcionários e folha mensal de dois milhões.
Alem dessa fantasia mirabolante não ter saído do papel, apesar das infrutíferas tentativas do governo de leiloar essa concessão, até o final de 2014, a EPL consumiu mais de 200 milhões dos cofres públicos, sem fazer porra nenhuma.
Em tempos de falsa desmobilização da maquina pública, mesmo com o engavetamento final do projeto do Trem Bala, o pessoal da EPL continua firme e coçando o saco, ocupando dois andares de um prédio de Brasília.
Preocupada com os ventos desfavoráveis,  Dona Dilma trocou recentemente a diretoria dessa “operosa” empresa pública, tentando granjear apoio, que pelo jeito de nada adiantou, pois a Gerentona está na corda bamba.
Vejam o descaramento da nossa Presidanta, que continua prometendo e continua não fazendo absolutamente nada, ou pelo contrário, faz tudo, até o impensável, tentando salvar seu vexaminoso governo.
Até quando Dona Dilma continuará mentindo descaradamente a nação?
Esperava que estivesse próximo o epílogo desse triste e equivocado governo, mas infelizmente vou ter que esperar sentado, pois tanto STF como nosso vergonhoso Congresso, insistem em dar uma sobrevida a esse governo moribundo.


José Roberto- 29/12/15



segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

O PRIMEIRO NATAL DE LETÍCIA

O PRIMEIRO NATAL DE LETÍCIA

Completando dois anos e meio, esse foi sem dúvida alguma, o primeiro Natal pra valer, de minha neta Letícia.
Espertíssima para a idade, falando e entendendo tudo, obviamente a mais esperta e mais inteligente, como acham todos os avós, Lelê; realmente esse ano, aproveitou o Natal.
Apesar de ansiar e falar muito sobre Papai Noel, Lelê ainda tem um certo receio do bom velhinho, tanto que só concordou em posar a seu lado para a tradicional foto no Shoping, no colo da mãe, e ressabiada.
Portanto, preferimos simular sua chegada as pressas, evitando um encontro pouco auspicioso, alegando que o Velhinho tinha ainda que entregar muitos presentes para as crianças do prédio.
Após escutar o barulho de sinos, levamos nossa netinha para checar o presentes junto ao sapatinho, estrategicamente colocado sob a arvore de Natal,
Seus olhinhos arregalados brilhavam de alegria ao ver que o bom velhinho não tinha falhado, atendendo seus pedidos e deixando ainda algumas surpresas adicionais.
O que mais a encantou foi o pianininho da Pepa e o vestido da princesa do desenho Frosen, se não me engano chamada Ana.
No ato, Lelê trocou seu belo vestidinho vermelho pelo traje real, incorporando a condição de nossa princesa.
As fotos, por sinal bastante desfocadas(tiradas com meu telefone mixuruca), evidenciam essas duas fases.
Com sua alegria, Lelê contagiou a todos, tornando mágico aqueles momentos, reacendendo o verdadeiro espírito do Natal, de paz, amor e harmonia.
É incrível o poder de uma criança, que com sua inocência desperta nos adultos sentimentos nobres, fazendo com que os problemas do quotidiano sejam temporariamente esquecidos, pois é tempo de festas, de congraçamento familiar, é tempo de Natal.
Com exceção da vovó Rê-Rê, requisitada em tempo integral pela netinha, desfrutamos de uma agradável ceia.
No próximo ano, ao que tudo indica, Lelê ainda mais esperta, não terá receio algum de receber os presentes diretamente do Papai Noel, ou seja, do avo coruja fantasiado de o bom velhinho.
Essa neta é nosso presente.
Uma verdadeira estrela, que brilha intensamente no Natal e o ano todo, iluminando nossas vidas.

José Roberto- 28/12/15



quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

ENTÃO É NATAL

ENTÃO É NATAL

Mais um Natal sem um monte de parentes e amigos queridos, que partiram prematuramente para um lugar melhor.
Por minha formação católica, prefiro acreditar que estejam no céu, pois pessoas tão especiais, que deixaram sua marca indelével em todos com os quais tiveram oportunidade de conviver, se existe mesmo outra vida após a morte, só poderiam ser transferidas para um lugar muito melhor.
Mas fazem tanta falta.
Deixaram lacunas impossíveis de serem preenchidas, as quais procuramos remediar com lembranças, gestos de carinho e amizade que nos marcaram profundamente.
A medida que os anos passam, temos que nos escorar nas lembranças, pois nessa data tão importante e significativa, somos tocados por uma sensível melancolia.
Impossível não recordar Natais passados, quando nossos filhos eram pequenos e aguardavam ansiosos a chegada do bom velhinho.
Ver aqueles olhinhos brilhando de expectativa, aguardando os presentes tão esperados, era um prazer incomensurável.
As reuniões nas casas dos avós, com a árvore cintilando e mesa farta,  prenúncio de um derrame de felicidades.
O grupo era grande, filhos, netos, genros, noras e primos, deixavam de lado as pequenas diferenças para irmanarem-se e firmar os laços de amizade.
Era uma festa que fazia bem ao corpo e a alma, tocando a todos com sua singeleza.
Mas a vida é uma travessia repleta de imprevistos, que vão sendo revelados pouco a pouco,  os quais devemos estar preparados à enfrentá-los, tanto nos períodos tempestuosos, como de bonança.
O primeiro Natal sem nossa querida Dona Dita, vários sem meu inesquecível pai e sem o bom Sr. Rosas, pessoas abençoadas que conseguiam manter a unidade desse núcleo tão importante.
Como sentimos essas ausências!
O quotidiano e o tempo se encarregaram de diluir o grupo, pois com os filhos crescidos, hoje somos os avós(ainda espero o neto prometido) e patronos das comemorações.
Será uma festa renovada, um congraçamento das novas gerações que seguem em busca do destino.
A ansiedade continua batendo forte, pois sabemos que lá de cima, nossos entes queridos continuam nos acompanhando e partilhando da nossa alegria.
Feliz Natal papai, Sr. Rosas, Dona Dita,  Dalton, Norberto, Wande, Noedir, Aldir e Tião e tantos outros.
Feliz Natal a todos meus queridos amigos, com os quais ainda tenho a felicidade de partilhar essa maravilhosa data.
Que as esperanças se renovem e que a fé supra nossas deficiências nessa longa e profícua jornada.

José Roberto- 23/12/10

NOTA- TEXTO RECUPERADO DO BLOG TERRA OPINIAO DOZE.
NA ÉPOCA, MINHA MÃE AINDA ERA VIVA E  MINHA QUERIDA NETINHA NÃO HAVIA CHEGADO. ATUALMENTE MINHA MÃE JÁ PARTIU PARA O CÉU, ONDE ESTÁ MUITO BEM AO LADO DE MEU PAI, E NOSSA LELÊ COBRE ESSAS LACUNAS, NOS ENCHENDO DE ALEGRIA E FELICIDADES.

José Roberto- 23/12/15



terça-feira, 22 de dezembro de 2015

FELIZ NATAL, DONA DILMA

FELIZ NATAL, DONA DILMA.

Apesar da cara de limão azedo que tem demonstrado em suas últimas aparições, a Senhora deve estar muito feliz, pois passará mais um Natal como a número um do país.
Na corda bamba, tendo que compactuar com corruptos de primeiro escalão, a Senhora fez o diabo, tal como na eleição, mas conseguiu seu intento.
Emplacará 2016 ainda como a Presidanta do Brasil.
Não importa se o país está fodido de verde e amarelo, se estamos fechados e paralisados para balanço, se o povo passa um aperto desgraçado pela volta feroz da inflação e desemprego;
Não importa se os hospitais, nesse período natalino estão presenteando os que necessitam de seus serviços com as portas fechadas, com péssimo atendimento, com falta de material e todos os demais recursos;
Não importa se no Rio de Janeiro, sede as próximas Olimpíadas que exigiram gastos bilionários, a maternidades recusam atendimento as parturientes, por falta de médicos e por falta de funcionários, pois com salários em atraso se recusam a trabalhar;
E isso aí Presidanta, o país paralisado, o povo sofrendo, mas a Senhora e os políticos não dão a mínima, pois estão garantidos pelas mordomias palacianas e pelas verbas de representação e outros penduricalhos, que fazem inveja aos demais mortais;
Não importa se há troca de ministros da Economia, fantoches e bobalhões, pois a Senhora, economista formada por correspondência, laureada com o grau máximo da incompetência, insiste em continuar ditando as regras de nossa política econômica que conduziu a país a esse buraco negro, mentindo que vai demitir 3.000 mil apadrinhados, cortar gastos, mas não fazendo porra nenhuma;
A Senhora continua sendo exatamente a mesma pessoa, arrogante, metida, incompetente, teimosa e também uma grande mentirosa.
Melhorou apenas num aspecto, pois deixou de pagar mico com seus improvisos ridículos e hilários, passando a se ater aos textos escritos por seus puxa-sacos.
Preferia bem mais a antiga Presidanta, com sua espontaneidade obtusa, sem nexo, sem pés nem cabeça, que essa fase atual, com leitura forçada e cara de dor de barriga.
Parabéns Senhora Presidanta!
A Senhora conseguiu mais um tempinho extra.
O povo, fodido e mal pago lhe envia lembranças, desejando-lhe um Feliz Natal.

José Roberto- 22/12/15

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

PALAVRÕES

PALAVRÃO

Minha mulher vive me dizendo: “Quando não tiver assunto não escreva, pois você exorbita dos palavrões quando está enchendo lingüiça”.
Talvez essas não sejam as palavras exatas, mas quanto ao sentido não tenho dúvidas, pois ela diz ficar envergonhada quando disparo palavrões e obscenidades nos meus textos.
Devo ter algum pequeno desvio de caráter(atentem para o detalhe: pequeno), pois adoro dizer palavrões e conversar sobre baixarias com minha turma de velhotes safados(também no bom sentido), pois conforme já tive oportunidade de esclarecer, com a idade as inibições sumiram, libertando tendências pouco recomendáveis, que jaziam acorrentadas nos escaninhos secretos de minha mente.
É obvio que socialmente, sou ou tento ser educado, agindo “mais ou menos” dentro das regras de etiqueta e civilidade.
Embora exista opinião divergente, justificada pelo meu pseudo passado de “menino de rua”, considero meu desempenho social bastante aceitável, noves fora os cutucões que recebo, quando “a patroa” julga que estou passando dos limites.
Mas cá entre nós, um palavrão na hora certa lava a alma!
Quando você da aquela canelada na mesa de centro que alguém deixou fora de lugar, bate a cabeça na quina da janela, dá uma topada num degrau, existe alívio melhor que um “puta que pariu”?
Quando você se aborrece com alguma cagada de um filho, amigo, ou parente, um “porra ou caralho” não ajuda dissipar a raiva?
Ou então quando você quer elogiar alguma coisa, um bom prato, um vinho especial, nada com encher a boca dizendo: “é de foder” ou mesmo “é do caralho”!
Atualmente, esse palavreado grosseiro e chulo não é privilégio dos mais velhos, sendo por demais comum na conversa dos jovens, inclusive das mulheres.
Há pouco tempo, quando estávamos retornando de uma viagem, eu e minha mulher ficamos espantados com duas mocinhas que conversavam animadamente, num tom relativamente alto, distribuindo “porras, caralhos, é de foder” e outros adjetivos cabeludos a torto e a direito. De cada dez palavras que pronunciavam, metade eram palavrões, num recinto repleto de pessoas de todas a idades, sem dar “a mínima” aos vizinhos.
Conheci duas pessoas imbatíveis no uso de palavrões.
Um deles foi meu saudoso amigo Norberto, que em reuniões com colegas e subordinados, desfiava um rosário de palavrões intermináveis, de uma forma tão natural que todos aceitavam sem a menor restrição e constrangimento.
Recordo, do tempo que éramos estudantes, certa vez sua mãe afirmou que se orgulhava da educação do filho, principalmente pelo fato dele jamais dizer palavrões. Tive que engolir essa quietinho, para depois esculachá-lo em particular.
Outro foi o Tácio, velho amigo de quem não tenho notícias, que de óculos, ar professoral, com uma cara de sério e compenetrado, ao telefone debulhava palavrões capaz de fazer corar o mais safada das secretárias.
Naquela época, na Cesp, as divisórias das salas não alcançavam o teto e as conversações eram ouvidas pelas pessoas das salas vizinhas, que se deleitavam com a verborragia indecorosa do sisudo colega.
Aprendi muito com esses bons e velhos amigos, e tento dentro do possível, caprichar, provando que “os bons exemplos” não foram em vão.

José Roberto- 26/08/11



 NOTA- TEXTO RECUPERADO DO BLOG TERRA OPINIAODOZE, QUE SE MANTEM EXTREMAMENTE ATUALIZADO.

José Roberto- 21/12/15

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

TIRA, PÕE, DEIXA FICAR...

TIRA, PÕE, DEIXA FICAR...

Os corruptos de Jó(Brasília), jogavam caxangá, tira, põe, deixa ficar; ladrões com ladrões não se cansam de roubar....
Só mesmo levando na brincadeira essa falta de vergonha de nossos políticos, culminando com esse show bizarro do PMDB, que troca de liderança na Câmara, como se trocassem rolo de papel higiênico, da mesma marca, mas impróprios para limpar o cu.
Em menos de uma semana sai Leonardo(Picciani), entra Leonardo(Quintão), trocando seis por meia dúzia, só que somados, não valem um.
Já foi dito que o PMDB é o partido da boquinha, aquele “ajuntamento” sem alma e sem cor, que convive com todas as siglas e tendências, desde que consiga alocar em postos chaves seus representantes corruptos, encarregados de roubar do governo e abastecer o caixa do partido.
Obviamente, sempre desviando um belo naco do butim para seus próprios bolsos, pois mordomia, boa vida e mamata, nunca é demais, a exemplo do ratão Eduardo Cunha.
Essa ânsia exacerbada por cargos e verbas, tem acirrado as disputas internas,  basicamente dividida em dois grandes grupos,  que procuram de todas as formas, “puxar a sardinha para sua brasa”.
Um capitaneado pelo corrupto Renan “cachaço” Calheiros, pró Dilma, e outro tendo como cabeças o próprio Eduardo Cunha(em fase de decapitação) e o Vice decorativo Michel Temer, pró impeachement,  que ultimamente, deu mostras que cansou de ser um mero adereço no Palácio Jaburu.
Renan, se esforça para agradar ao governo, na expectativa de que esses esforços sejam bem vistos pelos ministros do STF, que possuem um viés favorável ao governo e ao PT, dando-lhe uma sobrevida, pois se não tivesse foro especial, nas mãos do carrasco juiz Moro, já estaria fazendo companhia ao simpático Delcídio Amaral.
Cunha está por pouco, em estado terminal deverá sucumbir em fevereiro, quando o pedido de afastamento for julgado pelo STF, onde não dispõe de simpatizantes.
Temer finalmente tenta deixar de ser um zero a esquerda, ameaçando fazer sombra a Dona Dilma, dando indicações que cobiça seu lugar. O danadinho custou, mas acordou.
Com Temer na presidência, ao menos teríamos uma bela e simpática primeira dama.
Nessa briga interna de um partido tipicamente de oportunistas, bem que “entre mortos e feridos” poderiam mesmo morrer todos.
Ao menos politicamente.
Seria uma espécie de “dedetização cívica” que faria um bem enorme a nação.

José Roberto- 18/12/15



quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

PALAVRAS OU PALAVRÕES?

PALAVRAS OU PALAVRÕES?

Ontem, a caminho do escritório onde passei rapidamente, escutei no trajeto uma interessante entrevista do Boechat com o escritor, professor e filólogo Deonísio da Silva, abordando o estranho caminho percorrido por palavras ou expressões, que ao longo dos anos mudam de sentido, ganhando significado pejorativo e vice-versa.
O ilustre professor abordou a formação etmológica das palavras mais corriqueiras, a exemplo de “Caralho”, que era um mastro duro, afixado no convés das antigas caravelas.
Com o tempo, a palavra perdeu o sentido original, sendo utilizada para uma infinidade de situações, como caralho(pica, pau, estrovenga,piroca, cacete, etc); casa do caralho(lugar no cu do mundo); é do caralho(muito bom); ou apenas caralho(admiração, espanto) e mais uma porrada de utilizações.
Sobre a palavra “Foda”, explicou que é originária do latim ou grego(phudere), que significava poder ou outra coisa que não recordo.
Essa é outra palavra de ampla utilização, principalmente pelos jovens de ambos os sexos, que a aplicam nos mais diversos sentidos. Falam muito, mas apenas da boca para fora, pouco exercendo ou praticando seu principal significado.
Explicou sobre a palavra “Bacana”, que percorreu o caminho inverso das anteriores.
Bacana vem de bacanal, roupas folgadas, sedutoras e transparentes, utilizadas pelas mulheres nos bacanais romanos de sacanagem pura.
As madames se apresentavam com essas vestimentas vaporosas, sem nada por baixo, prontas para o que der e vier.
Hoje, quando vemos uma respeitável senhora, para agradá-la, dizemos que seu vestido é muito bacana.
Outra palavra pela qual tenho imensa estima, “Boceta”, tem origem na mitológica Grécia, e significava caixa.
Diz a lenda, que Pandora, escondeu nessa caixinha um monte de segredos, e uma vez aberta, ninguém poderia prever suas conseqüências.
Portanto, a expressão original era “Boceta de Pandora”, mas com o desvirtuamento da palavra, que ganhou de forma quase absoluta a pecha de órgão sexual(vagina, Xana, bacurinha, raxa, xibiu, casco de cabra, aranha,xoxota, etc), para não ferir suscetibilidades, foi alterada para “Caixa de Pandora”,
Tenho maior simpatia pela expressão original, grega, pretendendo utilizá-la sempre que couber em algum assunto que esteja explorando.
Espero que o professor Deonísio não se avexe com os adendos e interpretações que estou fazendo a sua primorosa entrevista, pois como já afirmei inúmeras vezes, minha desgastada memória vive rateando, sempre com imensas falhas e lacunas.
Qualquer cagada ou interpretação errônea, é de minha inteira responsabilidade.
Minha mulher normalmente me critica, quando coloco palavrões nos textos que escrevo, porem acredito, que os esclarecimentos prestados com base na entrevista do grande filólogo, sirvam para amenizar as carraspanas, pois nada mais faço, que utilizar os recursos lingüísticos do nosso rico e maravilhoso idioma.

José Roberto- 16/12/11


NOTA- TEXTO MUITO ILUSTRATIVO, ESCRITO HÁ EXATAMENTE QUATRO ANOS, RECUPERADO DO BLOG TERRA OPINIAODOZE.


José Roberto- 16/12/15



terça-feira, 15 de dezembro de 2015

A CAMINHO DO FIM

A CAMINHO DO FIM

Ontem, aniversário da Presidanta, até seu vice decorativo e desafeto, Michel Temer, ligou, cumprimentando-a e talvez, desejando-lhe fingidamente um feliz 2016, pois cá entre nós, 2015 foi um desastre total.
Dona Dilma passou o ano fazendo cagadas homéricas, falando abobrinhas, confundindo alhos com bugalhos, picas com caralhos, num verdadeiro samba do “afro-brasileiro” doido, incapaz de produzir uma frase sensata, lógica e inserida no contexto do momento.
Uma total incapaz, em gênero, numero e grau, cercada de incapazes, a maioria corruptos, que minaram os pilares de nossa incipiente democracia e da nossa débil economia.
Essa foi a grande obra de “um poste” totalmente desprovida de luz, que tutelada pelo seu inventor, o Batráquio apedeuta, conduziu o país numa longa e sofrida travessia, em direção ao fundo o poço.
Rejeitada pelo partido que lhe dá apoio a contragosto, pela quase totalidade dos brasileiros, com a oposição acenando-lhe com o impeachement e a situação do país em franca e rápida deterioração, se tivesse um mínimo de brio, de vergonha, renunciaria para o bem da nação.
Mas o exacerbado orgulho que carrega como auto-defesa de suas limitações, a impede de adotar esse nobre atitude, que amenizaria o desgaste de sua patética figura no cenário nacional.
Será que essa Senhora não pensa na forma caricata e depreciativa que será retratada na história de nosso país?
Será que não pensa na vergonha que deixará de herança para seus filhos e netos?
Difícil esperar uma atitude coerente de quem sempre primou pela incoerência e incompetência.
Em suas ultimas aparições públicas, sempre para platéias selecionadas, temendo as vaias, percebe-se em Dona Dilma uma rigidez facial, um sorriso amargo, como se “um abutre lhe comesse o fígado”.
Mesmo sendo extremamente difícil manter o cetro de Presidanta, tendo que conviver com inimigos declarados e velados, como Cunha e Temer, Dona Dilma vai resistindo.
Apanhando, mas resistindo.
Cada dia que ganha de sobrevivência e um dia de perda para o país.
Até quando agüentaremos?

José Roberto- 15/12/15





segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

A ÁRVORE DE NATAL DA LAGOA

A ÁRVORE DE NATAL DA LAGOA

A inauguração da árvore de Natal da Lagoa já se tornou um acontecimento nacional.
Todo ano é aquela expectativa quanto a altura, o tema básico da decoração, as luzes e a queima de fogos.
Dizem que nossa árvore é a maior do mundo, mas como não vi todas as outras e brasileiro tem a mania de dizer que é o melhor em tudo, tenho cá minhas dúvidas.
Só tenho mesmo certeza absoluta, que somos campeões mundiais, invictos, imbatíveis, insuperáveis, em corrupção. Nesse quesito somos os maiorais.
No ano fatídico que está demorando a terminar, nossa árvore teria 85 metros de altura e 250 mil lâmpadas a mais que a de 2014, estando prevista para ser inaugurada dia 28 de novembro passado.
Para o show que precede a inauguração, alem de Simone figurinha carimbada, que obrigatoriamente canta “Então é Natal”, o Bradesco que financia os festejos, havia também contratado o sertanejo Daniel(fora do contexto), alem dos tradicionais Canarinhos de Petrópolis e um ou outro bicão.
Para acolher os convidados e para realização do show, foi construído um palco gigantesco, cuja montagem levou uns três meses.
A queima de fogos também seria deslumbrante, com quase seis minutos de duração.
Mas..., como nesse ano negro de 2015 tudo anda dando errado, oito dias antes da inauguração, um ventinho de míseros 28 km/hora, botou abaixo metade da frondosa árvore.
Essa desculpa do vento não cola, pois eu estava acordado a 01,30 horas da matina, vendo um filme na sala, quando senti aquela leve brisa, que deu uma refrescada no ambiente, pois estava um calorão.
É óbvio que houve um erro de projeto e o ventinho que paga o pato.
Com a inauguração pifada, a data foi transferida “sine die”, sendo a árvore podada, passando de 85 para 53 metros.
O imenso palco começou a ser desmontado, porque os cantantes não tinham agenda disponível para a nova data, ainda a ser confirmada.
Tenho que reconhecer que a empresa responsável trabalhou incansavelmente, reformando a baixinha e deixando tudo ok para o dia 12/12, as 20,30 horas.
Dando o tradicional passeio a tardinha no sábado, com o inseparável e fiel escudeiro Vick, pude observar centenas de pessoas que chegavam para assistir o esperado evento.
Famílias inteiras vindo dos subúrbios, com isopores, cadeiras dobráveis,  chegando cedo para escolher um lugar com visão privilegiada, na orla da Lagoa.
Pouco antes da hora marcada, uma chuva de média intensidade castigou os espectadores. Até com São Pedro demos azar.
Todavia a queima dos fogos foi um belo espetáculo, que deve ter justificado o esforço dos que vieram para ver a celebração do evento, mesmo com o inconveniente da chuva.
As coisas nesse ano foram bem complicadas e ainda não terminaram, pois temos  17 dias para virar a pagina e entrar num novo ciclo, que também não nos dá grandes expectativas.
Todavia, não vejo a hora de soltar foguetes no reveillon.

José Roberto- 14/12/15



sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

O JAPONÊS DO LAVA-JATO

O JAPONÊS DO LAVA-JATO

“Ai meu Deus
Eu me dei mal
Bateu na minha porta
O japonês da Federal
Os políticos andam assombrados com a imagem daquele japa sério, de óculos escuros, sempre a frente da tropa que encana os corruptos envolvidos no Lava-Jato.
Esse japonês da Federal é uma peça, um verdadeiro papagaio de pirata que aparece em todas as fotos publicadas nos jornais.
Consta, que a figuraça, é agente de confiança da alta direção da Polícia Federal.
O pecado do japa foi gostar de ficar em evidência.
Atraiu a ira ou inveja de terceiros, que buscaram nos arquivos da própria Polícia Federal sua ficha, por sinal bem suja.
O senhor Newton Ishii é funcionário da PF desde 1976.
Em 2003 foi expulso corporação, juntamente com outros cinco comparsas, acusados de corrupção e de integrar uma quadrilha de contrabandistas, que traziam ou facilitavam a vinda de mercadorias do Paraguai.
Como algumas categorias desse nosso fodido país, desfrutam de regalias inadmissíveis, o japa corrupto teve como pena a aposentadoria compulsória, tal como ocorre com juizes, promotores, que são pegos no flagra.
Contudo, em abril de 2014, por decisão judicial(questionável), o japonês foi reintegrado a PF, sendo inclusive promovido e elevado a categoria de “agente de confiança da alta direção”.
Cacete! Confiança de quem, cara-pálida?
Quem será o diretor que dá cobertura a esse japa ficha-suja?
No governo atual tudo é possível, pois ate no Supremo temos juizes suspeitos.
Porque não haveria diretores também suspeitos da PF, apesar do magnífico trabalho que esse órgão está realizando em cooperação com o juiz e promotores do Lava-Jato?
O agente Newton Ishii continua respondendo a processos criminais, civis e a sindicância interna, porem, pelo jeito, continua bem cotado com a “alta direção” da PF.
O japonês é um dos maiores suspeitos na “traficância” de cópias das delações premiadas, sendo citado em conversas gravadas de Delcidio Amaral e por outros que curtem por enquanto, cana provisória em Curitiba.
É muito raro encontrarmos um japonês trambiqueiro, porem, quando o danado dá pra ser rolista é um Deus nos acuda!
Conheci um desses nisseis endiabrados no meus tempos de Atibaia, nos idos de 1972, 1973. O danado deu um trabalhão para a família e para a polícia.
A cisma que fica diante do passado negro desse japa fotogênico, que transita com galhardia nos domínios do Lava-Jato, é o perigo de ser um agente disfarçado da tropa de choque corrupta petista, que alegando manobras não autorizadas, poderá tentar “melar” a condenação dos envolvidos no mega escândalo, a exemplo do ocorrido nas operações Boi Barrica(família Sarney) e Santiagraha(Daniel Dantas).
Certo que o juiz Moro está tendo a devida cautela, mas se o japa ficha suja é de confiança da alta direção da PF, sem dúvida, tem caroço nesse angu.

José Roberto- 11/12/15




quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

DIÁRIO DO CONGRESSO

DIÁRIO DO CONGRESSO

Que não somos um país sério, já disse De Gaulle há muito tempo atrás, mesmo não nos conhecendo bem e tendo apenas passado rapidamente por nossa terra.
O cumpridão narigudo sentiu logo o cheiro ruim que exalava dos nossos políticos, se bem que, comparado ao fedor atual, aquele cheirinho antigo seria hoje um perfume.
Atualmente a fedentina é um horror!
Nosso Congresso é realmente uma imensa “Casa da Mãe Joana”, onde se abriga o que há de pior do gênero humano, canalhas e corruptos vindos de todas as regiões do país.
Parece que foram escolhidos a dedo, a escumalha, dejetos retirados da latrina e enviados a Brasília para conspurcar a já tão mal afamada Casa(com raras exceções).
Os nobres deputados, que desviaram para si os holofotes da mídia, não tem pejo nem vergonha de se expor ao público, a seus eleitores, pois toda essa opera bufa é televisionada, retransmitida para todos os rincões, cada um querendo se superar em busca do cetro mor da canalhice.
Cunha, o ratão da Câmara, a raposa do Congresso, conduz com um indecoroso sorriso de hiena estampado em seu rosto de esfinge, uma tropa de vassalos, corruptos de primeiro, segundo e terceiro grau, que se atropelam proferindo sandices e barbaridades, que envergonham as pessoas honestas, que pagam impostos para sustentar a boa vida desses crápulas.
“Nunca na história desse país” aconteceu vexame semelhante, que ultrapassa nossas fronteiras, expondo-nos ao ridículo, mostrando de forma crua nossa fragilidade democrática, sedimentando nossa infame pecha de “republiqueta de bananas”.
O que fizemos para merecer tamanho castigo?
E ainda existem engraçadinhos que ousam dizer que Deus é brasileiro!
A cada dia, desse ano que já deveria ter acabado, as sessões do Congresso e das Comissões se superam, provando que o que já era ruim e péssimo, pode ainda piorar.
Suas excelências, como gostam de se auto-denominar, trocam ofensas em ritmo intenso, se agridem, quase chegando as vias de fato, para depois terminar a sessão de impropérios, com elogios mútuos e afagos constrangedores.
Estamos presenciando um espetáculo vergonhoso, um verdadeiro circo dos horrores.
Duro é concluir que somos os responsáveis por esse nível de degradação.
Nós que elegemos esses trastes!

José Roberto- 10/12/15




quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

AQUI OS FORTES GEMEM

AQUI, OS FORTES GEMEM

Li essa brilhante frase no banheiro de um bar, nos meus tempos de adolescente.
Estava acompanhada de outras, também interessantes, das quais jamais me esqueci.
Aproveito o ensejo para transcrever duas bastante pitorescas:
“Não limpe o cu com a Gazeta, senão Pelé entra com bola e tudo”(para aqueles que ainda lembram da saudosa Gazeta Esportiva);
“Pedro Álvares Cabral que vá pra puta que pariu, pois foi ele quem trouxe a gonorréia pro Brasil”(velhos tempos em que essa doença venérea era das mais perigosas).
As portas dos banheiros sempre foram um mural, onde poetas bissextos e recalcados deixavam seus recados e mensagens.
Durante minhas idas e vindas a São Paulo, tive oportunidade de ler coisas interessantíssimas nos banheiros de Congonhas, mencionando tendências sexuais de funcionários, fornecendo aptidões e telefones de vendedoras das lojas, um legítimo “Quem é Quem”dos freqüentadores locais.
Não me entendam mal.
Como sou um homem prevenido, antes de partir para os compromissos, sempre visito essas “casinhas” para me garantir.
Participar de uma reunião com dor nas tripas é dose.
Prevenir e sempre melhor que remediar!
Bem, mas a questão é outra.
Ontem foi o dia fatídico, adiado há mais de dois anos.
Finalmente tomei coragem e fui visitar o urologista.
Porque será que todos urologistas/proctologistas são parecidos, sempre com um sorriso estampado no rosto e uma frase gaiata na ponta da língua?
Tentam parecer descontraídos e simpáticos, ao contrário das pobres vitimas, que cabisbaixas e envergonhadas entregam-se ao estupro dedal.
Cheguei amofinado, levando o PSA que estava bem baixinho e a Ultra-Sonografia da próstata, que embora um pouco aumentada, normal para a idade, aparentava estar em perfeita ordem.   
Sempre sorridente, o turco, deitou-me na mesa de suplícios, na posição conhecida pelas mulheres, mais habituadas a esses terríveis exames de rotina.
Convém lembrar que sou fiel e recatado, entregando meu fiofó aos cuidados de uma única família. O turco atual, é filho e herdeiro(ou será merdeiro?) do médico responsável pela primeira e inesquecível invasão de minhas partes baixas.
Fechei os olhos e aguardei.
Tinha esquecido que doía tanto!
Ou meu fiofó encolheu, ou o maldito dedo do turco cresceu.
Não tirem conclusões precipitadas, pois mesmo sofrendo horrores, olhava de canto, para ter certeza de que era mesmo o dedo.
O turco futucava, comentando que a elasticidade estava boa, não havia nódulos, etecetera e tal.
Foram segundos que mais parecerem séculos.
Vesti a calça, paguei e saí claudicando, sem olhar para trás.
Remoendo minha dor e humilhação, pensei na velha frase, pois naquela mesa realmente “os fortes gemem”.

José Roberto- 02/03/11

NOTA: TEXTO RECUPERADO DO BLOG TERRA OPINIAODOZE.

José Roberto- 09/12/15




terça-feira, 8 de dezembro de 2015

O LEGADO PETISTA

O LEGADO PETISTA

Petistas, principalmente os que mais se locupletaram, tem a mania de dizer que deixaram um grande legado ao nosso país.
Realmente nos deixaram uma grande “trolha”, com o povo passando um aperto desgraçado para sobreviver, enfrentando aumento de preços e desemprego.
Legado bom, vida mansa apenas para as companheiros do partido, apaniguados, amantes e sindicalistas.
Os sindicalistas, como pelegos espertos, ocuparam na surdina importantes postos em entidades mantidas pela governo, alem de usurparem cargos importantes na Petrobras e outras estatais.
Alguém se lembra do combatente Jair Meneguelli, ex-presidente da CUT, que vivia atazanando a vida do sociólogo FHC?
O safado recebeu do Mula, no início de seu primeiro governo, um cargo de direção no Sesi, mantendo-se bem quietinho desde então, recebendo a bagatela de 60 mil mensais, fora outras mordomias, tais como carro com motorista, passagens áreas a vontade e verbas para gastos eventuais.
Junto com Meneguelli, outras oportunistas também encontraram feliz guarida no Sesi, como Oswaldo Bargas(vice de Jair) e até Marlene de Araújo, nora de Lula, que escondida no nome de solteira nunca apareceu no trabalho, até o dia em que descobriram sua maravilhosa boquinha. Os salários eram menores, coisa de uns 36 mil por mês, coitadinhos!
Esses não receberam um legado, mas sim uma bela herança.
Se pesquisarmos um pouquinho mais, não faltarão nomes de petistas aguerridos nos tempos pré Mula e Dilma, escondidos em repartições publicas, fundações, recebendo e desviando grana para seus bolsos e para o ganancioso partido.
Outros que não podem se queixar do legado petista, são os ocupantes dos 22 mil cargos de confiança criados durante a gestão “companheira”, muito bem remunerados, preenchidos pela ralé política rejeitada pelas urnas, por cupinchas, puxa-sacos, teudas e corruptos de diversas linhagens.
Para a camarilha lulopetista, esses treze anos foram um período de bonança e vacas gordas, só não contavam com uma pedrinha no sapato originária de Curitiba, que começa a incomodar.
No conturbado período que atravessamos, começam a ser devassados os verdadeiros efeitos desse catastrófico legado, que criou uma casta de novos ricos e milionários, ligados umbilicamente ao partido, sendo agora chamados a prestar contas a justiça.
Um legado de corrupção e vergonha, que enlameou o nome de nossa grande e infeliz nação, cujo ônus fustigará o país por mais de uma década, herança trágica, que a contragosto deixaremos para nossos filhos e netos.


José Roberto- 08/12/15

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

ESCOLHA NA ENCRUZILHADA

ESCOLHA NA ENCRUZILHADA

O país atravessa um misere desgraçado.
O povo sofrendo, pagando seus pecados por ter escolhido em quatro eleições seguidas, políticos incapazes e corruptos, originários de um partido que enganosamente afirmava ser dos trabalhadores, quando na realidade era o partido dos aproveitadores.
Depois de treze anos de roubalheiras, fazendo a felicidade geral e enriquecendo todos os membros influentes do partido, a começar pelo chefão, o Batráquio apedeuta e seus familiares, o povo começa a despertar de seu torpor, incomodado pelo mau cheiro que exala dos atos espúrios orquestrados no planalto central.
Depois de muito penar, finalmente chegamos a uma encruzilhada, podendo escolher o caminho para uma futura redenção, ou caso contrario, continuar chafurdando na lama desse mar de corrupção e maus feitos que nos envolvem.
Temos a santa oportunidade de numa só cajadada, extirpar dois cancros que macularam os sistemas básicos de nosso país, Dona Dilma por sua incompetência e soberba, e Eduardo Cunha, por sua gatunagem desenfreada.
Temos que sair as ruas, ocupar praças e avenidas exigindo que esses dois trastes sejam escorraçados definitivamente da nossa política.
Que sejam os primeiros, pois centenas merecem esse mesmo destino.
O impedimento desses dois péssimos exemplares  deverá ser a marco inicial da grande faxina que se estenderá por todo o Congresso, com repercussões nos estados e municípios.
A inflação, o desemprego e a insegurança que caminha junto com esses males, fornecerá o combustível necessário para acender os brios da população, que sem dúvida, sairá as ruas exigindo punições e mudanças.
As forças reacionárias do mal já esboçam movimentos de resistência, cooptando apoio de governadores suspeitos, que devem ter contas a prestar a justiça; buscando reforços de senadores e deputados fichas sujas, arrolados no Petrolão ou em outros escândalos estatais, enfim, a corja de corruptos se une para defender seus interesses privados, tentando escapar dos braços longos e lentos de nossas leis.
Sabemos que o embate será difícil, mas não devemos esmorecer, deixando a preguiça e o comodismo de lado, saindo as ruas, esbravejando contra a canalhice, exigindo justiça, renovação e esperança de dias melhores.
Não podemos deixar passar essa rara oportunidade de fazer o país voltar aos trilhos da legalidade e do progresso.

José Roberto- 07/12/15


sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

O RATÃO E A ANTA

O RATÃO E A ANTA

Gostaria de ser competente em literatura de cordel, para narrar em prosa e verso o grande embate entre o ratão Cunha e Dona Dilma, a anta.
Seria um grande sucesso, e como se dizia antigamente: “estouraria no norte”!
Antes de entrar no mérito da questão, algumas considerações sobre a alcunha dos envolvidas na ferrenha peleja.
Quanto aos apelidos de ratão, fuinha e assemelhados, fica patente  a semelhança física entre Cunha e esses furtivos animais, que sempre agem na moita, sub-repticiamente;
Dona Dilma, desde há muito foi alcunhada de anta, porem não sei se anta é mesmo burra, pois ressalto que o burro e bem mais inteligente que o cavalo. Talvez seja essa a razão do apelido, pois das antas sabemos pouco.
Com a bunda colado na cadeira da presidência da Câmara, cantando a marchinha “daqui não saio, daqui ninguém me tira...”, o ratão, sentindo que levaria uma rasteira dos três petistas trambiqueiros que integram o Conselho de Ética(podem rir a vontade), resolveu antecipar seu movimento de defesa, acolhendo o pedido de Impeachement.
Dona Dilma e seus asseclas, lacaios petistas que temem perder seus magníficos cargos e respectivas mordomias, botaram a boca no trombone, alegando que nunca negociaram com Cunha, que não existia o acordo de proteção mutua, chegando alguns mais afoitos até a afirmar, que a Presidanta poderia até ser mesmo uma anta, mas não corrupta e titular de contas secretas na Suíça.
Cunha, retruca, chamando a Presidanta de mentirosa, afirmando que nesse mesmo dia, um de seus emissários teleguiados, havia se reunido com a dita cuja, para negociar acordos para garantir a sobrevivência de ambos.
A resposta do Palácio veio a tardinha, com o porta-voz corrupto Jacques Wagner, rebatendo e transferindo o epíteto de mentiroso para Cunha, como se já não soubéssemos que esse cara de fuinha mente para cacete.
Mente ele e mente Dona Dilma com suas falsas promessas eleitorais e quando afirma que não sabia de nada sobre Passadena e os trambiques na Petrobras.
Finalmente acabou a paz enganosa entre a Presidente da República e o Presidente da Câmara, que entre tapas e beijos, acenam nos brindar com afrontas e xingamentos. durante o desenrolar dos dois impedimentos.
Quem será que cairá primeiro?
Como são dois notórios mentirosos e como não existe honra entre ladrões(e antas), deveriam resolver a pendência com um duelo.
Obviamente, as armas escolhidas para esse desafio, seria o próprio nariz agigantado de ambos( a lá Pinochio), um maior que o outro, perfeitos para uma luta de esgrima.
Se realmente ocorresse tão esperado desfecho, seria maravilhoso que os contendores tombassem mortalmente feridos, espetados em seus respectivos narizes, num ato final de duplo haraquiri.
Um belo final para os repentistas e para aqueles livrinhos de literatura de cordel(e para todos os brasileiros).


José Roberto- 04/12/15

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

UM ANO PARA ESQUECER

ESCREVI ESSE TEXTO HÁ 9 ANOS, E COM PEQUENAS ADAPTAÇÕES, RETRATA EXATAMENTE O QUADRO ATUAL. NADA MUDOU, SOMENTE PIOROU.



UM ANO PARA ESQUECER

Finalmente estamos chegando ao fim deste terrível ano de 2006.
Um ano que deveria ser riscado definitivamente dos calendários, ou melhor, grifado em vermelho, em alto relevo, para ser lembrado pelas gerações futuras como o “ano da vergonha(ou de sua falta)”.
Ano no qual acompanhamos os três poderes de nossa malfadada república chafurdar na lama, atolados nos escândalos que tanto humilharam  o pobres brasileiros que ainda possuem um pouco de brio e civilidade.
Ano dos “mensalões e mensaleiros”, ministros, deputados, assessores, partidos políticos, bancos, capitaneados pela camarilha do PT em sua ânsia desvairada por meter as mãos nos recursos públicos,
Ano das “sanguessugas e vampiros” que se apropriaram enormes verbas, destinadas a uma área tão carente e mal assistida(a saúde), que atende basicamente a população pobre e a que mais necessita desses serviços,
Ano das mordomias, quando juizes e tribunais julgaram muito pouco, porém lutaram com afinco por vantagens e aumentos salariais,
Ano em que o congresso exorbitou em seu menosprezo pelo eleitor, cuidando apenas de seus próprios interesses, enxovalhando um poder que deveria traduzir a vontade do povo, onde todos se nivelaram ficando difícil separar o joio do trigo(se é que existe trigo nessa casa),
Ano em que a “comissão de ética” deu exemplos de desconhecer o sentido lato da palavra, inocentando praticamente a totalidade dos deputados e senadores, réus confessos, pegos com a “mão na cumbuca”,
Ano em que cuecas , malas, pastas, cofres e principalmente contas secretas serviram para transportar e armazenar o surrupiado dinheiro público,
Ano em que até no futebol, orgulho nacional, fomos humilhados por uma seleção de “mascarados milionários”,  travestidos de jogadores, preocupando-se muito mais em poupar seu fôlego e canelas, para usufruir da fama e de suas gordas contas bancárias,
Ano do “apagão aéreo” quando tomamos ciência do risco que corremos ao embarcarmos num avião, controlado por “descontroladores de vôo”, que conseguiram a façanha de causar a morte de centenas de brasileiros, acobertados pelos gênios da Infraero e pelas gananciosas companhias de aviação que somam incompetência  causando o caos nos aeroportos,
Ano em que o único ramo a mostrar eficiência foi o “crime organizado”, quando facções com os mais retumbantes nomes zombaram da policia, tomando de assalto os morros, avenidas e as cidades, implantando o império do medo e do terror, limitando do direito de ir e vir dos cidadãos,
Enfim, um ano em que as desgraças e os mal feitos se sucederam em todas as áreas, num calvário sem fim para nossa sofrida população e para o gáudio de poucos, supra mencionados(os políticos),
Enfim, um ano que já vai tarde!!!

José Roberto- 28/12/06


OBS: Texto recuperado do Blog Terra opiniãodoze.

José Roberto- 03/12/15



quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

GATO ESCALDADO

GATO ESCALDADO 

Depois que forças ocultas caparam meu email e meu blog, estou com a pulga atrás da orelha, será que preciso me cuidar?
Alguns amigos já me alertaram, mexer com essa corja de ladrões e corruptos, também alcunhados de políticos, é mexer em vespeiro.
Apesar do meu blog ser mixuruca, lido apenas por uma meia dúzia de amigos e provavelmente por mais alguns amigos de meus amigos, sinto que existem olhos secretos que acompanham meus escritos.
Coincidentemente, depois que comecei a meter o pau no governo e nos políticos, fiquei freguês da Receita Federal, a ponto de até conhecer o pessoal do Posto de Ipanema, que me atendem com cortesia, pois jamais pago uma multa ou autuação sem questionar e quase sempre tenho levado a melhor.
Visito o posto de três a quatro vezes por ano.
Outra ocasião, quando rasguei o verbo contra nosso falido sistema de saúde, fui repreendido por um comentário postado por alguém do Ministério da Saúde, alegando que minhas colocações estavam equivocadas.
Esse comentarista arrolou dezenas de programas implantados pela área, destacando sua abrangência e sucessos, tentando transformar ficção em realidade, como se já não estivéssemos saturados das barbaridades que ocorrem em nossos hospitais públicos.
Mais uma estranha coincidência, justamente para alguém que desconfia de coincidências.
Matutando como um velho gato escaldado, havia planejado mudar de assunto e escrever sobre o fiel e inseparável Vick, companheiro de todas as horas, que por sinal merece muitas e muitas páginas, mas ao iniciar o texto tive uma recaída, voltando ao tema das safadezas nacionais.
Talvez, o fato dessa mudança repentina de rumo, se deva ao ótimo artigo que li pela manha, enquanto suava para depositar no lugar correto, aquilo que nossos políticos fazem livremente em Brasília.
Numa feliz ou infeliz coincidência, o professor e historiador da Universidade Federal de São Carlos, Marco Antonio Villa, em seu oportuno artigo publicado no Globo de hoje, “ A Face do Poder”(sem ph), apresenta uma sinopse da obra do imperador do Maranhão, ele mesmo, José Sarney,  que conseguiu depois de cinqüenta anos de espoliação, levar seu estado para a rabeira do ranking de qualquer indicador social que se queira escolher.
O último dentre os últimos!
Recomendo a meu fieis e eventuais leitores, que leiam esse artigo na integra, pois com a clareza que lhe é peculiar, esse safo professor desnuda com rápidas pinceladas, a metamorfose e apetite de um dos mais influentes políticos de nossa geração.
Espero que o ilustre articulista não seja vitima de “tilts” em seu computador, de erros de sistema, ou de problemas com seu provedor de internet, pois dessa vez, “cutucou o diabo com vara curta”.
Minha desculpa é que já estou na “melhor idade”, despido dos últimos resquícios de juízo e vergonha, com pleno no direito de falar e escrever o que me der na telha.
Qualquer problema ou enrosco mais grave, posso alegar “motivos de doença”, aquelas de nome complicado, que normalmente ocorrem em pessoas de idade avançada.
Sem dúvida, uma boa justificativa.

José Roberto- 29/11/11

OBS= TEXTO ESCRITO HA QUATRO ANOS, RECUPERADO DO BLOG TERRA OPINIAODOZE.

José Roberto- 02/12/15


terça-feira, 1 de dezembro de 2015

CUNHA OU DILMA?

CUNHA OU DILMA?

De minha parte quero que os dois se explodam, para o bem do povo e felicidade geral da nação.
Difícil dizer quem é pior.
Cunha, uma ratazana que tem mais de sete vidas, corrupto de carteirinha, deixando por onde passou uma trilha de desfalques e trambiques, até agora, driblando e escarnecendo da justiça;
Dona Dilma, uma economista de araque que não sabe somar dois mais dois, administradora porreta que quebrou uma lojinha de 1,99, esculhambou o Ministério de Minas e Energia, ferrou a Petrobras e está levando o Brasil a falência total.
Dizem, que uma toupeira honesta e até bem intencionada, mas burra por natureza, causa mais estragos que um corrupto safado, que rouba, mas sempre faz alguma coisa para esconder seus atos espúrios.
Tivemos o grande azar de ver essa conjuminação de forças negativas vingar em solo pátrio, assumindo o controle da nossa nação, contando ainda com reforços das forças do mal, encastelada no Senado e em todos os partidos políticos.
A situação geral ganhou um aspecto singular, colocando Cunha e Dilma num falso antagonismo, numa espécie de Batalha de Itararé(aquele que não houve), brigando para a platéia, mas confraternizando na coxia.
De um lado, Cunha vai cozinhando e arquivando as dezenas de pedidos de impeachement postados por partidos da oposição, órgãos de classe e por “franco atiradores”, que querem apear do poder a PresidAnta, que como sabemos e sentimos, está fodendo o país.
Em contrapartida, na base do troca-troca, Dona Dilma mobiliza os representantes de seu putrefato partido, para embargar todas a iniciativas do Conselho de Ética(como se naquela casa de perdição, conhecessem o sentido real dessa palavra), postergando o inevitável fim desse terrível e esquivo corrupto.
A insatisfação popular e a somatória de provas que se acumulam contra o endiabrado Presidente da Câmara, estão atingindo um clímax, forçando os níveis superiores de nossa justiça a se manifestar, a tomar posição, a fim de que seja preservado um mínimo de dignidade de um país que se diz democrático.
Tudo leva a crer, que Cunha está a um passo do cadafalso, não tendo mais recursos ou firulas para escapar dos braços longos e lentos da justiça.
Como relação a Presidanta, fatos novos estão surgindo sobre sua atuação no caso  Passadena.
De uma forma ou de outra, Dona Dilma tem grande parcela de culpa na compra dessa sucata, apelidada de “Ruivinha”, por omissão e incompetência, ou por razões ainda a serem comprovadas.
Quando lembramos, que de quebra, ainda temos Renan capitaneando o Senado, constatamos o tamanho do buraco em que o país esta metido(e nós, dentro dele).
Dos dois, ou melhor, dos três, esperamos que a curto prazo não sobre nenhum.
Que todos sejam uma pagina virada de nossa triste história.

José Roberto- 01/12/15