segunda-feira, 11 de julho de 2016

PROFISSÕES QUE NÃO PODERIA ESCOLHER- PARTE I

PROFISSÕES QUE NÃO PODERIA ESCOLHER- PARTE I

Ontem, dando a volta na Lagoa, opção de exercício, pois não tinha um parceiro para uma partida de tênis, tive tempo de sobra para deixar os pensamentos correrem soltos.
Como detesto andar por andar, tenho que buscar distrações quando me submeto a essa tarefa inglória, pois o percurso total é de 7,5 km, levando em média 1 hora e 15 minutos em passo acelerado.
Alem de tentar descobrir alguns cardumes nas águas transparentes da Lagoa, situação inusitada talvez devido a longa ausência de chuvas, pensei de tudo um pouco, inclusive nos textos do meu blog, tentando não ser repetitivo, embora o assunto política e corrupção, forçosamente, tendam a ser predominantes.
Escarafunchando os escaninhos empoeirados da memória, lembrei de como e porque escolhi a carreira de economista, ao contrário da maioria dos jovens piracicabanos de minha época,  que em primeira opção escolhiam Agronomia, a gloriosa Luiz de Queiroz e como alternativa, o bom curso de Odontologia.
Detalhes sobre minha escolha serão objeto do último texto sobre o tema, que em princípio, será uma trilogia.
Jamais poderia ter escolhido a Medicina como profissão, pois alem de não gostar de ver sangue sempre tive medo de injeção.
Recordo do primeiro exame de sangue que fiz, já adulto, dando vexame, tendo calafrios, vista turva e quase desmaiando. Não me lembro de ter feitos exames de sangue quando menino.
Talvez até pudesse ser um Clinico Geral, desses que só examinam o paciente e receitam remédios e tratamentos, nada agressivo ou invasivo, como cirurgias e similares.
Com o avanço da tecnologia, da industria química e farmacêutica, poderia até me dar bem como radiologista, especialista em ultra-sonografia, ressonância magnética e exames modernos de diagnósticos.
Jamais poderia ser um cancerologista, pois não suportaria acompanhar o sofrimento dos pacientes, principalmente das crianças, que pelos estranhos desígnios de Deus são acometidas por essa terrível doença.
Difícil mesmo entender, como uma pessoa em sã consciência escolhe ser Urologista ou Proctologista?
Desculpem a minha ignorância e falta de informação, pois sei da importância desse ramo da medicina que previne e evita mortes e sofrimento, porem, não deixa de ser um ramo danado de esquisito.
Quem pode gostar de ficar futucando o fiofó de terceiros, apalpando próstatas, examinando caralhos, bagos, as partes baixas e pudentas de outrem?
Só pode ser um sadomasoquista enrustido, que se diverte intimamente ao ver um caboclo de cu virgem ser trespassado por um dedo grosso e irriquieto, que lhe agride a pregas e as tripas, gemendo baixo diante de tamanha humilhação.
Para aqueles que como eu abominam o toque retal, alem da terrível posição “que Napoleão perdeu a guerra” ou cata-cavaco, ouvir aquela maldita palavra “relaxe” é o prenúncio de uma agressão a um local sagrado, que para os espadas deveria ser de mão única, caminho natural da merda.
Complementando esses exames dignos de uma câmara de tortura, existem ainda outros mais modernos igualmente invasivos,  tipo Colonoscopia, onde lhe enviam pelo fiofó uma mini câmera de TV, para examinar os intestinos e a tripa mestra.
Se o exame for feito através de um bom convênio, a vitima pouco sofre, nada sabendo do “modus operandi” da equipe médica(é melhor não saber mesmo), pois é sedada e como se diz por aí, “cu de sedado não tem dono”.
Se o cara faz esse exame pelo INSS está duplamente fodido, pois agüenta tudo a seco. Acredito que nem vaselina passem nos cabos e fios que lhe são introduzidos no anus,  Quando muito, uma cuspida.
Também não me sairia bem como Ginecologista, mas esse assunto fica para o próximo texto, na próxima semana ou qualquer dia, se faltar assunto.

José Roberto- 11/07/16





Um comentário:

  1. Para ser médico, com toda a certeza, exite a clara necessidade de vocação. Quantos médicos passaram na nossa vida que identificamos não ter a necessária e completa vocação?

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