segunda-feira, 4 de julho de 2016

OFFICE-BOY DE LUXO

OFFICE-BOY DE LUXO

Era uma vez um sujeitinho que sonhava ser juiz, pois caipira do interior de São Paulo, se babava de inveja ao ver como o Doutor Juiz de sua cidade era paparicado pelos conterrâneos.
Não se sabe como e com certeza nunca ficaremos sabendo, conseguiu ingressar e concluir o curso de direito na USP, faculdade de renome.
Tentou vôos mais altos, prestando concursos seguidos para juiz substituto, sem sucesso.
Levou pau em todas as tentativas, percebendo que seu velho e querido sonho ficava cada vez mais distante e inatingível.
Todavia, o jovem bacharel  Toffoli não esmoreceu.
Notando em meados dos anos noventa, o crescimento dos movimentos sindicais e do PT no cenário político nacional, ofereceu seus préstimos inicialmente a CUT, transferindo-se algum tempo depois, de mala e cuia para o Partido dos Trabalhadores(que nunca trabalharam), grudando no saco do articulador do partido, o crápula José Dirceu.
Com a eleição do Batráquio apedeuta nove dedos, foi guindado ao posto de consultor jurídico da Casa Civil, cargo importante ao lado do manda-chuva corrupto Dirceu, que já tramava a perpetuação do PT no poder, destacando comparsas corruptos e teleguiados para todos os cargos importantes do governo e estatais.
Dirceu e outras cabeças pensantes criminosas do PT, já bolavam na época, as ultra rapinagens do Mensalão e Petrolão, contando com o apoio de políticos sujos e corruptos, mão de obra farta no Congresso Nacional.
Aproveitando as boas ondas do PT, surfando ora no saco de Dirceu, que mesmo enrolado continuava dando as cartas no governo, ora no saco do Mula, conseguiu ser indicado mesmo sem qualificações e competência, para a chefia da Advocacia Geral da União.
Devido aos bons serviços e a servilidade ao governo e ao partido, em pouquíssimo tempo, graças a temeridade de um corrupto ignorante, foi guindado ao mais alto posto da nossa justiça, tornando-se membro de um seleto clube de juizes, o poderoso STF.
Finalmente o sonho do advogadozinho caipira tornou-se realidade, e diga-se de passagem, com toda a pompa e circunstância.
O sujeito que não conseguiu passar nos concursos para juiz de primeira instância, sorrindo, finalmente sentou no trono do Supremo.
Precisamos reconhecer que Dias Toffoli deu provas de “caráter”, nunca esquecendo e deixando de ser grato àqueles que propiciaram o alcance de seu grande sonho.
No processo do Mensalão, aliado a outros que como ele entraram de paraquedas no STF, se esforçou ao máximo para dificultar a aplicação de penas mais duras ao canalha José Dirceu e sua gangue.
Nunca procurou esconder sua vertente petista, dando sempre um jeitinho de favorecer ou amolecer os pareceres e votos contra os amigos do partido.
Chegou em algumas ocasiões mais recentes, até fingir uma certa independência, como se os grilhões que o prendiam ao partido, houvessem finalmente rompidos.
Ledo engano e jogo de cena.
Sua intromissão no vergonhoso caso de corrupção envolvendo o ex-ministro Paulo Bernardo, que embolsava tostões de aposentados, desnudou de forma definitiva a farsa de independência que ensaiava.
Atropelando todas as instâncias legais cabíveis, aceitou intempestivamente recurso interposto por advogados do ex-ministro, libertando-o do xilindró, apesar do cafageste ter sido um dos mentores de um crime hediondo, contra velhos aposentados, viúvas e viúvos desse fodido país.
Toffoli, demonstrou que não esqueceu de seus patronos.
Continua um servil e obediente office-boy de luxo do partido.
Aos cidadãos honestos desse país, só resta o recurso de engrossar as fileiras dos abaixo-assinados ao Presidente da Republica, exigindo a cassação desse pseudo-juizinho que denigre ainda mais, nossa já cambaleante justiça.

José Roberto- 04/07/16




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