quinta-feira, 7 de julho de 2016

LÁ SE FOI O CARDEAL

LÁ SE FOI O CARDEAL

O Papa de toda essa história de trambiques e corrupção é a ex-Presidanta Dilma( essa não volta nem a pau), que trouxe para Brasília dentre outros de seu séqüito de sanguessugas, o despojado Cardeal.
Walter Cardeal por onde passou, sempre pendurado nos “culhões” de Dona Dilma, que nunca via nem sabia de nada, aprontou na CEEE gaúcha e não deixou por menos na Eletrobrás, onde chegou em 2007 tomando assento em diversas diretorias.
Em 2010, o valoroso Cardeal foi acusado por um banco alemão, de receber propina num empréstimo de 157 milhões de euros concedido a Cepisa, distribuidora do Piauí deficitária, vendida e revendida, mas que continua no colo da Eletrobrás.
Protegido da Presidanta, driblou as acusações e evidências, conduzindo o audacioso programa Luz Para Todos, passo inicial para a quebra do setor elétrico, sendo inclusive um dos primeiros beneficiados do programa, forçando a barra para a CEEE, eletrificar com urgência propriedade da família no interior gaúcho.
Continuando a série de trambiques que devem ser inúmeros, foi pego em flagrante através de conversa telefônica gravada com autorização da justiça, por desvios milionários na Usina de Angra III.
Cardeal vai ter que se explicar e dessa vez a madrinha não poderá protegê-lo.
A Eletrobrás vinha sendo enxugada no governo FHC, pois foi esvaziada  com a criação da EPE- Empresa de Planejamento Energético e a inauguração do ONS-Operador Nacional do Sistema, ambos em Brasília.
Furnas, Eletronorte, Eletrosul, Itaipu e outras subsidiarias, sempre operaram de forma independente, sendo dominadas por políticos regionais, que coordenavam as indicações e os esquemas de corrupção nessas empresas.
Com a chegada de Mula nove dedos ao poder, os petistas vislumbraram a oportunidade e rechearam a Eletrobrás de apaniguados e teleguiados, com a especifica finalidade de surrupiar grana para o partido, sobrando sempre alguma para consumo e deleite próprio.
Na ânsia desmedida do apedeuta Mula de tornar-se o grande líder sulamericano, foram criados escritórios em diversos paises do Mercosul, local perfeito para abrigar partidários e sindicalistas, bem como para desviar verbas de financiamentos generosos concedidos pelo BNDES.
A Eletrobrás chegou ao descaramento de criar 170 SPEs(Sociedade de Propósitos Específicos), que obviamente, firmadas com empreiteiras e empresas diversas, não se sujeitavam as leis de concorrência e aquisição de bens e serviços, podendo trapacear e roubar a vontade, acumulando anos seguidos de prejuízos bilionários, cobertos pelo Tesouro, com nossa grana recolhida dos impostos.
Com a queda de Walter Cardeal já concretizada e de outros diretores que logo serão chamados a prestar contas a justiça, em função de desvios e acordos milionários suspeitos, relativos ao empréstimo compulsório, a Eletrobrás deverá ser saneada e reduzida a um mínimo, pois praticamente perdeu totalmente sua importância no setor elétrico.
Com o aprofundamento das investigações do Lava-Jato e seus desmembramentos, a Eletrobrás estará ainda por muito tempo ocupando lugar de destaque na mídia.

José Roberto- 07/07/16



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