segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

POR ENQUANTO, TUDO BEM

 

POR ENQUANTO, TUDO BEM

 

Investido na função de relator mor dos fatos que acontecem no país, pelos méritos próprios reconhecidos e atestados por eu mesmo, devido a meus elevados conhecimentos da ciência, da sociologia, psicologia e da escatologia, aproveito essas mal traçadas linhas para afirmar, que por enquanto, tudo vai muito bem, obrigado!

Tudo que está sendo realizado pelo novo governo tem um sentido, implícito ou explicito, sempre levando em conta o interesse da nação, orientando os brasileiros a fim de se adaptarem ao famoso Projeto 2030.

Daí a necessidade de cortar subsídios, no caso, a paridade do ICMS, antecipando aumento de preço dos combustíveis, pois se no mundo todo a gasolina custa os olhos da cara, porque deveremos ser privilegiados ao invés de nos igualarmos aos preços do primeiro mundo, que tanto invejamos?

Da mesma forma, o chamamento obrigatório para prestar contas ao Fisco de milhões de brasileiros, que até então despreocupados, desconheciam as peripécias necessárias e tempo gasto em preencher os famosos formulários do Imposto de Renda, tudo pela Internet, mesmo para quem não tivesse computador, gerando assim renda adicional aos inúmeros contadores, que graças a esse ato do governo, promovendo a verdadeira cidadania, aumentou a renda dessa merecida classe, que cuida das prestações de contas e balanços, de tudo e de todos, inclusive das Lojas Americanas, sempre de forma fidedigna e confiável.

Sobre a espetacular participação da dupla Haddad/Marina em Davos, já teci loas no texto anterior, mas vale ressaltar, que o mundo assistiu com a espanto a “sabedoria econômica” de Haddad, expondo com clareza suas teses discriminatórias, ou seja, comprar só de quem apoia o governo. Haddad demostra sua inteira lealdade ao chefe do Executivo. Os efeitos colaterais de suas belas palavras, foram perfeitamente absorvidos pelo mercado, apenas com um ligeira disparada do dólar e fechamento de algumas empresas que estavam em dúvida quanto a nova política econômica do governo. Já vão tarde, na opinião do expert ministro da Fazenda.

Fiquei espantado com o jogo de cintura da ministra da Cultura(epa! Rimou), Margareth Menezes. A ministra possui uma verve monossilábica que impressiona em suas falas e declarações. Usando a mimica e consultando repetidamente seus assessores, tanto a direita quanto a esquerda, da um show, tropeça mas não cai, dando um recado claro de forma obscura, mas chegando aos finalmente, ao que interessa a todos os ex-desmamados, declarando solenemente o retorno da almejada tetona, a pródiga Lei Rouanet(assunto para o próximo texto).

Até mesmo eu, homem da ciência e das artes, estou pensando num projetinho maroto, talvez “declamando” meus textos numa live semanal.

Até amanhã, se Deus quiser!

 

José Roberto- 23/01;23

 

2 comentários:

  1. Sobre o Fórum Econômico Mundial:
    Tanja Fajon, ministra das Relações Exteriores da Eslovênia, disse: “Esta semana, ouvindo os políticos, em Davos, fiquei surpresa de certa forma porque tive a sensação de que ninguém realmente sabe exatamente para onde estamos indo e quais podem ser as soluções”. Isto resume o que é o "Fórum Econômico Mundial".
    Já Klara Maria Schenk observou a pura hipocrisia dessas elites privilegiadas, observando que “os ricos e poderosos se aglomeram em Davos em jatos particulares ultrapoluidores e socialmente injustos para discutir o clima e a desigualdade a portas fechadas”. Ela disse que essa “bonanza anual de jatos particulares” era “uma masterclass de mau gosto em hipocrisia”.

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