terça-feira, 17 de janeiro de 2023

AJUSTANDO A ROTA AOS NOVOS TEMPOS

 

AJUSTANDO A ROTA AOS NOVOS TEMPOS

 

Como não sou besta, sou apenas um pouco metido a besta, porem percebendo que o “mar não está para peixes” e levando a sério conselhos de parentes e amigos chegados, passarei a pegar leve em meus comentários, tendo em vista que qualquer posicionamento simbólico ou palavra mais áspera, podem ser consideradas atos antidemocráticos, resultando em “cana” e processos sem condições de apelação.

Minha única e forte justificativa, é que com 77 nas costas, estou meio senil, gagá e com outras doenças típicas da idade avançada, falando e escrevendo coisas das quais não me recordo, pois a memoria e falha, repleta de lapsos e espaços vazios.

Como o “eminente” ministro da Justiça, o obeso e atabalhoado Flávio Dino, afirmou que Mula não pode ser chamado de ladrão, pois(segundo ele) foi descondenado e inocentado, quando na realidade sabemos que não é bem esse o caso, doravante, não encerrarei meus textos com a frase usual que grafei por muito tempo, que por sinal já não lembro e nem sei  qual é,  fruto de mais um lapso de minha fraca memória.

O fato é que estarei ajustando minha rota aos tempos atuais, conturbados e cheios de pedras no caminho e para evitar eventuais tropeções, serei mais cuidadoso, olhando para o chão, evitando quedas, senão terei dificuldades em levantar, sacudir a poeira e seguir adiante.

Depois de assistir o barbarismo com que foram tratados mais de 2.000 brasileiros, que teoricamente foram a Brasília exercitar seus direitos de cidadania, previstos “teoricamente” em nossa Constituição, não me resta alternativa senão “botar as barbas brancas de molho”, e tratar todas as autoridades com o máximo respeito, principalmente as de nossa mais alta corte, pois nossos Ministros uma vez empossados, são ungidos com a infalibilidade do cargo, emanando apenas decisões salomônicas, corretas e inquestionáveis.

Portanto, de ora em diante nadarei a favor da corrente, pois nadar em sentido contrário cansa e como vemos, não leva a nada.

 

José Roberto-17/01/23

 

 

 

Um comentário:

  1. Compreendo o seu posicionamento e os argumentos para tal atitude. Acho que está correto, e que o momento é um dos piores que o Brasil já passou e está passando. Não é hora de "dar muros em ponta de faca". Com certeza teremos ótimas crônicas do seu cotidiano na Cidade Maravilhosa.

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