quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

CHEGOU LUMA, NOSSA NOVA COMPANHEIRA

 

CHEGOU LUNA, NOSSA NOVA COMPANHEIRA

 

Ontem já tinha escrito boa parte do texto, comentando sobre o mau gosto da primeira-dama, que na subida da rampa ao lado do maior ladrão de nossa história, parecia o Elvis ressuscitado, pois ainda tem gente que acredita que ele não morreu e no caso, Janja, a trambiqueira, quase deu uma esperança aos pobres crentes; quando meu filho Júnior apareceu, pedindo que o acompanhasse para apanhar Luna, uma mistura de paulistinha de 7 meses, que estava sendo doada.

Em março próximo, completa três anos que Vick, meu fiel escudeiro nos deixou, para ocupar seu lugar no céu dos cachorros, causando uma grande comoção, parte da qual transferi para o texto que escrevi a duras penas, com a alma sofrida, na triste ocasião.

Depois do triste evento, resolvemos não ter mais cães em nossa casa, pois a falta que sentimos com a partida de Vick foi imensa, nossa segunda e sofrida experiência, pois anos atrás, já havíamos perdido Kimo, nosso primeiro e também muito querido cão (sobre o qual, também escrevi um longo texto).

Levamos mais de ano para as lembranças de Vick se amortizarem, pois sempre que olhávamos para aquele “cantinho” ao nosso lado, sentíamos sua presença.

Custou, mas conseguimos aos poucos acalmar a saudade, deixando lugar apenas para a agradáveis lembranças.

Julgava que quem gostava realmente do Vick, eram eu e Regina. Nosso filho era a opção que restava ao cãozinho, quando viajávamos. Ficava uns dois dias amuado em nosso closet, para depois migrar para o quarto do Júnior.

Todavia, Júnior sentiu muito a morte do nosso(meu) fiel escudeiro, tanto que acompanhava pela mídia alguns criadores e donos de Pugs, realmente uma raça encantadora, mas muito frágil, suscetível a alergias e uma série quase ininterrupta de cuidados veterinários.

Notamos que a ansiedade de nosso filho aumentou desde meados do ano passado, todavia deixamos claro, que eventualmente, somente teríamos um novo cãozinho, desde que meio vira lata e recebido por doação.

Depois de muita pesquisa, de algumas recusas por raças que tendem a crescer, não sendo indicadas para viver em apartamento, eis que ontem, finalmente Júnior não resistiu ao apelo de uma foto de Luna, uma fêmea Paulistinha(?)de 7 meses, cuja dona, apesar de gostar muito dela, tinha dificuldades financeiras para mantê-la.

Portanto, atendendo ao chamamento do filhão, interrompi o texto e partimos em busca de nossa prenda, num bairro humilde e bem distante, a quase duas horas de nossa residência.

Fomos recebidos por uma moça de uns trinta e tantos anos, muito educada, com uma boa conversa e um ótimo vocabulário denotando boa cultura. Após alguns minutos de bate papo chamou sua filha Yasmin, uma menina desinibida de uns 10 anos, de óculos, muito simpática e também conversadeira, que nos apresentou a assustada Luana, que deveria estar pressentindo uma possível separação de seus donos.

Após a conversa normal sobre vacinas e alguns hábitos da cachorrinha, me afastei indo para o carro, deixando as despedidas finais por conta de meu filho.

Júnior chegou alguns minutos depois, amofinado, meio sem jeito, com ar melancólico, dado a tristeza e o choro sentido de Yasmin ao se despedir da estimada cachorrinha. Disse que foi de cortar o coração.

Ainda bem que não presenciei essa triste despedida, pois como já disse algumas vezes, eu que sempre fui emotivo, com a idade fiquei ainda muito mais mole. Ficaria bem constrangido por separar Luana de sua primeira jovenzinha dona.

A volta foi amenizada, com a cachorrinha assustada mudando de colo para colo, tremula, sendo confortada com nossos afagos.

Só comeu e bebeu água a noite, após um longo jejum e sentir-se um pouco mais confortável em nossa companhia.

A família toda ficou muito feliz com a chegada dessa nova companheira, inclusive Fernanda, que pelo Whats app acompanhou nossa jornada, compactuando com nossa alegria.

Dormiu no quarto de Júnior, aconchegada com um de seus novos parceiros, por minha generosa concessão.

Iniciamos a fase de adaptação e sinto que serei o escolhido, exatamente como aconteceu com o velho e saudoso Vick.

Tanto Vick quanto Kimo, adoravam dormir entre minhas pernas após o almoço, enquanto degustava um charuto, sempre tirando um cochilo em boa companhia.

Nossa casa ficou mais alegre.

Finalmente uma boa notícia neste início de ano novo.

 

José Roberto- 04/01/23

 

 

 

Um comentário:

  1. Parabéns pela chegada da nova companheira, sempre tive a sorte de ter um companheiro de 4 patas em casa, aprendi com o tempo que eles têm um prazo de vida curto, aproximadamente 14 anos, nós também temos o nosso prazo, é inevitável, é o ciclo da vida e só nos resta aceitar, não é por isso que vamos nos privar de ter uma nova companhia para preencher este vazio. Forte Abraço, Paulo.

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