EFEITO RÁPIDO

 

EFEITO RÁPIDO

 

Como um verdadeiro homem da ciência, adotando doravante uma posição neutra, nem a favor, nem contra, muito pelo contrário, limitarei meus comentários apenas em relator os fatos do cotidiano, tal como aconteceram e se, e quando oportuno, arriscar uma interpretação concreta, estritamente dentro dos conceitos físicos, matemáticos e biológicos. Como sempre disse e afirmo desde o surgimento da Covid, sou um homem da ciência.

Como cientista político, percebo que algumas medidas e algumas falas de novo Presidente e membros de sua equipe, causaram desconforto nos agentes econômicos, fazendo com que a Bolsa de Valores despencar ladeira abaixo e o dólar desandar morro acima.

Interpreto esses fatos como naturais, numa fase de ajustes entre uma equipe tão grande, 37 ministros, algumas centenas de assessores, dirigentes do partido e outros que mesmo sem cargo aparente, mandam e desmandam um bocado, a exemplo do famigerado José Dirceu(esse crápula, não respeito), o Rasputim do atual governo.

O povão tem que entender de uma vez por todas, que promessas de políticos em tempos de eleição, são palavras ao vento, que se diluem ao sopro da mais fraca brisa, definitivamente esquecida após o resultado do escrutínio.

Essa afirmação se baseia em dados estatísticos, coletados e analisados desde Cabral, valendo para qualquer partido ou candidato, seja de direita, esquerda, centro, até mesmo para os partidos sem qualquer posição, os que ficam em cima do muro, bandeando-se sempre para o lado do vencedor.

Todavia, como a memória do nosso povo é curtíssima, esquecem das tungas anteriores persistindo no erro, esperando sentados a beira do caminho, a realização dos “milagres” que não acontecem.

Não enquadro nesse rol de falsas promessas, o caso da “Picanha”, pois como dizem nossos “patrícios”, foi um “chiste” do então candidato, papeando descontraído na mesa de um boteco.

Com base em meus conhecimentos de sociologia e psicologia, discordo dos que acusam o governo por não cumprir a promessa de isentar do Imposto de Renda, salários ou remunerações mensais de até R$ 5.000,00.

Trata-se de uma inteligente jogada para fortalecer o espírito de cidadania dos brasileiros, pois baixando o limite de isenção para 1,5 salário mínimo(R$ 1.980,00),  milhões de novos contribuintes serão obrigados a se conectar com a Internet  e preencher as “didáticas” declarações, passando doravante a afirmar orgulhosos que agora são cidadãos plenos, contribuindo efetivamente para o bem do Brasil(esquecem dos impostos indiretos) e manutenção de nossa eficiente maquina administrativa.

Socialismo é isso, repartir encargos com todas as classes.

Temos a obrigação de analisar a conjuntura de todos os ângulos possíveis, sempre acreditando no melhor.

Pra frente Brasil(salve a seleção...)

 

José Roberto- 18/01/23