segunda-feira, 26 de outubro de 2020

QUARENTENA- DIA 223- PARA QUE SERVE MESMO ESSA DROGA DE SENADO?


 

QUARENTENA- DIA 223- PRA QUE SERVE ESSA DROGA DE SENADO?

 

Não vou com a cara do Ascânio Seleme, pois submisso a doutrina Globo, deixou de ser um jornalista isento para seguir a orientação do empregador, metendo sempre o pau no governo, com ou como geralmente, sem qualquer razão.

Porem, numa coisa concordamos, pois finalmente o “submisso” deu uma dentro ao criticar veementemente a existência do Senado, que nada de útil faz pelo país, sendo um antro de incompetentes e corruptos, que consomem bilhões da nação sem nada produzir alem de desvios e trambiques.

“Não seria hora de discutir para que serve o Senado Federal? Talvez assim se possa entender porque o Amapá (751 mil habitantes) tem o mesmo número de senadores de São Paulo (44 milhões de habitantes). Davi Alcolumbre, por exemplo, teve 131.695 votos, enquanto o Major Olímpio foi eleito com o sufrágio de 9.039.523 paulistas. Está certo?”

Não é que o malandro acertou na mosca.

É um absurdo que Roraima, com apenas 497 mil habitantes, estado que elegeu o Cuecudo Chico Rodrigues, que necessitou de apenas 111.466 votos para desfrutar das mordomias abissais proporcionadas pelo cargo, tenha também 3 senadores, todos eleitos com votação insignificante, normalmente forasteiros cheios de lábia.

Outro exemplo o Acre, com 790 mil habitantes elege senadores com pouco mais de uma centena de milhares de votos, salvo Petecão que conseguiu 244 mil, o danado até que fez bonito.

Se é difícil eliminar essa inoperante Casa da Mãe Joana, porque não adotar regras similares da Câmara Federal, da Proporcionalidade, onde São Paulo tem 70 deputados e o Amapá apenas 8? Idem, idem para Roraima e Acre?

Quando se fala em reforma política e administrativa, tem que começar por cima, com os sanguessugas que nada produzem.

Não podemos aceitar que estados que vivem na dependência de recursos federais, arrecadação subtraída dos estados mais populosos e industrializados, tenham idêntico número de representantes no Senado.

Não quero nem tocar no assunto dos suplentes, pois é um cancro em nossa estrovenga, uma vergonha nacional.

Não venham me dizer que essa isonomia é necessária para manter o equilíbrio e igualdade dos estados perante a Federação.

Conversa mole, para manter mais vagas principescas para políticos matreiros e oportunistas, que só olham para o próprio umbigo.

Sacanagem grossa com contribuintes dos estados que sustentam essas aberrações.

 

José Roberto- 26/10/20

 

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