sexta-feira, 23 de outubro de 2020

QUARENTENA- DIA 220- O FILHO DO CUECÃO


 

QUARENTENA- DIA 220- O FILHO DO CUECÃO

 

O caso do senador “cuecudo” Chico Rodrigues está rendendo, dando margens a situações hilárias que só acontecem em nosso fodido país.

Papai Cuecão de Couro, pego com grana no fiofó, após ter sido suspenso por 90 dias pelo ministro Barroso, aconselhado pelo balofo e questionável Alcolumbre, solicitou licença por 121 dias, dando espaço para a Comissão de Ética(éticaaaa???) do Senado analisar o ocorrido, pois Chicão alega que o dinheiro escondido era destinado ao pagamento de seus empregados, tendo inclusive recebido apoio de diversos senadores, pois cada um guarda sua grana onde quiser.

Esse pessoal do Senado é um exemplo de solidariedade e amizade, mantendo o lema, “corruptos unidos, jamais serão vencidos”.  

No intervalo de tempo que ficaremos livre do Cuecudo e de seus trambiques, como desgraça pouca é bobagem, será substituído por seu filho, suplente biônico que segue o exemplo paterno, pois não sabemos ainda se guarda grana em suas roupas intimas, mas não deixa de ser um picareta, devedor do fisco, e com o nome inscrito na lista negra da PGFN.

Como pessoa física, Pedro Arthur Rodrigues(cuequinha) tem uma divida de 1,1 milhão, e na jurídica,  500 mil, e mesmo listado entre os devedores da Fazenda Nacional que poderia bloquear suas contas e bens, continua numa boa, devendo sem pagar, pois com políticos o leão da Receita Federal vira um cordeirinho.

Justamente esse rapaz que já demonstrou ter saído ao pai, assumirá o lugar do “velho”, aumentando o faturamento da família, pois mesmo afastado, o Cuecudo continuará recebendo, malandro como é, jamais abriria mão de seu generoso soldo e mordomias.

Suplente de Senador é uma aberração grotesca em nosso degradado sistema político, pois geralmente é uma figura desconhecida, que financia a campanha do candidato, assumindo em suas licenças, normalmente combinadas, e definitivamente no caso de morte ou de um raríssimo impedimento.

No caso do Chico cueca não foi necessário o financiamento, pois já deveria ter muita grana, originária dos desvios de suas emendas paroquiais, colocando seu garoto esperto como suplente. Um exemplo de pai preocupado com o futuro do filho.

Se o Senado servisse para alguma coisa, deveria extirpar essa excrescência, eliminando o suplente biônico sem votos, que passaria a ser o segundo colocado no pleito.

Mas, com não passa de uma grande “Casa da Mãe Joana”, sugadora de recursos e abrigo de políticos “pouco respeitáveis”, tudo fica na mesma, com tendência a piorar.

E assim vamos tendo, Cuecão pai, Cueca filho, Cuéca neto .....

 

José Roberto- 23/10/20

 

Um comentário:

  1. que vergonha divulgar uma situação destas!!
    se fosse entre familiares já seria uma vergonha, imagina um representante de um país, a mídia não tem mesmo nada mais sério para divulgar !!!! VERGONHA !!!

    ResponderExcluir