QUARENTENA- DIA 219- "FROM CHINA, WITH LOVE"

QUARENTENA- DIA 219- “FROM CHINA, WITH LOVE”

 

Lá vou eu entrar em seara alheia e dar meus palpites sem entender praticamente nada do assunto, mas tendo a certeza que não gosto e nunca gostei de levar agulhada. De vacina ou injeção normal, sempre tomadas a contragosto.

Não consegui entender esse general Pazuello, Ministro da Saúde, pois se o Chefe diz que não vai obrigar ninguém a tomar vacina contra a Covid, e que a vacina somente vai ficar a disposição da população após ser aprovada pela Anvisa, o que ainda não aconteceu,  o “orelhudo” declara que ira encomendar 4,5 milhões de doses, justamente da vacina chinesa que o afrescalhado Dória quer nos impingir.

Se teve a intenção de procurar encrenca, acertou em cheio, pois Bolsonaro já deve tê-lo colocado na alça de sua mira, pronto para lhe desferir um coice nos fundilhos. É o que merece por ser tão cretino.

Nesse caso específico das vacinas, estou com o Presidente e não abro.

Não quero ser “rato de laboratório” para as indústrias farmacêuticas, em sua corrida alucinada para descobrir uma vacina que funciona, que tenha eficácia com um mínimo de efeitos colaterais. Mas para chegar a esses resultados como aconteceu com as já existentes, foram gastos anos e anos de pesquisas e testes, ao contrário do que está ocorrendo atualmente.

E esse bostinha de governador de São Paulo, que apesar de enorme rejeição alimenta quimeras presidenciais, quer forçar os paulistas e também o resto do país, a entrar nessa jogada arriscada, de levar a partir de janeiro próximo, a espetada da vacina chinesa.  

“Nem que a vaca bombeira tussa” me submeterei a esse risco incalculável, pois se a China nos mandou o desgraçado vírus, testou o antidopo em cobaias brasileiros desinformados, que não sabem exatamente a que se sujeitaram e quais serão os efeitos colaterais da droga; jamais permitirei que meus delicados braços sejam perfurados por agulhas contendo um produto “made in China”, mesmo maquiado com a ex-respeitabilidade do Butantã.

Dessa “poção” chinesa quero distância.

Mesmo que surja uma vacina mais confiável, considero uma grande besteira tornar compulsória a vacinação, pois se tiver eficácia, protegerá os que se vacinarem, restando aos obstinados arcar com as consequências de seu livre arbítrio.

A Covid-19 já fodeu com o país, portanto chega dos governos estaduais e municipais, por politicagem nojenta e ostensiva,  interferir nos direitos sagrados de livre escolha da população.

Falei e disse.

S.M.J.

 

José Roberto- 22/10/20