QUARENTENA- DIA 132- CADÊ A TURMA DO TÊNIZ?

QUARENTENA- DIA 132- CADÊ O PESSOAL DA TURMA?

Não estou gostando nada dessa volta a normalidade, embora tardia, na opinião dos amigos do tênis, que precisam trabalhar para garantir o pão de cada dia.

Porra Zé, que contradição!

Justamente você que vive pregando o fim desse isolamento forçado, querendo a liberdade nas praias, nos parques; enfim acabar com o terrorismo imposto pela mídia e pelos políticos interesseiros e safados, que mesmo fodendo o comércio, os pequenos empreendedores e muitos mais, objetivando tirar do caos  vantagens políticas, quer virar a casaca?

Confesso, que as vezes arrependo de minhas convicções, pois embora seja a favor da volta total à normalidade, já começo a sentir falta do “quorum” da nossa turma, pois vários integrantes da equipe estão voltando ao “batente”.

Na ultima semana não tivemos numero suficiente em três ocasiões, para disputar nossas acirradas pelejas, nem mesmo no sábado, quando sempre conseguimos formar diversas duplas.

Os heroicos remanescentes que continuam coçando o saco, eu como de costume e Jujuarez engomadinho aguardando a reativação de seu ramo de atividade, que encontra-se em banho Maria; por falta de adversários, temos batido bola, treinando de leve para manter nosso elevado nível tenístico(hummhumm).

No domingo conseguimos juntar ao menos quatro craques, eu, Juju, Miguelito Cristiano Ronaldo e Carlos Kgão.

O Kgão por conta da pandemia, até hoje não trocou as cordas de sua velha raquete( banqueiro mão de vaca), emprestando sempre a reserva do Juju. Como chegamos antes e começamos a bater bola, o Kgão pegou minha raquete estepe e pela primeira vez , Carlos Kgão 10%, graças a minha raquete ensinada, acertou uns milagrosos 30%, fato devidamente registrado nos anais do Rhapsody(sem duplo sentido).

No intervalo das duríssimas pugnas, recebemos pelo zap, fotos de Paulo ex-Pentelho e Zé Carlos Mano de Piedra(que precisa treinar mais tênis do que Box), abraçados, felizes como pinto no lixo, numa praia paradisíaca(prazer permitido para poucos), tomando talagadas de Pera Manca e de um delicioso Blue Label, deixando-nos com água na boca.

Peter Claudião, flagrado no sábado tarde da noite em companhia de Miguelito tomando cidra Cerezer; ao invés do tênis, tem preferido assar o fiofó no selim fininho de sua bicicleta enjoada, subindo e descendo as encostas dos morros do Rio.

Nos contentamos em degustar nossas tradicionais cervas após o encerramento das partidas, acompanhado de Marcelinho formiga atômica, que anda com o cotovelo bichado, comparecendo apenas ao congraçamento etílico.

Essa volta a normalidade vai minar nosso tênis, trazendo-nos de volta ao passado, quando preguiçosos, jogávamos apenas nos finais de semana.

Pelo jeito, vou ter que arranjar novas atividades físicas, pois a barriguinha fica na espreita, aguardando a chance de aumentar a circunferência.

E asi passan los dias.

José Roberto- 27/07/20