quarta-feira, 24 de junho de 2020

QUARENTENA- DIA 99- MUI AMIGO


QUARENTENA- DIA 99- MUI AMIGO

Fico impressionado com a quantidade de “amigos do peito” que têm  a família Bolsonaro.
Conhecem o sujeito e depois de uma semana ou alguns meses, tornam-se unha e carne, almas gêmeas, amigos seculares.
Talvez eu seja mesmo invejoso, pois não tenho essa facilidade em fazer amigos. Aqueles que tem  um lugar no meu coração, talvez hoje, não cheguem a uma dezena, exclusivamente por minha culpa.
Se o cara for policial ou das forças armadas, já é meio caminho andado. Uma conversinha qualquer e já ficam chegados.
Outro handicap é se o sujeito odiar o PT e sua gangue, exatamente o meu caso, abrindo a possibilidade de entrar para o rol da turma bolsonarista.
Vou pensar. Quem sabe?
E como “amigo é pra essas coisas”, não tenho “olho tão grande” e “infelizmente” sou honesto, me contentaria com um carguinho mixuruca, chefiando um escritório eventual na Lagoa, com sede no meu apartamento; responsável pela fiscalização do meio ambiente local.
Brinco com um assunto sério, mas cada um sabe de si e toca a vida do jeito que melhor lhe aprouver, todavia...
Não conheço, não tenho referências, mas escolher um advogado com essa cara de mafioso da baixada é já entrar em juízo com meia causa perdida.
Com todo o desrespeito, o falastrão Wassef tem pinta de advogado de porta de cadeia. Não posso acreditar que tenha gabarito para defender membros da enrolada família presidencial.
O velho provérbio diz “quem vê cara, não vê coração”, mas abusando de minha língua comprida, jamais escolheria esse tal de Frederic para defender meus interesses.
Como se já não bastasse os enrroscos que Bolsonaro e rebentos arranjam por conta própria, Wassef entregou de bandeja um prato cheio a mídia raivosa e a oposição, escondendo o manjado Queiroz em seu sítio de Atibaia.
Pior ainda foram as desculpas esfarrapadas e justificativas sem  qualquer nexo, declaradas em entrevistas que jamais deveria ter comparecido, pois diante de tal cagada, a melhor postura seria a do silêncio.
Abdicou de representar o “rachadinho” Flavio, dizendo que ficará exclusivo do Presidente.
Se Bolsonaro tiver um pouquinho de juízo, manterá distância desse individuo pestilento, que ainda vai lhe dar muita dor de cabeça e aborrecimentos, principalmente se continuar falando demais.
Esse e um daqueles “mui amigos”, que apresentamos aos nossos inimigos.

José Roberto- 24/06/20



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