quarta-feira, 10 de junho de 2020

QUARENTENA- DIA 86- SANTOS PALAVRÕES


QUARENTENA- DIA 86- SANTOS PALAVRÕES

Dona Regina ficou braba lendo o texto de ontem. Puxou minhas orelhas dizendo que abusei dos palavrões.
Reconheço, que a exemplo do nosso tosco Presidente, adoro palavrões, principalmente no momento adequado e referindo-se a pessoas que fazem jus a esse tipo de “elogios”.
Tento ser comedido ao escrever, mas é uma tarefa ingrata. Virou, mexeu, extravaso minhas origens de “street kid”(segundo Rê), deixando escapulir o imenso cabedal pornográfico acumulado ao longo de décadas.
Da turma do tênis, sou o mais escrachado, pois Lord Jujuarez, Marcelinho Formula 1 e Miguel Capitão Gancho, são educadíssimos; Peter Claudião, Carlos K-10% e Paulinho Explicadinho(suspenso temporariamente) razoáveis. Quanto a Paulo Pentelho que já conheço há tempos, tendo a classificá-lo no grupo dos razoáveis. Sobre o novato Zé Carlos ,codinome “Mano de Piedra”, sugerido pelo Explicadinho, (é faixa preta em lutas marciais e ainda fora de faixa no tênis)pelo desprendimento demonstrado em nossas reuniões etílicas, embora ainda sob análise, sem dúvida entrará para o grupo dos educadíssimos.
Campeões no uso de palavras obscenas foram dois queridos amigos e colegas Cespeanos(saudades dos tempos de CESP), Norberto e Tácio.
Óbvio que as secretárias e as poucas mulheres que trabalhavam conosco já estavam acostumadas, pois em salas separadas apenas por divisórias, os impropérios em altos brados cobrando providencias eram ouvidos até em outros andares.  
Se ficaram espantados com o palavreado de Bolsonaro na Reunião Ministerial, ficariam pasmos e petrificados ao ouvir a “forma gentil” pela qual os dois se dirigiam aos colegas distantes, nas Regionais do interior paulista, se bem que tudo era encarado numa boa, pois a fama dos dois boca sujas transpunham fronteiras estaduais, alem de serem profissionais extremamente competentes.
Como já falei e escrevi, me esforço, principalmente na presença dos familiares e de minha neta que é muito esperta, mas eventualmente(sempre) dou algumas derrapadas.
Desconfio de puritanos, legítimos ou falsos que torcem o nariz ao ouvir um palavrão.
Muitos palavrões são dicionarizados e se usados no momento oportuno, deixam as frases mais sonoras, reforçando seu sentido e contundência.
Espero que não levem a sério tudo que escrevo, pois novesfora opiniões da oposição, acho que sou até bem educadinho.
Mas que é prazeroso chamar um político corrupto de safado, canalha, corno manso, veado, filho da puta e outros epítetos similares que enchem a boca, ninguém em sã consciência pode negar.

Um comentário:

  1. Perfeito. Concordo com tudo que foi dito . Até os palavrões. Muito bom também lembrar dos saudosos Norberto e Tácio.

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