terça-feira, 16 de junho de 2020

QUARENTENA- DIA 91- A FOGUETEIRA


QUARENTENA- DIA 91- A FOGUETEIRA

Acompanhar o progresso dos meus netos, mesmo de longe através de vídeos pelo Watts App, é uma delícia.
Lelê, uma mocinha que vai completar sete anos no final de julho. Espertíssima, cobra no manuseio do celular, articulada, desinibida, um peixe na piscina que ainda irá mergulhar com o avô em Caravelas(se Deus quiser), ótima aluna, e logicamente a mais bela menina da zona sul do Rio de Janeiro(aos olhos dos avós, tios, pais e muitos outros).
Otavinho, um tourinho de nove meses, uma graça de menino. Tem um apetite leonino, comendo de tudo, “boca boa danada”. Está na fase de engatinhar e mexer em tudo, exigindo vigilância constante.
Um dos bebês mais alegres que já vimos(eu e a família); difícil vê-lo sem um sorriso nos lábios.
Gosta de cantarolar emitindo sons variados e recentemente mostrou grande habilidade no manuseio de uma cornetinha.
Enche o peitinho, estufa as bochechas e manda bala, se divertindo com os ruídos emitidos. Coisinha maravilhosa.
Pena que tudo isso, só de longe.

Passando a parte chata do texto, tentando dourar a pílula, para que possa ser deglutida sem maiores esforços e sofrimentos pelos meus minguados leitores, considerando que os assuntos são basicamente os mesmos, vamos focar nessa ativista de aluguel, Sara Winter.
Essa moça já passada dos trinta que adora holofotes, é uma bagunceira que inventou, teoricamente em apoio ao governo Bolsonaro, um grupo denominado “Os 300 do Brasil”, acampando na frente do prédio do STF em Brasília.
Com a conversa mole de apoiar o Presidente, copiaram o péssimo exemplo do MST, que aporrinhou o povo de Curitiba durante o período em que o perigoso corrupto Mula Nove Dedos, esteve encanado nas dependências da Policia Federal.
Essa moça/senhora segundo consta, gosta de receber uns trocados para apoiar fulano ou sicrano, dando a entender que sua real vocação política é o “l’argent”.
Obviamente, juntar uma turma de desempregados para acampar em frente ao STF por muitos dias, subtende-se que há alguém bancando, e acredito, muito mais que um sanduiche de mortadela como ganhavam os vagabundos do MST.
Por igualdade de tratamento, até que poderíamos aceitar essa farrinha do bando da Sara Winter(nome artístico), apesar dos “300” nem chegar a 100.
Todavia a Sarna exagerou em sua coceira, primeiro com a turma fantasiada de Ku-klux-Klan, com tochas  e mantra sombrios, a noite, só faltando queimar a cruz.
No meio da semana passada, outra bagunça noturna, com bombardeio de fogos de artifício ao lado do prédio que deveria acomodar os paladinos de nossa justiça, que não é o caso, mas a Sarnenta exorbitou.
Considero até aceitável protestos normais, inclusive com palavrões, mas longe de ameaças, agressões ou intimidações grosseiras como nos casos mencionados.
Não sei se essa ativista profissional recebeu um extra para jogar pesado, mas o tiro saiu pela culatra e Sarna Winter entrou numa fria, com seu acampamento escorraçado,  sendo de quebra,  presa nessa segunda feira, por ordem do ministro carecão Alexandre Pequeno de Moraes, cria do Temer.
Para variar, Alexandre Pequeno exorbitou, pois ao invés de processá-la através de um juiz de primeira instância, num flagrante ato de abuso de autoridade, queimou etapas, ordenando a prisão da bagunceira.
Não sou advogado, nem jurista, mas um exímio palpiteiro, e S.M.J., considero a atitude intempestiva do ministro, um desrespeito a nossa vilipendiada ordem jurídica.
Será que toda a brabeza do ministro se deve aos uivos de seu cão, incomodado com o barulho dos fogos?
Como disse o saudoso sindicalista e ex-ministro Rogério Magri: “Cachorro Também é Gente).

José Roberto- 16/06/20


Nenhum comentário:

Postar um comentário