quarta-feira, 17 de setembro de 2014

SENHOR JUIZ, PARE AGORA...

SENHOR JUIZ, PARE AGORA...

Se os juizes do país tivessem a mesma disposição em dar presteza e aviamento aos processos encalhados nos tribunais, como a ligeireza e obstinação em pleitear vantagens para a própria classe, demonstrada recentemente, estaríamos numa situação bem mais confortável.
A justiça tardaria e falharia menos.
Todavia a realidade é bem diferente.
Os juizes precisam de dois meses de férias anuais, mais um mês de recesso, indispensável para arejamento da cuca, pois conforme dito por um Ministro do STF, “O Juiz Pensa”;  mesmo pego em flagrante delito, vendendo sentenças ou desviando dinheiro público, recebe a pena máxima da “aposentadoria compulsória”, com salário mensal garantido.
Castigo ou prêmio?
No Piauí, ano passado ou retrasado, os juizes foram autorizados a só trabalhar meio expediente, devido ao excesso de calor.
Nada de anormal, os juizes pensam e sentem calor, mesmo despachando em confortáveis salas com ar condicionado.
A gritaria agora é por aumento de salário e mais algumas vantagenzinhas extras.
Lewandowiski, mesmo antes de tomar posse na Presidência do STF já clamava por aumento de salário. Em pleno exercício do cargo aumentará a pressão junto aos demais poderes, que temerosos pelos rabos presos, deverão atender a essa “justa” reivindicação.
Enquanto o aumento não sai, vão dando um jeitinho.
O Ministro Luiz Fux, carioca chegado ao karatê, aplicou um golpe na ética determinando o pagamento de auxílio-moradia para todos os juizes federais que não tem residência oficial, mesmo aqueles que residem em casa própria.
Nunca soube que juiz têm direito a residência oficial.
Uma ajuda de custo aos juizes recém concursados, enviados para locais distantes, até que seria justo.
Mas de qualquer forma, todos passarão a embolsar mais R$ 4.378,00 mensais.
Dá para quebrar o galho.
Aqui no Rio, suas excelências preocupadas com o cumprimento do artigo 227 da Constituição, que determina a obrigatoriedade da família, sociedade ou estado, de prover a educação das crianças e adolescentes, estão solicitando ao governo do estado, reforço de verba para que seja concedido aos magistrados o auxílio-educação de R$ 7.250,00 mensais(até 3 filhos), reduzido posteriormente a metade, devido a rejeição popular e da mídia.
Não podemos esquecer que esses penduricalhos produzem o terrível efeito cascata, beneficiando todos os níveis dos milhares de servidores espalhados pelos tribunais de justiça do país.
De onde sairá a grana para custear esses justos benefícios extraordinários?
Lembrem-se que o magistrado não pode se preocupar com coisas menores, materiais, pois sua cuca deve estar sempre fresca, pois estão sempre pensando.
Nós, pagadores de impostos, é que não gostamos nem de pensar como nos ajustaremos com o fisco, pois a carga tributaria  e cada vez maior, e nós, os burros, somos sempre os mesmos.
Senhor juiz, tenha dó, pare agora...

José Roberto- 17/09/14







2 comentários:

  1. O Judiciário chora de barriga cheia.
    É uma classe privilegiada, que deveria trabalhar mais e pedir menos.
    Todavia em nosso país, que não chora não mama>

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  2. Como a questão da segurança pública já ultrapassou os limites, sendo que estamos numa guerra declarada pelos bandidos, que também adotam a pena de morte a qualquer momento contra a população. O Judiciário é sem sombra de nenhuma dúvida um dos grandes culpados no caos urbano que estamos vivendo. E ainda querem ganhar mais e mais e mais.É muita cara de pau! Este país não tem mais jeito.

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