terça-feira, 2 de setembro de 2014

AINDA SOBRE A IDEIA GENIAL

AINDA SOBRE A IDEIA GENIAL

Tendo em vista a boa acolhida no seio familiar da ideia genial, do meu parceiro fugaz, na desagradável vistoria do Detran, volto ao assunto, para realçar os contrastes existentes nessa terra descoberta por Lula, opa, quero dizer Cabral.
Como a saúde publica no Brasil é mantida para atender apenas os indigentes, pobres coitados que não tem condições de arcar com um plano de saúde, nos últimos anos, tem piorado de forma acentuada.
Os jornais e as TVs, não cansam de mostrar cenas de horror nas emergências e corredores dos hospitais públicos, com pessoas amontoadas pelo chão, farrapos humanos aguardando atendimento e morrendo durante essa trágica espera.
Em contrapartida, os políticos do Congresso, nossos legítimos representantes, ao menor sinal de diarréia se mandam para São Paulo, em busca do Sírio-Libanês ou do Einstein, onde são regiamente atendidos, gastando fortunas, com tratamentos caríssimos, obviamente custeados pela “Casa da Mãe Joana”, com a grana dos nossos impostos.
Essa mesma mordomia e garantida para mulher e filhos dos parlamentares, inclusive dos aposentados, pois no Congresso, a aposentadoria é precoce(se exaurem cedo, cansados de tanto pilhar o erário). Com oito anos, o safado já tem direito a essas benesses.
A mamata é tão gritante, que os espertalhões ainda tem a cara de pau de gozar do povo, afirmando que “O melhor Hospital de Brasília é a Ponte Área”.
Hospital público só e bonitinho e funcional em propaganda, com médicos e enfermeiras sorrindo, sem filas, tudo limpo e arrumado.
Lula, o Batráquio apedeuta, com sua cara de teflon, teve o desplante de afirmar, em 2010, ao inaugurar uma UPA, Unidade de Pronto Atendimento, do SUS, em Recife, “que as instalações e a equipe eram tam perfeitas, que dava até vontade de ficar doente para ser atendido”.
Conversa fiada costumeira do velhaco, que quando teve o “piripaque”, se mandou para o Sírio-Libanês.
Porque não atenderam seu desejo, internando-o em Recife?
Caso os políticos de todos os níveis e seus indicados, fossem por lei, obrigados a utilizar os hospitais da rede pública, a situação seria outra.
Poderia até haver uma fase de transição, com a melhoria e ajustamento em ritmo acelerado de alguns hospitais, durante um período inicial de dois ou três anos, para atendimento da corja.
Todavia, depois desse prazo, a integração deveria ser total, com tratamento igualitário para políticos e o povão.
Como sonhar não custa nada, iniciamos uma temerária corrente para frente, uma busca ao pote de ouro no final do arco íris.
Com a mesma disposição de um Dom Quixote lutando contra moinhos de vento, lançamos o mote da campanha: “Político, que é um servidor público, deve ser tratado em Hospital Público”.

José Roberto- 02/09/14


4 comentários:

  1. Apoiado com a ressalva que teriam que usar o busão para o deslocamento.André

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  2. Vamos assoprar o mote para a equipe da Marina, que a maluca vai adorar.
    Principalmente porque quer passar essa imagem de pobrezinha indefesa, a protetora da natureza, nossa Irma Dulce do Acre.
    Realmente, sonhar não custa nada!!!

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  3. Zé coloque duas fotos no face de Hospitais empilhando corpos nos corredores... escreva seu desafio e vamos compartilhar...quem sabe um político de alma boa e sensato... não investe nesse Projeto de Lei?!

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  4. Boa ideia Denis. Só que sou muito ruim em anexar fotos.

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