segunda-feira, 7 de outubro de 2013

TROCA-TROCA

TROCA-TROCA

Nessa última semana, Brasília, a capital do pecado e da corrupção, viveu dias agitados.
Nos balcões de negócios montados a entrada do Congresso, partidécos de aluguel cooptavam políticos, que saltitantes corriam em busca da melhor oferta.
Dou 100 mil, gritava o presidente de um micro-partido criado no apagar das luzes com milhares de fantasmas em suas listas de adesão. Dou 200, acenava outro a direita, enquanto na banca mais enfeitada, a esquerda, um rufião sorridente, mostrando os implantes de ouro na boca escancarada e dólares escapando dos bolsos do colete, oferecia 300 mil e outras vantagens.
Um espetáculo de dar inveja aos americanos, que atravessam uma crise terrível porque o partido da oposição, maioria da Câmara, não aprova o orçamento. Com toda certeza devem estar nos espionando, numa tentativa invejosa de se adaptarem as nossas mágicas soluções.
Oficialmente, quarenta e seis não resistiram ao tilintar das moedas, saindo com os bolsos e cuecas recheadas, felizes e faceiros, prontos para comemorar com suas novas bases e velhas amantes.
Espetáculo deprimente, só possível de acontecer em nossa democracia bissexta e claudicante, num país que esculhamba costumes e instituições.
Políticos brasileiros, com exceções que se tornam cada vez mais raras, são moedas de troca, vendilhões do templo, hienas brigando pela carniça,
Até Marina Silva, a radical eco-evangélica, não conseguindo emplacar seu partido, encontrou arrimo no PSB, do pernambucano Eduardo Campos, aquele  de olhos azuis e fala macia.
Marina, cada vez mais convicta que é uma predestinada, que conta com apoio divino, não quer perder a chance de tentar tomar o leme de nossa nau desgovernada, embalando o país em sua rede de sustentabilidade.
Tenho amigos, que acreditam no censo prático dessa ecologista radical, eu porem, desconfio de suas intenções, pois entre uma nova usina, indispensável ao progresso do país e uma perereca verde, que poderia ser prejudicada com a barragem, certamente, optará pela perereca.
Nesse casamento de ultima hora, subtende-se que a noiva, Marina será candidata a vice, e Eduardo, será o cabeça da chapa presidencial.
Conselhos ao pernambucano para que fique de olhos abertos, pois tal como na musica “Eduardo e Mônica”, a mulher falava alemão e ele ainda nas aulinhas de inglês, se bobear, Marina, que é mais esperta que a Mônica, vai lhe dar um chega pra lá, e tomar posse da legenda.
Peço que desculpas pelos excessos, mas não consigo simpatizar com essa senhora, que me lembra muito Antonio Conselheiro.
Entre Marina e Dona Dilma, voto em branco, ou melhor, não voto.
Prefiro pagar a multa.


José Roberto- 07/10/13

3 comentários:

  1. Politicamente o Brasil se meteu num buraco sem fundo. Com os candidatos que estão por aí, incluindo a pseudo gerentona que tentará a reeleição, não enxergo nenhuma possibilidade do Brasil sair do atoleiro, no fundo do buraco, que o Brasil foi levado pelo PT.

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  2. Estão pagando muito por um político que não vale nada.
    Os sacanas vendem até a mãe, e pior, entregam.

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  3. Concordo com o Zé Roberto quando afirma: "Eduardo Campos, candidato a Presidente e Marina a vice.
    não enchego nada diferente.
    Tenho acompanhado o que o Eduardo realizou pelo Estado de Pernambuco, e, pelos resultados alcançados, afirmo sem sombra de dúvidas, se quando Presidente da República conseguir realizar 30% do que conseguiu em Pernambuco, vai se transformar no Presidente que mudou o Brasil nas últimas décadas.
    Para o bem do Brasil, só temos uma alternativa: Não votar no PT.

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