ESQUENTA A DISPUTA EM SÃO PAULO

 

ESQUENTA A DISPUTA EM SÃO PAULO

 

Pena que não assiste o debate entre os candidatos à prefeitura de São Paulo.

Realizado nos estúdios da Bandeirantes, pelos vídeos que recebi mostrando a “delicadeza e respeito” entre os pretendentes, o espetáculo foi uma zorra total.

No centro do ringue, Ricardo Nunes, concorrendo a reeleição; Guilherme Boulos, tentando novamente; José Luiz Datena que finalmente resolveu sair de cima do muro, pois ameaça, desistindo na hora H. Dessa vez “fez que foi mas não foi e acabou fondo); Pablo Marçal, apresentado como Coach, prolixo, que segundo ele mesmo será o vencedor da disputa e mais a frente, Presidente do Brasil; Tábata Amaral, moça de boa formação mas impregnada pelos dogmas da esquerda, política profissional que ainda engatinha ao trombar com as velhas raposas do Congresso; e outros quatro que não vale a pena mencionar, que entram na disputa só para terem atenção da mídia no período eleitoral.

Como já disse, não vi o debate e não tenho conhecimento se os candidatos da rabeira participaram do embate, dado suas insignificâncias, pois “farei uma análise eminentemente técnica, com cientista político que sou”, eu e o resto do pais, dos concorrentes com alguma chance. Em período de eleição, qualquer panaca entrevistado é apresentado como cientista político, falando um monte de asneiras e obviedades.

-Ricardo Nunes um vereador inexpressivo, convidado para vice de Bruno Covas, ganhou a prefeitura de presente com a morte prematura do prefeito. Situação análoga ao do paraquedista governador do Rio, Cláudio Castro, ilustre desconhecido que assumiu o cargo devido ao impeachment do enrolado Wilson Witzel.

Pelo seu blá ,blá, blá, fez muito mais que o previsto, obras a granel beneficiando vários bairros da cidade. Quando arguido sobre algum assunto nebuloso de sua administração, saiu pela tangente, argumentando sobre coisas totalmente diferentes. Deve ter aprendido com o Brizola, o mestre da tergiversação.

Como todo político que ocupa um cargo executivo, foi arrolado em alguns escândalos, a Máfia das Creches, pagando alugueis muito acima dos valores de mercado, beneficiando amigos e parentes, e também na Privatização dos Cemitérios, estendendo a concessão por 25 anos, a vinte e dois cemitérios, segundo consta, piorando e encarecendo os enterros.

Parece que seu desempenho foi razoável(???).

- Guilherme Boulos, vagabundo profissional e arrivista de fato, sendo o Presidente do MTST, grupo de baderneiros que invadem propriedades privadas em zonas urbanas. Um cretino nascido em berço de ouro, que nunca trabalhou, participando deste os tempos da universidade de movimentos políticos com tendências esquerdistas. O típico enganador que vive no bem bom e finge defender pretensos direitos dos desafortunados.

Peitado por Pablo Marçal, a quem chamou de tumultuador lembrando o famoso padre Kelman, foi contra vontade, exorcizado por Marçal com uma Carteira de Trabalho, fugindo como o diabo da cruz, chegando quase as vias de fato com seu oponente.

Esse traste do Boulos é um imprestável, muito pior que a Erundina que favelizou São Paulo. O único que jamais deverá ser eleito, caso os paulistas tenham vergonha na cara e se lembrem das desatrosas administrações petistas. O PSOL, partido do vagabundo, é ainda pior que o PT.

-José Luiz Datena, radialista e apresentador de TV com altos e baixos, muito mais baixos, que sempre ameaça ser candidato, desistindo antes do início da corrida, por ter certeza que não teria chances. Arguido, gaguejou nas respostas, demonstrando nervosismo e falta de preparo. Entrou numa barca furada.

-Pablo Marçal, um bilionário que fez fortuna começando do zero. De origem humilde, com mínima formação escolar, demonstrou sabedoria ao amealhar uma fortuna, em diversas atividades.

Apesar da aparente falta de cultura, é uma pessoa muito bem informada, com vasto conhecimento e com boa memória para dados estatísticos, dando a entender que pretende ser um ponta de lança na moralização política do país, sonhando alto, garantido que chegará a Presidência da República.

Prolixo, falando com desenvoltura, deu um baile no vagabundo Boulos, que não resistindo ao “exorcismo” com a Carteira de Trabalho, saiu do sério, quase trocando tapas, ou seja, ficando apenas na ameaça, pois o vagabundo imprestável não deve ser de porra nenhuma numa briga.

-Sobre Tábata Amaral, pouco a comentar, pois não tem a mínima chance no páreo. Falou abobrinhas e levou cacetadas que a deixaram apoplética, foi uma figurante inexpressiva.

Vou concluir minha peroração, pois já me estendi além do previsto, embora “minhas análises sejam estritamente técnicas, baseadas na ciência política, rsrsrsrs” e na sutileza de quem sabe o quanto velem nossos homens públicos.

Fora Mula!

 

José Roberto- 16/08/24