segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

REFORMA ELEITORAL DE ARAQUE


 

REFORMA ELEITORAL DE ARAQUE

 

Todas as tentativas de reforma eleitoral  acabam sempre dando em nada, pois apesar de algumas  aparentes melhorias, o sistema continua inquebrantável, prevalecendo a vontade da maioria de nossos políticos corruptos, pois “em time que está ganhando não se mexe”.

Os velhacos sempre acham um jeitinho de fingir que buscam inovações, mas como estão ganhando e ganhando muito, discutem, brigam, se ofendem, e no final partem para o abraço, malandros felizes por enganar o povão.

Com muito custo, aprovaram em 2016, a “cláusula de barreira”, que apesar de modesta, deveria fazer uma limpeza, acabando com os pequenos partidos de aluguel.

Na eleição deste ano, o partido que não alcançar 2% dos votos válidos, ou não eleger 9 deputados federais em pelo menos 9 estados, não terá direito as verbas partidárias, nem a tempo na TV, com pouco espaço físico e funcional, tendendo a desaparecer, pois os dirigentes desses partidecos, suas famílias e agregados, vivem as custas das verbas que o partido recebe. Com a teta seca, a moleza acaba.

É o que deveria ocorrer, porem os malandros sempre acham um jeito de sobreviver.

Atualmente temos 33 partidos políticos, e se as regras fossem para valer, não restaria nem a metade.

Na última eleição, onde a cláusula de barreira foi de apenas 1,5%, alguns partidos passaram raspando;  PSOL, PSC e o Patriota receberam 2,18%, 2,09% e 2% dos votos válidos, respectivamente, ou seja, ficaram no limite da regra. Já Solidariedade, Avante, PROS, PCdoB, PRTB, PV, Novo, Rede, DC, Agir, PMN, PMB, PSTU, UP, PCO e PCB ficaram abaixo do mínimo exigido.

Como para a próxima eleição foram proibidas as Coligações, que só vigoravam durante o pleito, os políticos mexeram os pauzinhos e conseguiram junto ao TSE, permissão para formar “Federações”, possibilitando que partidos se juntem para sobreviver, obrigando que permaneçam unidos durante todo o mandato.

Portando acharam uma forma de burlar a cláusula de barreira, como por exemplo o PSOL e PCdoB, que para escapar da degola , grudaram na aba do PT.

Os partidecos vão se juntar aos montes, formando uma bela Federação de porcarias, que continuarão mamando nas verbas partidárias e eleitorais, tempo de TV e outras mamatas.

Estão inclusive, tentando prorrogar o prazo limite junto ao TSE, para juntar mais membros nessas grandes quadrilhas.

Não é a toa, que além dos 33 partidos atuais, existe na Justiça Eleitoral uma fila de pelo menos outros 77(caralho!!!), aguardando registro para serem legalizados.

Quando as tetas são grandes e “leitosas”, mamadores é que não faltam. A fila é grande e não para de crescer.

Moral da história: Onde mamam 33, mamam 103.

Mula é ladrão!

 

José Roberto- 31/01/22

 

 

 

Um comentário:

  1. O jeitinho brasileiro dá jeito pra tudo. E na política, onde temos os mesmos nomes de sempre abocanhando nossos impostos, não seria diferente. Eles, os politicos mudam "tudo" para não mudarem nada pra eles. Este é o país não tem futuro.

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