segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

DESVIOS DA LEI ROUANET


 

DESVIOS DA LEI ROUANET

 

Boa parte da classe artística detesta Bolsonaro, pois seu governo mexeu na parte mais sensível desses calhordas, no bolso.

Até pessoas que respeitava, como a velhota Fernanda Montenegro, destilou sua ira contra o Presidente, ao constatar que as molezas de antigamente já eram, e que sob nova administração o buraco era bem mais embaixo.

Financiamentos de 60 milhões para produção de filmes, espetáculos teatrais, Cirque de Soleil, e outras sacanagens foram finalmente capados, pois serviam apenas para engordar as contas dos artistas e de empresários, com nenhum retorno a população, pois o preço do ingresso para qualquer desses eventos sempre foi muito salgado.

A grita dos ex-mamadores vem se fazendo ouvir, pois tudo que é contra o governo recebe destaque especial na mídia, mesmo sem qualquer procedência.

Casos como a da Maria Flor, uma pé de chinelo que quase ninguem conhece, ou mesmo José de Abreu, canalha petista que cospe no povo e deveria ser proibido de se apresentar em público, são reflexos dessa nova diretriz do Minc, tentando destinar seus recursos a quem realmente necessita, o artista em início de carreira e não a globais viciados em dinheiro público.

Até Lima Duarte, figura aparentemente respeitável, demonstrou ser da mesma laia dos mamadores, criticando acidamente a política do governo e distratando sua colega Regina Duarte, por ser firme apoiadora de Bolsonaro.

Casos notórios como o de Guilherme Fontes, que recebeu 80 milhões para fazer o filme “Chateau, Rei do Brasil”, projeto que se arrastou por mais de 20 anos, envolvido em diversas pendengas judiciais tentando reaver a grana, sem sucesso.

Outra sacanagem semelhante foi cometida por Norma Benguel, que captou aproximadamente 2 milhões para o filme “O Guarani”, baseado na obra de Carlos Gomes. Após receber o dinheiro, a primeira providência de Norma foi comprar um apartamento em Ipanema, avaliado em 1 milhão. Foi acionada pelo Ministério Público por apropriação indébita, solicitando 4 mihões de devolução em valores corrigidos, mas nos finalmente, tudo deu em nada, com a atriz vendendo o apartamento para seu advogado que tinha um firma no Uruguai; o assunto caiu no esquecimento, com a posterior morte da trambiqueira.

A distorção nos financiamentos atuais da Lei Rouanet, é que a maior parte do dinheiro gasto, era embolsado pelas atividades burocráticas, sobrando pouco mais de 5% para a atividade cultural.

Um desses graves desvios agora eliminado, era a exigência de 15% do valor total da captação, ser destinada a escritórios de advocacia, que em tese acompanhavam o projeto. Essa mamata finalmente acabou, para desgosto dos escritórios que embolsavam quantias milionárias sem praticamente nada fazer.

Apesar da chiadeira geral e das reclamações virulentas dos afetados, e do obeso e corrupto presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, finalmente a mamata acabou.

A Lei Rouanet foi reformulada para atender seu objetivo primordial, financiando com valores razoáveis as atividades culturais, dando preferencia aos artistas iniciantes, abrindo portas e oxigenando  as artes e a cultura nacional.

Mula é ladrão!

 

José Roberto- 24/01/22

 

 

 

Um comentário:

  1. O Brasil, digo os "brasileiros amigos da corte" , se acostumaram que tudo tem de sair do bolso do governo, ou então se arruma artifícios, tipo Lei Rouanet para eles os "brasileiros amigos da corte" tirarem assim mesmo dinheiro da iniciativa privada, via governo. E assim, a tal lei não atinge os seus objetivos. São sempre os mesmos mamando nas tetas do governo. E a Lei Rouanet, criada no governo Collor, como um Programa Nacional de Apoio à Cultura - PRONAC, caiu como uma luva para a classe artísticas e principalmente para o PT que também soube se beneficiar deste programa. Quem, realmente, deveria se beneficiar com o programa, com toda certeza, não se beneficiou nos mais de 30 anos de instituição da lei.

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