terça-feira, 16 de março de 2021

SEM CONDIÇÕES

 

SEM CONDIÇÕES

 

Hoje escrevo de teimoso, pois com arrepios pelo corpo e suando frio, não tenho condições físicas e psicológicas de escrever sobre assunto sério.

Como de costume, acordei antes das 05,00 da matina e fui diretamente para o trono, tendo em mãos um novo livro de um autor pouco conhecido.

Notei logo de cara um desconforto, um pressão na barriga(que está crescendo), uma dor esquisita, sensação de ter engolido uma jaca, que ficou entalada em minhas tripas.

Li, sem muita concentração devido ao incômodo, até as 06,00 h, sem sucesso na rotineira empreitada, pois não consegui expelir sequer um caroço da suposta jaca.

Levantei do trono e mesmo com a barriga doída, fiz as costumeiras flexões que faço rotineiramente, para fortalecer os membros superiores e evitar as pelancas horríveis, que os velhos ostentam na parte inferior dos braços, perto das axilas.

Exercícios concluídos a duras penas e imediatamente após concluí-los, senti uma forte fisgada nas partes baixas, retornando imediatamente ao trono.

Consegui com sofrimento, desovar pequenas porções fecais, diferentemente de quando se tem uma boa e tradicional caganeira, quando a merda expelida se espalha por todo o vaso.

Fiquei sentado e sofrendo por mais uns 15 minutos, partindo então para o banho matinal rotineiro, com a barriga doendo.

Tomei o café da manhã forçado, sem vontade, também seguindo minha rotina diária.

Desci para o escritório do condomínio preocupado, cansado, após várias tentativas de “escorregar o moreno” com pouco sucesso.

Com a mente fustigada pela dor da constipação, sabia que não teria condições de escrever um texto decente, sobre os acontecimentos atuais de nossa putrefata política, portanto preferi fazer um relato instantâneo dos meus tormentos físicos intestinais.

Para terem uma ideia do meu sofrimento, tive que interromper a redação deste texto, para uma rápida corrida ao banheiro, onde por uns 5 minutos tentei desentocar o bagrão, com resultado pouco satisfatório, apenas um filhotinho.

Não sei a razão desse mal estar, pois ontem a tarde, comi apenas um saquinho de amendoim japonês e no lanche da noite, um tanto de queijo com mortadela.

Talvez tenha exagerado um pouco na mortadela.

Em casa, sou o único que gosta mortadela e apesar das gozações, como porque gosto, talvez devido minhas raízes caipiras, de menino de rua.

Na minha infância, no interior, praticamente toda a meninada era de rua.

Voltando ao “desconforto barrigal”, sinto que o pior já passou, pois a pontadas no bucho estão mais fracas.

Dor de barriga em velho é foda, pois segundo ditado popular(pré-covid), VELHO MORRE DE QUEDA OU DE CAGANEIRA.

Preciso ficar atento e me cuidar.

 

José Roberto- 16/04/21

 

E.T.-Espero que Dona Regina não fique brava, pois essa é uma confissão sincera, de um velho sem vergonha,  com uma baita dor de barriga.

 

 

 

 


6 comentários:

  1. Respostas
    1. ACHO QUE SEI DE QUEM É ESSE COMENTÁRIO.
      ESPERO QUE FIQUE SÓ NISSO. EHEHEHEHEH

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  2. Prezado Zé
    Entendo perfeitamente seu "drama", pois como seu contemporâneo sei bem o que é ter uma dor de barriga dessas, nó na tripa, flatos encalhados, enfim uma situação ultra desconfortável.
    Cuide-se melhor, pois não estamos em idade de brinca com coisas sérias.
    abcs
    Um amigo anônimo

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  3. Numa situação parecida a sua e, estando em casa, sempre tomo chá de erva doce e muita água , muitos copos de água, lógico que espaçadamente. Para mima guá funciona direitinho... Espero que neste momento já esteja muito melhor das dores de barriga. Um "buscopan composto" nunca é demais. Este nunca falta em casa.

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  4. Para mim água funciona direitinho...

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    1. Agradeço de coração a solidariedade dos amigos. No na tripa não é mole. Até os fortes sucumbem. ZE

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