segunda-feira, 23 de novembro de 2020

QUARENTENA- DIA 250- TODAS VIDAS IMPORTAM


QUARENTENA- DIA 250- TODAS VIDAS IMPORTAM

 

Que miopismo é esse de ficarem martelando que “Vidas Negras Importam”?

Todas as Vidas Importam!

Negras, brancas, pardas, amarelas, independente da matiz da pele, todas as vidas humanas importam.

Um dos ensinamentos basilares das religiões cristãs e acredito de todas outras, é que devemos “amar ao próximo como a nós mesmos”, sem quaisquer distinções.

Sei por experiência própria que seguir esse ensinamento não é fácil, pois engulo com extrema dificuldade os poucos  desafetos nos quais tropecei ao longo de minha vida.

Procuro não guardar rancor desses trastes, pois sentimentos negativos causam mal se arquivados no coração. Porém, amá-los, que Deus me perdoe, jamais.

Estou abismado com a repercussão da morte de João Alberto, nas instalações do supermercado Carrefour.

Pelas imagens repetidas milhares de vezes pela mídia, concordo que foi um crime estúpido, bárbaro, cometido por seguranças despreparados, usando de força excessiva para conter um pequeno entrevero.

Os seguranças que mataram covardemente João Alberto, a fiscal que acompanhava os trágicos eventos, e outros envolvidos na contratação desses dois violentos rufiões, devem pagar duramente por seus atos. Que a lei seja rigorosa para com todos envolvidos direta ou indiretamente nessa tragédia.

Todavia, João Alberto é a pessoa menos indicada para ser promovida a mártir e patrono desse movimento incentivado pela mídia, desvirtuado em suas origens, pois como já afirmei, somos todos iguais.

João Alberto, morto covardemente não era flor que se cheire. Era um mau elemento, com enorme ficha corrida e inúmeras passagens pela polícia, por agressões, invasões de domicílio, envolvimento com drogas, agressões a sua mulher, ameaças de morte, enfim num país sério, pelo seu histórico, estaria com certeza curtindo uma boa temporada na cadeia.

Reafirmo que nada justifica a reação desproporcional dos seguranças, mesmo após um deles ser esbofeteado, como poucas imagens mostraram, e também anteriormente, ter ameaçado uma funcionária do supermercado.

A mídia e os oportunistas se aproveitaram desse lamentável evento, para tratar o caso como “racismo”, o que certamente não foi, pois a vítima poderia ser qualquer um, independente da cor da pele.

Impressionante como os meios de comunicação destilaram ódio, realçando a infelicidade do ocorrido, batendo firme na tecla do racismo, incitando a população, os descontentes, e os baderneiros a revidarem contra o covarde ato.

Conseguiram seu intento, pois várias unidades do Carrefour foram depredadas por vândalos, bandidos que se escondem atrás de uma luta por direitos igualitários, canalhas que destruíram patrimônio privado e público, ferindo clientes e transeuntes, sem que a polícia tomasse qualquer atitude para bloquear essa insensatez.

A Rede Globo, em todos seus noticiários, fez questão de mostrar apenas o pior ângulo da trágica notícia, pois ferida de morte com um certeiro “tiro no bolso”, com as suspensões dos bilionários patrocínios estatais, está em fase de desidratação, dispensando seus principais astros e jornalistas.

Os que ficaram, também feridos onde mais dói, perdendo as bocas das palestras que lhes rendiam farta grana, esperneiam e distorcem noticiais, tentando de todas as formas torpedear o governo.

Sei que estou me metendo em assunto delicado, pois racismo e politicamente correto são terrenos pantanosos, a serem trilhado com todo o cuidado para não ferir suscetibilidades, principalmente dos fingidos e demagogos arautos dessas questionáveis idiossincrasias

Embora não se possa negar que em nossa sociedade exista algum ranço de uma pequena minoria, que tem mais a ver com condição social e preconceito, que com racismo, convem lembrar, que mesmo com essas diferenças, o país convivia razoavelmente com essas questões.

Após FHC, Mula, e a anta Dilma, a esquerda passou a dominar amplamente a mídia, fartamente regada com recursos públicos, exacerbou a questão, levando-a a patamares que não correspondem a nossa realidade, insuflando ódios e rancores.

Nosso país, com o povo formado por uma miscigenação de estrangeiros que aqui aportaram, dos índios que aqui viviam, resultou numa população mesclada, com variados tipos de cor da pele.

Porem, de acordo com a ciência, mais especificamente a genética, existe apenas a raça humana. Somos um só povo.

A origem de preconceitos cretinos que ainda persistem, estão enraizados na condição social, que poderia ser bastante amenizada caso nossos sistemas educacionais não fossem tão precários e contaminados por raízes esquerdistas.

Precisamos rever e acabar com essa xaropada de “politicamente correto”, pois cada pessoa é um individuo único, devendo ser respeitado do jeito que escolheu ser, independente de credo e opção sexual, mas como já expus inúmeras vezes, “cada um no seu quadrado, respeitando do quadrado do outro”.

TODAS AS VIDAS IMPORTAM!

 

José Roberto- 23/11/20

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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