segunda-feira, 16 de novembro de 2020

QUARENTENA- DIA 244- O PRIMEIRO TURNO


 

QUARENTENA- DIA 244- O PRIMEIRO TURNO

 

Pela primeira vez, nos meus bens vividos 75 anos, deixei de cumprir meu dever cívico para com o país.

Fiquei tentado, mas como minha filha Maria Silvia iria justificar, tendo em vista ser cadeirante e o problema da Covid(votamos na mesma Seção) , com um pequeno peso na consciência, desisti.

Embora pela idade, esteja isento de votar, não gostei de ter faltado, porem como não votaria nem em Paes e muito menos no Crivella, os dois que certamente iriam para o segundo turno, e como também não tinha um candidato a vereador, optei pelo absenteísmo.

A propaganda de que os “protocolos” de segurança seriam mantidos nos locais de votação foi puro engodo, pois na frente dos locais onde se situavam as zonas eleitorais, as filas eram grandes, com amontoados não respeitando as distâncias recomendáveis. Uma bagunça, exatamente como o “vírus” gosta.

A ordem foi mantida apenas dentro dos recintos de votação, mas para tanto, a exposição já havia sido consumada.

Nossas regras de isolamento são uma piada. Mesmo sob o risco de uma nova onda da “peste”, o povo não aguenta mais essa embromação. Pelas nossas autoridades e pela “ciência”, há perigo de contágio nas escolas, no trabalho, no comercio, mas não numa eleição.

Bem ou mal, o país foi as urnas, negando fogo apenas em Macapá, talvez por artimanha do obeso Alcolumbre, pois seu irmão, candidato a prefeito, ficou na berlinda após o apagão que escureceu todo o estado.

Minha grande satisfação foi constatar, que de forma geral com raras exceções, o PT foi escorraçado pelo voto popular, perdendo terreno e prefeituras em todo território nacional.

Porem, tivemos algumas surpresas desagradáveis, como o canalha do Boulos ter obtido boa votação em São Paulo, indo para o segundo turno contra  Covas.

Apesar de não ter nenhuma simpatia pelo Covas, torcerei por ele, pois Boulos é um vagabundo, instigador de invasões urbanas e desordens, um cretino que jamais poderia ser candidato a qualquer cargo público.

No Rio, conforme previa deu Paes e Crivella. Dois corruptos, um mais, outro menos; o primeiro um administrador até razoável, o segundo, um bispo de araque e um péssimo gestor, que acabou com nossa cidade.

Em Porto Alegre, ainda bem que os institutos erraram como de costume, pois Manuela estava disparada, mas foi alijada da ponta. Outra cretina que se Deus quiser, será rejeitada pelos gaúchos no segundo turno. Bonitinha, mas ordinária.

Em Itanhaém, foi eleito Thiago Cervantes, do PSDB, filho da cidade, descendente de família de políticos, resultado normal.

Em Piracicaba, segundo turno entre o atual prefeito Barjas Negri, que é uma bela porcaria, especialista em instalação de pardais para multar motoristas, concorrendo contra Luciano de Almeida, que não sei quem é, mas terá minha torcida(grande merda!!!).

Os candidatos apoiados pelo Presidente não deram muita sorte.

As eleições para prefeito tem uma forte cor local. Apoios alienígenas pouco ou nada interferem na escolha dos alcaides. É um tira-teima bem circunscrito, não podendo atribuir as recentes cagadas de Bolsonaro as eventuais derrotas. O Presidente apenas não sou escolher, apostando no candidato errado, quando deveria ficar encima do muro.

Aguardaremos tranquilos o segundo turno, quando também não votarei, pois entre os dois(Paes e Crivella), torço para nenhum.

 

José Roberto- 16/11/20

 

 

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