quarta-feira, 9 de setembro de 2020

QUARENTENA- DIA 176- COBAIA, NÃO!


 

QUARENTENA- DIA 176- COBAIA, NÃO!

 

O mundo todo espera com ansiedade uma vacina que seja eficaz contra a Covid-19. Que resolva e não crie novos problemas, pois não adianta curar uma “praga” e gerar outra, ainda mais insinuosa e desconhecida.

Não entendo nada desse assunto nem de muitos outros, mas não me furto ao direito de dar palpites sobre qualquer coisa, desde que o assunto esteja em evidência. Se tantos falam asneiras, também entro nessa fila, procurando ao menos tornar minhas besteiras palatáveis.

Embora não seja tão cagão como algumas pessoas de minha família, sou forçado a ter um certo respeito com essa “gripezinha”, pois apesar da aparente e propalada boa forma, tomando regularmente Vitaminas C, D, E, Zinco, Omega 3 e outros complexos milagrosos para lubrificar “as juntas”, torço também para que surja uma vacina imunizante, testada, comprovada, sem efeitos colaterais.

Sou curioso e tenho lido vários artigos sobre o desenvolvimento de vacinas em diversos países, disputando uma maratona para ser a primeira a ser adotada em nível mundial, gerando lucros astronômicos aos laboratórios que patrocinaram as pesquisas e testes.

Tenho lido também, que qualquer vacina para ser certificada leva anos, com uma enorme série de fases, com acompanhamentos das cobaias envolvidas, no início animais, posteriormente humanos, aquilatando a efetividade da vacina e evidência ou não de efeitos indesejados.

Somente após queimar essas longas e onerosas etapas, é que a vacina será liberada para comercialização e aplicação em massa.

A pandemia que nos assola, é mais voraz e perigosa que as gripes normais, que nos visitam todos anos, com suas mutações naturais. Essa chegou mais forte, até com especulações que tenha sido criada em laboratório.

Independente de sua origem, os grandes laboratórios correm adoidados contra o tempo, queimando e abreviando etapas, que em tempos normais sempre foram seguidas e respeitadas.

Sabemos que a pressa é inimiga da perfeição, e no caso, a perfeição é condição básica para o sucesso da vacina.

Li agora pela manhã, que o gigantesco Laboratório Aztra-Zeneca da Inglaterra, que estava firme no páreo para lançar sua vacina redentora, inclusive sendo testada aqui no Brasil pelo Instituto Butantã, de São Paulo, resolveu suspender temporariamente os testes no Reino Unido, por ter constado resultados colaterais adversos,

Se suspenderam em sua terra, os testes aqui no Brasil também deveriam ser suspensos de imediato, pois admiro a coragem das pessoas que se candidatam livremente a ser cobaias.

Como todo caipira que se preze, sou um tanto desconfiado. Não acredito em bruxarias, despachos, pragas rogadas, vodu e similares, mas como dizem os espanhóis, “no creo en brujas, pero que las hay,  las hay”

Caso qualquer vacina seja aprovada para uso extensivo aqui no Brasil, vou ser o último a tomá-la, aguardando o que acontecerá com os “valentes” que me precederam.

Não tenho a mínima vocação para cobaia.

Quero deixar bem claro, caso perca o pouco da lucidez que me resta: “Vacina chinesa, em hipótese alguma”.

Prefiro duelar com a Covid.

 

José Roberto- 09/09/20

 

2 comentários:

  1. O grande problema com as vacinas é que eles podem não parecerem de imediato ou até em alguns anos seguintes. Por isso, estudos que levam tempo ´que sempre certificaram as vacinas. Outro fato importante é que o próprio CDC, órgão de saúde americano, sabe e já informou, coisa que a mídia brasileira e internacional "esquece", que somente 6% nos EUA morreram DE corona vírus e 94% NÃO. Ou seja, uma coisa é morrer com o Corona Vírus e outra coisa é morrer em decorrência do “VÍRUS CHINES". Temos também de acompanhar os passos do Bill Gates e sua esposa, Dr. Anthony Fauci e Dr. Ferguson. Todo cuidado é pouco com as vacinas. E não pode ser obrigatória. Quem quiser tomar que tome e deixem que não quiser tomar quieto.
    “Logo, não faz absolutamente nenhum sentido dizer que "se você não tomar a vacina, eu estou em perigo". Não, campeão. Se você tomar, acabou. Você está livre dos perigos.
    Isso, e apenas isso, aniquila praticamente todos os argumentos da obrigatoriedade. (Edson, em https://www.mises.org.br/article/3289/uma-vacinacao-compulsoria-e-incompativel-com-o-mais-basico-conceito-de-liberdade)”

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