sexta-feira, 4 de setembro de 2020

QUARENTENA- DIA 171- CHEGOU SETEMBRO


QUARENTENA- DIA 171- CHEGOU SETEMBRO

Recebi um vídeo e mensagens de uma amiga, dizendo que para ela, setembro é o mais belo mês do ano, pois alem de anunciar a chegada da primavera e repleto de datas especiais.
Respondi que concordava plenamente, pois setembro é um mês abençoado para nossa família.
Meus filhos mais velhos nasceram respectivamente no dia 22(Maria Silvia) e dia 10(Junior), sem esquecer do grande presente que foi nosso netinho Otávio, que dia 2 completou um aninho. Uma beleza de criança.
Quanto aos filhos, que para os pais são eternas crianças, sem exageros, continuam lindos como sempre foram.
Justamente hoje, dia 4, há longínquos 51 anos, na Igreja Matriz Santana de Itanhaém, numa tarde chuvosa de quinta feira, tomei como esposa a caiçara morena que havia me deslumbrado em sua rápida passagem por Rio Claro, e que em Itanhaém, me encantou,  instalando-se como posseira em meu coração.
O caipira biriguiense/piracicabano não resistiu a morena fagueira, que em pouquíssimo tempo destronou concorrentes, algumas bem antigas, pois amor imenso que surgiu e floresceu  entre nós(Beto e Rê), tão grande quanto o oceano que banha as praias da cidade, era impossível de ser contido, a não ser através do vínculo inquebrantável das alianças e juras trocadas.
E já se vão cinquenta e um anos. Bodas de Seda.
Não a vi chegar à Igreja, pois como praxe, nervoso, ao lado de meus pais e padrinhos, aguardava no altar, onde  diante de Deus e do Padre Pedro que a batizara, consumaríamos nosso enlace sagrado.
 A foto tirada por um parente, sintetiza de forma singela o especial momento em que Regina, com cuidado, desviava das pequenas poças no calçamento irregular, preparando-se para se juntar ao caipira metido, que ansioso a esperava, preocupado com pequeno atraso.
Como esses anos todos passaram rápidos.
Vieram os filhos , depois o netos, os negócios prosperaram, a vida seguiu seu curso com altos e baixos,
Apesar dos problemas comuns em todos os casamentos, a força de nossa relação permaneceu intacta. Dificuldades foram superadas, com suor, lágrimas, fé e com muito amor.
Não tenho a ousadia de me considerar um grande homem, mas tenho a certeza de ter uma grande mulher, responsável maior pelos méritos e conquistas obtidas ao longo dos anos.
Externo por meio deste texto curto, singelo e piegas, o grande amor que dedico a minha Rê, sempre bela e desejada.
Uma heroína por ter me aguentado esse tempo todo.
Com mil beijos melados,
Beto

José Roberto- 04/09/20


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