sexta-feira, 21 de agosto de 2020

QUARENTENA- DIA 157- COMO ANDA O FUTEBOL?


QUARENTENA- DIA 157- COMO ANDA O FUTEBOL?

Cruzando há pouco com o amigo e parceiro de tênis Carlos Kgão 10%(continua firme nos dez por cento de acertos), que nesta manhã fria e chuvosa, distraia o pequeno e sério Cadú na sala de brinquedos, concedendo merecidas adicionais horas de sono a Dona Carol, trocamos rapidamente algumas palavras, comentando sobre os jogos de futebol e basquete, que nesses tempos conturbados de pandemia estão sendo realizados sem torcidas.
Desde os inesquecíveis 7 a 1, o futebol brasileiro perdeu a graça.
Passei a assistir poucos jogos dos times nacionais, dada a baixa qualidade de nossos atletas, recebendo muito mais que merecem; craques apenas no estilo fashion, com cabelos, brincos e tatuagens de péssimo gosto e um futebol pequenino, digno de cabeças de bagre.
Se já era ruim, sem o barulho da torcida perdeu totalmente a graça. Só continua bom para os dirigentes dos clubes, que enchem os bolsos nas compras e vendas de atletas supervalorizadas que não jogam porra nenhuma, contratando “postes” e aposentados a peso de ouro, engambelando os torcedores fanáticos que ainda teimam em ser sócios dessas agremiações caça níqueis.
O que tem valido a pena são os jogos da Champions League, que mesmo sem torcida ainda são bem palatáveis, por apresentarem em campo atletas que sabem tratar bem “a esférica”, a nata dos jogadores atuais.
Tivemos ainda um excelente refrigério, um desaperto na alma, um pequeno levantamento de nossa moral, com a inesperada cacetada do terrível Bayern no até então poderoso e temido Barcelona.
Um vexatório 8 a 2, fora o baile, que deu uma elevadinha em nosso amor próprio futebolístico.
Seremos obrigados a ver a final no domingo, com o Bayer de Lewandowski(azar  do cara, ter o mesmo sobrenome do nosso ministro de merda do STF), contra o PSG de Neymar, o craque cai-cai que ainda não engrenou. Vamos ver se dessa vez desencanta e joga pra valer.
No meio de toda essa pasmaceira e desacertos dos governos, aumentando a crise gerada pela pandemia, surgiu uma oportunidade de ouro para os DJs que estavam a míngua, pois com o isolamento social não faturavam há meses.
Estão agora se especializando em simular torcidas nos estádios vazios, com palmas, vaias, gritos e outros engodos, para melhorar o nível das transmissões, quebrando a monotonia chatérrima das equipes que narram os jogos.
Mesmo com essas gambiarras, o futebol sem a torcida perde muito de seu elã, de sua alma.
Eu que “bati uma bola” nos tempos de juventude e até um pouco mais, fico com a sensação que futebol sem torcida, parece treino, não tem graça.
Com relação ao basquete, ainda acompanho com prazer o campeonato da NBA, o melhor do mundo sem qualquer sombra de dúvida.

José Roberto- 21/08/20


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