terça-feira, 10 de março de 2020

MERCADOS EM PÂNICO


MERCADOS EM PÂNICO

Economista de formação, não sou nenhum entendido em mercado de ações, commodities e coisa e lousa; mas também não sou um total alienado.
Vamos dizer que entendo um pouquinho. Bem pouquinho.
Apesar da cabeça cansada devido a idade, consigo ainda raciocinar razoavelmente, ao menos penso assim. Não sei se meus parentes e amigos concordam comigo.
Mas, deixa prá lá e vamos aos fatos e elucubrações.
O baque começou com o Coronavirus, criado e exportado pela China na rasteira de uma lenda de epidemia violenta e contagiosa, que amedrontou o mundo, prejudicando o comércio internacional.
Quarentena em cidades e regiões, mídia tendo o prazer de divulgar noticiais alarmantes aumentando o medo. Turismo quase paralisado. Prejuízos imensos.
Mesmo com dados estatísticos provando que esse novo vírus é de baixa letalidade, matando apenas velhos debilitados e pessoas jovens portadoras de doenças preexistentes, ao invés de acalmar a população, houve um acirramento nas medidas adotadas pelos diversos países para contenção dessa nova gripe.
Nunca me assustei com essa droga de vírus, mesmo com idade na faixa de risco, pois estou em forma e mando uma banana para esse “merdinha”.
Minha posição de relativa tranquilidade se baseia em depoimentos que assisti e ouvi de renomadaos infectologistas brasileiros, que também acham um exagero o destaque dado a esse novo surto de gripe.
Para complicar ainda a situação mundial, Rússia e Arábia Saudita, os dois maiores produtores de petróleo, não chegaram a um acordo para reduzir a produção, pois a Rússia queria mantê-la nos patamares atuais, apesar da queda da demanda, devido aos efeitos colaterais do Coronavirus.
A Arábia Saudita em represália, decidiu aumentar a produção derrubando o preço do barril, gerando pânico nas Bolsas de Valores mundo a fora, causando uma baixa geral expressiva nas ações e commodities.
Li um artigo interessante, especulando que por trás dessa onda do Coronavirus, a China, altamente capitalizada e com trilhões em reservas, está armando uma arapuca a custa de um sacrifício interno, para depreciar o valor de todas as multinacionais instaladas em seu território, que com o baixo preço das ações, podem ser tomadas pelo governo na maciota, dando a volta por cima quando acabar esse ciclo do Coronavirus.
Essa crise do petróleo que derrubou ainda mais o preços das ações em geral, poderá servir de estimulo para que a China aumente seu apetite e sem guerras, expanda seu poderio e influencia, buscando o que sempre almejou, superar os Estados Unidos tornando-se a maior potência mundial.
Um jogo obscuro que nos afeta diretamente. Não podemos ficar inertes e ser levados de roldão.
O Brasil tem que aproveitar a crise comercial, o medo, a letargia dos países e incrementar nossas exportações a qualquer custo, ocupando espaços e firmando parcerias nesses tempos difíceis, que renderão bons frutos quando o mundo voltar a normalidade.

José Roberto- 10/03/20

Nenhum comentário:

Postar um comentário