segunda-feira, 16 de março de 2020

FALIDOS X FALECIDOS


FALIDOS X FALECIDOS

Até que ponto são válidas as medidas de contenção e restrição de ajuntamentos, que estão sendo impostas pelos governos estaduais?
Devemos considerar que o brasileiro é avesso a esse tipo de cerceamento, muito diferente de chineses, japoneses e europeus, que mais educados colaboram com as autoridades, alem de temer possíveis e duras represálias.
Qual a melhor tática?
A que adotamos, fazendo com que o vírus circule mais lentamente, dando condições para que nosso precário sistema de saúde tenha condições de atender os casos mais graves e urgentes, ou
Fazer como a Inglaterra, que está deixando o barco correr, sem adotar qualquer medida restritiva, deixando que a população continue com sua vida normal?
As previsões quanto ao número de brasileiros que serão infectados pelo vírus até o final da crise, oscila a gosto dos matemáticos e estatísticos, que com suas formulas mirabolantes não chegam a um denominador comum.
O xis da questão é que o país está em ponto morto, com a indústria, comércio e serviços paralisados ou em marcha lentíssima, gerando imensos prejuízos num momento em que ensaiávamos retomar o crescimento.
Esse engessamento temporário aplicado principalmente nas pequenas indústrias e no comércio, terá efeitos devastadores, com falências, concordatas e desespero.
Tenho acompanhado pela Internet declarações de pequenos comerciantes apavorados com o cenário que se descortina, pois compromissos, boletos e salários tem que ser pagos, independente da receita ou faturamento desses estabelecimentos.
Pelo que vimos nas praias lotadas, nas manifestações populares, o povo não dá “muita bola” para as restrições impostas, se bem que será impossível evitar contaminações no Metrô, nos trens suburbanos, nos ônibus, a não ser que toda atividade econômica do país cesse totalmente.
Mesmo com a mídia nos massacrando com informações sobre a Pandemia, incutindo uma boa dose de medo na população, manter o brasileiro “enjaulado” é praticamente impossível.
Considerando que estudos sérios estimam que apenas, 20% dos casos dentre os que adquiram o vírus terão problemas mais sérios, exigindo internação ou cuidados especiais, enquadrando-se nesse grupo, velhos e jovens ou adultos portadores de doenças ou problemas pré-existentes; e considerando ainda, que as estimativas de óbitos no Brasil é de 0,8%, comprovando a baixa letalidade do vírus, não seria o caso de rever o rigor das medidas de contenção adotadas?
O prejuízo para a nação será imenso, retardando ainda mais nossa saída do atoleiro e com certeza, haverá muito mais falências, com suas trágicas consequências econômicas e sociais, que falecimentos.
Estamos entre a cruz e a espada; e a torcida para o quanto pior melhor, é grande, pois para políticos de direita, esquerda, centro, lateral, escanteio e a puta que pariu,  tanto faz, pois se garantem com seus altos salários e mordomias,
Quem se fode mesmo é o povo(de doença ou de falta de grana).

José Roberto- 16/03/20





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