segunda-feira, 1 de abril de 2019

31 DE MARÇO


31 DE MARÇO

Os de minha geração recordam perfeitamente da bagunça que tomava conta do país, do desrespeito a hierarquia e das ameaças de totalitarismo de esquerda que nos rondavam.
Não adianta querer negar, mas a população honesta e trabalhadora  exigia que medidas fossem tomadas para coibir essa iminência de caos que se avizinhava, instando as forças armadas a intervir e acabar com a farra dos subversivos.
Povo, igreja, jornais, TVs, todos aplaudiram a tomada do poder pelos militares, eliminando definitivamente o risco de sermos subjugados por um regime inclemente, impiedoso, que tolhia totalmente as liberdades e direitos humanos, privilegiando de forma espantosa os dirigentes supremos do partido.
Interessante notar, que esses subversivos que pregavam essa nova ordem, tolhendo todos os direitos da população, atualmente, travestidos de petistas, psolistas e outras porcarias do mesmo naipe, são os pseudos grandes defensores dos direitos humanos.
Os de minha geração que viveram esses pretensos anos de chumbo, quando havia pleno emprego, segurança nas ruas, a educação e saúde eram bem razoáveis, milhões de quilômetros da desgraça atual, sentem saudades desses tempos, pois quem trabalhava não tinha qualquer problema com os militares.
Obvio que ocorreram alguns exageros, que houveram mortes inexplicáveis ou muito mal explicadas, mas poucas, se considerarmos o contexto, os crimes e atentados cometidos pelas facções terroristas.
Hoje vemos a maioria dos jovens , ignorantes, que desconhecem nossa verdadeira historia, influenciados pela mídia dominada por petistas enrustidos e por artistas oportunistas, que distorcem a verdade dos fatos,  criticando e falando horrores do período que fomos governados pelos militares, enaltecendo a luta dos terroristas que não lutavam por democracia.
Não tenho nada a reclamar. Para mim foram bons tempos em que trabalhei e curti a vida sem problemas.
Tenho certeza que a intervenção  militar foi boa para o Brasil, embora o nacionalismo exacerbado tenha prejudicado o desenvolvimento de algumas áreas, a exemplo da informática com a infeliz “reserva de mercado”.
Todavia, no computo geral, as grandes obras realizadas no período, foram a base para a reconstrução do país, para a revitalização de nossas indústrias e de nossa economia, tirando-nos do atraso secular a que estávamos atrelados.
Talvez, na atual conjuntura, a Fala do Presidente exortando os militares a voltar a comemorar o 31 de março não tenha sido oportuna.
Todavia causou espanto a revolta da mídia e dos jovens, que em algumas cidades organizaram manifestações contra o “golpe”.
Ainda bem são minoria, caso contrário não haveria qualquer chance para o nosso país, pois esses moços incautos, tangidos como gado para abate, seguem sem racionar ordens de agitadores que torcem e se esforçam para o novo governo dar errado.
O tema que abordo é difícil, pois até parentes de quem gosto muito discordam de minha posição, pois cresceram influenciados pela retórica errônea, tanto da mídia como dos professores de esquerda, que espertamente tomaram conta das escolas e universidades.
É um assunto em que não há consenso, porem a maioria do povo demonstrou na última eleição, em quem realmente deposita suas parcas esperanças.

José Roberto- 01/04/19





2 comentários:

  1. Só quem viveu como a gente aquela época sabe a verdadeira história. Concordo plenamente com seu texto.

    ResponderExcluir
  2. Tema difícil realmente.
    Concordo que não propício o Presidente querer comemorar o dia 31 de março, mas a ignorância dos jovens é hilária.
    Regina

    ResponderExcluir