segunda-feira, 6 de agosto de 2018

SUPLENTE DE SENADOR, EXCRESCÊNCIA POLÍTICA


SUPLENTE DE SENADOR, EXCRESCÊNCIA POLÍTICA

Se Vice não vale e não serve para nada, alem de gerar despesas e propiciar generosas bocas a milhares de felizardos, existe uma figura ainda mais nojenta em nossa corrompida política, que é o Suplente de Senador.
Cada senador tem direito a escolher dois suplentes, cujos nomes nem aparecem nas campanhas ou nas urnas, via de regra são os financiadores dos candidatos ou seus parentes, ilustres desconhecidos, que nem mesmo estranhos ao ninho, assumem a vaga quando o titular se licencia pelas mais diversas razões.
Dessa forma abjeta, um sujeito entra pela janela em nossa Câmara Alta, sem ter tido sequer um voto, pois nossos “honrados” senadores costumam se licenciar para retribuir os esforços dos financiadores ou para agradar parentes, concedendo-lhes livre acesso as mamatas, pois apenas uma semana no cargo já propicia uma ajuda de custo de 70 mil, alem de outras vantagens secretas, que não chegam ao conhecimento da população.
É uma corrente da felicidade, pois o primeiro suplente também se licencia para favorecer o segundão, que mal sentando a bunda na cadeira do Senado já adquiri direito a uma bela mamada.
Segundo consta, com três meses no cargo, alem de seguro saúde e dentário para toda a família, sem limites, passam também a ter direito a aposentadoria proporcional, mordomias somente imaginadas e concebidas nas mentes corruptas de nossos políticos.
Devem ter ainda outras vantagens espúrias não divulgadas, concedidas pelo jeitinho especial da Casa, os famosos “atos secretos”, que rolaram soltos nos tempos do bode velho Sarney e que sempre existiram naquele antro de perdição.
Alem e extinguir essa excrescência numa reforma política que se torna crucial para nosso agonizante país, deveríamos reduzir o número de senadores de três para um, pois já basta uma malandro por estado, pois somente reduzindo o número de cargos eletivos reduziremos a corrupção no Brasil.
Vejam o triste exemplo do Amapá, onde o escritor de livros que ninguém lê, o bode velho bigode tingido Sarney se refugiou, para com uns 20 mil votos comprados, se eleger Senador da República.
O mesmo acontece em Roraima, onde o corruptíssimo Romero Jucá e sua ex-mulher, mandam e desmandam há muito tempo, forasteiros espertalhões que chegaram para tomar conta do estado.
E mais que óbvio, que nada disso acontecerá, pois essas raposas malditas tomam conta do galinheiro, aprovando leis e decretos que atendem apenas os próprios anseios, impedindo a renovação dos quadros políticos, pois controlam os partidos e o mais importante, as verbas bilionárias que conseguiram aprovar por meio de emendas viciadas e nojentas.
Querem continuar na mamata, roubando desbragadamente, protegidos pelo famigerado “foro privilegiado”.
Haja imposto para sustentar essa cambada!!!

José Roberto- 06/08/18

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