sexta-feira, 31 de agosto de 2018

BONNER, RENATA, QUE PAPELÃO!!!


BONNER, RENATA, QUE PAPELÃO!!!

Tive que me conter, tamanha era a vontade de escrever logo após a primeira entrevista dos principais candidatos a Presidência, pois considerei de péssimo gosto o tratamento dado a Ciro Gomes.
Deixo claro que não vou com a cara de Ciro, pois o considero destrambelhado, bocudo e fanfarrão, mas ao menos parece não ser corrupto. Até o momento nada foi levantado contra o cearense marrento.
Bonner e Renata Vasconcellos falaram mais que o candidato, levantando picuinhas passadas, sempre tentando deixar Ciro numa sinuca de bico, talvez esperando sua explosão, pois reconhecidamente Ciro tem pavio curto.
Contrariando expectativas, Ciro portou-se educadamente, até demais, deixando que os entrevistadores exorbitassem em suas imensas colocações, imitando Suplicy, o rei da embromação.
Talvez por ser o primeiro e por ter caprichado na dose de Rivotril, Ciro deixou-se enredar pela dupla, que mesmo seguindo um roteiro demonstrou que não serviam para o papel.
Com Bolsonoro, o segundo da lista, a coisa foi diferente, pois com o Capitão o buraco é mais embaixo, é do tipo bate e volta, ou bateu levou.
Experiente em arranca-rabos, Bolsonoro foi rápido no gatilho, respondendo perguntas capciosas com respostas sutis e ao mesmo tempo ferinas, deixando a dupla totalmente sem graça e fora de ação.
Conseguiu tirar Renata Vasconcellos do sério, que por pouco não lhe disse um palavrão, o que deve ter feito intimamente, pois a mocinha perdeu o rebolado, demonstrando que só serve mesmo para ler textos, não tendo qualificação, conhecimentos e jogo de cintura para conduzir entrevistas.
Bolsonaro demonstrou agilidade mental e verbal, deixando a dupla cabisbaixa e envergonhada, tudo isso em cadeia nacional.
Goleou facil de Sete a Zero, pior que o desastre do 7 a 1.
Rescaldados, com Alckimin, candidato morno mais experiente, com muitos quilômetros rodados, tentaram se ajustar, não se alongando demasiadamente nas perguntas e questionamentos, deixando o candidato falar mais a vontade.
Com a bagagem de tantas entrevistas e debates, Alckimin saiu-se muito bem, de acordo com seu jeitão paulista e monótono de tentar explicar suas intenções, bem como justificar atitudes passadas.
Venceu também por boa margem.
A derradeira entrevista com a alquebrada Marina Silva, não poderia ter sido pior.
A fantasma que só aparece de quatro em quatro anos, estava com péssima aparência, subnutrida, com aquela conversa choca de quem não tem opinião definitiva sobre coisa alguma, escudando-se em suas teses ecológicas, das quais é defensora ferrenha e fundamentalista.
Quando Ministra, atrasou por anos a construção de uma usina hidrelétrica, porque a região era habitat de uma espécie de sapinho que corria risco de extinção.
Fraca de corpo, de conversa e de objetivos práticos, Marina Silva deveria mesmo entrar para um convento longínquo no Acre, vivendo conforme gosta, comungando com a natureza.
A dupla Bonner e Renata, até que foram condescendentes com a alquebrada senhora, mas deixaram patente que não servem para o papel, pois estão viciados em ler textos preparados antecipadamente no “teleprompter”, não tendo cacife para participar de um “Tetê a Tetê” com cobras criadas.
Conselho que dou para a dupla de canastrões: “ado, ado, ado, cada um no seu quadrado”.

José Roberto- 31/08/18



Um comentário:

  1. Os candidatos na entrevistas do JN mais pareciam que estavam respondendo inquéritos. O Ciro e o Bolsonaro, nos inquéritos contra eles, foram acrescentados os duelos, tal e qual o famoso "Duelo de Titãs". Já com o Alckmin e ontem com a Marina o duelo foi deixado de lado. Duelar com com "dois religiosos" não dá em nada. Perdi um tempo enorme assistindo as "entrevistas" do JN , onde a maior parte do tempo foi gasta com o passado. Até o Eduardo Campos foram buscar no além. Em resumo, não serviram para nada as entrevistas. Quanto ao futuro do Brasil , deixa pra lá, pois o que importa é que temos um honroso epíteto nacional: "Brasil , país do futuro". Só isto basta para os brasileiros!

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